Por
Silvio Dutra
A474
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Alves, Silvio Dutra
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O plano eterno
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Silvio Dutra Alves – Rio de Janeiro,
2019.
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57p.; 14,8 x21cm
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1. Teologia. 2. Vida Cristã. 3. Fé 4. Graça
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I.
Título.
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CDD 252
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Toda busca de conhecimento
teológico, religioso, deve ser subordinada ao plano geral de Deus para a nova
criação espiritual que sempre foi e será realizada segundo o arrependimento e a
fé.
Primeiro de tudo porque sabendo Deus em sua
onisciência que o primeiro homem criado logo viria a cair no pecado, e que toda
a sua descendência seria encerrada no pecado, sendo todos desprovidos de
justiça, santidade e vida, pela mesma onisciência, sabedoria e poder, formulou
um plano para trazer a criação espiritual que pretendia com a criação do homem,
à existência, formada de muitos filhos semelhantes a Jesus Cristo.
Isto foi feito através de uma aliança entre Deus Pai
e Deus Filho, antes mesmo da criação do mundo, e lá ficou ajustado e
determinado que o Pai providenciaria tudo o que fosse necessário para capacitar
o Filho ao cumprimento da sua missão, que consistiria sobretudo em:
a) Assumir a natureza humana ao lado da divina, e
ser perfeitamente obediente à Lei.
b) Cumprir as profecias relativas à Sua Pessoa e
ministério.
c) Morrer como sacrifício pelo pecado para
satisfazer a justiça divina.
d) Levar sobre Si as transgressões dos pecadores
para expiar a culpa dos que viessem a crer.
e) Ressuscitar e ascender ao céu para cumprir o
ministério de Advogado e Sacerdote deles.
f) Responsabilizar-se e cumprir tudo o que fosse
necessário para o aperfeiçoamento espiritual deles em santificação.
g) Garantir a permanência eterna deles na vida de
comunhão com Deus através do seu ofício de Fiador deles.
Estas e muitas outras particularidades da aliança,
inclusive nas partes que respeitam ao trabalho do Espírito Santo, também foram
assentadas na ocasião.
Também foi ajustado que o plano de salvação seria
realizado através de várias e sucessivas etapas, para atender a diversos fins
segundo o cumprimento cabal e perfeito de tudo o que Deus previu em Sua
onisciência e traria à existência por sua sabedoria e poder.
Assim que o pecado entrasse no mundo com a queda do
homem pela tentação da Serpente, Satanás, o diabo, seria revelada a
misericórdia e graça que estão disponíveis em Deus para aqueles que se
arrependerem de seus pecados e crerem nEle. Mas, que esta concessão de graça
estava condicionada a um sacrifício sangrento que deveria ser feito na pessoa
do próprio Deus, por Seu Filho, o que foi tipificado pela cobertura de peles de
animais que tiveram que ser sacrificados pelo próprio Deus para cobrir a nudez
do homem.
Com isto se ensinava que a cobertura do pecado só
poderia ser feita através deste sacrifício do Filho de Deus.
Isto estava velado para Adão e em todo o período do
Velho Testamento, até que Jesus se manifestasse ao mundo como sendo Aquele para
o qual apontavam todos aqueles sacrifícios de animais, que não podiam expiar a
culpa do pecado, sendo apenas figuras do único sacrifício que na verdade, era o
que cobria o pecado dos que tinham fé naquele período, a saber, o de Jesus.
Também, já na ocasião da queda do primeiro homem,
foi revelado que da semente da mulher viria Aquele que esmagaria a cabeça da
Serpente, ou seja, de Satanás.
Esta semente não seria diretamente a de Eva, mas a
resultante de uma descendência designada por Deus a partir dela, para que se
firmasse a fé na exclusividade dAquele que seria o Salvador, uma vez que seria
o descendente de várias gerações de mulheres, previamente designadas pelo Pai,
até que Ele se manifestasse no mundo.
Assim, temos nestas várias gerações, mulheres como
Raabe, a que havia sido prostituta, Rute, que foi bisavó do rei Davi, e muitas
outras, até que se chegasse à virgem Maria, que concebeu Jesus pelo poder
direto do Espírito Santo agindo sobre ela, pois sendo feito homem, importava
que nascesse sem pecado, e daí não ter havido a recepção total da herança
genética do primeiro casal que foi sujeitada a ficar encerrada no pecado.
Haveria depois mais uma etapa a ser cumprida para a
realização de todo o plano de salvação, que seria a criação de um povo
exclusivo, que deveria ser diferente das demais nações, por várias ordenanças
que lhes seriam determinadas por Deus, como por exemplo a da circuncisão e a
diferença que teriam que fazer entre animais, alimentos e diversas coisas
consideradas puras ou impuras pela lei.
É importante lembrar que desde o momento em que a
Aliança da Graça foi firmada entre o Pai e o Filho no céu, antes da criação do
mundo, para beneficiar aqueles que seriam alcançados pela aliança, por meio do
arrependimento e da fé, a mesma já era considerada como existindo em plena
eficácia para aplicação de todos os seus termos, uma vez que Deus não está
sujeito ao tempo, e como nada do que Ele planeja pode falhar ou ser frustrado,
então é bem provável que o próprio Adão e sua mulher tenham sido os primeiros a
serem beneficiados, alcançando a salvação pelo arrependimento e fé, pois vemos
como eles se sujeitaram a tudo o que Deus lhes propôs quando veio a ter com
eles depois que pecaram, para lhes oferecer redenção.
Mas, o plano deveria avançar porque apesar de todos
os benefícios da graça estarem sendo aplicados por antecedência, isto era feito
em razão de haver um cumprimento perfeito de tudo o que deveria ser feito nos
termos da aliança entre o Pai e o Filho.
A Semente bendita prometida a Adão, seria mais uma
vez prometida, em renovação da promessa, a Abraão, já sendo dito a ele que não
apenas seria para bênção da nação que seria formada a partir dele, mas de todas
as nações da Terra.
A formação de Israel visava portanto,
principalmente, à manifestação da Semente prometida pela qual é gerada vida
eterna em todos os que creem em todas as nações.
A Abraão foram dados muitos outros mandamentos e
ordenanças para serem guardados por seu povo, em todas as gerações.
Foi também designada uma linha de sucessão entre os
descendentes de Abraão, pois a promessa seria cumprida através de Isaque, e não
de Ismael, ou de qualquer outro filho de Abraão que ele gerou com Quetura
depois da morte de Sara.
Houve também uma eleição de graça entre os
descendentes de Isaque, pois de seus filhos gêmeos, Jacó foi o escolhido e não
Esaú.
Aqui, se aprendia que a Aliança da Graça foi
estabelecida para os que fossem eleitos de Deus para a salvação eterna, e
apenas a eles, pois tendo todos pecado, usaria de misericórdia com quem
quisesse ter misericórdia para a salvação, uma vez que seria justo caso
condenasse a todos.
Quando o nome de Jacó foi mudado por Deus para
Israel, que significa príncipe de Deus, a partir de então todos os seus descendentes
seriam considerados integrantes da nação que seria formada para a manifestação
futura do Messias, da Semente prometida. Todavia, nem todos seriam, por conta
disto, considerados participantes da Aliança da Graça, uma vez que, como temos
visto, esta não é firmada para os que são de geração natural, mas para os que são
gerados de novo, por uma geração espiritual, por meio do arrependimento e da
fé.
Nas várias gerações de Israel houve muito mais
ímpios do que pessoas de fé, de maneira que foram sujeitados a juízo de
condenação e não de salvação, como pode ser visto em várias passagens da
Bíblia.
Todavia, não se entenda que aqueles que foram salvos
porque eram eleitos, o foram porque eram pessoas perfeitas e cheias de méritos
diante de Deus. Isto nunca existiu e jamais existirá porque todos pecaram e por
natureza estão destituídos da glória de Deus.
Ninguém pode se sustentar diante de Deus caso não
possua uma justiça e santidade perfeitas. E quem é apto para isto?
A salvação tem que ser por graça, mediante a fé,
porque não há no próprio homem qualquer justiça ou santidade perfeitas. Os que
são salvos, o são porque recebem a justiça e a santidade perfeitas de Jesus.
Isto é imputado a eles por causa do arrependimento e da fé, e então a justiça e
a santidade de Deus ficam satisfeitas.
Pelo que tem sido exposto até aqui, já podemos
observar que jamais seria possível que alguém se salvasse e se tornasse
agradável a Deus e à Sua justiça e santidade, por seus próprio meios.
Nem mesmo o esforço em se guardar a lei de Deus pode
salvar alguém, porque nunca alguém poderia guardar perfeitamente todos os seus
mandamentos durante todo o curso de sua existência, pois este seria o único
modo de se poder satisfazer à justiça da lei.
Agora, o tempo estava correndo, a história da
revelação avançando através da nação de Israel e operações de Deus no mundo, e
muito sendo ensinado sobre o grande desagrado de Deus para com o pecado,
sobretudo pelos juízos que Ele manifestou contra aqueles que andaram segundo as
suas concupiscências.
Israel, quando na escravidão no Egito, lembrou-se de
Deus e de clamar a Ele, somente quando a servidão se lhes tornou por demais
dura, e o faraó buscando reduzir a população israelita inclusive pela ordem de
matança de crianças.
Houve aqui mais uma oportunidade de Deus manifestar
a sua justiça e juízos, e demonstrar mais uma vez que a salvação é pela graça e
mediante a fé no sacrifício de uma vítima perfeita inocente, que derramaria o
seu sangue para que não houvesse morte, mas preservação em vida.
Isto foi feito pela tipificação de um cordeiro
macho, sem defeito, que deveria ser morto e comido em cada casa de Israel, e
cujo sangue deveria ser passado nas vergas e umbrais das portas, para que
quando o anjo exterminador viesse ao Egito para matar os primogênitos, ele
passaria e pularia as casas marcadas com o sangue.
É assim que Deus faz com aqueles que foram lavados
de seus pecados com o sangue de Jesus. Eles não serão mortos, e viverão diante
dEle para sempre.
Então, com a libertação dos israelitas do cativeiro
egípcio com Moisés, a importância do sacrifício para o perdão dos pecados, foi
marcado pela exigência legal da repetição dos sacrifícios de animais em todas
as gerações de Israel.
Isto deveria durar até que Jesus se manifestasse e
se oferecesse como sacrifício eterno na cruz.
Evidentemente, todos os mandamentos cerimoniais e
civis, da lei dada através de Moisés, deveriam cessar desde que Jesus morreu e
ressuscitou, uma vez que a razão da existência deles era simplesmente a de
apontar para o Cordeiro de Deus que com o Seu único sacrifício, tira o pecado
do mundo.
Mas permanecem os mandamentos morais e espirituais
relativos ao dever de se adorar somente a Deus em espírito, de não
representá-lo por imagens de escultura ou de qualquer forma visível conhecida,
de amá-lo com toda a mente, força e alma, de não matar, não furtar, não
adulterar, não dar falso testemunho, não cobiçar etc, dentre outros
mandamentos, especialmente pela forma como Jesus explicou o sentido interior de
muitos deles, como por exemplo a não ter sequer olhar impuro, no caso de
adultério, de não odiar, no caso de homicídio, de não julgar, no caso do amor
ao próximo, etc.
Ainda que pela letra da Lei não se possa prever e
descrever tudo o que seja aprovado ou reprovado nos pensamentos, nas imaginações,
nos sentimentos, nas ações ou omissões humanas, todavia ela permanece como um
excelente referencial para nortearmos a nossa conduta e procedimento quanto ao
que seja pecaminoso ou não.
Para facilitar a obediência dos eleitos, que são
salvos, à Sua vontade, Deus tem, pela norma da Nova Aliança, inscrito suas leis
em suas mentes e corações, de modo que pela direção e instrução do Espírito
Santo que se move neles, enquanto andam nEle, possam saber o que convém ser ou
fazer diante de Deus e dos homens.
Agora, nada disto é estático, mas está sempre em
movimento de crescimento ou recuo, conforme andemos ou não pela fé.
Tudo o que se refere a agradarmos a Deus é por meio
da fé no Seu Filho e na Sua Palavra. Tudo tem sido entregue por Ele à fé,
porque é pela fé que a graça opera, e por nada mais.
É aqui que precisamos ter muito discernimento
espiritual para que não sejamos apanhados por toda a confusão que é muito comum
de ser feita entre lei e graça, quando não se possui um conhecimento adequado
do papel de cada uma no reino de Deus.
Se a Lei deve ser amada, observada e cumprida em
tudo aquilo que permanece como expressão de nossa obediência à vontade de Deus,
no entanto, não podemos confundir as coisas e atribuir a nossa salvação ao mero
cumprimento dos mandamentos da Lei.
A nossa obediência à Lei é sempre imperfeita e não
pode produzir a perfeita justiça que somente podemos ter por meio da fé em
Jesus, por ser a Sua própria justiça atribuída a nós na justificação.
Além disso, é nisto que os judeus têm errado até
hoje, por maior que seja a honra que muitos deles pretendam dar a Deus, só que
rejeitando crer em Jesus e apoiando-se no cumprimento dos mandamentos da Lei.
A Lei nunca foi dada por Deus para este propósito de
nos justificar, de nos salvar. Ela é a expressão do Seu caráter santo e justo,
e procura nos convencer o quanto somos diferentes dEle, por casa do pecado, e
quanto dependemos de um Salvador que nos torne justos diante dEle.
O evangelho é destinado por isso aos que se
consideram e sabem que estão mortos espiritualmente, que sabem que são doentes
espirituais e que necessitam de um Médico e de um Salvador que os cure e
ressuscite.
Então, uma vez tendo sido salvos pela graça,
mediante a fé, poderão se dedicar a amar e cumprir a Lei de Deus de todo o
coração, sabendo de antemão, que poderão falhar em muitas coisas, mas que
também, pelo mesmo evangelho terão a oportunidade de serem sarados por meio da
confissão, do arrependimento e pela fé em Jesus.
Afinal, Jesus veio ao mundo, cumpriu perfeitamente a
Lei, consumou a obra que tinha que realizar nos termos da Aliança da Graça que
havia feito com o Pai, para que todo aquele que nele cresse não perecesse, mas
tivesse vida eterna.
O pecado, o diabo e o mundo foram vencidos pelo
Senhor, e estando unidos a Ele pela fé, também venceremos, pois a promessa da
aliança não seria apenas a de sermos visitados pelo Espírito Santo, mas que Ele
passaria a habitar em nós, e nos conduziria de glória em glória até a estatura
de varão perfeito.
À medida que permanecemos em comunhão com Jesus, e
Ele conosco, crescemos na graça e no Seu conhecimento, pela experiência pessoal
e real, porque formos transformados em novas criaturas, pela recepção de um
novo nascimento espiritual, por meio do poder do Espírito Santo. Nós participamos
da natureza divina por meio de Jesus. Nós fomos tornados filhos amados de Deus.
Nós temos agora uma nova Cabeça sob a qual nos encontramos como um corpo vivo e
santo, a saber, a Igreja do Senhor. Somos um com Ele e com o Pai. Participamos
da família de Deus por virtude deste novo nascimento que nos desvinculará
totalmente da primeira cabeça da raça humana natural, a saber Adão, que caiu no
pecado.
O que pertence à velha natureza adâmica será
destruído, e apenas o vinho novo da graça será mantido em nossos odres novos,
nos corpos glorificados que receberemos no dia do arrebatamento da Igreja.
A Lei já não nos atormenta com suas ameaças de
maldição, porque por meio do corpo de Jesus que carregou sobre si o escrito de
dívida que era contrário a nós, em sua morte na cruz, já não devemos mais nada
à Lei, de modo que somos considerados mortos para a sua condenação, para
vivermos como livres em novidade de vida para Deus.
Estamos casados com Cristo, e deixamos o nosso
antigo marido porque tendo morrido fomos liberados da obrigação legal para
contrairmos novas núpcias com o Senhor da vida.
Bendita aliança da graça pela qual vivemos em
novidade de vida. Bendito Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, que
entraram em aliança por amor a nós, para ser achado um meio pelo qual
pudéssemos estar unidos à Trindade sem o risco de jamais virmos a nos desviar
dela.
Hoje, amamos a Deus, amamos os irmãos, amamos a
própria lei, porque é santa, justa e espiritual, como nós também somos desde
que fomos salvos por Cristo.
Agora podemos ler sobre a Lei e termos o coração
sossegado, sabendo que já não há nenhuma condenação ou acusação contra aqueles
que são de Cristo. Que nada poderá nos separar do amor de Deus que está em
Cristo Jesus.
“7 A lei do
SENHOR é perfeita e restaura a alma; o testemunho do SENHOR é fiel e dá
sabedoria aos símplices.
8 Os
preceitos do SENHOR são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHOR é
puro e ilumina os olhos.
9 O temor do
SENHOR é límpido e permanece para sempre; os juízos do SENHOR são verdadeiros e
todos igualmente, justos.
10 São mais
desejáveis do que ouro, mais do que muito ouro depurado; e são mais
doces do que o mel e o destilar dos favos.
11 Além disso,
por eles se admoesta o teu servo; em os guardar, há grande
recompensa.” (Salmo 19.7-11).
“7 A lei do
SENHOR é perfeita e restaura a alma; o testemunho do SENHOR é fiel e dá
sabedoria aos símplices.
8 Os
preceitos do SENHOR são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHOR é
puro e ilumina os olhos.
9 O temor do
SENHOR é límpido e permanece para sempre; os juízos do SENHOR são verdadeiros e
todos igualmente, justos.
10 São mais
desejáveis do que ouro, mais do que muito ouro depurado; e são mais
doces do que o mel e o destilar dos favos.
11 Além disso,
por eles se admoesta o teu servo; em os guardar, há grande
recompensa.” (Salmo 37.7-11).
“1 Escutai,
povo meu, a minha lei; prestai ouvidos às palavras da minha boca.
2 Abrirei os
lábios em parábolas e publicarei enigmas dos tempos antigos.
3 O que
ouvimos e aprendemos, o que nos contaram nossos pais,
4 não o
encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os
louvores do SENHOR, e o seu poder, e as maravilhas que fez.
5 Ele
estabeleceu um testemunho em Jacó, e instituiu uma lei em
Israel, e ordenou a nossos pais que os transmitissem a seus filhos,
6 a fim de
que a nova geração os conhecesse, filhos que ainda hão de
nascer se levantassem e por sua vez os referissem aos seus descendentes;
7 para que
pusessem em Deus a sua confiança e não se
esquecessem dos feitos de Deus, mas lhe observassem os mandamentos;
8 e que não fossem,
como seus pais, geração obstinada e rebelde, geração de coração
inconstante, e cujo espírito não foi fiel a Deus.” (Salmo
78.1-8).
Este Salmo mostra claramente quanto Deus preza a Sua Lei, e que uma das
razões de Jesus ter vindo a este mundo para sofrer tudo o que sofreu, foi para
vindicar a honra e a justiça de Deus, que foi ofendida pela infidelidade não
somente de Adão, como do próprio povo de Israel em guardar os seus mandamentos.
Uma Nova Aliança deveria ser feita, em que houvesse o perdão total das
transgressões que houveram sobre a primeira feita com Israel, mas isto não
porque houvesse falha na própria Lei, mas porque se comprovou que jamais se
poderia firmar uma aliança de forma direta com o próprio homem, como foi a
primeira, pela mediação de Moisés, pois não há no homem a capacidade de se
firmar diante de Deus e dos seus mandamentos. Por isso a Nova Aliança foi feita
com um Mediador que além de homem, era também divino, a saber, Jesus Cristo, e
ele foi posto como Fiador e Garantia para responder por tudo o que se referisse
aos beneficiados pelo pacto.
“1 Cantarei
para sempre as tuas misericórdias, ó SENHOR;
os meus lábios proclamarão a todas as gerações a tua fidelidade.
2 Pois disse
eu: a benignidade está fundada para sempre; a tua fidelidade, tu a
confirmarás nos céus, dizendo:
3 Fiz aliança com o
meu escolhido e jurei a Davi, meu servo:
4 Para
sempre estabelecerei a tua posteridade e firmarei o teu trono de geração em geração.
5 Celebram
os céus as tuas maravilhas, ó SENHOR, e, na assembleia dos
santos, a tua fidelidade.
6 Pois quem
nos céus é comparável ao SENHOR? Entre os seres celestiais, quem é semelhante ao SENHOR?
7 Deus é sobremodo
tremendo na assembleia dos santos e temível sobre todos os que o rodeiam.
8 Ó SENHOR,
Deus dos Exércitos, quem é poderoso como tu és, SENHOR, com a tua fidelidade ao
redor de ti?!
9 Dominas a
fúria do mar; quando as suas ondas se levantam, tu as amainas.
10 Calcaste a
Raabe, como um ferido de morte; com o teu poderoso braço
dispersaste os teus inimigos.
11 Teus são os céus, tua, a
terra; o mundo e a sua plenitude, tu os fundaste.
12 O Norte e
o Sul, tu os criaste; o Tabor e o Hermom exultam em teu nome.
13 O teu braço é armado de
poder, forte é a tua mão, e elevada, a tua destra.
14 Justiça e
direito são o fundamento do teu trono; graça e verdade te precedem.
15 Bem-aventurado
o povo que conhece os vivas de júbilo, que anda, ó SENHOR,
na luz da tua presença.
16 Em teu
nome, de contínuo se alegra e na tua justiça se exalta,
17 porquanto
tu és a glória de sua força; no teu favor avulta o nosso poder.
18 Pois ao
SENHOR pertence o nosso escudo, e ao Santo de Israel, o nosso rei.
19 Outrora,
falaste em visão aos teus santos e disseste: A um herói concedi
o poder de socorrer; do meio do povo, exaltei um escolhido.
20 Encontrei
Davi, meu servo; com o meu santo óleo o ungi.
21 A minha mão será firme com
ele, o meu braço o fortalecerá.
22 O inimigo
jamais o surpreenderá, nem o há de afligir o filho da
perversidade.
23 Esmagarei
diante dele os seus adversários e ferirei os que o odeiam.
24 A minha
fidelidade e a minha bondade o hão de acompanhar, e em meu nome crescerá o seu
poder.
25 Porei a
sua mão sobre o mar e a sua direita, sobre os rios.
26 Ele me
invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus e a rocha da minha salvação.
27 Fá-lo-ei,
por isso, meu primogênito, o mais elevado entre os reis da terra.
28 Conservar-lhe-ei
para sempre a minha graça e, firme com ele, a minha aliança.
29 Farei
durar para sempre a sua descendência; e, o seu trono, como os dias
do céu.
30 Se os seus
filhos desprezarem a minha lei e não andarem nos meus juízos,
31 se
violarem os meus preceitos e não guardarem os meus mandamentos,
32 então, punirei
com vara as suas transgressões e com açoites, a
sua iniquidade.
33 Mas jamais
retirarei dele a minha bondade, nem desmentirei a minha fidelidade.
34 Não violarei
a minha aliança, nem modificarei o que os meus lábios proferiram.
35 Uma vez
jurei por minha santidade (e serei eu falso a Davi?):
36 A sua
posteridade durará para sempre, e o seu trono, como o sol
perante mim.
37 Ele será
estabelecido para sempre como a lua e fiel como a testemunha no espaço.” (Salmo
89.1-37)
Esta porção do Salmo é uma referência ao reino do Messias, e à Aliança
da Graça que o Pai fez com Ele, na condição de seu escolhido, seu eleito, para
firmar o reino de Deus em eternidade na Terra.
A referência a Davi, em muitas profecias, aponta para o reinado de Jesus
como o Messias, como é o caso deste Salmo. As promessas de triunfo eterno
jamais poderiam ser dirigidas a um simples homem, como era o caso do rei Davi,
senão àquele que viria da descendência dele segundo a carne, a saber, Jesus.
“1 Bem-aventurados
os irrepreensíveis no seu caminho, que andam na lei do SENHOR.
2 Bem-aventurados
os que guardam as suas prescrições e o buscam de todo o coração;
3 não praticam
iniquidade e andam nos seus caminhos.
4 Tu
ordenaste os teus mandamentos, para que os cumpramos à risca.
5 Tomara
sejam firmes os meus passos, para que eu observe os teus preceitos.
6 Então, não terei de
que me envergonhar, quando considerar em todos os teus mandamentos.
7 Render-te-ei
graças com integridade de coração, quando tiver aprendido
os teus retos juízos.
8 Cumprirei
os teus decretos; não me desampares jamais.
9 De que
maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra.
10 De todo o
coração te busquei; não me deixes fugir aos teus mandamentos.
11 Guardo no
coração as tuas palavras, para não pecar contra ti.
12 Bendito és tu,
SENHOR; ensina-me os teus preceitos.
13 Com os lábios tenho
narrado todos os juízos da tua boca.
14 Mais me
regozijo com o caminho dos teus testemunhos do que com todas as riquezas.
15 Meditarei
nos teus preceitos e às tuas veredas terei respeito.
16 Terei
prazer nos teus decretos; não me esquecerei da tua palavra.
17 Sê generoso
para com o teu servo, para que eu viva e observe a tua palavra.
18 Desvenda
os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da tua lei.” (Salmo
119.1-18).
Destacamos uma pequena parte deste longo salmo em que a lei de Deus é
exaltada pelo salmista, para demonstrar que aqueles que são dirigidos pelo
Espírito Santo têm grande apreço e amor pela Palavra de Deus.
“3 Porque o SENHOR
tem piedade de Sião; terá piedade de todos os lugares assolados dela, e fará o
seu deserto como o Éden, e a sua solidão, como o jardim do SENHOR; regozijo e
alegria se acharão nela, ações de graças e som de música.
4 Atendei-me,
povo meu, e escutai-me, nação minha; porque de mim sairá a lei, e
estabelecerei o meu direito como luz dos povos.
5 Perto está a minha
justiça, aparece a minha salvação, e os meus braços dominarão os
povos; as terras do mar me aguardam e no meu braço esperam.
6 Levantai
os olhos para os céus e olhai para a terra embaixo, porque os céus
desaparecerão como a fumaça, e a terra envelhecerá como um vestido, e os seus
moradores morrerão como mosquitos, mas a minha salvação durará para sempre, e a
minha justiça não será anulada.” (Isaías 51.3-6).
A justiça que jamais poderá ser anulada que é anunciada nesta profecia é
a que se manifestaria através da revelação do evangelho por Jesus Cristo.
“31 Eis aí vêm dias,
diz o SENHOR, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de
Judá.
32 Não conforme
a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar
da terra do Egito; porquanto eles anularam a minha aliança, não obstante eu os
haver desposado, diz o SENHOR.
33 Porque
esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois
daqueles dias, diz o SENHOR: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também
no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
34 Não ensinará jamais
cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão,
dizendo: Conhece ao SENHOR, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao
maior deles, diz o SENHOR. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus
pecados jamais me lembrarei.
35 Assim diz
o SENHOR, que dá o sol para a luz do dia e as leis fixas à lua e às estrelas
para a luz da noite, que agita o mar e faz bramir as suas ondas; SENHOR dos
Exércitos é o seu nome.
36 Se
falharem estas leis fixas diante de mim, diz o SENHOR, deixará também a
descendência de Israel de ser uma nação diante de mim para sempre.” (Jeremias
31.31-36).
“37 Eis que eu
os congregarei de todas as terras, para onde os lancei na minha ira, no meu
furor e na minha grande indignação; tornarei a trazê-los a este lugar e farei
que nele habitem seguramente.
38 Eles serão o meu
povo, e eu serei o seu Deus.
39 Dar-lhes-ei
um só coração e um só caminho, para que me temam todos os dias,
para seu bem e bem de seus filhos.
40 Farei com
eles aliança eterna, segundo a qual não deixarei de lhes fazer o
bem; e porei o meu temor no seu coração, para que nunca se
apartem de mim.
41 Alegrar-me-ei
por causa deles e lhes farei bem; plantá-los-ei firmemente nesta
terra, de todo o meu coração e de toda a minha alma.
42 Porque
assim diz o SENHOR: Assim como fiz vir sobre este povo todo este grande mal,
assim lhes trarei todo o bem que lhes estou prometendo.” (Jeremias 32.37-42).
“23 Vindicarei
a santidade do meu grande nome, que foi profanado entre as nações, o qual
profanastes no meio delas; as nações saberão que eu sou o SENHOR, diz o SENHOR
Deus, quando eu vindicar a minha santidade perante elas.
24 Tomar-vos-ei
de entre as nações, e vos congregarei de todos os países, e vos trarei para a
vossa terra.
25 Então,
aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas
imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei.
26 Dar-vos-ei
coração novo e porei dentro de vós espírito novo;
tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne.
27 Porei
dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos,
guardeis os meus juízos e os observeis.
28 Habitareis
na terra que eu dei a vossos pais; vós sereis o meu povo, e eu
serei o vosso Deus.” (Ezequiel 36.23-28).
“17 Não penseis
que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim
para cumprir.
18 Porque em
verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um
i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra.
19 Aquele,
pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar
aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os
observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus.
20 Porque vos
digo que, se a vossa justiça não exceder
em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus.” (Mateus
5.17-20).
“12 Tudo
quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a
eles; porque esta é a Lei e os Profetas.” (Mateus 7.12).
“11 Em verdade
vos digo: entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista;
mas o menor no reino dos céus é maior do
que ele.
12 Desde os
dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado
por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele.
13 Porque
todos os Profetas e a Lei profetizaram até João.” (Mateus
11.11-13).
A referência feita por Jesus à Lei e aos Profetas aqui neste texto
reporta à antiga aliança que vigorou no período do Velho Testamento, que daria
lugar à vigência da nova, quando Ele a selasse com o Seu sangue derramado na
cruz.
Na antiga dispensação ninguém teve maior honra como profeta do que João
Batista, porque os outros profetas falaram do Messias que viria, e Ele teve a
honra de apontar para Ele em vida. Todavia, o menor crente, na Nova Aliança
teria uma honra maior do que esta, porque não apontariam apenas para o Messias,
mas viveriam em união espiritual com Ele.
“35 E um
deles, intérprete da Lei, experimentando-o, lhe perguntou:
36 Mestre,
qual é o grande mandamento na Lei?
37 Respondeu-lhe
Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de
todo o teu entendimento.
38 Este é o grande
e primeiro mandamento.
39 O segundo,
semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como
a ti mesmo.
40 Destes
dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.” (Mateus 22.35-40).
Deus é amor e nos criou para vivermos em amor com Ele. Quando há em nós
este amor derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo, então, para Deus a
Lei tem sido cumprida, porque atingimos o objetivo da nossa criação. E este
amor a Deus será estendido ao nosso próximo, e especialmente àqueles que têm
nascido também do Espírito.
“15 João
testemunha a respeito dele e exclama: Este é o de quem eu disse: o que
vem depois de mim tem, contudo, a primazia, porquanto já existia antes de mim.
16 Porque
todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre
graça.
17 Porque a
lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a
verdade vieram por meio de Jesus Cristo.” (João 1.15-17).
“5 Insurgiram-se,
entretanto, alguns da seita dos fariseus que haviam crido, dizendo: É
necessário circuncidá-los e determinar-lhes que observem a lei de Moisés.
6 Então, se
reuniram os apóstolos e os presbíteros para examinar a questão.
7 Havendo
grande debate, Pedro tomou a palavra e lhes disse: Irmãos, vós sabeis
que, desde há muito, Deus me escolheu dentre vós para que, por meu intermédio,
ouvissem os gentios a palavra do evangelho e cressem.
8 Ora, Deus,
que conhece os corações, lhes deu testemunho, concedendo o Espírito Santo
a eles, como também a nós nos concedera.
9 E não
estabeleceu distinção alguma entre nós e eles,
purificando-lhes pela fé o coração.
10 Agora,
pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um
jugo que nem nossos pais puderam suportar, nem nós?
11 Mas cremos
que fomos salvos pela graça do Senhor Jesus, como também aqueles o foram.” (Atos
15.5-11).
“19 Ora,
sabemos que tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o diz para que se cale
toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus,
20 visto que
ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que
pela lei vem o pleno conhecimento do pecado.
21 Mas agora,
sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos
profetas;
22 justiça de Deus
mediante a fé em Jesus Cristo, para todos [e sobre todos] os que creem; porque não há
distinção,
23 pois todos
pecaram e carecem da glória de Deus,
24 sendo justificados
gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus,”
(Romanos 3.19-24).
“13 Não foi por
intermédio da lei que a Abraão ou a sua descendência coube
a promessa de ser herdeiro do mundo, e sim mediante a justiça da fé.
14 Pois, se
os da lei é que são os herdeiros, anula-se a fé e cancela-se a promessa,
15 porque a lei
suscita a ira; mas onde não há lei, também não há
transgressão.
16 Essa é a razão por que
provém da fé, para que seja segundo a graça, a fim de que seja firme
a promessa para toda a descendência, não somente ao que está no regime da lei,
mas também ao que é da fé que teve Abraão (porque Abraão é pai de todos nós,”
(Romanos 4.13-16).
“17 Se, pela
ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os
que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio
de um só, a saber, Jesus Cristo.
18 Pois assim
como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre
todos os homens para condenação, assim também, por um
só ato de justiça, veio a graça sobre
todos os homens para a justificação que dá vida.
19 Porque,
como, pela desobediência de um só homem,
muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um
só, muitos se tornarão justos.
20 Sobreveio
a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a
graça,
21 a fim de
que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse
a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo,
nosso Senhor.” (Romanos 5.17-21).
“12 Não reine,
portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas
paixões;
13 nem ofereçais cada
um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas
oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a
Deus, como instrumentos de justiça.
14 Porque o
pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e
sim da graça.
15 E daí? Havemos
de pecar porque não estamos debaixo da lei, e sim da graça? De modo
nenhum!” (Romanos 6.12-15).
“1 Porventura,
ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei tem domínio sobre o
homem toda a sua vida?
2 Ora, a
mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive;
mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal.
3 De sorte
que será considerada adúltera se, vivendo ainda o marido, unir-se com
outro homem; porém, se morrer o marido, estará livre da lei e não será adúltera
se contrair novas núpcias.
4 Assim,
meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por
meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que
ressuscitou dentre os mortos, a fim de que frutifiquemos para Deus.
5 Porque,
quando vivíamos segundo a carne, as paixões pecaminosas postas em
realce pela lei operavam em nossos membros, a fim de frutificarem para a morte.
6 Agora, porém,
libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo
que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra.
7 Que
diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria
conhecido o pecado, senão por intermédio da
lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás.
8 Mas o pecado,
tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda sorte de concupiscência;
porque, sem lei, está morto o pecado.
9 Outrora,
sem a lei, eu vivia; mas, sobrevindo o preceito, reviveu o pecado, e eu morri.
10 E o
mandamento que me fora para vida, verifiquei que este mesmo se me tornou para
morte.
11 Porque o
pecado, prevalecendo-se do mandamento, pelo mesmo mandamento, me enganou e me
matou.
12 Por
conseguinte, a lei é santa; e o mandamento, santo, e justo, e bom.
13 Acaso o
bom se me tornou em morte? De modo nenhum! Pelo contrário, o
pecado, para revelar-se como pecado, por meio de uma coisa boa, causou-me a
morte, a fim de que, pelo mandamento, se mostrasse sobremaneira maligno.
14 Porque bem
sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do
pecado.
15 Porque nem
mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que
prefiro, e sim o que detesto.
16 Ora, se faço o que não quero,
consinto com a lei, que é boa.
17 Neste
caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que
habita em mim.
18 Porque eu
sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita
bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo.
19 Porque não faço o bem
que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço.
20 Mas, se eu
faço o que não quero, já não sou eu
quem o faz, e sim o pecado que habita em mim.
21 Então, ao
querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim.
22 Porque, no
tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus;
23 mas vejo,
nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz
prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros.
24 Desventurado
homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?
25 Graças a Deus
por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente,
sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado.” (Romanos
7.1-25).
“1 Agora,
pois, já nenhuma condenação há para os que estão em
Cristo Jesus.
2 Porque a
lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.
3 Porquanto
o que fora impossível à lei, no que estava enferma
pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne
pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o
pecado,
4 a fim de
que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos
segundo a carne, mas segundo o Espírito.
5 Porque os
que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se
inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito.
6 Porque o
pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para
a vida e paz.
7 Por isso,
o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de
Deus, nem mesmo pode estar.
8 Portanto,
os que estão na carne não podem agradar a Deus.
9 Vós, porém, não estais
na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de
Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é
dele.
10 Se, porém, Cristo
está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado,
mas o espírito é vida, por causa da justiça.
11 Se habita
em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que
ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo
mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita.” (Romanos 8.1-11).
“29 Porquanto
aos que de antemão conheceu, também os
predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o
primogênito entre muitos irmãos.
30 E aos que
predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também
justificou; e aos que justificou, a esses também
glorificou.
31 Que
diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
32 Aquele que
não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o
entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele
todas as coisas?
33 Quem
intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica.
34 Quem os
condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita
de Deus e também intercede por nós.
35 Quem nos
separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou
perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?
36 Como está escrito:
Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos
considerados como ovelhas para o matadouro.
37 Em todas
estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele
que nos amou.
38 Porque eu
estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os
principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes,
39 nem a
altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá
separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Romanos
8.29-39).
“30 Que
diremos, pois? Que os gentios, que não buscavam a justificação, vieram
a alcançá-la, todavia, a que decorre da fé;
31 e Israel,
que buscava a lei de justiça, não chegou a atingir essa lei.
32 Por quê? Porque não decorreu
da fé, e sim como que das obras. Tropeçaram na pedra de tropeço,
33 como está escrito:
Eis que ponho em Sião uma pedra de tropeço e rocha
de escândalo, e aquele que nela crê não será confundido.” (Romanos 9.30-33).
“2 Porque
lhes dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, porém não com
entendimento.
3 Porquanto,
desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se
sujeitaram à que vem de Deus.
4 Porque o
fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê.
5 Ora, Moisés escreveu
que o homem que praticar a justiça decorrente da lei viverá por ela.
6 Mas a
justiça decorrente da fé assim diz: Não
perguntes em teu coração: Quem subirá ao céu?, isto é, para
trazer do alto a Cristo;
7 ou: Quem
descerá ao abismo?, isto é, para levantar Cristo dentre os mortos.
8 Porém que se
diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a
palavra da fé que pregamos.
9 Se, com a
tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o
ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” (Romanos 10.2-9).
“8 A ninguém fiqueis
devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem
ama o próximo tem cumprido a lei.
9 Pois isto:
Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e, se há qualquer
outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás o teu próximo como a ti
mesmo.
10 O amor não pratica
o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor.” (Romanos
13.8-10).
“16 sabendo,
contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em
Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos
justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei,
ninguém será justificado.” (Gálatas 2.16).
“1 Ó gálatas
insensatos! Quem vos fascinou a vós outros, ante cujos olhos foi Jesus Cristo
exposto como crucificado?
2 Quero
apenas saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas
obras da lei ou pela pregação da fé?
3 Sois assim
insensatos que, tendo começado no Espírito,
estejais, agora, vos aperfeiçoando na carne?
4 Terá sido em vão que
tantas coisas sofrestes? Se, na verdade, foram em vão.
5 Aquele,
pois, que vos concede o Espírito e que opera milagres entre vós,
porventura, o faz pelas obras da lei ou pela pregação da fé?
6 É o caso de
Abraão, que creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça.
7 Sabei,
pois, que os da fé é que são filhos
de Abraão.
8 Ora, tendo
a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os
gentios, preanunciou o evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados todos os
povos.
9 De modo
que os da fé são abençoados com o crente Abraão.
10 Todos quantos,
pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque
está escrito: Maldito todo aquele que não permanece em todas as
coisas escritas no Livro da lei, para praticá-las.
11 E é evidente
que, pela lei, ninguém é justificado diante de
Deus, porque o justo viverá pela fé.
12 Ora, a lei
não procede de fé, mas: Aquele que observar os seus preceitos
por eles viverá.
13 Cristo nos
resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar
(porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro),
14 para que a
bênção de Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim
de que recebêssemos, pela fé, o Espírito prometido.
15 Irmãos, falo
como homem. Ainda que uma aliança seja meramente humana, uma vez
ratificada, ninguém a revoga ou lhe acrescenta alguma coisa.
16 Ora, as
promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. Não diz: E
aos descendentes, como se falando de muitos, porém como de um só: E ao teu
descendente, que é Cristo.
17 E digo
isto: uma aliança já anteriormente confirmada
por Deus, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não a pode
ab-rogar, de forma que venha a desfazer a promessa.
18 Porque, se
a herança provém de lei, já não decorre de promessa; mas
foi pela promessa que Deus a concedeu gratuitamente a Abraão.
19 Qual,
pois, a razão de ser da lei? Foi adicionada por causa das transgressões, até que
viesse o descendente a quem se fez a promessa, e foi promulgada por meio de
anjos, pela mão de um mediador.
20 Ora, o
mediador não é de um, mas Deus é um.
21 É,
porventura, a lei contrária às promessas de Deus? De
modo nenhum! Porque, se fosse promulgada uma lei que pudesse dar vida, a
justiça, na verdade, seria procedente de lei.
22 Mas a
Escritura encerrou tudo sob o pecado, para que, mediante a fé em Jesus
Cristo, fosse a promessa concedida aos que creem.
23 Mas, antes
que viesse a fé, estávamos sob a tutela da lei e nela encerrados, para essa fé que, de
futuro, haveria de revelar-se.
24 De maneira
que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos
justificados por fé.
25 Mas, tendo
vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao aio.
26 Pois todos
vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus;
27 porque
todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes.
28 Dessarte,
não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem
mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.
29 E, se sois
de Cristo, também sois descendentes de Abraão e
herdeiros segundo a promessa.” (Gálatas 3.1-29).
“3 Assim,
também nós, quando éramos menores, estávamos
servilmente sujeitos aos rudimentos do mundo;
4 vindo, porém, a
plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a
lei,
5 para
resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a
adoção de filhos.
6 E, porque
vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que
clama: Aba, Pai!
7 De sorte
que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro
por Deus.” (Gálatas 4.3-7).
“1 Para a
liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos
submetais, de novo, a jugo de escravidão.
2 Eu, Paulo,
vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará.
3 De novo,
testifico a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar
toda a lei.
4 De Cristo
vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes.
5 Porque nós, pelo
Espírito, aguardamos a esperança da justiça que provém da fé.
6 Porque, em
Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor
algum, mas a fé que atua pelo amor.” (Gálatas 5.1-6).
“14 Porque
toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como
a ti mesmo.
15 Se vós, porém, vos mordeis
e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos.
16 Digo, porém: andai
no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne.
17 Porque a
carne milita contra o Espírito, e o Espírito,
contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que,
porventura, seja do vosso querer.
18 Mas, se
sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei.
19 Ora, as
obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia,
20 idolatria,
feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias,
dissensões, facções,
21 invejas,
bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu
vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os
que tais coisas praticam.
22 Mas o fruto
do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade,
23 mansidão, domínio próprio.
Contra estas coisas não há lei.
24 E os que são de
Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e
concupiscências.
25 Se vivemos
no Espírito, andemos também no Espírito.” (Gálatas 5.14-25).
“8 Sim,
deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de
Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero
como refugo, para ganhar a Cristo
9 e ser
achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei,
senão a que é mediante a fé em
Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé;”
(Filipenses 3.8,9).
“11 Se,
portanto, a perfeição houvera sido mediante o sacerdócio levítico (pois
nele baseado o povo recebeu a lei), que necessidade haveria ainda de que se
levantasse outro sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque, e que não fosse
contado segundo a ordem de Arão?
12 Pois,
quando se muda o sacerdócio, necessariamente há também mudança de lei.
13 Porque
aquele de quem são ditas estas coisas pertence a outra tribo,
da qual ninguém prestou serviço ao altar;
14 pois é evidente
que nosso Senhor procedeu de Judá, tribo à qual Moisés nunca atribuiu
sacerdotes.
15 E isto é ainda
muito mais evidente, quando, à semelhança de Melquisedeque, se levanta outro
sacerdote,
16 constituído não conforme
a lei de mandamento carnal, mas segundo o poder de vida indissolúvel.
17 Porquanto
se testifica: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de
Melquisedeque.
18 Portanto,
por um lado, se revoga a anterior ordenança, por causa de sua
fraqueza e inutilidade
19 (pois a
lei nunca aperfeiçoou coisa alguma), e, por outro lado, se
introduz esperança superior, pela qual nos chegamos a Deus.
20 E, visto
que não é sem prestar juramento (porque aqueles, sem juramento, são feitos
sacerdotes,
21 mas este,
com juramento, por aquele que lhe disse: O Senhor jurou e não se arrependerá:
Tu és sacerdote para sempre);
22 por isso
mesmo, Jesus se tem tornado fiador de superior aliança.” (Hebreus 7.11-22).
“28 Porque a
lei constitui sumos sacerdotes a homens sujeitos à fraqueza,
mas a palavra do juramento, que foi posterior à lei, constitui o Filho,
perfeito para sempre.” (Hebreus 7.28).
“1 Ora, visto
que a lei tem sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas,
nunca jamais pode tornar perfeitos os ofertantes, com os mesmos sacrifícios que,
ano após ano, perpetuamente, eles oferecem.
2 Doutra
sorte, não teriam cessado de ser oferecidos, porquanto os que prestam culto,
tendo sido purificados uma vez por todas, não mais teriam consciência de
pecados?
3 Entretanto,
nesses sacrifícios faz-se recordação de pecados todos os anos,
4 porque é impossível que o
sangue de touros e de bodes remova pecados.
5 Por isso,
ao entrar no mundo, diz: Sacrifício e oferta não
quiseste; antes, um corpo me formaste;
6 não te
deleitaste com holocaustos e ofertas pelo pecado.
7 Então, eu
disse: Eis aqui estou (no rolo do livro está escrito a meu respeito), para
fazer, ó Deus, a tua vontade.
8 Depois de
dizer, como acima: Sacrifícios e ofertas não
quiseste, nem holocaustos e oblações pelo pecado, nem com
isto te deleitaste (coisas que se oferecem segundo a lei),
9 então,
acrescentou: Eis aqui estou para fazer, ó Deus, a tua vontade.
Remove o primeiro para estabelecer o segundo.
10 Nessa
vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus
Cristo, uma vez por todas.” (Hebreus 10.1-10).
“11 Irmãos, não faleis
mal uns dos outros. Aquele que fala mal do irmão ou julga
a seu irmão fala mal da lei e julga a lei; ora, se julgas a lei, não és
observador da lei, mas juiz.
12 Um só é
Legislador e Juiz, aquele que pode salvar e fazer perecer; tu, porém, quem és,
que julgas o próximo?” (Tiago 4.11,12).
“2 Amados,
agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que
haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a
ele, porque haveremos de vê-lo como ele é.
3 E a si
mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim
como ele é puro.
4 Todo
aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque
o pecado é a transgressão da lei.
5 Sabeis
também que ele se manifestou para tirar os pecados, e nele não existe pecado.
6 Todo
aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que
vive pecando não o viu, nem o conheceu.
7 Filhinhos,
não vos deixeis enganar por ninguém; aquele que pratica a
justiça é justo, assim como ele é justo.
8 Aquele que
pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o
princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do
diabo.
9 Todo
aquele que é nascido de Deus não vive na prática de
pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora,
esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus.” (I João 3.2-9).
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