quarta-feira, 25 de julho de 2018

Como Ir para o Céu ou Como Escapar do Inferno ou Como Ter Vida Eterna ou Como Vencer o Pecado, o Diabo e o Mundo



Quando vemos uma pessoa de idade madura para avançada, vivendo por tanto anos seguidos sob a escravidão de vícios os mais diversos, como o de álcool ou de drogas ilícitas, por exemplo, ou então, pelo lado oposto, julgando-se tão boa entre seus semelhantes, e tão cheia de virtudes, que julga nada precisar ser feito para ir para o céu depois desta vida, temos um desafio diante de nós, quanto ao modo de alcançar tanto a um e a outro com a verdade divina sobre a condição respectiva de ambos, que é a mesma, no tocante à necessidade de salvação.
Por mais incrível que possa parecer, a pessoa que exemplifica o primeiro grupo é mais facilmente convencida pela verdade do que a do segundo, conforme a experiência tem demonstrado ao longo da história da humanidade, e apresentaremos algumas das razões para isto.
Segundo o modo comum de se julgar, a maioria de nós pensa que o pecador contumaz e aberto é um caso irremediavelmente perdido, e que aqueles que estão cheios de virtudes morais estão mais próximos do reino de Deus do que os primeiros, e que seria portanto muito mais fácil alcançarem a salvação em Cristo do que os grandes pecadores.
Todavia, não se pode medir a possibilidade de salvação de alguém por este meio de avaliação, e ainda que não pretendamos dizer que é melhor ser um pecador contumaz do que alguém virtuoso, Deus nos livre disto! Senão apenas afirmar que seria mais fácil para o primeiro ser salvo do que o segundo, conforme o próprio Jesus disse aos escribas e fariseus, que eram religiosos virtuosos externamente, que publicanos e meretrizes entravam no reino de Deus antes deles. Não porque eram ladrões e prostitutas, mas porque era mais fácil para eles reconhecerem que são de fato pecadores, do que aqueles que são justos a seus próprios olhos.
Por que as coisas são dispostas por Deus desta forma?
Há uma razão para isto?
Sim. E é esta razão que devemos sempre e unicamente considerar no assunto relativo à nossa salvação, conforme veremos adiante.
Por estarmos acostumados à ideia de mérito pessoal, de capacidade, de dons, talentos, fortuna, poder, e outros atributos semelhantes, como o meio de nos tonar distintos e superiores a outros, é comum que transportemos estas noções para o campo da salvação espiritual, para a nossa aceitação por Deus e a consequente obtenção da vida eterna e o direito de ir para o céu depois desta vida.
Todavia, nenhuma destas coisas é levada em conta por Deus para nos salvar, porque o principal fator relativo à salvação tem a ver com o próprio Deus, e nem tanto conosco. Eu explico:
O atributo da justiça e santidade divinos são perfeitos e exigem de todas as criaturas morais, que para serem aceitas por Ele e poderem viver juntamente com Ele, elas necessitam também de uma justiça e uma santidade perfeitas.
Olhemos para nós. E se houver sinceridade, o melhor de nós há de admitir que ninguém possui o que é exigido pela justiça de Deus, que é conformação absoluta e perfeita da nossa parte à Sua santidade.   
O pior de tudo. Não tendo esta perfeição de justiça e santidade, todos somos devedores em completo estado de miséria e condenação perante Deus, nosso Criador. Ele não poderá deixar de executar a sentença de condenação sobre todos aqueles que não tiverem sido justificados por Ele.
É desta condenação e desta nossa condição de miséria que Deus se propõe a nos salvar por meio de Cristo.
Chegamos agora a uma palavra muito importante no assunto da salvação: JUSTIFICAÇÃO.
Ela se encontra na Bíblia, especialmente no Novo Testamento, em que somos ensinados direta e claramente que ela significa o fato de sermos perdoados por Deus, e considerados perfeitamente justos por Ele, de forma que possa nos aceitar como seus filhos amados. Veja bem, não que já sejamos feitos por ele, por meio da justificação, real e perfeitamente justos, enquanto neste mundo, mas que somos assim considerados por ele por causa de Jesus, quando nele cremos.
Esta JUSTIFICAÇÃO pela fé em Cristo é o único bilhete que temos para ir para o céu e para obter a vida eterna. Não há outro designado para tal, e nem mesmo poderia haver, pois o plano de salvação de Deus é perfeito e único.
É pela justificação que somos reconciliados com Deus, pois sendo pecadores, naturalmente, por melhor que sejamos, por nós mesmos, estamos separados dele, e na verdade, não apenas separados, mas debaixo da maldição da Lei e da condenação eterna.
Poucos conhecem a verdade que Deus tem amaldiçoado para sempre a todo aquele que descumprir um só mandamento da Sua Lei, ainda que fosse por uma única vez em toda a sua vida. A conclusão então é que todos chegamos a este mundo e permanecemos amaldiçoados e destinados a uma condenação eterna, a menos que sejamos livrados desta maldição para sempre por meio da fé em Jesus, que é o único que pode nos remover de debaixo dela, porque se fez maldição em nosso lugar na cruz.
Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro),” (Gálatas 3.13).
“Justificados pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.” (Romanos 5.1).
Esta paz com Deus se refere à reconciliação. À reaproximação dele por meio da fé que temos em Jesus.
Então alguém dirá: “É muito fácil. Basta dizer, portanto, que creio em Jesus e já estou salvo para sempre.” Sim, e não, pois algumas coisas devem acompanhar a nossa fé. Uma delas é o arrependimento sincero por reconhecermos que somos pecadores, transgressores da lei de Deus e da Sua vontade, e lamentarmos isto, e buscarmos a Cristo para que possamos ser lavados e perdoados de nossos pecados, com a firme decisão de que o teremos como o Senhor da nossa vida, para nos transformar, ensinar e guiar na verdade e na justiça.
Assim, embora o bêbado e o moralista sincero, não necessitem dar o seu caso como perdido, o primeiro por sua imundície, e o segundo por seu orgulho espiritual, pois há esperança para ambos, de igual modo, em Cristo, se requer um reconhecimento verdadeiro de sua real condição quanto a não terem tido no decorrer de suas vidas tributado a devida adoração ao Senhor e obediência à Sua Palavra.
Quando pedimos a Cristo para entrar no nosso coração e mudar a nossa vida, passamos a ter o desejo de orar a ele, sentimos amor a Deus e aos demais que também o amam verdadeiramente, e sentimos que muito daquelas coisas que antes nos dominavam começam a bater em retirada, na medida em que caminhamos em obediência à Sua vontade.
O que furtava não mais furtará.
O que era adúltero se tornará fiel.
O bêbado deixará as más companhias e a bebida.
O boca suja receberá uma boca limpa.
Ainda que não sejamos salvos pela remoção absoluta e total de tudo isto e de todos os demais pecados a que estamos sujeitos, caminhamos para a total libertação deles, e nossa salvação não pode ser anulada por Deus, porque ele decidiu nos salvar por meio da justificação e não por nossas boas obras.
É porque Jesus se tornou o nosso Fiador, que não somos considerados mais como sendo devedores de Deus, pois ele, e somente ele, quitou completamente a nossa dívida de pecados.
De modo que a aliança que Deus fez para nos salvar foi antes de tudo e em primeiro lugar com o próprio Filho Unigênito, com Jesus Cristo, de maneira que a capacidade de permanecermos salvos foi colocada sobre os ombros dele, e não sobre os nossos, pois somos imperfeitos e falhos, e assim, a aliança seria considerada anulada toda vez que a violássemos com algum pecado que pratiquemos.
Assim, podemos retornar à comunhão da aliança com Deus, simplesmente pela confissão de nossos pecados, isto é, de dizermos a Deus que fizemos o que é contrário à Sua vontade, pedindo-lhe que nos livre de viver pecando. Com isto seremos aceitos, porque, como dissemos, Jesus é o nosso Fiador na Aliança, e intercederá em nosso favor junto a Deus Pai.
Jesus se ofereceu como Sacrifício eterno por nós, morrendo por nós, carregando a nossa culpa, para que pudéssemos ser considerados livres por Deus Pai para sempre.
A nossa culpa é infinita e exige uma penalidade, um castigo, infinitos, de modo, que somente aquele que é infinito poderia ter morrido por nós, para nos obter uma salvação e um perdão infinitos.
Desta forma, nem todos os anjos do céu, sendo criaturas, poderiam fazer este trabalho por nós, senão somente nosso Senhor Jesus Cristo, pois ele é Deus, e se fez homem para que pudesse oferecer o seu corpo humano como sacrifício na cruz.
A ele então toda a nossa gratidão, e toda a honra, glória e louvor!
Não importa que você saiba tudo sobre justificação, santificação, regeneração, glorificação, para que seja salvo. Deus o salvará se simplesmente crer em Jesus e se arrepender de seus pecados.
É importante saber também que temos em nós uma resistência natural a Deus e às coisas de Deus, de modo, que somos muito afeitos à vida natural e às coisas visíveis, e pouco afeitos à vida espiritual e às coisas invisíveis do céu, até que sejamos habitados pelo Espírito Santo, a partir da nossa conversão.
Para isso Deus prometeu a todo o que crer em Cristo, o recebimento da habitação do Espírito Santo, para ser transformado, instruído e guiado durante toda a sua jornada terrena.
É somente pela operação do Espírito Santo em nós, que podemos ser convencidos de que somos pecadores e concordarmos com esta verdade, sabendo exatamente qual é o significado real da nossa culpa diante de Deus e dos homens.
Por que é tão essencial esta operação de convencimento realizada pelo Espírito Santo no sentido de nos levar a reconhecer que somos pecadores?
A própria experiência real o comprova.
Alguém já viu algum alcoólatra reconhecer que é alcoólatra com facilidade?
E mais do que isso, quem não acha que já seja tão bom para o céu, como outro qualquer?
Alguém considera a verdade espiritual de que todos estão debaixo do pecado, da maldição e condenação de Deus?
Muito ao contrário, a maioria acha que Deus é devedor a eles pela bondade que praticam.
O mal que fizeram está sendo coberto pelo bem que têm feito. É o que pensam, sem saber que não há como cobrir um mal praticado, com alguma coisa boa que façamos. Um assassino poderia ser livrado da culpa do seu ato, pela simples razão de ter matado a fome de alguém que estava morrendo? Ou terá que responder pelo crime que cometeu independentemente da boa ação que realizou?
Mas o grande problema para o pecador é que o céu é um lugar de perfeição absoluta que não pode receber nada e ninguém que não seja também perfeito. Além disso, ninguém pode ir para lá carregando uma sentença de condenação em suas costas, mesmo que esta tenha sido suspensa aqui na terra, quanto à sua execução.
Na verdade, como todo juízo de Deus, para a condenação eterna, será executado naquele Grande Dia do Seu Juízo Final, muitos se equivocam com esta bondade e paciência de Deus, dando-lhes tempo para se arrependerem, pensando que não há nenhum juízo a ser executado no final das contas.
Mas a Bíblia está cheia de exemplos de juízos que Deus executou na Terra, como no dilúvio, no fogo sobre Sodoma e Gomorra, e sobre as nações poderosas do passado, como um sinal de que haverá de fato um Juízo Final, em que até mesmo aqueles que foram julgados com juízos locais no passado, serão levantados para serem julgados com este juízo terrível final.
Por isso precisamos ser justificados e lavados enquanto ainda nos encontramos neste mundo, pois uma vez chegada a morte nada mais há a esperar senão o terrível juízo de Deus, caso não tenhamos sido justificados por ele em Cristo.
Sem este convencimento anterior e reconhecimento de que somos pecadores, é impossível que sejamos justificados por Deus, pois ele não pode dizer que está perdoado, alguém que não buscou o perdão; que é santo, quem não buscou a santidade; que é justo, quem não buscou a justiça; que é limpo, quem não buscou se purificar.
O sangue que Jesus derramou na cruz, quando ali morreu no nosso lugar, é o meio que Deus aceitou para que fôssemos considerados limpos, perdoados, justificados, santos, quando nele cremos, desde a primeira vez, e para sempre.
Foi para isto que a Bíblia foi escrita por pessoas que Deus inspirou pelo Espírito Santo, para nos ensinar sobre o modo e a necessidade da nossa salvação.
Foi para isto que Jesus veio a este mundo morrer naquela cruz, e depois ressuscitar e subir ao céu, de onde continua salvando pessoas e santificando suas vidas.
Esta é a oferta, o convite da salvação que agora está sendo feito pelo Evangelho, desde que ele morreu e ressuscitou, e feliz é todo aquele que atende a este convite e se volta para Deus, arrependido de seus pecados.
Aqueles que não derem a devida consideração ao convite, e continuarem rejeitando a Deus Pai, a Jesus, ao Espírito Santo, ao Evangelho, continuarão debaixo da sentença de condenação eterna no inferno, e jamais poderão sair de lá, depois que deixarem este mundo pela morte.
Devemos a todo o custo evitar ser convencidos pelo nosso próprio pensamento que tendo já vivido bastante aqui neste mundo, não importa o que possa suceder depois. Este é um maldito pensamento que procede do nosso coração enganoso, que é o nosso pior inimigo, pois estando sujeito ao pecado é mentiroso e mente para nós mesmos dizendo que tudo estará bem, sem que saibamos que nos aguarda um terrível e eterno castigo que jamais cessará.
Se depois da morte do corpo houvesse a aniquilação total do nosso ser, do nosso espírito, certamente não haveria muito com que se preocupar com o futuro quanto ao aspecto da condenação eterna. Mas, como o espírito humano não pode ser aniquilado, assim como os dos próprios anjos que se transformaram em demônios, bem faremos em nos desviar deste juízo eterno fugindo para os braços de Cristo.
Se fosse possível extinguir a existência de espíritos, Deus o teria feito em ralação aos demônios, ou pelo menos quanto a uma boa parte deles, mas aí eles estão e por toda a eternidade sujeitos a um castigo eterno. Por enquanto é permitido a muitos deles, tanto quanto a nós neste mundo, ficarem fora do abismo de fogo atormentador, mas chegará o dia em que Deus os enviará a todos para lá, para se juntarem àqueles que lá já se encontram, pela determinação da Sua vontade divina.
Este pensamento de aniquilação de espíritos rebeldes depois da morte seria um grande prêmio para o viver pecaminoso, porque não faria nenhuma diferença, quanto à aplicação da justiça, ser justo ou injusto aqui na terra. Mas, a justiça divina, perfeita que é, não permitiria que tal coisa ocorresse, de modo que aquele que não foi justificado do pecado, deverá pagar por suas transgressões por toda a eternidade.
Uma das razões de ser este castigo eterno, é que não tendo sido justificado e santificado, o pecador continuará nesta condição pecaminosa e sempre transgredindo em pensamentos de ódio e blasfêmias contra Deus, mesmo no inferno, e daí, que a sua culpa nunca cessará, exigindo uma penalidade que seja também eterna.
Deveríamos dar a devida consideração de que o ódio da justiça de Deus ao pecado é tão grande, tão infinito, que o próprio Deus, na pessoa de seu Filho, visitou e castigou o pecado em Si mesmo, para que tendo sofrido a pena em nosso lugar, pudesse nos livrar de toda a culpa e nos perdoar, por reconhecermos que Ele de fato morreu no nosso lugar, e assim, nos considerarmos também mortos para o pecado, de maneira a não mais viver na sua prática.
Precisamos, portanto, vigiar contra o nosso próprio coração enganoso, para não pensarmos que depois da morte não mais existiremos, ou então, que poderemos ir para o céu sem sermos salvos e santificados por Jesus.
Jesus mesmo nos alertou sobre a malignidade do nosso coração, do qual procede todo o tipo de pecado e má obra, de modo que o trabalho de salvação é operado sobretudo no coração, na raiz, na fonte de todo o mal.
Se o coração for feito bom, todo o corpo o será. Somente Deus conhece os recônditos mais ocultos do coração humano, e somente ele pode transformá-lo num coração santo e precioso. Nada e ninguém mais poderá fazê-lo, nem mesmo nós.
Por isso toda a nossa salvação depende da nossa união com Cristo em espirito. Do nosso retorno à comunhão espiritual com Deus. Pois é a sua própria vida em nós, a fonte de toda a nossa transformação e santificação.
Uma vez convertidos a Cristo, esta transformação será processada gradualmente, até que atinjamos a confirmação e aperfeiçoamento da nossa fé, alcançando assim a maturidade espiritual esperada por Deus.
Para obter tudo isto, volte-se a Jesus, simplesmente pela fé nele, pois a justificação é somente pela fé, e ele fará com que você nasça de novo pelo Espírito Santo, que será o agente de toda a santificação que for realizada em sua vida. Deus mesmo já providenciou tudo o que necessário para lhe conduzir para o céu, e ele mesmo tudo realizará em sua vida. Tão somente creia e não duvide.
Junte-se a outros verdadeiros crentes em Jesus, para que ore por eles e eles por você. Para compartilhar a Palavra de Deus e aprendê-la para ser aplicada em sua vida.
Persevere na fé, vencendo toda oposição, perseguição ou tribulação que possam vir sobre a sua vida, pois afinal, você já não morrerá mais espiritualmente, pois será reavivado em espirito pelo poderoso Senhor Jesus Cristo, a partir do momento em que se entregar a ele.
Se você não pode fazer a si mesmo um filho de Deus, Ele não somente pode, como o deseja fazer, e isto somente por você crer em Jesus como seu Senhor e Salvador.
Não dê ouvidos ao que lhe diz a carne, o diabo e o mundo. Creia no testemunho que Deus dá de Jesus na Bíblia. Não creia em outro Jesus, senão apenas no único e verdadeiro, que é o que está na Bíblia.

sábado, 21 de julho de 2018

Hebreus 3 - Versículos 7 a 11 – P 6



John Owen (1616-1683)
Traduzido, Adaptado e Editado por Silvio Dutra

(2) Tal dia é a época que nos é destinada para um trabalho especial, para um dever especial. Alguns trabalhos singulares são o fim e o desígnio de uma temporada tão preciosa. Assim, o apóstolo nos informa, em 2 Pedro 3:11: “Vendo então que todas estas coisas serão dissolvidas, que tipo de pessoas devereis ser em todo santo trato e piedade?” A suposição nas palavras, concernente à dissolução de todas as coisas. Essas coisas, é uma sugestão de um dia como descrevemos de uma circunstância dele, ou seja, os julgamentos impendentes de Deus então ameaçavam a igreja e o estado dos judeus, que estava agora expirando. E a inferência que ele faz dessa suposição é para uma peculiar santidade e piedade. Que isso, em tal momento, é uma coisa tão evidente, que ele se refere ao julgamento daqueles a quem ele escreveu. “Que tipo de pessoas devereis ser?” - “Julgue-se e aja de acordo”. Grande luz, grande santidade, grande reforma, em corações, casas, igrejas, são esperadas e requeridas em tal dia. Todas as vantagens desta temporada são para serem usadas e aplicadas, ou perdemos o fim delas. Tudo o que concorda com a constituição de tal dia tem vantagens nele para promover um trabalho especial em nós; e se nós respondê-los não o nosso tempo para isso é irrecuperavelmente perdido; que será amargura no final. (3) Todo dia é dia de grandes provações. O Senhor Jesus Cristo vem com sua pá na mão, para peneirar e experimentar o trigo; para que fim é declarado, Mateus 3:12: “A sua pá, ele a tem na mão e limpará completamente a sua eira; recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível.”.  A “pá” de Cristo é a sua palavra, na e pela pregação da qual ele separa o precioso do vil, o “trigo” do “joio”.  Ele anda entre os candeeiros, a igreja, onde há uma mistura de milho e palha; ele peneira e os limpa com sua palavra e espírito, descartando e expulsando professantes superficiais, vazios e infrutíferos. Tal dia é descrito por Daniel 12:10: “Muitos serão purificados e embranquecidos e provados; mas os ímpios procederão impiamente, e nenhum dos ímpios entenderá; mas os sábios entenderão.” “Muitos”, isto é, dos santos, “serão purificados”, “puros” (limpos de tais manchas ou impurezas, como em suas afeições ou conversas que haviam contraído); "E feitos brancos", - (deve ser embranquecido em sua profissão, - deve ser tornado mais eminente, conspícuo e glorioso); "E provados", - (como em um forno, que pode parecer que eles são de metal). Assim será com os crentes, assim eles serão exercitados em seus espíritos, e assim aprovados; mas maus e falsos professantes serão descobertos, uns até agora endurecidos para que eles continuassem e crescessem no alto de sua iniquidade, até sua destruição total. Então caiu no dia de sua vinda em carne e osso, e assim foi predito, Malaquias 3: 1-3. Todo o povo desejava conjuntamente sua vinda, mas quando ele chegasse, poucos deles podiam suportá-lo ou ficar diante dele. Ele veio para prová-los e purificá-los; onde muitos deles, sendo encontrados como meras escórias, foram rejeitados. Cristo em tal dia prova todos os tipos de pessoas, por meio do que alguns são aprovados, e alguns têm um fim de sua profissão, sua hipocrisia sendo descoberta. E, portanto, nos preocupa cuidadosamente em considerar tal época; porque (4.) Aqueles  que perdem tal dia, eles também se perdem. É a última vez que Deus lida com eles. Se isto for negligenciado, se isto for desprezado, ele tratará com eles. Ele lhes diz: “Este é o tempo aceitável, este é o dia da salvação”. Se este dia passar, a noite chegará onde os homens não podem trabalhar. Assim fala o nosso Salvador acerca de Jerusalém, que então desfrutou aquele dia, e o estava perdendo totalmente: Lucas 19: 41,42, “Quando ia chegando, vendo a cidade, chorou e dizia: Ah! Se conheceras por ti mesma, ainda hoje, o que é devido à paz! Mas isto está agora oculto aos teus olhos.” Tanto as coisas como as palavras e a maneira de expressá-las declaram a grandeza da questão em mãos. Assim também a ação de nosso Salvador - “ele chorou”, que é mais uma vez registrado sobre ele no evangelho, João 11:35. E a palavra aqui usada, eklause, denota um choro com lamento. A consideração do que ele estava falando levou o seu coração santo, terno e misericordioso à mais profunda comiseração. Ele fez isso também por nosso exemplo e imitação, para que pudéssemos saber quão deplorável e miserável é uma coisa para um povo, uma cidade, uma pessoa, suportar ou perder seu dia de graça. E as palavras aqui usadas também são da mesma importância: “Se tu conheceras, tu mesmo.” A reduplicação é muito enfática, “Tu, és tu”, - tua antiga cidade, tua cidade de Davi, teu assento do templo e toda a adoração de Deus, tua antiga habitação da igreja, "se tu conheceras". E há um desejo incluído na suposição, que de outra forma é elíptica, "Se tu conheceras", - “O que tu conhecias!” E novamente é acrescentado: “Pelo menos neste teu dia.” Eles tinham desfrutado muitos dias de graça menores, e muitos antes nas mensagens e tratos dos profetas, como nosso Salvador os considera naquela grande parábola, em Mateus 21: 33-36. Eles desprezaram, rejeitaram, e perderam o tempo de sua pregação; mas eram dias menores e não decréscimos de seu estado e condição. Outro dia eles teriam, o que ele chama de “Hoje é o dia deles”, o dia tão profetizado e determinado por Daniel, o profeta, em que o Filho de Deus estava por vir, que agora estava entre eles. E com o que ele tratou com eles? “As coisas que pertenciam à sua paz”, de arrependimento e reconciliação a Deus, as coisas que poderiam dar-lhes paz com Deus e continuassem sua paz no mundo; mas eles recusaram estas coisas, negligenciaram o dia deles, e sofreram que passasse por eles sem aplicação. Qual era a sua questão? Deus não lidaria mais com eles, as coisas da sua paz serão agora escondidas deles, e eles mesmos serão deixados para a destruição. Pois quando tal dispensação é perdida, quando a noite de tal dia é chegada, e a obra dela não cumprida, - [1.] Pode ser que Deus traga uma devastadora destruição sobre as pessoas, igreja, ou pessoas que têm desprezado. Então ele tratou de Jerusalém, como foi predito por nosso Salvador no lugar anterior citado: Lucas 19: 43,44: "Quando ia chegando, vendo a cidade, chorou e dizia: Ah! Se conheceras por ti mesma, ainda hoje, o que é devido à paz! Mas isto está agora oculto aos teus olhos. Pois sobre ti virão dias em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras e, por todos os lados, te apertarão o cerco; e te arrasarão e aos teus filhos dentro de ti; não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não reconheceste a oportunidade da tua visitação.”
Porque não verificaste o teu dia, nem o consideraste, nem respondeste à mente de Deus, tudo isso te sucederá rapidamente, como assim fez. O mesmo tem sido a questão de muitas igrejas cristãs famosas. Os próprios lugares em que foram plantadas estão totalmente consumidos. Julgamentos temporais são muitas vezes a questão das misericórdias espirituais desprezadas. Essa é a linguagem dessas advertências providenciais por meio de sinais e prodígios, que muitas vezes acompanham essa época. Todos eles proclamam a ira iminente de Deus, negligenciando seu gracioso chamado. E assim exemplos disto estão em todos os registros, sagrados e eclesiásticos. [2] Deus pode, e algumas vezes, tem deixado tais pessoas, igrejas ou pessoas, como tem resistido às suas relações no dia da graça, em e para a sua posição externa no mundo, e todavia esconda totalmente as coisas da sua paz, pela remoção dos meios da graça. Ele pode deixar para os homens seus reinos neste mundo e, ainda assim, tirar o reino dos céus e dar isso aos outros. Eles podem ficar imóveis em suas casas, mas estar no escuro, seu castiçal e a luz dele sendo consumida. E esta tem sido a questão mais comum de tais dispensações, que o mundo geme sob este dia. É aquilo que Deus ameaça, 2 Tessalonicenses 2: 11,12. Porque os homens não receberiam a verdade em seu amor, isto é, porque não receberiam o dia do evangelho de que desfrutavam, “Deus lhes enviou uma forte ilusão, para que creiam na mentira”. Removendo a pregação sincera da palavra, ele deu vantagem aos sedutores e falsos mestres para impor sua superstição, idolatria e heresias à sua credulidade. Assim, Deus puniu a negligência e desobediência das igrejas da Europa sob a apostasia papal. E tenhamos cuidado para que essa maldição e ira ainda não esteja totalmente esvaziada; ou [3.] Deus pode deixar para tais pessoas a dispensação externa dos meios da graça, e ainda assim reter a eficácia de seu Espírito que somente pode torná-los úteis às almas dos homens. Daí a palavra vem a ter um efeito contrário ao que tem sob as influências da graça especial de Deus. Deus, então, fala a um povo como é expressado em Isaías 6: 9,10: “Então, disse ele: Vai e dize a este povo: Ouvi, ouvi e não entendais; vede, vede, mas não percebais. Torna insensível o coração deste povo, endurece-lhe os ouvidos e fecha-lhe os olhos, para que não venha ele a ver com os olhos, a ouvir com os ouvidos e a entender com o coração, e se converta, e seja salvo.” “Agora”, diz Deus; "Eu não tenho mais desígnio ou propósito para lidar com eles sobre sua conversão e cura. E, portanto, ainda que eu continue pregando a palavra, ainda assim, ela não terá efeito sobre eles, senão, por sua própria incredulidade, para cegá-los e endurecê-los para sua perdição.” E por estas razões, entre outras, deve ser tal dia, como descrevemos cuidadosamente ser atendido. Sendo este dever de tão grande importância, pode-se perguntar com justiça: Como pode um homem, como pode uma igreja saber que é esse dia, tal época? O evangelho com eles, de modo a serem adequadamente despertados para o desempenho do seu dever? Eu respondo: Eles podem fazer isso de duas maneiras: 1. A partir dos sinais exteriores, como o dia é conhecido pela luz e calor do sol, que é a causa disso. O que coincide com tal dia foi antes declarado. E em todas essas coisas existem sinais pelos quais ela pode ser conhecida. Negligência e ignorância aqui foram cobradas pelo nosso Salvador sobre os judeus, e com frequência; então Mateus 16: 3: “Ó hipócritas, sabeis discernir a face do céu, mas não podeis discernir os sinais dos tempos?” Como eles discerniram “a face do céu” que ele mostra nos versículos 2,3; a saber, eles julgaram por prognósticos conhecidos usuais o que seria o tempo à tarde ou pela manhã, para que pudessem se aplicar adequadamente às suas tarefas. “Mas”, diz ele, “como Deus plantou tais sinais nas coisas naturais, ordenou-lhes que deve ser um sinal e descoberta de outro, por isso ele fixou sinais deste dia de graça, da vinda do Messias, pelos quais também pode ser conhecido. Mas estes, "diz ele," você não pode discernir ". Mas ao mesmo tempo ele os deixa saber por que eles não puderam. Isso porque eram hipócritas, e ou negligenciavam ou desprezavam os meios e vantagens que tinham para esse propósito. Os sinais que mencionamos antes são tais, como sendo trazidos a qualquer momento para a regra da palavra, eles revelarão a época a que pertencem. E aqui consistia a sabedoria dos filhos de Issacar, que tinham “entendimento dos tempos, para saber o que Israel deveria fazer”, 1 Crônicas 12:32. 2. Tal dia ou ocasião se manifestará por sua eficácia. Quando Deus aplica tal concordância de meios, ele fará do modo de alguém ou outro sentido de seu desígnio e fim. A palavra em tal dia quer refinar e reformar os homens, ou provocá-los e enfurecê-los. Assim, quando as testemunhas pregam - o que é um sinal de época de luz e verdade - eles “atormentam os que habitam na terra”, Apocalipse 11:10. Se eles não forem curados, serão atormentados. Assim foi na primeira pregação do evangelho, - alguns foram convertidos, e os demais foram endurecidos: um sinal passou sobre todos eles, e aqueles que dispensaram a palavra se tornaram um “doce aroma naqueles que são salvos, e cheiro de morte nos que perecem.” As consciências dos homens descobrirão seus tempos. Deus, de um jeito ou de outro, deixará seu testemunho dentro deles. Um dia especial fará uma abordagem especial aos seus corações. Se isso não os fizer melhor, eles serão piores; e isso eles podem encontrar pela busca de si mesmos. Deus nesta dispensação fala eficazmente estas palavras para uma experiência evidente nas mentes dos homens: “Aquele que é injusto, que ele seja injusto ainda; e o que é sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, santifique-se ainda.”, Apocalipse 22: 11. O dever especial que incumbe aos homens nesse dia é, em todas as coisas, dar ouvidos à voz de Deus.
Passemos agora para a parte seguinte das palavras. em consideração, compreendendo o exemplo em si inserido, e onde a exortação em si é fundada. E isso consiste em duas partes gerais: primeiro o pecado e, em segundo lugar, a punição do povo de antigamente. Primeiro, o pecado está contido nestas palavras: “não endureçais o vosso coração como foi na provocação, no dia da tentação no deserto, onde os vossos pais me tentaram, pondo-me à prova, e viram as minhas obras por quarenta anos.” 1. A primeira coisa que ocorre nas palavras de acordo com nossa distribuição anterior delas, relativa ao pecado mencionado, é a das pessoas pecadoras. Eles eram seus “pais”, os progenitores daqueles a quem o apóstolo escreveu. E eles estão no próximo verso mais adiante descrito por sua multidão, - eles foram toda uma geração, “fiquei triste com aquela geração.” Quem eram estes foi declarado antes na exposição das palavras, e é claro a partir da história quais são os destinados. Foram as pessoas que saíram do Egito com Moisés; todos os que tinham mais de vinte anos de idade quando chegaram ao deserto, por causa de seus múltiplos pecados e provocações, morreram ali, exceto Calebe e Josué. Então o Senhor ameaçou, Números 14: 26-30: “Depois, disse o SENHOR a Moisés e a Arão: Até quando sofrerei esta má congregação que murmura contra mim? Tenho ouvido as murmurações que os filhos de Israel proferem contra mim. Dize-lhes: Por minha vida, diz o SENHOR, que, como falastes aos meus ouvidos, assim farei a vós outros. Neste deserto, cairá o vosso cadáver, como também todos os que de vós foram contados segundo o censo, de vinte anos para cima, os que dentre vós contra mim murmurastes; não entrareis na terra a respeito da qual jurei que vos faria habitar nela, salvo Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num.” E assim aconteceu; porque quando o povo foi contado novamente nas planícies de Moabe, diz-se: “Entre estes não havia um homem daqueles que Moisés e Arão, o sacerdote, contaram, quando contaram os filhos de Israel no deserto de Sinai”; é, além daqueles dois que foram excetuados pelo nome, em Números 26: 64,65. Estes foram os pais dos atuais hebreus; isto é, como é expresso, em Jeremias 11:10, seus "antepassados", como nós traduzimos as palavras; antes, os seus "primeiros pais", aqueles que Deus primeiro levou para o pacto expresso consigo mesmo, pois o lugar tem respeito àquele mesmo pecado que é aqui relatado: "Eles são voltados para a iniquidade de seus primeiros pais, que se recusaram a ouvir minhas palavras”, que não deram ouvidos à voz de Deus. E isso limita o termo àqueles no deserto, visto que os antigos patriarcas não se recusaram a ouvir a palavra de Deus. Mas eles são geralmente chamados indefinidamente, de os “pais”, como outros também que seguiram nas gerações seguintes; uma vez por nosso apóstolo eles são chamados progonoi, “progenitores”, 2 Timóteo 1: 3. Agora, o salmista mencionando (e nosso apóstolo dele) o pecado do povo no deserto, e propondo-o com seus consequentes aos atuais Hebreus, os chama de seus “pais” - (1.) Porque esse povo era extremamente apto a orgulhar-se de seus pais e criar confiança em si mesmos de que precisam receber misericórdia de Deus por conta deles. E eles não tinham, de fato, nenhum pequeno privilégio em ser a posteridade de alguns desses pais. Nosso apóstolo o considera como uma de suas principais vantagens, Romanos 9: 4,5: “São israelitas. Pertence-lhes a adoção e também a glória, as alianças, a legislação, o culto e as promessas; deles são os patriarcas, e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém!” Ele tem um lugar na grande série de privilégios daquela igreja. E quando o estado da igreja é entregue aos gentios, lhe é prometido que, em vez desses pais, ela deve ter seus filhos, Salmos 45:16, aqueles que devem sucedê-los em santidade e no favor de Deus. Mas esse povo se deparou com um erro lamentável, no qual sua posteridade é endurecida neste dia. Seu único privilégio neste assunto foi porque Deus tinha livre e graciosamente dado suas promessas a seus pais, e os fez em aliança consigo mesmo; e a devida consideração tendia apenas à exaltação da rica e livre graça de Deus. Então Moisés declara expressamente em Deuteronômio 7: 7,8 e em outros lugares. Mas esquecendo ou desprezando isso, eles descansaram na honra e retidão de seus pais, e esperavam que eu não soubesse o que lhes é devido por causa disso. Esta vaidosa confiança que nosso Salvador frequentemente repreendeu neles, e assim fez o apóstolo. E por esta razão filho do salmista e do apóstolo, tendo ocasião de mencionar os pecados do povo de antigamente, chama-os de seus “pais”, lembrando-os de que muitos deles em quem eles se gloriavam eram provedores pecaminosos de Deus. (2) É feito para cuidar deles do seu próximo interesse no exemplo proposto a eles. Não é tirado de entre estranhos, mas é o que caiu entre seus próprios progenitores. (3) Para avisá-los do seu perigo. Há uma propensão em filhos a seguir os pecados de seus pais. Por isso, alguns pecados provam-se eminentemente nacionais em alguns países por muitas gerações. O exemplo dos pais é capaz de infectar seus filhos. O Espírito Santo, então, insinua-lhes a inclinação para cair em desobediência, lembrando-os do erro de seus pais na mesma espécie. Isso sugere a eles tanto seu dever quanto seu perigo. Mais uma vez, esses pais são mais detalhadamente descritos por seu número. Eles eram toda uma “geração”, isto é, todas as pessoas da época em que estavam no deserto. E isso contém um agravamento secreto do pecado mencionado, porque havia nele uma conspiração conjunta de todas as pessoas daquela época. Estes são os culpados do pecado aqui relatados. E podemos observar a partir desta expressão e lembrança deles, - Observação 12. Que os exemplos de nossos antepassados ​​são de uso e preocupação para nós, e objetos de nossa mais profunda consideração. Deus em seu trato com eles colocou em instrução para sua posteridade. E quando os pais se saem bem, quando andam com Deus, são um bom exemplo no caminho da obediência para seus filhos; e quando eles abortam, Deus coloca seus pecados como boias de sinalização para advertir aqueles que vêm depois dele. “Não sejam como seus pais, uma geração de dura cerviz”, é um aviso que ele frequentemente repete. E é nas Escrituras parte eminente do elogio ou desconformidade de qualquer um, que eles andaram no caminho de seus progenitores. Onde de alguns dos bons reis de Judá é testemunhada a sua integridade, esta ainda é uma parte do testemunho que lhes foi dado, de que andaram no caminho de Davi, seu pai, nas veredas que havia pisado diante deles. E do outro lado, é marca em muitos dos reis perversos de Israel, que andaram nos caminhos de Jeroboão, filho de Nebate. Seus exemplos, portanto, são de interesse para nós: - Primeiro, porque muitas vezes o mesmo tipo de tentações continua para os filhos em que os pais foram provados. Assim, encontramos na experiência que algumas tentações são peculiares a uma nação, algumas a uma família, a várias gerações; que produzem pecados nacionais peculiares, e pecados de família, de modo que pelo menos eles são predominantes neles. Por isso, o apóstolo acusou os pecados nacionais dos cretenses, do testemunho de Epimênides, que os observara entre eles; - Tito 1:12, "Os cretenses são sempre mentirosos, bestas más, ventres lentos". Mentira, dissimulação, crueldade e preguiça, eram os pecados daquela nação de uma geração para outra, crianças aprendendo-as pelo exemplo de seus pais. Tantas famílias para uma longa temporada têm sido infames por crueldade, ou engano, ou algo parecido. E esses pecados hereditários se originaram em parte de tentações hereditárias: alguns estão incrustados em suas constituições naturais, e alguns estão inseparavelmente anexados a algum curso especial de vida e conversação, no qual pessoas da mesma família se sucedem. Agora é uma grande advertência para os homens, considerar que tristes eventos aconteceram àqueles que viveram antes deles cedendo às tentações em que eles mesmos são exercitados. Mais uma vez, há uma bênção ou uma maldição de Deus que se esconde secretamente nos caminhos dos progenitores. Há vingança pelos filhos dos desobedientes até a terceira e quarta geração; e uma bênção na posteridade do obediente por uma continuação mais longa. Os pagãos reconheceram isso pela luz da natureza. Platão diz expressamente, - "A punição cai na quarta geração." O desígnio é o que nós afirmamos, da transposição de punição de pais maus para a posteridade deles. Mas há condições de evitar a maldição e desfrutar da bênção. Quando os pais se tornaram sujeitos ​​ao desagrado de Deus por seus pecados, que sua posteridade saiba que há um acréscimo de castigo vindo sobre eles, além do que em uma forma comum da providência é devido a si mesmos, se eles continuarem nos mesmos pecados. Então Deus diz a Moisés, no assunto do bezerro de ouro que Arão fez, quando ele prevaleceu com ele não imediatamente para destruir todo o povo: “porém, no dia da minha visitação, vingarei, neles, o seu pecado.”, Êxodo 32:34; - isto é “Se por seus futuros pecados e idolatria eles me provocarem para visitá-los e puni-los, eu acrescentarei à sua punição um pouco do deserto deste pecado de seus antepassados.” De onde há este provérbio entre os judeus, “Que não há mal que lhes sobrevenha, que não tenha nele um grão do bezerro de ouro.” – Diz o rabino Rashi: “Ele misturará um pouco da culpa desse pecado com o resto dos seus pecados.” E, portanto, a mesma palavra, “visitar”, é aqui usada como na ameaça no mandamento, Êxodo 20: 5. E quando uma geração após outra persistir nos mesmos pecados provocadores, o peso da indignação de Deus se torna tão pesado que, ordinariamente, em uma parte ou outra, ela começa a cair na terceira ou quarta geração. E não importa que os homens considerem quais foram os caminhos de seus antepassados, para que não houvesse um segredo, consumindo maldição contra eles na culpa de seus pecados? Arrependendo-se e abandonando seus caminhos e totalmente interceptando o progresso da maldição, e definir um família em liberdade de uma dívida grande e antiga para a justiça de Deus. Assim, Deus declara este assunto em geral, em Ezequiel 18. Os homens não sabem quais atrasos podem, por este meio, ser cobrados por suas heranças; muito mais, pode ser, do que tudo o que valem é capaz de responder. Não há como evitar o mandado de satisfação que é revelado contra eles, mas ao desviar-se do caminho em que são perseguidos. O mesmo é o caso da bênção que é armazenada para a posteridade dos obedientes, desde que sejam encontrados no caminho de seus antepassados. Essas coisas tornam eles e seus caminhos objetos de nossa consideração. Por outro lado, - Observação 13. É uma condição perigosa para os filhos se gabar do privilégio de seus pais e imitar seus pecados. Isso era quase sempre o estado dos judeus. Eles ainda estavam se gabando de seus progenitores e constantemente andando em seus pecados. Nisso eles são citados em toda parte na Escritura. Veja Números 32:14. Isso o Batista refletiu em seu primeiro contato com eles: “Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento; e não comeceis a dizer entre vós mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão.”, (Mateus 3: 8,9). Em todas as ocasiões eles ainda clamavam: “Temos Abraão para nosso pai” - aquele que era tão altamente favorecido por Deus e primeiro recebeu as promessas. Por sua causa e por seus meios, eles esperavam ser salvos temporal e eternamente. Por isso, eles têm um ditado no Talmude: “Abraão está sentado nas portas do inferno e não permitirá que quaisquer transgressores de Israel entrem lá” - uma grande reserva contra todos os seus pecados, mas isso os enganará quando forem perdidos. É verdade que eles tiveram, por causa disso, muitos privilégios, como nosso apóstolo testifica em diversos lugares, Romanos 3: 1,2, 9: 4,5; e assim ele os estimava como sendo o seu próprio interesse pessoal neles, Filipenses 3: 4,5. Mas enquanto eles confiavam neles e continuavam nos pecados daqueles que haviam abusado deles, isso se transformou em mais uma ruína. Veja Mateus 23: 29-32. E deixe que o exemplo deles impeça os outros de se apoiarem em privilégios de qualquer tipo, enquanto eles não têm fé e obediência pessoais. Mais uma vez, - Observação 14. Uma multidão juntando-se em qualquer pecado, dando-lhe um grande agravamento. Aqueles que pecaram eram todas as pessoas de uma geração inteira. Isso fez com que fosse uma rebelião formal e aberta, uma conspiração contra Deus, um desígnio como destruir o seu reino e não deixar nenhum assunto no mundo. Quando muitos conspiram no mesmo pecado, é um grande incentivo para os outros seguirem. Por isso há a advertência na lei, Êxodo 23: 2, "não seguirás a multidão para o mal". A lei, de fato, tem um respeito especial ao julgamento e causas de diferenças entre os homens. Mas há uma direção geral na lei para nosso curso integral: - “Não sucederás a muitos” (ou “grandes homens”) “para a prática de males” - “Observai a inclinação de uma multidão para o mal, para que também não te deixes levar pelos seus erros e pecados”, e isto agrava o pecado de muitos. Assim também, que a oposição a Deus é aberta e notória, o que muito contribui para a sua desonra no mundo. E que ressentimento Deus tem da provocação que se encontra aqui é plenamente expresso em Números 14, do verso 20 ao versículo 35, falando do pecado da congregação em sua incredulidade e murmuração contra ele. Em primeiro lugar, ele se engaja pelo seu juramento para reivindicar sua glória do opróbrio que eles lançaram sobre ele, versículo 21, “Assim como eu vivo”, diz ele, “toda a terra se encherá da glória do SENHOR”. Alguns tomam estas palavras como sendo apenas uma afirmação daquilo que se segue; como se Deus tivesse dito: "Tão real como eu vivo, e como a terra está cheia da minha glória, todos esses homens se todos perecerem”, mas as palavras contêm o assunto principal do juramento de Deus. Ele jura que, como eles, pelo seu pecado e rebelião conjunta, o haviam desonrado no mundo, assim ele, por suas obras de poder e vingança sobre eles, encheria a terra novamente com sua glória. E há nas seguintes palavras uma representação de uma grande “comoção”, com grande indignação: “Eles têm”, diz ele, “visto meus milagres e tentaram-me agora estas dez vezes”, verso 22. Os doutores hebreus consideram escrupulosamente essas tentações. A primeiro, dizem eles, está em Êxodo 14:11, quando eles disseram: “Porque não havia sepulturas no Egito.” A segunda em Mara, Êxodo 15:24: “O povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que devemos beber?” A terceira no deserto de Sim, Êxodo 16: 2,3, “Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento; e não comeceis a dizer entre vós mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão.” A quarta quando deixaram o maná até a manhã, Êxodo 16: 19,20, “Disse-lhes Moisés: Ninguém deixe dele para a manhã seguinte. Eles, porém, não deram ouvidos a Moisés, e alguns deixaram do maná para a manhã seguinte; porém deu bichos e cheirava mal. E Moisés se indignou contra eles.” A quinta foi quando alguns deles saíram para recolher o maná no dia de sábado, Êxodo 16: 27,28, que Deus chamou de “se recusarem a guardar os seus mandamentos e as suas leis.” A sexta foi em Refidim, junto às águas de Meribá, Números 20: 2-13. A sétima em Horebe, quando fizeram o bezerro de ouro, Êxodo 32: A oitava em Taberá, Números 11: 1-3. A nona em Kibrote-hataava, Números 11: 31-34. A décima após o retorno dos espiões, Números 14. Assim são as dez tentações consideradas por alguns dos judeus, e por outros deles, são enumeradas com alguma pequena alteração. Mas se o número exato de dez se destina à expressão é muito incerto; parece antes pretender tentações multiplicadas, expressas com muita indignação. Então Jacó, quando ele calou com Labão, lhe disse: “Tu mudaste o meu salário dez vezes”, Gênesis 31:41; isto é, frequentemente, o que ele expressou em sua ira e provocação. Assim também Deus aqui - "Vós tentastes-me estas dez vezes", isto é, "Tantas vezes, até agora, que não posso nem mais vos suportarei". Em todo o discurso (que os pecadores deveriam ler e tremer) há representado como se fosse um tal aumento de ira e indignação na face de Deus, tal comoção de alma em desgosto (ambos fizeram uso de declarar uma vontade inalterável de punir), como escassamente aparece novamente nas Escrituras. Assim, é para uma multidão transgredir contra Deus, como se fosse uma conspiração conjunta. Tais questões serão todas as apostasias e provocações nacionais recebidas.

Hebreus 3 - Versículos 7 a 11 – P 5


John Owen (1616-1683)
Traduzido, Adaptado e Editado por Silvio Dutra

Nosso apóstolo trata expressamente deste assunto, 1 Coríntios 10.
Considerar o estado do povo, em sua libertação do Egito e morada no deserto, ele remete as coisas relativas a eles a duas cabeças; 1. As obras milagrosas de Deus para com eles e as maravilhosas relações com eles; 2. Seus pecados e abortos, com as punições que lhes aconteceram. Tendo mencionado os do primeiro tipo, ele acrescenta “Agora, estes foram todos escritos para serem nossos exemplos”. versículo 6, - tipos representando o lidar espiritual de Deus conosco. E tendo considerado o outro, ele encerra seu relato deles com “Estas coisas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado.”, verso 11. “Eles e suas ações foram nossos tipos.” "Um tipo", tem muitas significações. Neste uso, significa uma expressão grosseira e imperfeita de qualquer coisa, a fim de uma declaração completa, clara e exata dela. Assim, eles eram nossos tipos, em que a questão de nossa fé, obediência, recompensas e punições eram delineados neles. Esses tipos ou exemplos eram principalmente estes três: 1. Tais como foram diretamente instituídos e designados para esse fim, que deveriam significar e representar algo em particular no Senhor Jesus Cristo e em seu reino. É verdade que Deus não instituiu qualquer coisa entre o povo de antigamente, mas o que teve seu uso e serviço presentes entre eles; mas seu uso atual não compreendia seu fim principal. E aqui os tipos e sacramentos diferem. Nossos sacramentos não têm uso, senão com respeito ao seu fim espiritual e significado. Nós não batizamos ninguém para lavar o corpo, nem dar a eles a ceia do Senhor para alimentá-lo. Mas os tipos tinham seu uso nas coisas temporais, assim como seu significado das coisas espirituais. Assim, os sacrifícios serviram para a libertação do povo da sentença da lei, como era a regra de sua política ou governo civil, bem como para prefigurar o sacrifício do corpo de Cristo. Agora aqueles tipos que tinham uma solene, direta, instituição afirmada, eram materialmente pessoas, como investidas de certos ofícios na igreja, ou coisas. (1) Pessoas. Então o Senhor levantou e designou Moisés, Arão, Josué, Davi, Salomão e outros, para tipificar e representar o Senhor Jesus Cristo na igreja. E eles devem ser considerados em uma capacidade tríplice: - [1.] Meramente pessoal, como aqueles homens individuais; para qual preocupação todo o seu bem moral e mal pertenciam. Nesse sentido, o que eles fizeram ou agiram não tinha respeito a Cristo, nem deve ser considerado como o exemplo de todos os outros homens registrados nas Escrituras. [2.] Quanto aos ofícios que eles exerceram na igreja e entre o povo, como eram profetas, capitães, reis ou sacerdotes. A esse respeito, eles tiveram seu uso atual na adoração de Deus e no governo daquele povo de acordo com a lei. Mas aqui, [3]. No cumprimento de seus ofícios e deveres presentes, eles foram designados por Deus para representar de uma forma de prefiguração o Senhor Jesus Cristo e seus ofícios, que estava por vir. Eles eram uma transcrição da ideia divina na mente e vontade de Deus, concernente à plenitude de poder e graça que deveria estar em Cristo, expressa por partes e obscuramente através deles, assim como em razão de sua imperfeição. (2) Esses tipos consistiam em coisas, como eram os sacrifícios e outras instituições de culto entre o povo. Que este foi o desígnio e o fim de todo o serviço divino Mosaico que devemos manifestar em nosso progresso. Portanto, este não é o lugar para insistir particularmente neles. 2. Havia tais coisas e ações que tinham apenas uma ordenação providencial para esse propósito - coisas que ocasionalmente caíam, e portanto não eram capazes de uma instituição solene, mas eram quanto aos seus eventos assim guiadas pela providência de Deus como aquela eles podem prefigurar e representar algo que depois iria acontecer. Por exemplo, Jeremias 31:15, define a lamentação de Raquel - isto é, as mulheres da tribo de Benjamim, sobre o cativeiro da terra: “Assim diz o SENHOR: Ouviu-se um clamor em Ramá, pranto e grande lamento; era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável por causa deles, porque já não existem.” É evidente em Jeremias 40: 1 que após a destruição de Jerusalém pelos babilônios, Nebuzaradã reuniu o povo que estava para entrar no cativeiro em Ramá. Lá as mulheres, considerando quantos de seus filhos foram mortos, e o resto agora devendo ser levado embora, fraquejaram em lamentação indescritível. E isso foi ordenado, na providência de Deus, para prefigurar a tristeza das mulheres de Belém pela destruição de seus filhos por Herodes, quando ele buscou a vida de nosso Salvador; como as palavras são aplicadas, em Mateus 2: 17,18. E podemos distinguir coisas deste tipo em duas maneiras: (1) Tais como ter recebido uma aplicação particular às coisas do Novo Testamento, ou coisas espirituais pertencentes à graça e reino de Cristo, pelo próprio Espírito Santo nos escritos do Evangelho. Assim, todo o negócio de Rebeca ao conceber Jacó e Esaú, em seu nascimento, o oráculo de Deus a respeito deles, a preferência de um acima do outro, é declarada pelo nosso apóstolo ter sido ordenado na providência de Deus para ensinar sua soberania na escolha e rejeitando a quem lhe agrada, Romanos 9. Assim, ele trata amplamente o que aconteceu àquele povo no deserto, aplicando-o às igrejas do evangelho, 1 Coríntios 10; e outras instâncias desse tipo podem ser insistidas, sendo quase inumeráveis. (2) Esta aplicação infalível de uma coisa e temporada a outra, não se estende à menor parte daqueles exemplos de ensino que estão registrados no Antigo Testamento. Muitas outras coisas foram ordenadas pela providência de Deus para nos serem instrutivas, e podem, pelo exemplo dos apóstolos, ser aplicadas da mesma maneira; pois concernente a todas elas temos esta regra geral, que elas foram ordenadas na providência de Deus para este fim, para que elas possam ser exemplos, documentos e meios de instrução para nós. Mais uma vez, somos sucedidos no mesmo lugar no pacto com aqueles que estavam originalmente preocupados com elas, e assim podemos esperar dispensações respondentes de Deus para conosco; e todas elas foram escritas por nossa causa. 3. Há coisas que caíram do passado que se encontram para ilustrar as coisas presentes, de uma proporção ou similitude entre elas. E assim, onde um lugar da Escritura trata diretamente de uma coisa, ela pode, na interpretação dela, ser aplicada para ilustrar outra que tem alguma semelhança com ela. Essas exposições, que os judeus chamam de µyrdm, e dizem que são feitas ldmrdk, “Parabólico” ou “místico”, em que seus mestres são abundantes. Nós os chamamos de alegorias; assim também nosso apóstolo expressamente, Gálatas 4: 21-26. Tendo declarado como os dois pactos, o da Lei e o evangélico, eram representados pelas duas esposas de Abraão, Agar e Sara; e os dois tipos de pessoas, propriamente aquelas que são vistas para justiça pela lei e crentes, por seus filhos, Ismael e Isaque; ele acrescenta que essas coisas são uma alegoria. Crisóstomo supõe que Paulo usa essa expressão, de uma alegoria, em um sentido amplo, para qualquer tipo ou figura, vendo que as coisas que ele menciona eram expressas como tipos uma da outra. Mas a verdade é que ele não chama as próprias coisas de uma alegoria, pois elas tinham uma realidade, a história delas era verdadeira; mas a exposição e aplicação que ele faz da Escritura naquele lugar é alegórica, isto é, o que foi falado de uma coisa que ele expõe de outra, por causa de sua proporção de uma para outra, ou a semelhança entre elas. Ora, isto não surge, portanto, de que o mesmo lugar da Escritura, ou as mesmas palavras em qualquer parte, tenham um sentido diverso, um sentido literal e aquilo que é místico ou alegórico; pois as palavras que não têm um sentido determinado não têm sentido algum: mas as coisas mencionadas em qualquer lugar, mantendo uma proporção para outras coisas, havendo uma semelhança entre elas, as palavras pelas quais uma é expressa são aplicadas à outra. No uso dessas exposições alegóricas ou aplicações de coisas em um lugar para outro, várias coisas são sabiamente e diligentemente consideradas; como, - 1. Que haja uma devida proporção em geral entre as coisas que são uma delas como se fossem substituídas na outra. Alegorias forçadas e tensas da Escritura são um grande abuso da palavra. Tivemos alguns que torceram as Escrituras para alegorias monstruosas, corrompendo toda a verdade do sentido literal. Este foi o caminho de Orígenes no passado em muitas de suas exposições; e alguns recentemente tomaram muita liberdade em procedimento similar. Tome um exemplo no do profeta Oseias, Oseias 11: 1: “Do Egito chamei meu filho”. As palavras são diretamente ditas do povo de Israel, como a passagem anterior evidencia: “Quando Israel era uma criança, então amei-o e chamei meu filho do Egito.” Mas essas palavras são aplicadas pelo evangelista ao Senhor Jesus Cristo, Mateus 2:15; e isso por causa da justa proporção que havia entre Deus lidando com aquele povo e com ele, depois que ele foi levado para o Egito. 2. Que haja uma significação destinada nelas. Isto é, embora as palavras sejam primeiramente e principalmente faladas de uma coisa, ainda assim o Espírito Santo pretendeu significar e ensinar para onde elas devem ser aplicadas. Uma intenção do aplicativo está incluída nelas. Assim, estas palavras do profeta, “Do Egito chamei meu filho”, fizeram primeiro e apropriadamente expressar o trato de Deus com o povo de Israel; mas havia também uma intenção incluída nelas de tipificar seu futuro lidando com seu único Filho, Cristo Jesus. A descoberta disso é uma questão de grande habilidade e sabedoria; e a grande sobriedade deve ser usada em tais aplicações e alusões. 3. Que o primeiro sentido original das palavras seja sagradamente observado. Alguns não permitem que as palavras da Escritura sejam o primeiro sentido natural, mas aparentam que suas alegorias são diretamente destinadas a elas; que é para tornar suas exposições venenosas e iníquas. Eu adicionei essas coisas porque eu acho muitas pessoas prontas para alegorizar sobre as Escrituras sem qualquer devida consideração da analogia da fé, ou da proporção de coisas comparadas umas às outras, ou qualquer consideração a elas. O primeiro sentido genuíno das palavras que eles usam. Isto é claramente corromper a palavra de Deus; e, no entanto, aqueles que fazem uso de tais alusões pervertidas podem agradar às fantasias de algumas pessoas, e tornam-se desprezíveis para os criteriosos. Mas, em geral, essas coisas são assim. Todas as coisas no Antigo Testamento, tanto o que foi dito quanto o que foi feito, têm uma intenção especial para com o Senhor Jesus Cristo e o evangelho; e, portanto, de várias maneiras, podemos receber instruções deles. Como suas instituições são nossas instruções mais do que as deles, vemos mais da mente de Deus nelas do que eles; assim, suas misericórdias são nossos encorajamentos e suas punições, nossos exemplos. E isso procede, 1. Da maneira que Deus, em infinita sabedoria, atribuiu à abertura e desdobramento do mistério do seu amor, e à dispensação da aliança da graça. O caminho, sabemos, pelo qual Deus se agradou de manifestar os conselhos de sua vontade neste assunto foi gradual. Os principais graus e etapas de seu procedimento aqui foram declarados no primeiro verso desta epístola. A luz ainda aumentou, desde o início da primeira promessa, passando por todas as novas revelações, profecias, promessas, instituições de adoração, até que a plenitude do tempo chegou e todas as coisas foram completadas em Cristo; pois Deus desde o princípio projetou a perfeição de todas as suas obras para a sua igreja para estar nele. Nele, todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento deveriam ser depositados, Colossenses 2: 3; e todas as coisas deveriam ser reunidas em uma cabeça nele, Efésios 1:10. Nele, Deus projetou dar a imagem expressa de sua sabedoria, amor e graça, sim, de todas as gloriosas propriedades de sua natureza. Pois como ele é em si mesmo, ou em sua pessoa divina, “a imagem do Deus invisível”, Colossenses 1:15, “o brilho da glória e a imagem expressa de sua pessoa”, Hebreus 1: 3, assim ele deveria representá-lo para a igreja; porque temos o “conhecimento da glória de Deus na face de Jesus Cristo”, 2 Coríntios 4: 6. Nele, esta é sua pessoa, seu ofício, sua obra, sua igreja, Deus expressou perfeitamente a eterna ideia de sua mente a respeito de todo o efeito de seu amor e graça. Daqui ele imprimiu, em várias parcelas, por profecias, promessas, instituições de culto, ações, milagres, julgamentos, algumas representações parciais e obscuras do que deve ser realizado depois na pessoa e reino de Cristo. Portanto, essas coisas se tornaram tipos, isto é, transcrições da grande ideia na mente de Deus sobre Cristo e sua igreja, em várias épocas, em diversas instâncias, realizadas entre as pessoas de antigamente, para representar o que depois seria concluído nele. Isto o apóstolo Pedro declara plenamente, em 1 Pedro 1: 9-12, “obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma. Foi a respeito desta salvação que os profetas indagaram e inquiriram, os quais profetizaram acerca da graça a vós outros destinada, investigando, atentamente, qual a ocasião ou quais as circunstâncias oportunas, indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava, ao dar de antemão testemunho sobre os sofrimentos referentes a Cristo e sobre as glórias que os seguiriam. A eles foi revelado que, não para si mesmos, mas para vós outros, ministravam as coisas que, agora, vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho, coisas essas que anjos anelam perscrutar.” Os profetas foram aqueles que revelaram a mente e a vontade de Deus para a igreja do Velho Testamento; mas as coisas que eles declararam, embora tivessem um uso atual na igreja, ainda que principalmente eles respeitassem ao Senhor Jesus Cristo, e às coisas que depois deveriam acontecer. E aqui foram instruídos por aquele Espírito de Cristo com o qual foram inspirados, a saber, que as coisas que declararam, e assim toda a obra de sua profecia em que ministravam, pertenceram principalmente aos tempos do evangelho. Portanto, são todos eles para nossa instrução. 2. Isso faz parte do privilégio que Deus reservou para aquela igreja que deveria ser plantada e erguida imediatamente por seu Filho. Tendo considerado a fé dos santos sob o Antigo Testamento, o que efetuou e o que eles obtiveram com isso, o apóstolo acrescenta que “Deus havia providenciado algo melhor para nós, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados”, Hebreus 11: 40. Nem eles mesmos, nem qualquer coisa que lhes sucedeu, foi aperfeiçoada sem nós. Não teve o seu pleno fim nem o seu pleno uso, sendo ordenado no conselho de Deus para nosso benefício. Neste privilégio fez Deus reserva para a igreja do Novo Testamento, que como deveria desfrutar daquela perfeita revelação da sua vontade em Cristo que a igreja do Antigo Testamento não recebeu, então o que foi então revelado não teve seu fim perfeito. Veja daqui que uso nós devemos fazer das Escrituras do Velho Testamento. Eles são todos nossos, com todas as coisas contidas neles. Os pecados do povo são registrados nelas para nossa advertência, sua obediência para nosso exemplo, e Deus está lidando com eles na conta de um e outro para nossa direção e encorajamento em crer. Não devemos olhar para qualquer parte deles como histórias nuas de coisas que são passadas, mas como coisas direta e peculiarmente ordenadas, no sábio e santo conselho de Deus, para nosso uso e vantagem. Exemplos especiais encontraremos muitos, no final da epístola. Considere também o que se espera de nós acima daqueles que viviam sob o Antigo Testamento. Onde muito é dado muito é requerido. Agora temos não apenas as ajudas da luz do evangelho, as quais não foram confiadas a eles no passado, mas também quaisquer meios ou vantagens que tivessem, eles são entregues a nós, sim, seus próprios pecados e punições são nossas instruções. Como Deus em sua graça e sabedoria nos concedeu mais luz e vantagem do que a eles, assim em sua justiça espera de nós mais frutos de santidade, para o seu louvor e glória. Há ainda outra observação que as palavras em sendo abertas nos permitirão, surgindo da ocasião, que o apóstolo pressiona sobre a consideração deles naquela palavra “hoje”. E é isso, - Observação 11. Épocas especiais de graça para a obediência devem ser observadas e aplicadas de maneira especial. Para esse fim são dadas, e são feitas especiais, para que possam ser aplicadas de maneira peculiar. Deus nada faz em vão, muito menos nas coisas da graça, do evangelho do reino de seu Filho. Quando ele dá um dia especial ao lavrador e ao vinhedo, é para um trabalho especial. "Hoje, se ouvirdes a sua voz." Podemos, portanto, perguntar, primeiro, o que é necessário para uma época tão especial; e então o que é necessário para uma devida observância e aplicação do mesmo. E vou me referir a todos, por uma devida analogia até aqueles dias especiais referidos no texto. 1. Porque o primeiro, tal dia ou ocasião consiste em uma concordância de várias coisas: (1.) Em uma dispensação peculiar dos meios da graça; e aqui duas coisas são requeridas: - [1.] Alguns efeitos especiais da providência, da sabedoria divina e do poder, abrindo caminho para isto, trazendo disto, ou preservando isto no mundo. Existe, sempre houve uma forte oposição em todos os tempos contra a pregação e dispensação do evangelho. É aquilo em que os portões do inferno se engajam, embora em uma obra em que jamais devem prevalecer absolutamente, Mateus 16:18. Assim como foi com Cristo, assim é com sua palavra. O mundo se uniu para impedi-lo, ou para expulsá-lo, Atos 4: 25-27. Por isso, trata do seu passado com todas as suas preocupações. De que maneiras e meios, em que várias pretensões isso é feito, não preciso declarar aqui, como é geralmente conhecido. Agora, quando Deus, por meio de alguns atos especiais e notáveis ​​de sua providência, deve poderosamente remover, vencer ou de qualquer maneira desviar essa oposição, e assim abrir caminho para a pregação ou dispensação dela, ele coloca uma especialidade naquela época. E sem isso, o evangelho nunca teria feito uma entrada no reino de Satanás, nem se entretido em nenhuma nação do mundo. O caso diante de nós nos dá uma instância. O dia mencionado no texto foi o que as pessoas desfrutaram no deserto, quando a adoração de Deus foi primeiro revelada a elas e estabelecida entre elas. Por que meios isso foi produzido é resumido no profeta Isaías, Isaías 51: 15,16: “Pois eu sou o SENHOR, teu Deus, que agito o mar, de modo que bramem as suas ondas – o SENHOR dos Exércitos é o meu nome. Ponho as minhas palavras na tua boca e te protejo com a sombra da minha mão, para que eu estenda novos céus, funde nova terra e diga a Sião: Tu és o meu povo.” O que Deus fez quando trouxe o povo para fora do Egito foi tão grande, que parecia ser a criação de um novo mundo, onde os céus foram plantados e os alicerces da terra foram colocados. E qual foi o fim disso, qual foi o desígnio de Deus nisso? Era tudo para colocar suas palavras na boca de seu povo, para erguer Sião ou um estado de igreja entre eles, para levá-los a uma relação de aliança consigo mesmo por sua adoração. Isso fez com que o dia e a ocasião especiais deles. As obras semelhantes, para o mesmo fim, a qualquer momento constituem a mesma época. Quando Deus tem prazer em revelar seu braço em favor do evangelho, quando seu poder e sabedoria são evidenciados em vários casos para trazê-lo a qualquer lugar, ou a continuação de sua pregação contra oposições, invenções e tentativas de sua expulsão ou opressão, então ele dá um dia especial, uma temporada para aqueles que o apreciam. [2.] Consiste em uma comunicação eminente dos dons do Espírito Santo àqueles por meio dos quais os mistérios do evangelho devem ser dispensados, e quer quanto ao aumento de seu número ou de suas habilidades, com prontidão para e diligência em seu trabalho. Quando Deus “dá a palavra, grande é o exército dos que a publicam”, Salmo 68:12. A palavra é do gênero feminino e denota as igrejas; a qual, no verso 27 desse salmo, é chamado de duas mulheres, as quais nós traduzimos como “congregações”, isto é, igrejas, no mesmo gênero: “Abençoa a Deus nas congregações”, - duas mãos, as igrejas ou congregações publicam “a palavra” ou “boas novas”, como a palavra significa E aqui há "um grande exército" para a igreja em sua obra e ordem como "estandartes;" isto é, como "exércitos com estandartes", Cantares de Salomão 6:10. Quando Deus “deu a palavra” (é uma profecia, dos tempos do evangelho), “grande era o número, como exércitos com bandeiras, não por armas, mas por ordem e terror para o mundo, "pregou" ou "publicou". Tal foi o dia em que nosso apóstolo chamou os hebreus à sua consideração. Não foi muito tempo depois da ascensão de Cristo quando os dons do Espírito foram derramados em multidões de todos os tipos, como foi predito: Atos 2: 16-18: “Isto é o que foi dito pelo profeta Joel; “E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões." A extensão da comunicação do Espírito naquele tempo é enfaticamente expressa nestas palavras: "Eu derramarei o meu Espírito sobre toda a carne.” Como o ato de derramar denota abundância, liberdade, grandeza, então o objeto, ou “toda a carne”, significa a extensão disso, para todos os tipos de pessoas. E você sabe quão grandes e eminentes eram os dons que eram comunicados a muitos naqueles dias; para que esse trabalho fosse completo. Por este meio as igrejas eram muitas, cujo trabalho e dever é ser “os pilares da verdade”, isto é, segurá-la, e sustentá-la, Filipenses 2: 16. Quando, então, há qualquer época em que em qualquer proporção ou semelhança a esta dispensação, ou de uma maneira de alguma coisa extraordinária, Deus tenha o prazer de dar ou derramar os dons do seu Espírito sobre muitos, para a declaração e pregação da palavra da verdade, então ele constitui um dia ou ocasião assim especial como o que estamos investigando. (2) Quando Deus se agrada em dar avisos providenciais, para despertar e incitar os homens à consideração e à observância de suas palavras e ordenanças, isso faz com que tal período se torne um dia especial; porque o fim das providências extraordinárias é preparar os homens para receber a palavra, ou avisá-los de julgamentos iminentes pelo desprezo dela. Essa marca Deus colocou na ocasião referida aqui pelo apóstolo. Pois à menção do derramamento do Espírito, a dos sinais e juízos é unida: Atos 2: 19,20, “E eu mostrarei maravilhas no céu acima, e sinais na terra abaixo; sangue, e fogo, e vapor de fumaça: o sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha aquele grande e notável dia do Senhor.” As coisas de que se fala aqui eram aqueles sinais, prodígios e juízos, os quais Deus mostrou e exercitou no povo dos judeus antes da destruição de Jerusalém, - aqueles preditos por nosso Senhor Jesus Cristo, Mateus 24. E todos eles foram feitos durante o tempo em que eles desfrutaram da dispensação do evangelho antes descrita. E qual foi o fim deles? Era evidentemente para colocar uma marca de sinal e nota naquele dia e época de graça que era então concedida àquele povo; pois assim é acrescentado, verso 21: “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”, isto é, todo aquele que fizer uso dessas advertências por sinais, e maravilhas, e representações terríveis de indignação e ira se aproximando, de modo a atender à palavra dispensada em virtude da abundante efusão do Espírito antes mencionado, e obediência a ele (ou seja, fazer uso do dia concedido a eles), eles devem ser salvos quando outros negligentes, rebeldes e desobedientes, perecerão completamente. (3) Quando é uma época do cumprimento de profecias e promessas para a realização de alguma grande obra de Deus no estado exterior da igreja, quanto à sua adoração. O dia que o povo teve no deserto foi o tempo em que a grande promessa dada a Abraão, quatrocentos e trinta anos antes, deveria ter suas realizações típicas. Nesse momento, o estado exterior da igreja foi totalmente alterado; deveria ser reunido a partir de sua dispersão em famílias solteiras, em uma união nacional e ter novas ordenanças de culto erigidas nela. Isto fez deste um grande dia para a igreja. O dia em que a aplicação dessas coisas é feita pelo apóstolo, foi a época em que Deus faria essa grande alteração em toda a adoração da igreja, pela última revelação de sua mente e vontade no Filho. Este foi um grande dia e sinal. Assim também quando o tempo do cumprimento de qualquer profecia, ou previsão especial para a reforma da igreja, constitui tal época. Algo desta natureza parece ser expresso, em Apocalipse 14: 6-8: “Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas. Seguiu-se outro anjo, o segundo, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição.” O tempo se aproximando em que Babilônia deve ser destruída, e a igreja deve ser redimida de debaixo de sua tirania, como também ser libertada de sua poluição, e de beber mais do cálice de sua fornicação, - qual é a maior mudança ou alteração que o estado exterior é deixado detestável no mundo, - o evangelho eterno deve ser pregado com tal glória, beleza e eficácia, como se fosse entregue do meio do céu; e os homens terão um dia especial de arrependimento e voltando-se para Deus. E assim é também em ocasiões diversas, em que o Senhor Jesus Cristo lida com suas igrejas em um lugar ou outro em uma forma de "preludium", ou preparação para o que se seguirá em seu tempo designado entre todos eles. Estas e coisas semelhantes constituem uma ocasião e um dia tão especiais como os que inquirimos depois; e se tal dia não está agora em muitos lugares, não precisa de grande esforço mental ou de eminência de compreensão para determinar. 2. É declarado na proposição estabelecida que tal dia, tal época, é diligentemente atendido e aperfeiçoado. E as razões ou fundamentos aqui estão, - (1.) Porque Deus espera isso. Ele espera que nossas aplicações a ele em um caminho de obediência devam responder a ele em um modo de cuidado e ternura, que quando ele é sincero em suas relações conosco, devemos ser diligentes em nossa observância a ele. Toda circunstância que ele acrescenta às suas dispensações ordinárias deve ter seu peso conosco; e nesse dia eles são muitos. Veja Isaías 5: 1: “Agora, cantarei ao meu amado o cântico do meu amado a respeito da sua vinha. O meu amado teve uma vinha num outeiro fertilíssimo.” “Plantada em um solo fertilíssimo”. Isto é, mobiliado com todos os meios possíveis para torná-la frutífera): "e ele cercou-a" (protegeu-a por sua providência da incursão de inimigos), "e recolheu as suas pedras" (removeu tudo o que era nocivo); “E plantou-a como a mais seleta videira” (em sua ordem, decretos e instituições de culto), “e edificou uma torre no meio dela” (isto é, para sua defesa; a saber, a cidade forte de Jerusalém, no meio da terra, que foi edificada “como uma cidade que é compacta”, como uma grande torre, “para onde subiram as tribos, as tribos do SENHOR, ao testemunho de Israel”, Salmo 122 : 3,4), "e também fez um lagar lá" (o templo e altar, continuamente correndo com o sangue de sacrifícios): "e ele vigiou para que desse uvas." Suas expectativas respondem aos seus cuidados e dispensações em direção à sua igreja. Esse é o significado da palavra wqiywæ, - ele “vigiou”, ele “esperou”. Expectativa propriamente dita é de uma coisa futura e incerta - assim não é nada para Deus; sendo, portanto, atribuída a ele, significa apenas o que é justo e seguro, e o que em tais casos deve ser tal vinha deve produzir as uvas responsáveis ​​por todos os atos de cuidado e graça de Deus em relação a ela; e podemos ver naquele lugar qual é o fim de frustrar tal expectativa. Tais são as relações de Deus com igrejas e pessoas no dia que descrevemos, e uma expectativa de tal fruto é acompanhada disso.