Qual é o
padrão pelo qual se determina o que é certo ou errado; o que é bom ou mau; e o
que é justo ou injusto?
Se for a lei, deve-se ter em conta de quem é a autoridade que a promulga
segundo a sua vontade absoluta, como no caso de reis ou ditadores em regimes
autoritários, ou por acordo entre aqueles que detêm o poder de fazê-lo, como
por exemplo os representantes do povo em uma democracia.
No entanto, a simples promulgação da lei com suas penas previstas, é
suficiente para garantir que os que estão sujeitos a ela farão somente o que é
certo, bom e justo?
A prática sempre comprova que nem todo procedimento humano mau, incorreto
e injusto pode ser previsto em leis, e há muitas circunstâncias atenuantes ou
agravantes que o acompanham, e especialmente em razão disso são estabelecidos
juízes e tribunais para julgarem as condições que extrapolam os dispositivos
legais.
A justiça que é buscada pela sociedade e que é mantida pelo
estabelecimento e cumprimento de leis, não visa nada além de garantir o
convívio pacífico na sociedade e o respeito mútuo nas relações interpessoais, sem
contudo interferir nas disposições internas de cada pessoa para o que é errado,
mau e injusto, como por exemplo, conforme Deus o demanda também em Sua Justiça.
Para o propósito de definir o que Ele aprova e o que reprova no
comportamento humano, revelou-o através da Lei que ordenou que fosse registrada
em Sua Palavra.
Evidentemente, nem tudo o que Lhe agrada e que corresponde à Sua própria
pessoa divina eterna, infinita, perfeita, santa e justa, poderia ser descrito
por meras palavras, pois Ele é espirito e vida, e só pode ser atendido em Sua
vontade por nós, quando o fazemos também em espírito.
Esta verdade deveria desencorajar a qualquer que busque agradar a Deus por
meio de cerimônias, e cumprimento de mandamentos carnais, na energia de sua
própria natureza terrena.
O homem não pode ser justo aos olhos de Deus fundamentando-se em sua
justiça própria, que a propósito, ficou completamente arruinada em razão do
pecado, de forma que necessita da justiça de Jesus sendo-lhe atribuída na
justificação e implantada na regeneração e santificação, para poder
habilitar-se a agradar a Deus e à Sua justiça.
Nunca foi do projeto de Deus para os Seus filhos que eles fossem governados
pela Lei, mas por Jesus Cristo, vivendo neles pelo Espírito Santo.
A razão disso é óbvia, como acabamos de expor, pois através de lei, não
se pode atingir a plenitude de atendimento a tudo o que é exigido pela
santidade e justiça divinas, pois não há lei tudo possa prever, notadamente
naquelas coisas que se referem a pecados do espírito, bem como a pensamentos
pecaminosos e impuros.
Jesus foi quem revelou para nós o espírito interior que há na Lei, e as
muitas coisas que não foram registradas e que são consideradas pecaminosas,
conforme vemos especialmente no Sermão do Monte. De modo que um viver segundo
Deus exige na verdade uma justiça plena, celestial, espiritual divina, e que
não se encontra em nossa natureza terrena decaída no pecado.
E sem esta justiça plena, nenhuma criatura pode permanecer diante de
Deus, pois Sua justiça exige que onde há pecado, a punição deve ser a morte.
Então, temos a lei como um indicador de que somos falhos, imperfeitos,
pecadores, desagradáveis a Deus, e que necessitamos de Jesus para ser o nosso
Salvador, Senhor e Governante para que possamos servir a Deus do modo certo,
bom e justo, através do nosso próprio aperfeiçoamento na Sua justiça. Por isso
que se nos é ordenado a buscar não somente o reino de Deus, mas também a sua
justiça.
Até que Jesus se manifestasse todos estávamos debaixo da maldição da Lei,
e incapacitados pela própria Lei, a escapar da escravidão ao pecado.
Mas há este único caminho e modo, a saber, Jesus, provido por Deus para a
nossa libertação, para que possamos servi-lo em novidade de vida.
Então Jesus não veio remover a Lei e nem a maldição da Lei, mas nos
resgatar de debaixo delas, para que O tenhamos como o nosso único governante,
mediante a graça.
Este governo de Jesus, e não da Lei, pode ser visto em toda a história da
Igreja na dispensação da graça, em que todos os que têm chegado à salvação,
sempre a alcançam mediante a fé em Jesus, e por pura graça e fé nEle. Quando se
tenta acrescentar algo ou alguém além de Jesus, simplesmente a conversão não ocorre,
e não há de se ver nem justificação, nem regeneração, nem santificação.
Ninguém que tenha buscado somente a Jesus para ser o Senhor e Salvador de
sua alma, jamais deixou de ser recebido e salvo por Ele, conforme tem sido a
Sua promessa.
Quando se crê em Jesus desse modo, pelos motivos corretos, comprova-se
que de fato a salvação é somente por graça e mediante a fé, pois foi o meio
designado por Deus, e o único pelo qual poderíamos ser salvos, uma vez que
somos completamente incapacitados de agradá-lo pelo cumprimento da Lei, já que
somos pecadores, e a carne não está sujeita à Lei de Deus e nem mesmo pode
estar.
Temos este princípio de rebelião contra Deus operando em nós, chamado
pecado, que não respeita qualquer lei, senão somente quando é submetido ao
poder maior que ele que é a graça de Jesus.
Por isso o modo de se vencer o pecado é somente por meio de se exercer fé
em Jesus, permitindo que o nosso velho homem seja crucificado para que nos
despojemos dele, de modo a sermos revestidos pelo novo, que é santo,
espiritual, celestial e divino.
Este é o verdadeiro Jesus, o verdadeiro evangelho, o verdadeiro
cristianismo. O que não se conforma a isto é erro e heresia.
Jesus jamais teria cumprido o ministério de Moisés ao vir a este mundo,
para ser, como ele foi, o mediador da Antiga Aliança, recebendo apenas a Lei de
Deus para o povo de Israel, não somente porque Jesus não é apenas Mediador
entre Deus e Israel, mas entre todos os gentios, e além disso, nunca poderia
ser o Salvador pelo mero uso da Lei, pois importava que tivesse algo superior
para nos salvar, a saber, a graça e a verdade, conforme assim João havia se
expressado acerca desta verdade:
“15 João
testemunha a respeito dele e exclama: Este é o de quem eu disse: o que
vem depois de mim tem, contudo, a primazia, porquanto já existia antes de mim.
16 Porque
todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre
graça.
17 Porque a
lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a
verdade vieram por meio de Jesus Cristo.” (João 1.15-17).
E de quem também nos dá testemunho o autor de Hebreus:
“11 Se,
portanto, a perfeição houvera sido mediante o sacerdócio levítico (pois
nele baseado o povo recebeu a lei), que necessidade haveria ainda de que se levantasse
outro sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque, e que não fosse contado
segundo a ordem de Arão?
12 Pois,
quando se muda o sacerdócio, necessariamente há também mudança de lei.
13 Porque
aquele de quem são ditas estas coisas pertence a outra tribo,
da qual ninguém prestou serviço ao altar;
14 pois é evidente
que nosso Senhor procedeu de Judá, tribo à qual Moisés nunca atribuiu
sacerdotes.
15 E isto é ainda
muito mais evidente, quando, à semelhança de Melquisedeque, se levanta outro
sacerdote,
16 constituído não conforme
a lei de mandamento carnal, mas segundo o poder de vida indissolúvel.
17 Porquanto
se testifica: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de
Melquisedeque.
18 Portanto,
por um lado, se revoga a anterior ordenança, por causa de sua
fraqueza e inutilidade
19 (pois a
lei nunca aperfeiçoou coisa alguma), e, por outro lado, se
introduz esperança superior, pela qual nos chegamos a Deus.
20 E, visto
que não é sem prestar juramento (porque aqueles, sem juramento, são feitos sacerdotes,
21 mas este,
com juramento, por aquele que lhe disse: O Senhor jurou e não se arrependerá:
Tu és sacerdote para sempre);
22 por isso
mesmo, Jesus se tem tornado fiador de superior aliança.
23 Ora,
aqueles são feitos sacerdotes em maior número, porque são
impedidos pela morte de continuar;
24 este, no
entanto, porque continua para sempre, tem o seu sacerdócio imutável.
25 Por isso,
também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre
para interceder por eles.
26 Com efeito,
nos convinha um sumo sacerdote como este, santo, inculpável, sem mácula,
separado dos pecadores e feito mais alto do que os céus,
27 que não tem
necessidade, como os sumos sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios,
primeiro, por seus próprios pecados, depois, pelos do povo; porque fez isto uma
vez por todas, quando a si mesmo se ofereceu.
28 Porque a
lei constitui sumos sacerdotes a homens sujeitos à fraqueza,
mas a palavra do juramento, que foi posterior à lei, constitui o Filho,
perfeito para sempre.” (Hebreus 7.11-38).
“6 Agora, com
efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é
ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores
promessas.
7 Porque, se
aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma
estaria sendo buscado lugar para uma segunda.
8 E, de
fato, repreendendo-os, diz: Eis aí vêm dias,
diz o Senhor, e firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de
Judá,
9 não segundo
a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os
conduzir até fora da terra do Egito; pois eles não continuaram na minha aliança, e
eu não atentei para eles, diz o Senhor.
10 Porque
esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois
daqueles dias, diz o Senhor: na sua mente imprimirei as minhas leis, também
sobre o seu coração as inscreverei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu
povo.
11 E não ensinará jamais
cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão,
dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até
ao maior.
12 Pois, para
com as suas iniquidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me
lembrarei.
13 Quando ele
diz Nova, torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e
envelhecido está prestes a desaparecer.” (Hebreus 8.6-13),
“6 Agora, com
efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é
ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores
promessas.
7 Porque, se
aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma
estaria sendo buscado lugar para uma segunda.
8 E, de
fato, repreendendo-os, diz: Eis aí vêm dias,
diz o Senhor, e firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de
Judá,
9 não segundo
a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os
conduzir até fora da terra do Egito; pois eles não continuaram na minha aliança, e
eu não atentei para eles, diz o Senhor.
10 Porque
esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois
daqueles dias, diz o Senhor: na sua mente imprimirei as minhas leis, também
sobre o seu coração as inscreverei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu
povo.
11 E não ensinará jamais
cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão,
dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até
ao maior.
12 Pois, para
com as suas iniquidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me
lembrarei.
13 Quando ele
diz Nova, torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e
envelhecido está prestes a desaparecer.” (Hebreus 9.22-28).
É pela Nova Aliança feita no sangue que Jesus derramou na cruz que temos
a remissão dos nosso pecados. E qual Lei poderia apagar os nossos pecados? A
justiça divina exigia um sacrifício perfeito de Alguém que fosse eterno e divino,
e não havia outro, senão Jesus para oferecê-lo por nós.
Não temos aquilatado suficientemente o quão Jesus é precioso para nós.
Ele próprio em nós, é a nossa justiça, redenção, santificação e sabedoria
(I Coríntios 1.30).
Ele é a Videira verdadeira e nós os ramos. Sem Ele nada podemos fazer.
Ele é a cabeça do corpo da Igreja.
Ele é o fundamento do edifício da Igreja.
Sem Cristo não há justiça, por maior que seja o nosso empenho em guardar
toda a Lei.
Por isso ninguém será justificado por praticar as obras da Lei. Elas
serão a mera consequência e evidência de termos sido de fato justificados pela
graça, mediante a fé, e por andarmos no Espírito, mas jamais a causa da nossa
justificação.
E de tal ordem é a ação do pecado residente em nós, que nos assedia tão
de perto, como se vê em Romanos 7, e o qual devemos mortificar diariamente, mas
que por maior e melhor que seja o nosso empenho e devoção ao Senhor, sempre há
de se manifestar de uma forma ou de outra, entristecendo tanto o nosso coração
quanto o de Deus, que estaríamos totalmente sem qualquer esperança de salvação
e glória futura, se não fosse por causa de Jesus ter se apresentado para ser o
Fiador de ambas.
Daí Jesus ter afirmado que se a nossa justiça não exceder em muito a
justiça dos escribas e fariseus, que era baseada em se guardar a Lei, não
poderemos entrar no reino dos céus.
O céu está reservado somente para aqueles que tiverem sido salvos do
pecado, e como vimos, isto só pode ser feito por meio da fé em Jesus.
Então esta justiça que excede em muito a dos escribas e fariseus, é o
próprio Jesus em nós, que é a nossa única esperança da glória vindoura
prometida para os que creem.
É dito que é uma justiça nossa, não no sentido de que nós mesmos a
produzimos por nossa capacidade, que a propósito não temos nenhuma, mas por
termos a Jesus que é nosso, assim como nós somos dele.
“5 Eis que vêm dias,
diz o SENHOR, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, rei que é, reinará,
e agirá sabiamente, e executará o juízo e a justiça na terra.
6 Nos seus
dias, Judá será salvo, e Israel habitará seguro; será este o
seu nome, com que será chamado: SENHOR, Justiça Nossa.” (Jeremias
23.5,6).
Tudo o que está contido na Bíblia e que se refere à salvação e à vida
eterna, aponta sempre para Jesus e para a obra que Ele faria e fez em nosso
lugar.
Como poderíamos enfrentar as muitas lutas espirituais com os espíritos
das trevas, com o pecado e o mundo, sem estarmos fortificados na graça de
Jesus? A nossa simples observância de leis relativas ao que fazer e ao que não
fazer quanto às coisas deste mundo, poderia nos garantir a vitória?
Mesmo quando buscamos ser santos em todo o nosso procedimento o alvo é
intensificar a nossa comunhão com Jesus e receber dele graça sobre graça para o
nosso aperfeiçoamento espiritual e habilitação para fazer a obra de Deus.
Se não tivermos esse caminhar em harmonia e comunhão com Deus não pode
ser dito de nós que temos tido um procedimento santo e justo.
Vemos assim que a demanda da justiça e santidade divinas é muito mais do
que simplesmente fazer ou deixar de fazer determinadas coisas. É um estado bom
de alma que somente a graça de Deus pode produzir em nós. Não é algo que esteja
na nossa própria esfera para poder produzir.
Devemos prezar, amar, reverenciar e praticar a Lei de Deus em tudo que há
nela e que ainda seja aplicável à Igreja (pois os mandamentos cerimoniais e
civis já não são obrigatórios para efeito de cumprimento), mas jamais devemos
colocar a nossa confiança na Lei para sermos salvos.
“Porque o pecado não terá domínio sobre
vós; pois não estais
debaixo da lei, e sim da graça.” (Romanos 6.14)
“17 Não penseis
que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim
para cumprir.
18 Porque em
verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um
i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra.
19 Aquele,
pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar
aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os
observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus.
20 Porque vos
digo que, se a vossa justiça não exceder
em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus.”
(Mateus 5.17-20).
Jesus recomenda a prática e o ensino da Lei porque a Lei jamais afirmou
que a salvação é por se cumprir os Seus mandamentos. E quando Moisés disse que
aquele que os cumprisse viveria por eles, o que estava em foco não era a
justificação, a cobertura total e final do pecado, que é feita instantaneamente
no momento mesmo quando temos um encontro pessoal com Cristo; a obtenção da
vida eterna, mas ter um viver abençoado na terra prometida aos israelitas por guardarem
a Sua Lei. Assim, ao recomendar o ensino e prática da Lei, Jesus também afirmou
a necessidade de se crer nEle para se obter o perdão dos pecados e a vida
eterna.
“Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça.” (João 7.24).
A reta justiça é aquela que leva em conta não apenas a aparência das
coisas, mas as motivações da mente e do coração. A Lei pode ser obedecida em
seu sentido exterior, enquanto há transgressão no íntimo, por se guardar ódio,
falsidade etc. Ninguém pode detectar isto senão somente o Espírito Santo. Então
a reta justiça não aprovará a obediência exterior do mandamento quando há
rebelião no interior.
Não é sem motivo que apenas Deus pode ser o reto e grande Juiz pois
somente Ele conhece o coração.
“7 Mas eu vos
digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque,
se eu não for, o Consolador não virá para vós outros;
se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei.
8 Quando ele
vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo:
9 do pecado,
porque não creem em mim;
10 da justiça, porque
vou para o Pai, e não me vereis mais;
11 do juízo, porque
o príncipe deste mundo já está julgado.”
(João 16.7-11).
A medida da justiça, quanto a corresponder à justiça de Deus, é
dependente portanto desta ação do Espírito Santo em nosso interior, pois
andamos nas trevas da ignorância destas realidades espirituais quando não nos
encontramos sob a Luz de Jesus.
De tal complexidade é o pecado que nem mesmo o pecador é plenamente
consciente do grande mal que ele é até que seja convencido e instruído pelo
Espírito Santo.
De igual forma, o temor a Deus em razão dos juízos que Ele determina
contra o pecado só pode surgir no coração que tem sido convencido e ensinado
pelo Espírito Santo.
Temos um marido que é Cristo depois de termos morrido para o nosso
antigo marido que era a Lei, pois estávamos inteiramente debaixo da Sua
autoridade e maldição, sem qualquer meio de escapar da condenação eterna
determinada pela própria Lei aos que desobedecem a qualquer dos seus
mandamentos.
Sendo considerados por Deus, por meio da fé em Jesus, crucificados
juntamente com Ele, e mortos, morremos também para a sentença da própria Lei,
pois em Cristo, esta sentença já é considerada como tendo sido cumprida em nós.
E não há dívida de quem morre para com o seu credor. Uma vez mortos,
dissolveu-se a antiga dívida de nossos pecados, que foram cravados em Jesus na
cruz.
Fomos, pela fé nEle, imediatamente colocados sob o Seu governo e sob a
Sua graça, de modo que o pecado já não pode exercer um domínio soberano sobre
nós, pois este domínio foi dado à graça, que é quem agora reina no nosso
coração.
“1 Porventura,
ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei tem domínio sobre o
homem toda a sua vida?
2 Ora, a
mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive;
mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal.
3 De sorte
que será considerada adúltera se, vivendo ainda o marido, unir-se com
outro homem; porém, se morrer o marido, estará livre da lei e não será adúltera
se contrair novas núpcias.
4 Assim,
meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por
meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que
ressuscitou dentre os mortos, a fim de que frutifiquemos para Deus.
5 Porque,
quando vivíamos segundo a carne, as paixões pecaminosas postas em
realce pela lei operavam em nossos membros, a fim de frutificarem para a morte.
6 Agora, porém,
libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo
que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra.
7 Que
diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria
conhecido o pecado, senão por intermédio da
lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás.
8 Mas o
pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda sorte
de concupiscência; porque, sem lei, está morto o pecado.
9 Outrora,
sem a lei, eu vivia; mas, sobrevindo o preceito, reviveu o pecado, e eu morri.
10 E o
mandamento que me fora para vida, verifiquei que este mesmo se me tornou para
morte.
11 Porque o
pecado, prevalecendo-se do mandamento, pelo mesmo mandamento, me enganou e me
matou.
12 Por
conseguinte, a lei é santa; e o mandamento, santo, e justo, e bom.
13 Acaso o
bom se me tornou em morte? De modo nenhum! Pelo contrário, o
pecado, para revelar-se como pecado, por meio de uma coisa boa, causou-me a
morte, a fim de que, pelo mandamento, se mostrasse sobremaneira maligno.
14 Porque bem
sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do
pecado.
15 Porque nem
mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que
prefiro, e sim o que detesto.
16 Ora, se faço o que não quero,
consinto com a lei, que é boa.
17 Neste
caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que
habita em mim.
18 Porque eu
sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita
bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo.
19 Porque não faço o bem
que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço.
20 Mas, se eu
faço o que não quero, já não sou eu
quem o faz, e sim o pecado que habita em mim.
21 Então, ao
querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim.
22 Porque, no
tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus;
23 mas vejo,
nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz
prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros.
24 Desventurado
homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?
25 Graças a Deus
por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente,
sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado.” (Romanos
7.1-25).
“1 Agora,
pois, já nenhuma condenação há para os que estão em
Cristo Jesus.
2 Porque a
lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.
3 Porquanto
o que fora impossível à lei, no que estava enferma
pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne
pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o
pecado,
4 a fim de
que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos
segundo a carne, mas segundo o Espírito.
5 Porque os
que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se
inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito.
6 Porque o
pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para
a vida e paz.
7 Por isso,
o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de
Deus, nem mesmo pode estar.
8 Portanto,
os que estão na carne não podem agradar a Deus.
9 Vós, porém, não estais
na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de
Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é
dele.
10 Se, porém, Cristo
está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado,
mas o espírito é vida, por causa da justiça.” (Romanos 8.1-10).
“14 Porque
toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como
a ti mesmo.
15 Se vós, porém, vos
mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais
mutuamente destruídos.
16 Digo, porém: andai
no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne.
17 Porque a
carne milita contra o Espírito, e o Espírito,
contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que,
porventura, seja do vosso querer.
18 Mas, se
sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei.
19 Ora, as
obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia,
20 idolatria,
feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias,
dissensões, facções,
21 invejas,
bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu
vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os
que tais coisas praticam.
22 Mas o
fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade,
23 mansidão, domínio próprio.
Contra estas coisas não há lei.
24 E os que são de
Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e
concupiscências.
25 Se vivemos
no Espírito, andemos também no Espírito.” (Gálatas 5.14-25).
“30 Que
diremos, pois? Que os gentios, que não buscavam a justificação, vieram
a alcançá-la, todavia, a que decorre da fé;
31 e Israel,
que buscava a lei de justiça, não chegou a atingir essa lei.
32 Por quê? Porque não decorreu
da fé, e sim como que das obras. Tropeçaram na pedra de tropeço,
33 como está escrito:
Eis que ponho em Sião uma pedra de tropeço e rocha
de escândalo, e aquele que nela crê não será confundido.” (Romanos 9.30-33).
“19 Ora,
sabemos que tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o diz para que se cale
toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus,
20 visto que
ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que
pela lei vem o pleno conhecimento do pecado.
21 Mas agora,
sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos
profetas;
22 justiça de Deus
mediante a fé em Jesus Cristo, para todos [e sobre todos] os que creem; porque não há
distinção,
23 pois todos
pecaram e carecem da glória de Deus,
24 sendo
justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo
Jesus,
25 a quem
Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para
manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância,
deixado impunes os pecados anteriormente cometidos;
26 tendo em
vista a manifestação da sua justiça no tempo
presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus.
27 Onde,
pois, a jactância? Foi de todo excluída. Por que lei? Das obras? Não; pelo
contrário, pela lei da fé.
28 Concluímos, pois,
que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da
lei.
29 É, porventura,
Deus somente dos judeus? Não o é também dos
gentios? Sim, também dos gentios,
30 visto que
Deus é um só, o qual justificará, por fé, o
circunciso e, mediante a fé, o incircunciso.
31 Anulamos,
pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma!
Antes, confirmamos a lei.” (Romanos 3.19-31).
“13 Não foi por
intermédio da lei que a Abraão ou a sua descendência coube
a promessa de ser herdeiro do mundo, e sim mediante a justiça da fé.
14 Pois, se
os da lei é que são os herdeiros, anula-se a fé e cancela-se a promessa,
15 porque a
lei suscita a ira; mas onde não há lei, também não há
transgressão.
16 Essa é a razão por que
provém da fé, para que seja segundo a graça, a fim de que seja firme
a promessa para toda a descendência, não somente ao que está no regime da lei,
mas também ao que é da fé que teve Abraão (porque Abraão é pai de todos nós,”
(Romanos 4.13-16).
“17 Se, pela
ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os
que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio
de um só, a saber, Jesus Cristo.
18 Pois assim
como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre
todos os homens para condenação, assim também, por um
só ato de justiça, veio a graça sobre
todos os homens para a justificação que dá vida.
19 Porque,
como, pela desobediência de um só homem,
muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um
só, muitos se tornarão justos.
20 Sobreveio
a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a
graça,
21 a fim de
que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse
a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo,
nosso Senhor.” (Romanos 5.17-21).
“3 Porquanto,
desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se
sujeitaram à que vem de Deus.
4 Porque o
fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê.
5 Ora, Moisés escreveu
que o homem que praticar a justiça decorrente da lei viverá por ela.
6 Mas a
justiça decorrente da fé assim diz: Não
perguntes em teu coração: Quem subirá ao céu?, isto é, para
trazer do alto a Cristo;
7 ou: Quem
descerá ao abismo?, isto é, para levantar Cristo dentre os mortos.
8 Porém que se
diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a
palavra da fé que pregamos.
9 Se, com a
tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o
ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.
10 Porque com
o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.
11 Porquanto
a Escritura diz: Todo aquele que nele crê não será
confundido.
12 Pois não
há distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico
para com todos os que o invocam.
13 Porque:
Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” (Romanos 10.3-13).
“16 sabendo,
contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em
Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados
pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será
justificado.
17 Mas se,
procurando ser justificados em Cristo, fomos nós mesmos também achados
pecadores, dar-se-á o caso de ser Cristo ministro do pecado? Certo que não!
18 Porque, se
torno a edificar aquilo que destruí, a mim mesmo me constituo
transgressor.
19 Porque eu,
mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou
crucificado com Cristo;
20 logo, já não sou eu
quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne,
vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.
21 Não anulo a
graça de Deus; pois, se a justiça é mediante
a lei, segue-se que morreu Cristo em vão.” (Gálatas 2.16-21).
“1 Ó gálatas
insensatos! Quem vos fascinou a vós outros, ante cujos olhos foi Jesus Cristo
exposto como crucificado?
2 Quero
apenas saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas
obras da lei ou pela pregação da fé?
3 Sois assim
insensatos que, tendo começado no Espírito,
estejais, agora, vos aperfeiçoando na carne?
4 Terá sido em vão que
tantas coisas sofrestes? Se, na verdade, foram em vão.
5 Aquele,
pois, que vos concede o Espírito e que opera milagres entre vós,
porventura, o faz pelas obras da lei ou pela pregação da fé?
6 É o caso de
Abraão, que creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça.
7 Sabei,
pois, que os da fé é que são filhos
de Abraão.
8 Ora, tendo
a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os
gentios, preanunciou o evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados todos os
povos.
9 De modo
que os da fé são abençoados com o crente Abraão.
10 Todos
quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo
de maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não
permanece em todas as coisas escritas no Livro da lei, para praticá-las.
11 E é evidente
que, pela lei, ninguém é justificado diante de
Deus, porque o justo viverá pela fé.
12 Ora, a lei
não procede de fé, mas: Aquele que observar os seus preceitos
por eles viverá.
13 Cristo nos
resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar
(porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro),
14 para que a
bênção de Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim
de que recebêssemos, pela fé, o Espírito prometido.
15 Irmãos, falo
como homem. Ainda que uma aliança seja meramente humana, uma vez
ratificada, ninguém a revoga ou lhe acrescenta alguma coisa.
16 Ora, as
promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. Não diz: E
aos descendentes, como se falando de muitos, porém como de um só: E ao teu
descendente, que é Cristo.
17 E digo
isto: uma aliança já anteriormente confirmada
por Deus, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não a pode
ab-rogar, de forma que venha a desfazer a promessa.
18 Porque, se
a herança provém de lei, já não decorre de promessa; mas
foi pela promessa que Deus a concedeu gratuitamente a Abraão.
19 Qual,
pois, a razão de ser da lei? Foi adicionada por causa das transgressões, até que
viesse o descendente a quem se fez a promessa, e foi promulgada por meio de
anjos, pela mão de um mediador.
20 Ora, o
mediador não é de um, mas Deus é um.
21 É,
porventura, a lei contrária às promessas de Deus? De
modo nenhum! Porque, se fosse promulgada uma lei que pudesse dar vida, a
justiça, na verdade, seria procedente de lei.
22 Mas a
Escritura encerrou tudo sob o pecado, para que, mediante a fé em Jesus
Cristo, fosse a promessa concedida aos que creem.
23 Mas, antes
que viesse a fé, estávamos sob a tutela da lei e nela encerrados, para essa fé que, de
futuro, haveria de revelar-se.
24 De maneira
que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos
justificados por fé.
25 Mas, tendo
vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao aio.
26 Pois todos
vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus;
27 porque
todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes.
28 Dessarte,
não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem
mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.
29 E, se sois
de Cristo, também sois descendentes de Abraão e
herdeiros segundo a promessa.” (Gálatas 3.1-29).
“8 Porque
pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de
Deus;
9 não de
obras, para que ninguém se glorie.
10 Pois somos
feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou
para que andássemos nelas.” (Efésios 2.8-10).
“13 Mas,
agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis
longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo.
14 Porque ele
é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derribado a parede da
separação que estava no meio, a inimizade,
15 aboliu, na
sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para
que dos dois criasse, em si mesmo, um novo homem, fazendo a paz,
16 e
reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da
cruz, destruindo por ela a inimizade.
17 E, vindo,
evangelizou paz a vós outros que estáveis longe
e paz também aos que estavam perto;
18 porque,
por ele, ambos temos acesso ao Pai em um Espírito.” (Efésios 2.13-18).
“9 E também faço esta
oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda a
percepção,
10 para
aprovardes as coisas excelentes e serdes sinceros e inculpáveis para
o Dia de Cristo,
11 cheios do
fruto de justiça, o qual é mediante Jesus Cristo, para a glória e louvor
de Deus.” (Filipenses 1.9-11).
“7 Mas o que,
para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo.
8 Sim,
deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de
Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero
como refugo, para ganhar a Cristo
9 e ser
achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei,
senão a que é mediante a fé em
Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé;
10 para o
conhecer, e o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos,
conformando-me com ele na sua morte;
11 para, de
algum modo, alcançar a ressurreição dentre
os mortos.” (Filipenses 3.7-11).
“7 Mas o que,
para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo.
8 Sim,
deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de
Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero
como refugo, para ganhar a Cristo
9 e ser
achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei,
senão a que é mediante a fé em
Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé;
10 para o
conhecer, e o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos,
conformando-me com ele na sua morte;
11 para, de
algum modo, alcançar a ressurreição dentre
os mortos."
“5 Ora, o
intuito da presente admoestação visa ao amor que procede de coração puro, e
de consciência boa, e de fé sem hipocrisia.
6 Desviando-se
algumas pessoas destas coisas, perderam-se em loquacidade frívola,
7 pretendendo
passar por mestres da lei, não compreendendo, todavia, nem o
que dizem, nem os assuntos sobre os quais fazem ousadas asseverações.
8 Sabemos, porém, que a
lei é boa, se alguém dela se utiliza de modo legítimo,
9 tendo em
vista que não se promulga lei para quem é justo, mas para
transgressores e rebeldes, irreverentes e pecadores, ímpios e
profanos, parricidas e matricidas, homicidas,
10 impuros,
sodomitas, raptores de homens, mentirosos, perjuros e para tudo quanto se opõe
à sã doutrina,
11 segundo o
evangelho da glória do Deus bendito, do qual fui encarregado.”
(I Timóteo 1.5-11).
“1 Portanto,
se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto,
onde Cristo vive, assentado à direita de Deus.
2 Pensai nas
coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra;
3 porque
morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em
Deus.
4 Quando
Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis
manifestados com ele, em glória.
5 Fazei,
pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva,
desejo maligno e a avareza, que é idolatria;
6 por estas
coisas é que vem a ira de Deus [sobre os filhos da desobediência].
7 Ora,
nessas mesmas coisas andastes vós também, noutro
tempo, quando vivíeis nelas.
8 Agora, porém,
despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação,
maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar.
9 Não mintais
uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos
10 e vos
revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a
imagem daquele que o criou;
11 no qual não pode
haver grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro,
cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos.
12 Revesti-vos,
pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia,
de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade.
13 Suportai-vos
uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha
motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também
perdoai vós;
14 acima de
tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da
perfeição.
15 Seja a paz
de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual,
também, fostes chamados em um só corpo; e sede agradecidos.
16 Habite,
ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente
em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais,
com gratidão, em vosso coração.
17 E tudo o
que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do
Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” (Colossenses 3.1-17).
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