terça-feira, 3 de setembro de 2019

A Justiça e a Lei


  
Qual é o padrão pelo qual se determina o que é certo ou errado; o que é bom ou mau; e o que é justo ou injusto?
Se for a lei, deve-se ter em conta de quem é a autoridade que a promulga segundo a sua vontade absoluta, como no caso de reis ou ditadores em regimes autoritários, ou por acordo entre aqueles que detêm o poder de fazê-lo, como por exemplo os representantes do povo em uma democracia.
No entanto, a simples promulgação da lei com suas penas previstas, é suficiente para garantir que os que estão sujeitos a ela farão somente o que é certo, bom e justo?
A prática sempre comprova que nem todo procedimento humano mau, incorreto e injusto pode ser previsto em leis, e há muitas circunstâncias atenuantes ou agravantes que o acompanham, e especialmente em razão disso são estabelecidos juízes e tribunais para julgarem as condições que extrapolam os dispositivos legais.
A justiça que é buscada pela sociedade e que é mantida pelo estabelecimento e cumprimento de leis, não visa nada além de garantir o convívio pacífico na sociedade e o respeito mútuo nas relações interpessoais, sem contudo interferir nas disposições internas de cada pessoa para o que é errado, mau e injusto, como por exemplo, conforme Deus o demanda também em Sua Justiça.
Para o propósito de definir o que Ele aprova e o que reprova no comportamento humano, revelou-o através da Lei que ordenou que fosse registrada em Sua Palavra.
Evidentemente, nem tudo o que Lhe agrada e que corresponde à Sua própria pessoa divina eterna, infinita, perfeita, santa e justa, poderia ser descrito por meras palavras, pois Ele é espirito e vida, e só pode ser atendido em Sua vontade por nós, quando o fazemos também em espírito. 
Esta verdade deveria desencorajar a qualquer que busque agradar a Deus por meio de cerimônias, e cumprimento de mandamentos carnais, na energia de sua própria natureza terrena.
O homem não pode ser justo aos olhos de Deus fundamentando-se em sua justiça própria, que a propósito, ficou completamente arruinada em razão do pecado, de forma que necessita da justiça de Jesus sendo-lhe atribuída na justificação e implantada na regeneração e santificação, para poder habilitar-se a agradar a Deus e à Sua justiça.
Nunca foi do projeto de Deus para os Seus filhos que eles fossem governados pela Lei, mas por Jesus Cristo, vivendo neles pelo Espírito Santo.
A razão disso é óbvia, como acabamos de expor, pois através de lei, não se pode atingir a plenitude de atendimento a tudo o que é exigido pela santidade e justiça divinas, pois não há lei tudo possa prever, notadamente naquelas coisas que se referem a pecados do espírito, bem como a pensamentos pecaminosos e impuros.
Jesus foi quem revelou para nós o espírito interior que há na Lei, e as muitas coisas que não foram registradas e que são consideradas pecaminosas, conforme vemos especialmente no Sermão do Monte. De modo que um viver segundo Deus exige na verdade uma justiça plena, celestial, espiritual divina, e que não se encontra em nossa natureza terrena decaída no pecado.
E sem esta justiça plena, nenhuma criatura pode permanecer diante de Deus, pois Sua justiça exige que onde há pecado, a punição deve ser a morte.
Então, temos a lei como um indicador de que somos falhos, imperfeitos, pecadores, desagradáveis a Deus, e que necessitamos de Jesus para ser o nosso Salvador, Senhor e Governante para que possamos servir a Deus do modo certo, bom e justo, através do nosso próprio aperfeiçoamento na Sua justiça. Por isso que se nos é ordenado a buscar não somente o reino de Deus, mas também a sua justiça.
Até que Jesus se manifestasse todos estávamos debaixo da maldição da Lei, e incapacitados pela própria Lei, a escapar da escravidão ao pecado.
Mas há este único caminho e modo, a saber, Jesus, provido por Deus para a nossa libertação, para que possamos servi-lo em novidade de vida.
Então Jesus não veio remover a Lei e nem a maldição da Lei, mas nos resgatar de debaixo delas, para que O tenhamos como o nosso único governante, mediante a graça.
Este governo de Jesus, e não da Lei, pode ser visto em toda a história da Igreja na dispensação da graça, em que todos os que têm chegado à salvação, sempre a alcançam mediante a fé em Jesus, e por pura graça e fé nEle. Quando se tenta acrescentar algo ou alguém além de Jesus, simplesmente a conversão não ocorre, e não há de se ver nem justificação, nem regeneração, nem santificação.
Ninguém que tenha buscado somente a Jesus para ser o Senhor e Salvador de sua alma, jamais deixou de ser recebido e salvo por Ele, conforme tem sido a Sua promessa.
Quando se crê em Jesus desse modo, pelos motivos corretos, comprova-se que de fato a salvação é somente por graça e mediante a fé, pois foi o meio designado por Deus, e o único pelo qual poderíamos ser salvos, uma vez que somos completamente incapacitados de agradá-lo pelo cumprimento da Lei, já que somos pecadores, e a carne não está sujeita à Lei de Deus e nem mesmo pode estar.
Temos este princípio de rebelião contra Deus operando em nós, chamado pecado, que não respeita qualquer lei, senão somente quando é submetido ao poder maior que ele que é a graça de Jesus.
Por isso o modo de se vencer o pecado é somente por meio de se exercer fé em Jesus, permitindo que o nosso velho homem seja crucificado para que nos despojemos dele, de modo a sermos revestidos pelo novo, que é santo, espiritual, celestial e divino.
Este é o verdadeiro Jesus, o verdadeiro evangelho, o verdadeiro cristianismo. O que não se conforma a isto é erro e heresia.
Jesus jamais teria cumprido o ministério de Moisés ao vir a este mundo, para ser, como ele foi, o mediador da Antiga Aliança, recebendo apenas a Lei de Deus para o povo de Israel, não somente porque Jesus não é apenas Mediador entre Deus e Israel, mas entre todos os gentios, e além disso, nunca poderia ser o Salvador pelo mero uso da Lei, pois importava que tivesse algo superior para nos salvar, a saber, a graça e a verdade, conforme assim João havia se expressado acerca desta verdade:
15 João testemunha a respeito dele e exclama: Este é o de quem eu disse: o que vem depois de mim tem, contudo, a primazia, porquanto já existia antes de mim.
16 Porque todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça.
17 Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo.” (João 1.15-17).
E de quem também nos dá testemunho o autor de Hebreus:
11 Se, portanto, a perfeição houvera sido mediante o sacerdócio levítico (pois nele baseado o povo recebeu a lei), que necessidade haveria ainda de que se levantasse outro sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque, e que não fosse contado segundo a ordem de Arão?
12 Pois, quando se muda o sacerdócio, necessariamente há também mudança de lei.
13 Porque aquele de quem são ditas estas coisas pertence a outra tribo, da qual ninguém prestou serviço ao altar;
14 pois é evidente que nosso Senhor procedeu de Judá, tribo à qual Moisés nunca atribuiu sacerdotes.
15 E isto é ainda muito mais evidente, quando, à semelhança de Melquisedeque, se levanta outro sacerdote,
16 constituído não conforme a lei de mandamento carnal, mas segundo o poder de vida indissolúvel.
17 Porquanto se testifica: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.
18 Portanto, por um lado, se revoga a anterior ordenança, por causa de sua fraqueza e inutilidade
19 (pois a lei nunca aperfeiçoou coisa alguma), e, por outro lado, se introduz esperança superior, pela qual nos chegamos a Deus.
20 E, visto que não é sem prestar juramento (porque aqueles, sem juramento, são feitos sacerdotes,
21 mas este, com juramento, por aquele que lhe disse: O Senhor jurou e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre);
22 por isso mesmo, Jesus se tem tornado fiador de superior aliança.
23 Ora, aqueles são feitos sacerdotes em maior número, porque são impedidos pela morte de continuar;
24 este, no entanto, porque continua para sempre, tem o seu sacerdócio imutável.
25 Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.
26 Com efeito, nos convinha um sumo sacerdote como este, santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores e feito mais alto do que os céus,
27 que não tem necessidade, como os sumos sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios, primeiro, por seus próprios pecados, depois, pelos do povo; porque fez isto uma vez por todas, quando a si mesmo se ofereceu.
28 Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens sujeitos à fraqueza, mas a palavra do juramento, que foi posterior à lei, constitui o Filho, perfeito para sempre.” (Hebreus 7.11-38).
6 Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas.
7 Porque, se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para uma segunda.
8 E, de fato, repreendendo-os, diz: Eis aí vêm dias, diz o Senhor, e firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá,
9 não segundo a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os conduzir até fora da terra do Egito; pois eles não continuaram na minha aliança, e eu não atentei para eles, diz o Senhor.
10 Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: na sua mente imprimirei as minhas leis, também sobre o seu coração as inscreverei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
11 E não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior.
12 Pois, para com as suas iniquidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei.
13 Quando ele diz Nova, torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido está prestes a desaparecer.” (Hebreus 8.6-13),
6 Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas.
7 Porque, se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para uma segunda.
8 E, de fato, repreendendo-os, diz: Eis aí vêm dias, diz o Senhor, e firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá,
9 não segundo a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os conduzir até fora da terra do Egito; pois eles não continuaram na minha aliança, e eu não atentei para eles, diz o Senhor.
10 Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: na sua mente imprimirei as minhas leis, também sobre o seu coração as inscreverei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
11 E não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior.
12 Pois, para com as suas iniquidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei.
13 Quando ele diz Nova, torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido está prestes a desaparecer.” (Hebreus 9.22-28).
É pela Nova Aliança feita no sangue que Jesus derramou na cruz que temos a remissão dos nosso pecados. E qual Lei poderia apagar os nossos pecados? A justiça divina exigia um sacrifício perfeito de Alguém que fosse eterno e divino, e não havia outro, senão Jesus para oferecê-lo por nós.
Não temos aquilatado suficientemente o quão Jesus é precioso para nós.
Ele próprio em nós, é a nossa justiça, redenção, santificação e sabedoria (I Coríntios 1.30).
Ele é a Videira verdadeira e nós os ramos. Sem Ele nada podemos fazer.
Ele é a cabeça do corpo da Igreja.
Ele é o fundamento do edifício da Igreja.
Sem Cristo não há justiça, por maior que seja o nosso empenho em guardar toda a Lei.
Por isso ninguém será justificado por praticar as obras da Lei. Elas serão a mera consequência e evidência de termos sido de fato justificados pela graça, mediante a fé, e por andarmos no Espírito, mas jamais a causa da nossa justificação.
E de tal ordem é a ação do pecado residente em nós, que nos assedia tão de perto, como se vê em Romanos 7, e o qual devemos mortificar diariamente, mas que por maior e melhor que seja o nosso empenho e devoção ao Senhor, sempre há de se manifestar de uma forma ou de outra, entristecendo tanto o nosso coração quanto o de Deus, que estaríamos totalmente sem qualquer esperança de salvação e glória futura, se não fosse por causa de Jesus ter se apresentado para ser o Fiador de ambas.
Daí Jesus ter afirmado que se a nossa justiça não exceder em muito a justiça dos escribas e fariseus, que era baseada em se guardar a Lei, não poderemos entrar no reino dos céus.
O céu está reservado somente para aqueles que tiverem sido salvos do pecado, e como vimos, isto só pode ser feito por meio da fé em Jesus.
Então esta justiça que excede em muito a dos escribas e fariseus, é o próprio Jesus em nós, que é a nossa única esperança da glória vindoura prometida para os que creem.
É dito que é uma justiça nossa, não no sentido de que nós mesmos a produzimos por nossa capacidade, que a propósito não temos nenhuma, mas por termos a Jesus que é nosso, assim como nós somos dele.
5 Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, rei que é, reinará, e agirá sabiamente, e executará o juízo e a justiça na terra.
6 Nos seus dias, Judá será salvo, e Israel habitará seguro; será este o seu nome, com que será chamado: SENHOR, Justiça Nossa.” (Jeremias 23.5,6).
Tudo o que está contido na Bíblia e que se refere à salvação e à vida eterna, aponta sempre para Jesus e para a obra que Ele faria e fez em nosso lugar.
Como poderíamos enfrentar as muitas lutas espirituais com os espíritos das trevas, com o pecado e o mundo, sem estarmos fortificados na graça de Jesus? A nossa simples observância de leis relativas ao que fazer e ao que não fazer quanto às coisas deste mundo, poderia nos garantir a vitória?
Mesmo quando buscamos ser santos em todo o nosso procedimento o alvo é intensificar a nossa comunhão com Jesus e receber dele graça sobre graça para o nosso aperfeiçoamento espiritual e habilitação para fazer a obra de Deus.
Se não tivermos esse caminhar em harmonia e comunhão com Deus não pode ser dito de nós que temos tido um procedimento santo e justo.
Vemos assim que a demanda da justiça e santidade divinas é muito mais do que simplesmente fazer ou deixar de fazer determinadas coisas. É um estado bom de alma que somente a graça de Deus pode produzir em nós. Não é algo que esteja na nossa própria esfera para poder produzir.
Devemos prezar, amar, reverenciar e praticar a Lei de Deus em tudo que há nela e que ainda seja aplicável à Igreja (pois os mandamentos cerimoniais e civis já não são obrigatórios para efeito de cumprimento), mas jamais devemos colocar a nossa confiança na Lei para sermos salvos.
Porque o pecado não terá domínio sobre vós;  pois não estais debaixo da lei, e sim da graça.” (Romanos 6.14)
17 Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir.
18 Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra.
19 Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus.
20 Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus.” (Mateus 5.17-20).
Jesus recomenda a prática e o ensino da Lei porque a Lei jamais afirmou que a salvação é por se cumprir os Seus mandamentos. E quando Moisés disse que aquele que os cumprisse viveria por eles, o que estava em foco não era a justificação, a cobertura total e final do pecado, que é feita instantaneamente no momento mesmo quando temos um encontro pessoal com Cristo; a obtenção da vida eterna, mas ter um viver abençoado na terra prometida aos israelitas por guardarem a Sua Lei. Assim, ao recomendar o ensino e prática da Lei, Jesus também afirmou a necessidade de se crer nEle para se obter o perdão dos pecados e a vida eterna.
“Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça.” (João 7.24).
A reta justiça é aquela que leva em conta não apenas a aparência das coisas, mas as motivações da mente e do coração. A Lei pode ser obedecida em seu sentido exterior, enquanto há transgressão no íntimo, por se guardar ódio, falsidade etc. Ninguém pode detectar isto senão somente o Espírito Santo. Então a reta justiça não aprovará a obediência exterior do mandamento quando há rebelião no interior.
Não é sem motivo que apenas Deus pode ser o reto e grande Juiz pois somente Ele conhece o coração.
7 Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei.
8 Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo:
9 do pecado, porque não creem em mim;
10 da justiça, porque vou para o Pai, e não me vereis mais;
11 do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado.” (João 16.7-11).
A medida da justiça, quanto a corresponder à justiça de Deus, é dependente portanto desta ação do Espírito Santo em nosso interior, pois andamos nas trevas da ignorância destas realidades espirituais quando não nos encontramos sob a Luz de Jesus.
De tal complexidade é o pecado que nem mesmo o pecador é plenamente consciente do grande mal que ele é até que seja convencido e instruído pelo Espírito Santo.
De igual forma, o temor a Deus em razão dos juízos que Ele determina contra o pecado só pode surgir no coração que tem sido convencido e ensinado pelo Espírito Santo.
Temos um marido que é Cristo depois de termos morrido para o nosso antigo marido que era a Lei, pois estávamos inteiramente debaixo da Sua autoridade e maldição, sem qualquer meio de escapar da condenação eterna determinada pela própria Lei aos que desobedecem a qualquer dos seus mandamentos.
Sendo considerados por Deus, por meio da fé em Jesus, crucificados juntamente com Ele, e mortos, morremos também para a sentença da própria Lei, pois em Cristo, esta sentença já é considerada como tendo sido cumprida em nós. E não há dívida de quem morre para com o seu credor. Uma vez mortos, dissolveu-se a antiga dívida de nossos pecados, que foram cravados em Jesus na cruz.
Fomos, pela fé nEle, imediatamente colocados sob o Seu governo e sob a Sua graça, de modo que o pecado já não pode exercer um domínio soberano sobre nós, pois este domínio foi dado à graça, que é quem agora reina no nosso coração.
 1 Porventura, ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem toda a sua vida?
2 Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal.
3 De sorte que será considerada adúltera se, vivendo ainda o marido, unir-se com outro homem; porém, se morrer o marido, estará livre da lei e não será adúltera se contrair novas núpcias.
4 Assim, meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que frutifiquemos para Deus.
5 Porque, quando vivíamos segundo a carne, as paixões pecaminosas postas em realce pela lei operavam em nossos membros, a fim de frutificarem para a morte.
6 Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra.
7 Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás.
8 Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda sorte de concupiscência; porque, sem lei, está morto o pecado.
9 Outrora, sem a lei, eu vivia; mas, sobrevindo o preceito, reviveu o pecado, e eu morri.
10 E o mandamento que me fora para vida, verifiquei que este mesmo se me tornou para morte.
11 Porque o pecado, prevalecendo-se do mandamento, pelo mesmo mandamento, me enganou e me matou.
12 Por conseguinte, a lei é santa; e o mandamento, santo, e justo, e bom.
13 Acaso o bom se me tornou em morte? De modo nenhum! Pelo contrário, o pecado, para revelar-se como pecado, por meio de uma coisa boa, causou-me a morte, a fim de que, pelo mandamento, se mostrasse sobremaneira maligno.
14 Porque bem sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado.
15 Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto.
16 Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.
17 Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim.
18 Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo.
19 Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço.
20 Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim.
21 Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim.
22 Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus;
23 mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros.
24 Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?
25 Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado.” (Romanos 7.1-25).
1 Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.
2 Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.
3 Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado,
4 a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.
5 Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito.
6 Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz.
7 Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar.
8 Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus.
9 Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.
10 Se, porém, Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, por causa da justiça.” (Romanos 8.1-10).
14 Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
15 Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos.
16 Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne.
17 Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer.
18 Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei.
19 Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia,
20 idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções,
21 invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.
22 Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade,
23 mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.
24 E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências.
25 Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.” (Gálatas 5.14-25).
30 Que diremos, pois? Que os gentios, que não buscavam a justificação, vieram a alcançá-la, todavia, a que decorre da fé;
31 e Israel, que buscava a lei de justiça, não chegou a atingir essa lei.
32 Por quê? Porque não decorreu da fé, e sim como que das obras. Tropeçaram na pedra de tropeço,
33 como está escrito: Eis que ponho em Sião uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, e aquele que nela crê não será confundido.” (Romanos 9.30-33).
19 Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus,
20 visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado.
21 Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas;
22 justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos [e sobre todos] os que creem; porque não há distinção,
23 pois todos pecaram e carecem da glória de Deus,
24 sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus,
25 a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos;
26 tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus.
27 Onde, pois, a jactância? Foi de todo excluída. Por que lei? Das obras? Não; pelo contrário, pela lei da fé.
28 Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei.
29 É, porventura, Deus somente dos judeus? Não o é também dos gentios? Sim, também dos gentios,
30 visto que Deus é um só, o qual justificará, por fé, o circunciso e, mediante a fé, o incircunciso.
31 Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei.” (Romanos 3.19-31).
13 Não foi por intermédio da lei que a Abraão ou a sua descendência coube a promessa de ser herdeiro do mundo, e sim mediante a justiça da fé.
14 Pois, se os da lei é que são os herdeiros, anula-se a fé e cancela-se a promessa,
15 porque a lei suscita a ira; mas onde não há lei, também não há transgressão.
16 Essa é a razão por que provém da fé, para que seja segundo a graça, a fim de que seja firme a promessa para toda a descendência, não somente ao que está no regime da lei, mas também ao que é da fé que teve Abraão (porque Abraão é pai de todos nós,” (Romanos 4.13-16).
17 Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo.
18 Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida.
19 Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos.
20 Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça,
21 a fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor.” (Romanos 5.17-21).
3 Porquanto, desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus.
4 Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê.
5 Ora, Moisés escreveu que o homem que praticar a justiça decorrente da lei viverá por ela.
6 Mas a justiça decorrente da fé assim diz: Não perguntes em teu coração: Quem subirá ao céu?, isto é, para trazer do alto a Cristo;
7 ou: Quem descerá ao abismo?, isto é, para levantar Cristo dentre os mortos.
8 Porém que se diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra da fé que pregamos.
9 Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.
10 Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.
11 Porquanto a Escritura diz: Todo aquele que nele crê não será confundido.
12 Pois não há distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam.
13 Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” (Romanos 10.3-13).
16 sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado.
17 Mas se, procurando ser justificados em Cristo, fomos nós mesmos também achados pecadores, dar-se-á o caso de ser Cristo ministro do pecado? Certo que não!
18 Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, a mim mesmo me constituo transgressor.
19 Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo;
20 logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.
21 Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que morreu Cristo em vão.” (Gálatas 2.16-21).
1 Ó gálatas insensatos! Quem vos fascinou a vós outros, ante cujos olhos foi Jesus Cristo exposto como crucificado?
2 Quero apenas saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?
3 Sois assim insensatos que, tendo começado no Espírito, estejais, agora, vos aperfeiçoando na carne?
4 Terá sido em vão que tantas coisas sofrestes? Se, na verdade, foram em vão.
5 Aquele, pois, que vos concede o Espírito e que opera milagres entre vós, porventura, o faz pelas obras da lei ou pela pregação da fé?
6 É o caso de Abraão, que creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça.
7 Sabei, pois, que os da fé é que são filhos de Abraão.
8 Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os gentios, preanunciou o evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados todos os povos.
9 De modo que os da fé são abençoados com o crente Abraão.
10 Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no Livro da lei, para praticá-las.
11 E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé.
12 Ora, a lei não procede de fé, mas: Aquele que observar os seus preceitos por eles viverá.
13 Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro),
14 para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim de que recebêssemos, pela fé, o Espírito prometido.
15 Irmãos, falo como homem. Ainda que uma aliança seja meramente humana, uma vez ratificada, ninguém a revoga ou lhe acrescenta alguma coisa.
16 Ora, as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. Não diz: E aos descendentes, como se falando de muitos, porém como de um só: E ao teu descendente, que é Cristo.
17 E digo isto: uma aliança já anteriormente confirmada por Deus, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não a pode ab-rogar, de forma que venha a desfazer a promessa.
18 Porque, se a herança provém de lei, já não decorre de promessa; mas foi pela promessa que Deus a concedeu gratuitamente a Abraão.
19 Qual, pois, a razão de ser da lei? Foi adicionada por causa das transgressões, até que viesse o descendente a quem se fez a promessa, e foi promulgada por meio de anjos, pela mão de um mediador.
20 Ora, o mediador não é de um, mas Deus é um.
21 É, porventura, a lei contrária às promessas de Deus? De modo nenhum! Porque, se fosse promulgada uma lei que pudesse dar vida, a justiça, na verdade, seria procedente de lei.
22 Mas a Escritura encerrou tudo sob o pecado, para que, mediante a fé em Jesus Cristo, fosse a promessa concedida aos que creem.
23 Mas, antes que viesse a fé, estávamos sob a tutela da lei e nela encerrados, para essa fé que, de futuro, haveria de revelar-se.
24 De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé.
25 Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao aio.
26 Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus;
27 porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes.
28 Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.
29 E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa.” (Gálatas 3.1-29).
8 Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus;
9 não de obras, para que ninguém se glorie.
10 Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.” (Efésios 2.8-10).
13 Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo.
14 Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derribado a parede da separação que estava no meio, a inimizade,
15 aboliu, na sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse, em si mesmo, um novo homem, fazendo a paz,
16 e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade.
17 E, vindo, evangelizou paz a vós outros que estáveis longe e paz também aos que estavam perto;
18 porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um Espírito.” (Efésios 2.13-18).
9 E também faço esta oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção,
10 para aprovardes as coisas excelentes e serdes sinceros e inculpáveis para o Dia de Cristo,
11 cheios do fruto de justiça, o qual é mediante Jesus Cristo, para a glória e louvor de Deus.” (Filipenses 1.9-11).
7 Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo.
8 Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo
9 e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé;
10 para o conhecer, e o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte;
11 para, de algum modo, alcançar a ressurreição dentre os mortos.” (Filipenses 3.7-11).
7 Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo.
8 Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo
9 e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé;
10 para o conhecer, e o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte;
11 para, de algum modo, alcançar a ressurreição dentre os mortos."
5 Ora, o intuito da presente admoestação visa ao amor que procede de coração puro, e de consciência boa, e de fé sem hipocrisia.
6 Desviando-se algumas pessoas destas coisas, perderam-se em loquacidade frívola,
7 pretendendo passar por mestres da lei, não compreendendo, todavia, nem o que dizem, nem os assuntos sobre os quais fazem ousadas asseverações.
8 Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela se utiliza de modo legítimo,
9 tendo em vista que não se promulga lei para quem é justo, mas para transgressores e rebeldes, irreverentes e pecadores, ímpios e profanos, parricidas e matricidas, homicidas,
10 impuros, sodomitas, raptores de homens, mentirosos, perjuros e para tudo quanto se opõe à sã doutrina,
11 segundo o evangelho da glória do Deus bendito, do qual fui encarregado.” (I Timóteo 1.5-11).
1 Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus.
2 Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra;
3 porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus.
4 Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória.
5 Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria;
6 por estas coisas é que vem a ira de Deus [sobre os filhos da desobediência].
7 Ora, nessas mesmas coisas andastes vós também, noutro tempo, quando vivíeis nelas.
8 Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar.
9 Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos
10 e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou;
11 no qual não pode haver grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos.
12 Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade.
13 Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós;
14 acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição.
15 Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual, também, fostes chamados em um só corpo; e sede agradecidos.
16 Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração.
17 E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” (Colossenses 3.1-17).






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