A palavra amor suscita muitos significados e percepções em sua grande
maioria completamente diferentes daqueles que ela possuía nos dias bíblicos
tanto do Velho quanto do Novo Testamento. É neste sentido antigo que deve ser
tomada em nossa interpretação da Bíblia quanto à sua aplicação às nossas
próprias vidas.
Em seu significado relativo à vida espiritual tanto em Deus
quanto nos santos, a palavra no original grego é ágape, que alude ao amor
divino, celestial, sacrificial, espiritual, da comunhão e serviço que há entre
a Trindade divina e os crentes.
Quando há referência ao amor entre pessoas amigas, a palavra
no original é philéo.
E quando o amor é o de intimidade entre o esposo e sua
esposa, a palavra é eros.
Presentemente, quando se fala em amor, apenas as duas últimas
formas são tomadas em consideração, e pouco se sabe sobre a primeira, que é a
que prevalece na revelação bíblica para retratar o amor que Deus tem por nós, e
que devemos ter por Ele e por nossos irmãos na fé.
É afirmado nas Escrituras que a nossa eleição eterna foi
feita tendo por fundamento o amor de Deus por nós. Daí ser usada frequentemente
a expressão amor eletivo de Deus nos comentários bíblicos, sobretudo em
teólogos antigos, para expressar a relação existente entre Deus e a Igreja.
Sendo de tal caráter o amor ágape é para a coparticipação da
natureza divina, e compartilhar com Deus, em Cristo Jesus, todas as coisas que
se referem à vida eterna e à santidade.
Não se contempla assim mero sentimento, ou mera emoção, no
amor ágape, mas a realização de variadas e complexas operações de
relacionamento, em que somos moldados à semelhança da pessoa e caráter de Jesus
Cristo.
O perfeito amor divino vocaciona a todos os que são assim
amados a serem também perfeitos como Ele é perfeito, porque a comunhão plena do
amor demanda a existência de pureza, sabedoria, virtudes, verdade, justiça e o
exercício de misericórdia, longanimidade, humildade e tudo o mais que se encontra
na pessoa do próprio Cristo.
Isto explica a diferença de graus de intimidade na comunhão
com Deus que há entre os crentes, porque esta será tanto maior quanto for o
grau de nossa santificação. Mas, note-se que aqui falamos de perfeição para a
plenitude de comunhão, mas não da intensidade do amor de Deus por nós, que nos
amou com um amor eterno antes mesmo de nos trazer à existência, e Ele
permaneceu nos amando mesmo no tempo da nossa ignorância, quando vivíamos escravizados
ao pecado. Podemos entender o caráter deste amor pelo que é devotado pelos pais
aos seus filhos, e especialmente por aqueles que apresentam alguma forma de
deficiência.
Jesus disse que aquele que é mais perdoado é o que mais ama a
Deus, pois sabe o quanto é dependente da graça, e o quanto foi amado, a ponto
de ter sido perdoado de todos os seus muitos pecados. Isto gera gratidão em
grau maior do que a que sente aquele que julga ter sido pouco perdoado.
Quanto mais avançamos no conhecimento da graça e de nosso
Senhor Jesus Cristo, mais o amaremos, porque entenderemos quão profundamente
precioso Ele é para nós, e muito mais do que imaginávamos no princípio.
Deus não apenas ama como é a fonte de todo amor ágape, a
ponto de se afirmar nas Escrituras que Ele é amor, e não meramente que tem
amor.
Ele gera, dá crescimento e provê tudo o que é necessário para
o amadurecimento espiritual daqueles que ama com este amor eterno. Ele não
somente proverá tudo o que for necessário para este amadurecimento como também
cuidará deles e os protegerá para que jamais se afastem dEle e venham a cair
definitivamente. Ele os aperfeiçoará e não permitirá que nenhum se perca, e o
trabalho que foi iniciado neles para serem perfeitos será completado, ainda que
seja no porvir.
O amor não poderia concretizar o seu propósito de nos unir
eternamente a Deus caso Jesus não tivesse morrido no nosso lugar carregando
sobre Si a culpa dos nossos pecados, de modo que pudéssemos ser perdoados e
justificados com a Sua perfeita justiça, para sermos reconciliados com Deus, sendo
feitos Seus filhos amados.
Como o amor ágape busca a harmonização de vontades, nada é
mais lógico que a nossa vontade esteja submetida à de Deus em plena obediência
aos Seus mandamentos. Por isso Jesus diz que se o amarmos guardaremos os Seus
mandamentos.
Estamos apresentando no final dos versículos destacados a
seguir sobre o amor, uma exposição em forma de anexo, relativa ao fundamento do
verdadeiro evangelho.
(Mt 24:12)
E, por se multiplicar a iniquidade,
o amor se esfriará de quase todos.
(Lc 11:42)
Mas ai de vós,
fariseus! Porque dais o
dízimo da hortelã, da arruda e de
todas as hortaliças e
desprezais a justiça e o
amor de Deus; devíeis,
porém, fazer estas coisas, sem
omitir aquelas.
(Jo 5:42)
Sei, entretanto, que
não tendes em
vós o amor de Deus.
(Jo 13:35)
Nisto conhecerão todos
que sois meus
discípulos: se tiverdes
amor uns aos outros.
(Jo 15:9)
Como o Pai me
amou, também eu vos
amei; permanecei no
meu amor.
(Jo 15:10)
Se guardardes os meus
mandamentos, permanecereis no meu amor;
assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu
Pai e no
seu amor permaneço.
(Jo 15:13)
Ninguém tem maior amor
do que este: de dar alguém
a própria vida em favor dos
seus amigos.
(Jo 17:26)
Eu lhes fiz
conhecer o teu nome
e ainda o farei conhecer, a fim de que
o amor com que me
amaste esteja neles,
e eu neles esteja.
(Rm 5:5)
Ora, a esperança não
confunde, porque o amor
de Deus é derramado em
nosso coração pelo
Espírito Santo, que
nos foi outorgado.
(Rm 5:8)
Mas Deus prova
o seu próprio amor para
conosco pelo fato de ter
Cristo morrido por
nós, sendo nós
ainda pecadores.
(Rm 8:35)
Quem nos separará
do amor de Cristo?
Será tribulação, ou angústia,
ou perseguição, ou
fome, ou nudez,
ou perigo, ou
espada?
(Rm 8:39)
Nem a altura, nem a
profundidade, nem qualquer
outra criatura poderá
separar-nos do amor
de Deus, que está em Cristo
Jesus, nosso Senhor.
(Rm 12:9)
O amor seja sem
hipocrisia. Detestai o mal,
apegando-vos ao bem.
(Rm 13:10)
O amor não pratica
o mal contra o próximo; de sorte que
o cumprimento da lei é o amor.
(Rm 14:15)
Se, por causa de comida,
o teu irmão se entristece, já não
andas segundo o amor
fraternal. Por causa da tua comida,
não faças perecer aquele
a favor de quem Cristo
morreu.
(Rm 15:30)
Rogo-vos, pois, irmãos,
por nosso Senhor
Jesus Cristo e
também pelo amor do Espírito,
que luteis juntamente comigo nas
orações a Deus a
meu favor,
(1Co 4:21)
Que preferis? Irei
a vós outros com
vara ou com
amor e espírito
de mansidão?
(1Co 8:1)
No que se refere às
coisas sacrificadas a ídolos,
reconhecemos que todos
somos senhores do saber. O saber
ensoberbece, mas o amor
edifica.
(1Co 13:1)
Ainda que eu fale as línguas
dos homens e dos anjos,
se não tiver
amor, serei como o bronze
que soa ou como o címbalo que retine.
(1Co 13:2)
Ainda que eu tenha
o dom de profetizar e conheça
todos os mistérios e
toda a ciência; ainda
que eu tenha tamanha
fé, a ponto de transportar montes,
se não tiver
amor, nada serei.
(1Co 13:3)
E ainda que eu distribua
todos os meus bens
entre os pobres e ainda que entregue
o meu próprio corpo para
ser queimado, se não
tiver amor, nada
disso me aproveitará.
(1Co 13:4)
O amor é
paciente, é benigno; o amor
não arde em ciúmes, não se
ufana, não se ensoberbece,
(1Co 13:8)
O amor jamais acaba;
mas, havendo profecias,
desaparecerão; havendo línguas,
cessarão; havendo ciência,
passará;
(1Co 13:13)
Agora, pois, permanecem
a fé, a esperança e o amor,
estes três; porém
o maior destes é o amor.
(1Co 14:1)
Segui o amor e
procurai, com zelo, os dons
espirituais, mas principalmente que
profetizeis.
(1Co 16:14)
Todos os vossos atos
sejam feitos com amor.
(1Co 16:24)
O meu amor seja com
todos vós, em
Cristo Jesus.
(2Co 2:4)
Porque, no meio
de muitos sofrimentos
e angústias de coração,
vos escrevi, com
muitas lágrimas, não para
que ficásseis entristecidos, mas para que
conhecêsseis o amor que
vos consagro em grande medida.
(2Co 2:8)
Pelo que vos rogo
que confirmeis para com ele o
vosso amor.
(2Co 5:14)
Pois o amor de Cristo
nos constrange, julgando
nós isto: um morreu
por todos; logo,
todos morreram.
(2Co 6:6)
Na pureza, no
saber, na longanimidade, na
bondade, no Espírito
Santo, no amor
não fingido,
(2Co 8:7)
Como, porém, em tudo, manifestais superabundância, tanto na fé
e na palavra como
no saber, e em todo
cuidado, e em nosso
amor para convosco,
assim também abundeis
nesta graça.
(2Co 8:8)
Não vos falo na forma
de mandamento, mas para provar,
pela diligência de outros,
a sinceridade do vosso amor;
(2Co 8:24)
Manifestai, pois, perante
as igrejas, a prova do vosso
amor e da nossa
exultação a vosso
respeito na presença destes homens.
(2Co 13:11)
Quanto ao mais,
irmãos, adeus! Aperfeiçoai-vos, consolai-vos,
sede do mesmo parecer, vivei em paz;
e o Deus de amor
e de paz estará
convosco.
(2Co 13:14)
A graça do Senhor Jesus
Cristo, e o amor
de Deus, e a comunhão
do Espírito Santo sejam com
todos vós.
(Gl 5:6)
Porque, em Cristo
Jesus, nem a circuncisão, nem a
incircuncisão têm valor algum,
mas a fé que atua
pelo amor.
(Gl 5:13)
Porque vós, irmãos,
fostes chamados à liberdade;
porém não useis da liberdade para
dar ocasião à carne; sede,
antes, servos uns dos outros, pelo
amor.
(Gl 5:22)
Mas o fruto do Espírito
é: amor, alegria,
paz, longanimidade, benignidade,
bondade, fidelidade,
(Ef 1:4)
Assim como nos escolheu
nele antes da fundação
do mundo, para sermos santos
e irrepreensíveis perante
ele; e em amor
(Ef 1:15)
Por isso, também eu,
tendo ouvido da fé que
há entre vós no Senhor
Jesus e o amor
para com todos os santos,
(Ef 2:4)
Mas Deus, sendo
rico em misericórdia,
por causa do grande amor
com que nos amou,
(Ef 3:17)
E, assim, habite
Cristo no vosso
coração, pela fé,
estando vós arraigados e alicerçados
em amor,
(Ef 3:19)
E conhecer o amor
de Cristo, que excede todo entendimento, para que
sejais tomados de toda a
plenitude de Deus.
(Ef 4:2)
Com toda a humildade
e mansidão, com
longanimidade,
suportando-vos uns aos
outros em amor,
(Ef 4:15)
Mas, seguindo a
verdade em amor,
cresçamos em tudo naquele
que é a cabeça,
Cristo,
(Ef 4:16)
De quem todo o
corpo, bem ajustado e
consolidado pelo auxílio
de toda junta, segundo
a justa cooperação de cada parte,
efetua o seu próprio aumento para a
edificação de si mesmo em amor.
(Ef 5:2)
e andai em
amor, como também
Cristo nos amou
e se entregou a si mesmo
por nós, como oferta
e sacrifício a Deus,
em aroma suave.
(Ef 6:23)
Paz seja com os
irmãos e
amor com fé, da
parte de Deus Pai
e do Senhor Jesus
Cristo.
(Fp 1:9)
E também faço esta
oração: que o vosso
amor aumente mais
e mais em
pleno conhecimento e toda a
percepção,
(Fp 2:1,2)
Se há, pois, alguma exortação
em Cristo, alguma
consolação de amor, alguma
comunhão do Espírito, se há
entranhados afetos e misericórdias, completai a minha
alegria, de modo que penseis a mesma coisa, tenhais
o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento.
(Cl 1:4)
Desde que ouvimos da
vossa fé
em Cristo Jesus
e do amor que
tendes para com todos os santos;
(Cl 1:8)
O qual também nos relatou
do vosso amor
no Espírito.
(Cl 1:13)
Ele nos libertou
do império das trevas
e nos transportou para o
reino do Filho do seu
amor,
(Cl 2:2)
Para que o
coração deles seja confortado e vinculado juntamente em amor, e eles
tenham toda a riqueza
da forte convicção do
entendimento, para compreenderem plenamente o mistério
de Deus, Cristo,
(Cl 3:14)
Acima de tudo isto,
porém, esteja o amor, que é o
vínculo da perfeição.
(1Ts 1:3)
Recordando-nos,
diante do nosso Deus
e Pai, da operosidade da vossa
fé, da abnegação do vosso amor
e da firmeza da vossa esperança em nosso
Senhor Jesus Cristo,
(1Ts 3:6)
Agora, porém, com o regresso de Timóteo, vindo
do vosso meio,
trazendo-nos boas notícias da vossa
fé e do vosso amor, e,
ainda, de que sempre guardais
grata lembrança de nós,
desejando muito ver-nos, como,
aliás, também nós a vós outros,
(1Ts 3:12)
E o Senhor vos
faça crescer e aumentar
no amor uns para com os
outros e para com
todos, como também
nós para convosco,
(1Ts 5:8)
Nós, porém, que somos
do dia, sejamos sóbrios, revestindo-nos da couraça
da fé e do amor
e tomando como capacete a esperança
da salvação;
(1Ts 5:13)
E que os tenhais
com amor em máxima
consideração, por causa do
trabalho que realizam. Vivei em
paz uns com os outros.
(2Ts 3:5)
Ora, o Senhor conduza
o vosso coração ao
amor de Deus e
à constância de Cristo.
(1Tm 1:5)
Ora, o intuito da presente admoestação visa
ao amor que procede de coração
puro, e de consciência boa,
e de fé sem hipocrisia.
(1Tm 1:14)
Transbordou,
porém, a graça de nosso
Senhor com a fé e o amor
que há em Cristo
Jesus.
(1Tm 2:15)
Todavia, será
preservada através de sua missão de mãe, se ela
permanecer em fé,
e amor, e
santificação, com bom senso.
(1Tm 4:12)
Ninguém despreze a tua
mocidade; pelo contrário, torna-te
padrão dos fiéis, na
palavra, no procedimento,
no amor, na fé, na
pureza.
(1Tm 6:11)
Tu, porém, ó homem
de Deus, foge destas coisas; antes,
segue a justiça, a piedade,
a fé, o amor, a constância,
a mansidão.
(2Tm 1:7)
Porque Deus não
nos tem dado espírito
de covardia, mas de poder,
de amor e de moderação.
(2Tm 1:13)
Mantém o padrão das sãs
palavras que de
mim ouviste com
fé e com o amor
que está em Cristo
Jesus.
(2Tm 2:22)
Foge, outrossim, das paixões
da mocidade. Segue a justiça,
a fé, o amor e a paz
com os que, de coração
puro, invocam o Senhor.
(2Tm 3:10)
Tu, porém, tens seguido,
de perto, o meu ensino, procedimento,
propósito, fé, longanimidade, amor,
perseverança,
(Tt 2:2)
Quanto aos homens idosos,
que sejam temperantes, respeitáveis,
sensatos, sadios na fé,
no amor e na constância.
(Fm 1:5)
Estando ciente do
teu amor
e da fé que
tens para com o Senhor
Jesus e todos
os santos,
(Fm 1:7)
Pois, irmão, tive
grande alegria e
conforto no teu
amor, porquanto o coração
dos santos tem sido
reanimado por teu intermédio.
(Hb 6:10)
Porque Deus não é
injusto para ficar esquecido do vosso
trabalho e do amor
que evidenciastes para
com o seu nome, pois servistes e
ainda servis aos santos.
(Hb 10:24)
Consideremo-nos
também uns aos outros, para
nos estimularmos ao amor e às
boas obras.
(1Pe 4:8)
Acima de tudo, porém,
tende amor intenso
uns para com os outros, porque
o amor cobre multidão
de pecados.
(1Pe 5:14)
Saudai-vos uns aos
outros com ósculo
de amor. Paz a todos
vós que vos achais em Cristo.
(2Pe 1:7)
Com a piedade, a fraternidade; com a
fraternidade, o amor.
(1Jo 2:5)
Aquele, entretanto, que guarda
a sua palavra, nele,
verdadeiramente, tem sido
aperfeiçoado o amor de Deus.
Nisto sabemos que
estamos nele:
(1Jo 2:15)
Não ameis o mundo
nem as coisas que há no mundo.
Se alguém amar o
mundo, o amor do Pai
não está nele;
(1Jo 3:1)
Vede que grande amor
nos tem concedido o Pai,
a ponto de sermos chamados filhos
de Deus; e, de fato, somos filhos
de Deus. Por essa razão, o mundo
não nos conhece,
porquanto não o conheceu
a ele mesmo.
(1Jo 3:16)
Nisto conhecemos o amor:
que Cristo deu a
sua vida
por nós; e
devemos dar nossa vida
pelos irmãos.
(1Jo 3:17)
Ora, aquele que possuir
recursos deste mundo, e
vir a seu irmão
padecer necessidade, e
fechar-lhe o seu
coração, como pode permanecer nele
o amor de Deus?
(1Jo 4:7)
Amados, amemo-nos uns aos outros, porque
o amor procede de
Deus; e todo
aquele que ama é nascido de
Deus e conhece
a Deus.
(1Jo 4:8)
Aquele que não ama
não conhece a Deus,
pois Deus é
amor.
(1Jo 4:9)
Nisto se
manifestou o amor de Deus
em nós: em haver
Deus enviado o seu
Filho unigênito ao
mundo, para vivermos
por meio dele.
(1Jo 4:10)
Nisto consiste o amor:
não em que nós
tenhamos amado a Deus, mas em
que ele nos amou e enviou
o seu Filho como propiciação pelos
nossos pecados.
(1Jo 4:12)
Ninguém jamais viu a
Deus; se
amarmos uns aos outros, Deus
permanece em nós,
e o seu amor
é, em nós,
aperfeiçoado.
(1Jo 4:16)
E nós conhecemos
e cremos no amor
que Deus tem
por nós. Deus
é amor, e
aquele que permanece no amor
permanece em Deus,
e Deus, nele.
(1Jo 4:17)
Nisto é em nós aperfeiçoado
o amor, para que, no
Dia do Juízo, mantenhamos
confiança; pois, segundo
ele é, também
nós somos neste
mundo.
(1Jo 4:18)
No amor não
existe medo; antes,
o perfeito amor lança
fora o medo. Ora, o
medo produz tormento;
logo, aquele que teme não é
aperfeiçoado no amor.
(1Jo 5:3)
Porque este é o
amor de Deus: que
guardemos os seus mandamentos;
ora, os seus mandamentos
não são penosos,
(2Jo 1:3)
A graça, a
misericórdia e a paz, da parte de
Deus Pai e
de Jesus Cristo,
o Filho do Pai, serão
conosco em verdade
e amor.
(2Jo 1:6)
E o amor é
este: que andemos
segundo os seus mandamentos.
Este mandamento, como
ouvistes desde o princípio,
é que andeis
nesse amor.
(3Jo 1:6)
Os quais, perante a igreja,
deram testemunho do teu amor.
Bem farás encaminhando-os em sua jornada por modo digno de Deus;
(Jd 1:2)
A misericórdia, a
paz e
o amor vos sejam multiplicados.
(Jd 1:21)
Guardai-vos no amor
de Deus, esperando a misericórdia de nosso
Senhor Jesus Cristo,
para a vida eterna.
(Ap 2:4)
Tenho, porém, contra
ti que abandonaste
o teu primeiro amor.
(Ap 2:19)
Conheço as tuas obras,
o teu amor, a tua fé, o teu serviço, a tua
perseverança e as tuas
últimas obras, mais numerosas do que as primeiras.
(Mt 5:43)
Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo.
(Mt 5:44)
Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem;
(Mt 5:46)
Porque, se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos também o mesmo?
(Mt 6:24)
Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.
(Mt 19:19)
Honra a teu pai e a tua mãe e amarás o teu próximo como a ti mesmo.
(Mt 22:37)
Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.
(Mt 22:39)
O segundo, semelhante
a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
(Mc 10:21)
E Jesus, fitando-o, o amou e disse:
Só uma coisa te falta: Vai, vende tudo o que tens,
dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; então, vem e segue-me.
(Mc 12:30)
Amarás, pois, o
Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força.
(Mc 12:31)
O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.
(Mc 12:33)
E que amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo excede
a todos os holocaustos e sacrifícios.
(Lc 6:27)
Digo-vos, porém,
a vós outros que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam;
(Lc 6:32)
Se amais os que vos amam, qual é a vossa recompensa? Porque até os pecadores amam aos que os amam.
(Lc 6:35)
Amai, porém, os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, sem esperar nenhuma paga; será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo. Pois ele é benigno até para com os ingratos e maus.
(Lc 7:42)
Não tendo nenhum
dos dois com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Qual deles, portanto, o amará mais?
(Lc 7:47)
Por isso, te digo: perdoados lhe são os seus muitos pecados, porque ela muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama.
(Lc 10:27)
A isto ele respondeu: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
(Lc 11:43)
Ai de vós, fariseus! Porque gostais da primeira cadeira nas sinagogas e das saudações nas praças.
(Lc 16:13)
Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.
(Jo 3:16)
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele
crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
(Jo 3:19)
O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más.
(Jo 3:35)
O Pai ama ao Filho, e todas as coisas tem confiado às suas mãos.
(Jo 8:42)
Replicou-lhes Jesus:
Se Deus fosse, de fato, vosso pai, certamente, me havíeis de amar; porque eu vim de Deus e aqui estou; pois não
vim de mim mesmo, mas ele me enviou.
(Jo 10:17)
Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir.
(Jo 11:5)
Ora, amava Jesus a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.
(Jo 12:43)
Porque amaram mais a glória dos homens do que a glória de Deus.
(Jo 13:1)
Ora, antes da Festa da Páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste
mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os
até ao fim.
(Jo 13:23)
Ora, ali estava conchegado a Jesus um dos seus discípulos, aquele a quem ele amava;
(Jo 13:34)
Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.
(Jo 14:15)
Se me amais, guardareis os meus mandamentos.
(Jo 14:21)
Aquele que tem os
meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele.
(Jo 14:23)
Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele
morada.
(Jo 14:24)
Quem não me ama não guarda as minhas palavras; e a palavra que estais ouvindo não é minha, mas do Pai, que me enviou.
(Jo 14:28)
Ouvistes que eu vos disse: vou e volto para junto de vós. Se me amásseis,
alegrar-vos-íeis de que
eu vá para o Pai, pois o Pai é maior do que eu.
(Jo 14:31)
Contudo, assim procedo para que o mundo saiba que eu amo o Pai e que faço como o Pai me ordenou. Levantai-vos, vamo-nos daqui.
(Jo 15:9)
Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor.
(Jo 15:12)
O meu mandamento
é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.
(Jo 15:17)
Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros.
(Jo 17:23)
Eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim.
(Jo 17:24)
Pai, a minha vontade
é que onde eu estou, estejam também comigo
os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo.
(Jo 17:26)
Eu lhes fiz conhecer
o teu nome e ainda o farei conhecer, a fim de que o amor com que me amaste esteja neles,
e eu neles
esteja.
(Jo 19:26)
Vendo Jesus sua mãe e junto a ela o discípulo amado, disse:
Mulher, eis aí teu filho.
(Jo 21:7)
Aquele discípulo
a quem Jesus amava disse a Pedro: É o Senhor!
Simão Pedro, ouvindo que era o Senhor, cingiu-se com sua veste, porque se havia despido, e lançou-se
ao mar;
(Jo 21:15)
Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me
mais do que estes outros? Ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Ele lhe disse: Apascenta os meus cordeiros.
(Jo 21:16)
Tornou a
perguntar-lhe pela segunda vez: Simão, filho de João, tu me amas? Ele lhe respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Pastoreia as minhas ovelhas.
(Jo 21:20)
Então, Pedro, voltando-se, viu que também o ia seguindo o discípulo a quem Jesus amava, o qual na ceia se reclinara sobre o peito de Jesus e perguntara: Senhor, quem é o traidor?
(Rm 8:28)
Sabemos que todas as
coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.
(Rm 8:37)
Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.
(Rm 9:13)
Como está escrito:
Amei Jacó, porém me aborreci de Esaú.
(Rm 9:25)
Assim como também diz
em Oseias: Chamarei povo meu ao que não era meu povo; e amada, à que não era amada;
(Rm 13:8)
A ninguém fiqueis
devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei.
(Rm 13:9)
Pois isto: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e, se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
(1Co 2:9)
Mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem
ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.
(1Co 8:3)
Mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido por ele.
(2Co 9:7)
Cada um contribua
segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.
(2Co 12:15)
Eu de boa vontade
me gastarei e ainda me deixarei gastar em prol da vossa alma.
Se mais vos amo, serei menos amado?
(Gl 2:20)
Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.
(Gl 5:14)
Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
(Ef 1:6)
Para louvor da glória de sua graça, que
ele nos concedeu gratuitamente no Amado,
(Ef 2:4)
Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou,
(Ef 5:2)
E andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave.
(Ef 5:25)
Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela,
(Ef 5:28)
Assim também os
maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama.
(Ef 5:33)
Não obstante, vós, cada um de per si também ame a própria esposa como a si mesmo, e a esposa respeite ao marido.
(Ef 6:24)
A graça seja com
todos os que amam sinceramente a nosso Senhor Jesus Cristo.
(Cl 3:12)
Revesti-vos, pois,
como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade.
(Cl 3:19)
Maridos, amai vossa esposa e não a trateis com amargura.
(1Ts 1:4)
Reconhecendo, irmãos, amados de Deus, a vossa eleição,
(1Ts 4:9)
No tocante ao amor
fraternal, não há necessidade de que eu vos escreva, porquanto vós mesmos estais por Deus instruídos que deveis amar-vos uns aos outros;
(2Ts 2:13)
Entretanto, devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade,
(2Ts 2:16)
Ora, nosso Senhor Jesus Cristo mesmo e Deus,
o nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança, pela graça,
(2Tm 4:8)
Já agora a coroa
da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele
Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda.
(Hb 1:9)
Amaste a justiça
e odiaste a iniquidade; por isso,
Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria como a nenhum dos teus companheiros.
(Hb 12:6)
Porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe.
(Tg 1:12)
Bem-aventurado o
homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam.
(Tg 2:5)
Ouvi, meus amados irmãos. Não escolheu Deus os que para o mundo são pobres, para serem ricos em fé e herdeiros do reino que ele prometeu aos que o amam?
(Tg 2:8)
Se vós, contudo, observais a lei régia segundo a Escritura: Amarás o teu próximo como a ti mesmo, fazeis bem;
(1Pe 1:8)
a quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória,
(1Pe 1:22)
Tendo purificado a
vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de
coração, uns aos outros ardentemente,
(1Pe 2:17)
Tratai todos com honra, amai os irmãos, temei a Deus, honrai o rei.
(1Pe 3:10)
Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes refreie a língua do mal e evite que os seus lábios falem dolosamente;
(1Jo 2:10)
Aquele que ama a seu
irmão permanece na luz, e nele
não há nenhum tropeço.
(1Jo 2:15)
Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele;
(1Jo 3:10)
Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo: todo aquele que não pratica justiça não procede de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão.
(1Jo 3:11)
Porque a mensagem
que ouvistes desde o princípio é esta: que nos amemos uns aos outros;
(1Jo 3:14)
Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; aquele que não ama
permanece na morte.
(1Jo 3:18)
Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.
(1Jo 3:23)
Ora, o seu mandamento é este: que creiamos em o nome de seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou.
(1Jo 4:7)
Amados, amemo-nos
uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.
(1Jo 4:8)
Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor.
(1Jo 4:10)
Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.
(1Jo 4:11)
Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros.
(1Jo 4:12)
Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é, em nós, aperfeiçoado.
(1Jo 4:19)
Nós amamos porque ele nos amou primeiro.
(1Jo 4:20)
Se alguém disser:
Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.
(1Jo 4:21)
Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão.
(1Jo 5:1)
Todo aquele que crê
que Jesus é o Cristo é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido.
(1Jo 5:2)
Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: quando amamos a Deus e praticamos os seus mandamentos.
(2Jo 1:1)
O presbítero à
senhora eleita e aos seus filhos, a quem eu amo na verdade e não somente eu, mas também todos os que conhecem a verdade,
(2Jo 1:5)
E agora, senhora, peço-te,
não como se escrevesse mandamento novo,
senão o que tivemos desde o princípio: que nos amemos uns aos outros.
(3Jo 1:1)
O presbítero ao amado
Gaio, a quem eu amo na verdade.
(Ap 1:5)
e da parte de Jesus Cristo, a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da terra. Àquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados,
(Ap 3:9)
Eis farei que alguns dos que são da sinagoga de Satanás, desses que a si mesmos se declaram judeus e não são, mas mentem, eis que os farei vir
e prostrar-se aos teus pés e conhecer que eu te amei.
(Ap 12:11)
Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida.
(Ap 20:9)
Marcharam, então,
pela superfície da terra e sitiaram o acampamento dos santos e a cidade querida; desceu, porém, fogo do céu e os consumiu.
(Mt 3:17)
E eis
uma voz dos céus,
que dizia: Este é o
meu Filho amado,
em quem me comprazo.
(Mt 12:18)
Eis aqui o meu
servo, que escolhi,
o meu amado, em
quem a minha alma
se compraz. Farei repousar sobre
ele o meu Espírito,
e ele anunciará juízo
aos gentios.
(Mt 17:5)
Falava ele
ainda, quando uma nuvem
luminosa os envolveu; e
eis, vindo da nuvem,
uma voz que dizia: Este
é o meu Filho
amado, em quem
me comprazo; a ele ouvi.
(Mc 1:11)
Então, foi ouvida
uma voz dos céus:
Tu és o meu
Filho amado, em
ti me comprazo.
(Mc 12:6)
Restava-lhe ainda um,
seu filho amado;
a este lhes enviou,
por fim, dizendo: Respeitarão
a meu filho.
(Lc 3:22)
E o Espírito
Santo desceu sobre
ele em forma corpórea
como pomba; e
ouviu-se uma voz do
céu: Tu és o
meu Filho amado,
em ti me comprazo.
(Lc 9:35)
E dela
veio uma voz, dizendo:
Este é o meu
Filho, o meu eleito; a ele
ouvi.
(Lc 20:13)
Então, disse
o dono da vinha: Que
farei? Enviarei o meu
filho amado; talvez
o respeitem.
(At 15:25)
Pareceu-nos bem, chegados
a pleno acordo, eleger alguns homens
e enviá-los a vós
outros com os nossos
amados Barnabé e
Paulo,
(Rm 1:7)
A todos os amados
de Deus, que estais em
Roma, chamados para serdes santos, graça
a vós outros e paz,
da parte de Deus, nosso
Pai, e do Senhor
Jesus Cristo.
(Rm 12:19)
Não vos vingueis
a vós mesmos, amados, mas
dai lugar à ira;
porque está escrito: A mim
me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o
Senhor.
(1Co 4:14)
Não vos escrevo
estas coisas para vos envergonhar;
pelo contrário, para vos
admoestar como a filhos
meus amados.
(1Co 4:17)
Por esta
causa, vos mandei
Timóteo, que é
meu filho amado
e fiel no
Senhor, o qual vos
lembrará os meus caminhos
em Cristo Jesus,
como, por toda parte, ensino
em cada igreja.
(1Co 10:14)
Portanto, meus
amados, fugi da idolatria.
(1Co 15:58)
Portanto, meus
amados irmãos, sede
firmes, inabaláveis e sempre
abundantes na obra
do Senhor, sabendo que,
no Senhor, o vosso
trabalho não é vão.
(2Co 7:1)
Tendo, pois,
ó amados, tais promessas,
purifiquemo-nos de toda
impureza, tanto da carne como
do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no
temor de Deus.
(Ef 5:1)
Sede, pois,
imitadores de Deus, como
filhos amados;
(Ef 6:21)
E, para que
saibais também a meu
respeito e o que faço,
de tudo vos informará
Tíquico, o irmão amado
e fiel ministro
do Senhor.
(Fp 2:12)
Assim, pois, amados
meus, como sempre
obedecestes, não só
na minha presença,
porém, muito mais
agora, na minha
ausência, desenvolvei a vossa
salvação com temor
e tremor;
(Fp 4:1)
Portanto, meus
irmãos, amados e mui
saudosos, minha alegria
e coroa, sim, amados,
permanecei, deste modo, firmes no
Senhor.
(1Ts 2:8)
Assim, querendo-vos
muito, estávamos prontos a
oferecer-vos não somente
o evangelho de Deus, mas,
igualmente, a própria vida;
por isso que vos tornastes muito amados
de nós.
(1Tm 6:2)
Também os que têm
senhor fiel não o
tratem com desrespeito, porque é
irmão; pelo contrário, trabalhem ainda mais, pois ele,
que partilha do seu bom
serviço, é crente
e amado. Ensina
e recomenda estas coisas.
(Fm 1:1)
Paulo, prisioneiro
de Cristo Jesus, e o
irmão Timóteo, ao amado
Filemom, também nosso
colaborador,
(Fm 1:16)
Não como
escravo; antes, muito acima de escravo,
como irmão caríssimo, especialmente
de mim e, com maior
razão, de ti, quer
na carne, quer
no Senhor.
(Hb 6:9)
Quanto a vós outros,
todavia, ó amados, estamos persuadidos das coisas que são melhores e
pertencentes à salvação, ainda que
falamos desta maneira.
(Tg 1:16)
Não vos enganeis,
meus amados irmãos.
(Tg 1:19)
Sabeis estas coisas, meus
amados irmãos. Todo
homem, pois, seja pronto
para ouvir, tardio
para falar, tardio
para se irar.
(Tg 2:5)
Ouvi, meus
amados irmãos. Não
escolheu Deus os que para
o mundo são pobres, para serem ricos em
fé e herdeiros
do reino que ele prometeu
aos que o amam?
(1Pe 2:11)
Amados, exorto-vos,
como peregrinos e
forasteiros que sois, a vos
absterdes das paixões carnais,
que fazem guerra contra
a alma,
(1Pe 4:12)
Amados, não
estranheis o fogo ardente que
surge no meio de vós, destinado
a provar-vos, como se
alguma coisa extraordinária
vos estivesse acontecendo;
(2Pe 1:17)
Pois ele recebeu,
da parte de Deus Pai,
honra e glória,
quando pela Glória Excelsa
lhe foi enviada a seguinte
voz: Este é o
meu Filho amado,
em quem me
comprazo.
(2Pe 3:1)
Amados, esta
é, agora, a segunda epístola
que vos escrevo; em
ambas, procuro despertar com
lembranças a vossa mente
esclarecida,
(2Pe 3:8)
Há, todavia, uma coisa, amados, que não
deveis esquecer: que, para
o Senhor, um dia é
como mil
anos, e mil
anos, como um
dia.
(2Pe 3:14)
Por essa razão, pois, amados,
esperando estas coisas, empenhai-vos
por serdes achados por ele em
paz, sem mácula e
irrepreensíveis,
(2Pe 3:15)
E tende por
salvação a longanimidade de nosso
Senhor, como igualmente o nosso
amado irmão Paulo
vos escreveu, segundo
a sabedoria que lhe foi dada,
(2Pe 3:17)
Vós, pois,
amados, prevenidos como estais de
antemão, acautelai-vos; não suceda que, arrastados
pelo erro desses
insubordinados, descaiais da vossa própria
firmeza;
(1Jo 3:2)
Amados, agora,
somos filhos de Deus,
e ainda não se manifestou o que
haveremos de ser. Sabemos que,
quando ele se manifestar, seremos
semelhantes a ele, porque
haveremos de vê-lo como ele é.
(1Jo 3:21)
Amados, se
o coração não
nos acusar, temos
confiança diante de Deus;
(1Jo 4:1)
Amados, não
deis crédito a qualquer espírito;
antes, provai os espíritos
se procedem de
Deus, porque muitos
falsos profetas têm saído pelo
mundo fora.
(1Jo 4:7)
Amados, amemo-nos
uns aos outros, porque o amor
procede de Deus;
e todo aquele que ama é nascido
de Deus e
conhece a Deus.
(1Jo 4:11)
Amados, se
Deus de tal maneira nos
amou, devemos nós
também amar uns aos outros.
(3Jo 1:1)
O presbítero ao amado
Gaio, a quem eu amo na
verdade.
(3Jo 1:2)
Amado, acima
de tudo, faço votos por tua
prosperidade e saúde,
assim como é próspera a tua
alma.
(3Jo 1:5)
Amado, procedes
fielmente naquilo que praticas
para com os irmãos, e isto
fazes mesmo quando são estrangeiros,
(3Jo 1:11)
Amado, não
imites o que é mau, senão
o que é bom. Aquele que pratica o
bem procede de
Deus; aquele que pratica o
mal jamais viu a
Deus.
(Jd 1:3)
Amados, quando empregava toda a
diligência em escrever-vos acerca
da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado
a corresponder-me convosco, exortando-vos
a batalhardes, diligentemente,
pela fé que uma vez por todas foi entregue
aos santos.
(Jd 1:17)
Vós, porém, amados,
lembrai-vos das palavras anteriormente proferidas pelos apóstolos
de nosso Senhor Jesus
Cristo,
(Jd 1:20)
Vós, porém,
amados, edificando-vos na vossa
fé santíssima, orando
no Espírito Santo,
ANEXO:
O Evangelho que nos Leva a Obter a Salvação
Estamos inserindo esta nota em forma de apêndice em
nossas últimas publicações, uma vez que temos sido impelidos a explicar em
termos simples e diretos o que seja de fato o evangelho, na forma em que nos é
apresentado nas Escrituras, já que há muita pregação e ensino de caráter
legalista que não é de modo algum o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.
Há também uma grande ignorância relativa ao que seja
a aliança da graça por meio da qual somos salvos, e que consiste no coração do
evangelho, e então a descrevemos em termos bem simples, de forma que possa ser
adequadamente entendida.
Há somente um evangelho pelo qual podemos ser
verdadeiramente salvos. Ele se encontra revelado na Bíblia, e especialmente nas
páginas do Novo Testamento. Mas, por interpretações incorretas é possível até
mesmo transformá-lo em um meio de perdição e não de salvação, conforme tem
ocorrido especialmente em nossos dias, em que as verdades fundamentais do
evangelho de Jesus Cristo têm sido adulteradas ou omitidas.
Tudo isto nos levou a tomar a iniciativa de
apresentar a seguir, de forma resumida, em que consiste de fato o evangelho da
nossa salvação.
Em primeiro lugar, antes de tudo, é preciso entender
que somos salvos exclusivamente com base na aliança de graça que foi feita
entre Deus Pai e Deus Filho, antes mesmo da criação do mundo, para que nas
diversas gerações de pessoas que seriam trazidas por eles à existência sobre a
Terra, houvesse um chamado invisível, sobrenatural, espiritual, para serem
perdoadas de seus pecados, justificadas, regeneradas (novo nascimento
espiritual), santificadas e glorificadas. E o autor destas operações
transformadoras seria o Espírito Santo, a terceira pessoa da trindade divina.
Estes que seriam chamados à conversão, o seriam pelo
meio de atração que seria feita por Deus Pai, trazendo-os a Deus Filho, de modo
que pela simples fé em Jesus Cristo, pudessem receber a graça necessária que os
redimiria e os transportaria das trevas para a luz, do poder de Satanás para o
de Deus, e que lhes transformaria em filhos amados e aceitos por Deus.
Como estes que foram redimidos se encontravam
debaixo de uma sentença de maldição e condenação eternas, em razão de terem
transgredido a lei de Deus, com os seus pecados, para que fossem redimidos
seria necessário que houvesse uma quitação da dívida deles para com a justiça divina,
cuja sentença sobre eles era a de morte física e espiritual eternas.
Havia a necessidade de um sacrifício, de alguém
idôneo que pudesse se colocar no lugar do homem, trazendo sobre si os seus
pecados e culpa, e morrendo com o derramamento do Seu sangue, porque a lei
determina que não pode haver expiação sem que haja um sacrifício sangrento
substitutivo.
Importava também que este Substituto de pecadores,
assumisse a responsabilidade de cobrir tudo o que fosse necessário em relação à
dívida de pecados deles, não apenas a anterior à sua conversão, como a que
seria contraída também no presente e no futuro, durante a sua jornada terrena.
Este Substituto deveria ser perfeito, sem pecado,
eterno, infinito, porque a ofensa do pecador é eterna e infinita. Então deveria
ser alguém divino para realizar tal obra.
Jesus, sendo Deus, se apresentou na aliança da graça
feita com o Pai, para ser este Salvador, Fiador, Garantia, Sacrifício,
Sacerdote, para realizar a obra de redenção.
O homem é fraco, dado a se desviar, mas a sua
chamada é para uma santificação e perfeição eternas. Como poderia responder por
si mesmo para garantir a eternidade da segurança da salvação?
Havia necessidade que Jesus assumisse ao lado da
natureza divina que sempre possuiu, a natureza humana, e para tanto ele foi
gerado pelo Espírito Santo no ventre de Maria.
Ele deveria ter um corpo para ser oferecido em
sacrifício. O sangue da nossa redenção deveria ser o de alguém que fosse
humano, mas também divino, de modo que se pode até mesmo dizer que fomos
redimidos pelo sangue do próprio Deus.
Este é o fundamento da nossa salvação. A morte de
Jesus em nosso lugar, de modo a nos abrir o caminho para a vida eterna e o céu.
Para que nunca nos esquecêssemos desta grande e
importante verdade do evangelho de que Jesus se tornou da parte de Deus para
nós, o nosso tudo, e que sem Ele nada somos ou podemos fazer para agradar a
Deus, Jesus fixou a Ceia que deve ser regularmente observada pelos crentes,
para que se lembrem de que o Seu corpo foi rasgado, assim como o pão que
partimos na Ceia, e o Seu sangue foi derramado em profusão, conforme
representado pelo vinho, para que tenhamos vida eterna por meio de nos
alimentarmos dEle. Por isso somos ordenados a comer o pão, que representa o
corpo de Jesus, que é verdadeiro alimento para o nosso espírito, e a beber o
sangue de Jesus, que é verdadeira bebida para nos refrigerar e manter a Sua
vida em nós.
Quando Ele disse que é o caminho e a verdade e a
vida. Que a porta que conduz à vida eterna é estreita, e que o caminho é
apertado. Tudo isto se aplica ao fato de que não há outra verdade, outro
caminho, outra vida, senão a que existe somente por meio da fé nEle. A porta é
estreita porque não admite uma entrada para vários caminhos e atalhos, que
sendo diferentes dEle, conduzem à perdição. É estreito e apertado para que
nunca nos desviemos dEle, o autor e consumador da nossa salvação.
Então o plano de salvação, na aliança de graça que
foi feita, nada exige do homem, além da fé, pois tudo o que tiver que ser feito
nele para ser transformado e firmado na graça, será realizado pelo autor da sua
salvação, a saber, Jesus Cristo.
Tanto é assim, que para que tenhamos a plena
convicção desta verdade, mesmo depois de sermos justificados, regenerados e
santificados, percebemos, enquanto neste mundo, que há em nós resquícios do
pecado, que são o resultado do que se chama de pecado residente, que ainda
subsiste no velho homem, que apesar de ter sido crucificado juntamente com
Cristo, ainda permanece em condições de operar em nós, ao lado da nova natureza
espiritual e santa que recebemos na conversão.
Qual é a razão disso, senão a de que o Senhor
pretende nos ensinar a enxergar que a nossa salvação é inteiramente por graça e
mediante a fé? Que é Ele somente que nos garante a vida eterna e o céu. Se não
fosse assim, não poderíamos ser salvos e recebidos por Deus porque sabemos que
ainda que salvos, o pecado ainda opera em nossas vidas de diversas formas.
Isto pode ser visto claramente em várias passagens
bíblicas e especialmente no texto de Romanos 7.
À luz desta verdade, percebemos que mesmo as
enfermidades que atuam em nossos corpos físicos, e outras em nossa alma, são o
resultado da imperfeição em que ainda nos encontramos aqui embaixo, pois Deus
poderia dar saúde perfeita a todos os crentes, sem qualquer doença, até o dia
da morte deles, mas Ele não o faz para que aprendamos que a nossa salvação está
inteiramente colocada sobre a responsabilidade de Jesus, que é aquele que
responde por nós perante Ele, para nos manter seguros na plena garantia da
salvação que obtivemos mediante a fé, conforme o próprio Deus havia determinado
justificar-nos somente por fé, do mesmo modo como fizera com Abraão e com
muitos outros mesmo nos dias do Velho Testamento.
Nenhum crente deve portanto julgar-se sem fé porque
não consegue vencer determinadas fraquezas ou pecados, porque enquanto se
esforça para ser curado deles, e ainda que não o consiga neste mundo, não
perderá a sua condição de filho amado de Deus, que pode usar tudo isto em forma
de repreensão e disciplina, mas que jamais deixará ou abandonará a qualquer que
tenha recebido por filho, por causa da aliança que fez com Jesus e na qual se
interpôs com um juramento que jamais a anularia por causa de nossas
imperfeições e transgressões.
Um crente verdadeiro odeia o pecado e ama a Jesus,
mas sempre lamentará que não o ame tanto quanto deveria, e por não ter o mesmo
caráter e virtudes que há em Cristo. Mas de uma coisa ele pode ter certeza: não
foi por mérito, virtude ou boas obras que lhes foram exigidos a apresentar a
Deus que ele foi salvo, mas simplesmente por meio do arrependimento e da fé
nAquele que tudo fez e tem feito que é necessário para a segurança eterna da
sua salvação.
É possível que alguém leia tudo o que foi dito
nestes sete últimos parágrafos e não tenha percebido a grande verdade central
relativa ao evangelho, que está sendo comentada neles, e que foi citada de
forma resumida no primeiro deles, a saber:
“Então o plano de salvação, na aliança de graça que
foi feita, nada exige do homem, além da fé, pois tudo o que tiver que ser feito
nele para ser transformado e firmado na graça, será realizado pelo autor da sua
salvação, a saber, Jesus Cristo.”
Nós temos na Palavra de Deus a confirmação desta
verdade, que tudo é de fato devido à graça de Jesus, na nossa salvação, e que
esta graça é suficiente para nos garantir uma salvação eterna, em razão do
pacto feito entre Deus Pai e Deus Filho, que nos escolheram para esta salvação
segura e eterna, antes mesmo da fundação do mundo, no qual Jesus e Sua obra são
a causa dessa segurança eterna, pois é nEle que somos aceitos por Deus, nos
termos da aliança firmada, em que o Pai e o Filho são os agentes da aliança, e
os crentes apenas os beneficiários.
O pacto foi feito unilateralmente pelo Pai e o
Filho, sem a consulta da vontade dos beneficiários, uma vez que eles nem sequer
ainda existiam, e quando aderem agora pela fé aos termos da aliança, eles são
convocados a fazê-lo voluntariamente e para o principal propósito de serem
salvos para serem santificados e glorificados, sendo instruídos pelo evangelho
que tudo o que era necessário para a sua salvação foi perfeitamente consumado
pelo Fiador deles, nosso Senhor Jesus Cristo.
Então, preste atenção neste ponto muito importante,
de que tanto é assim, que não é pelo fato de os crentes continuarem sujeitos ao
pecado, mesmo depois de convertidos, que eles correm o risco de perderem a
salvação deles, uma vez que a aliança não foi feita diretamente com eles, e
consistindo na obediência perfeita deles a toda a vontade de Deus, mas foi
feita com Jesus Cristo, para não somente expiar a culpa deles, como para
garantir o aperfeiçoamento deles na santidade e na justiça, ainda que isto
venha a ser somente completado integralmente no por vir, quando adentrarem a glória
celestial.
A salvação é por graça porque alguém pagou
inteiramente o preço devido para que fôssemos salvos – nosso Senhor Jesus
Cristo.
E para que soubéssemos disso, Jesus não nos foi dado
somente como Sacrifício e Sacerdote, mas também como Profeta e Rei.
Ele não somente é quem nos anuncia o evangelho pelo
poder do Espírito Santo, e quem tudo revelou acerca dele nas páginas da Bíblia,
para que não errássemos o alvo por causa da incredulidade, que sendo o oposto
da fé, é a única coisa que pode nos afastar da possibilidade da salvação.
Em sua obra como Rei, Jesus governa os nossos
corações, e nos submete à Sua vontade de forma voluntária e amorosa,
capacitando-nos, pelo Seu próprio poder, a viver de modo agradável a Deus.
Agora, nada disso é possível sem que haja
arrependimento. Ainda que não seja ele a causa da nossa salvação, pois, como
temos visto esta causa é o amor, a misericórdia e a graça de Deus, manifestados
em Jesus em nosso favor, todavia, o arrependimento é necessário, porque toda
esta salvação é para uma vida santa, uma vida que lute contra o pecado, e que
busque se revestir do caráter e virtudes de Jesus.
Então, não há salvação pela fé onde o coração
permanece apegado ao pecado, e sem manifestar qualquer desejo de viver de modo
santo para a glória de Deus.
Desde que haja arrependimento não há qualquer
impossibilidade para que Deus nos salve, nem mesmo os grosseiros pecados da
geração atual, que corre desenfreadamente à busca de prazeres terrenos, e
completamente avessa aos valores eternos e celestiais.
Ainda que possa parecer um paradoxo, haveria até
mais facilidade para Deus salvar a estes que vivem na iniquidade porque a vida
deles no pecado é flagrante, e pouco se importam em demonstrar por um viver
hipócrita, que são pessoas justas e puras, pois não estão interessados em
demonstrar a justiça própria do fariseu da parábola de Jesus, para que através
de sua falsa religiosidade, e autoengano, pudessem alcançar algum favor da
parte de Deus.
Assim, quando algum deles recebe a revelação da luz
que há em Jesus, e das grandes trevas que dominam seu coração, o trabalho de
convencimento do Espírito Santo é facilitado, e eles lamentam por seus pecados
e fogem para Jesus para obterem a luz da salvação. E ele os receberá, e a
nenhum deles lançará fora, conforme a Sua promessa, porque o ajuste feito para
a sua salvação exige somente o arrependimento e a fé, para a recepção da graça
que os salvará.
Deus mesmo é quem provê todos os meios necessários
para que permaneçamos firmes na graça que nos salvou, de maneira que jamais
venhamos a nos separar dele definitivamente.
Ele nos fez coparticipantes da Sua natureza divina,
no novo nascimento operado pelo Espírito Santo, de modo que uma vez que uma
natureza é atingida, ela jamais pode ser desfeita. Nós viveremos pela nova
criatura, ainda que a velha venha a se dissolver totalmente, assim como está
ordenado que tudo o que herdamos de Adão e com o pecado deverá passar, pois
tudo é feito novo em Jesus, em quem temos recebido este nosso novo ser que se
inclina em amor para Deus e para todas as coisas de Deus.
Ainda que haja o pecado residente no crente, ele se
encontra destronado, pois quem reina agora é a graça de Jesus em seu coração, e
não mais o pecado. Ainda que algum pecado o vença isto será temporariamente, do
mesmo modo que uma doença que se instala no corpo é expulsa dele pelas defesas
naturais ou por algum medicamento potente. O sangue de Jesus é o remédio pelo
qual somos sarados de todas as nossas enfermidades. E ainda que alguma delas
prevaleça neste mundo ela será totalmente extinta quando partirmos para a
glória, onde tudo será perfeito.
Temos este penhor da perfeição futura da salvação
dado a nós pela habitação do Espírito Santo, que testifica juntamente com o
nosso espírito que somos agora filhos de Deus, não apenas por ato declarativo
desta condição, mas de fato e de verdade pelo novo nascimento espiritual que
nos foi dado por meio da nossa fé em Jesus.
Toda esta vida que temos agora é obtida por meio da
fé no Filho de Deus que nos amou e se entregou por nós, para que vivamos por
meio da Sua própria vida. Ele é o criador e o sustentador de toda a criação,
inclusive desta nova criação que está realizando desde o princípio, por meio da
geração de novas criaturas espirituais para Deus por meio da fé nEle.
Ele pode fazê-lo porque é espírito vivificante, ou
seja, pode fazer com que nova vida espiritual seja gerada em quem Ele assim o
quiser. Ele sabe perfeitamente quais são aqueles que atenderão ao chamado da
salvação, e é a estes que Ele se revela em espírito para que creiam nEle, e
assim sejam salvos.
Bem-aventurados portanto são:
Os humildes de espírito que reconhecem que nada
possuem em si mesmos para agradarem a Deus.
Os mansos que se submetem à vontade de Deus e que se
dispõem a cumprir os Seus mandamentos.
Os que choram por causa de seus pecados e todo o
pecado que há no mundo, que é uma rebelião contra o Criador.
Os misericordiosos, porque dão por si mesmos o testemunho
de que todos necessitam da misericórdia de Deus para serem perdoados.
Os pacificadores, e não propriamente pacifistas que
costumam anular a verdade em prol da paz mundial, mas os que anunciam pela
palavra e suas próprias vidas que há paz de reconciliação com Deus somente por
meio da fé em Jesus.
Os que têm fome e sede de justiça, da justiça do
reino de Deus que não é comida, nem bebida, mas justiça, paz e alegria no
Espírito Santo.
Os que são perseguidos por causa do evangelho,
porque sendo odiados sem causa, perseveram em dar testemunho do Nome e da
Palavra de Jesus Cristo.
Vemos assim que ser salvo pela graça não significa:
de qualquer modo, de maneira descuidada, sem qualquer valor ou preço envolvido
na salvação. Jesus pagou um preço altíssimo e de valor inestimável para que
pudéssemos ser redimidos. Os termos da aliança por meio da qual somos salvos
são todos bem ordenados e planejados para que a salvação seja segura e efetiva.
Há poderes sobrenaturais, celestiais, espirituais envolvidos em todo o processo
da salvação.
É de uma preciosidade tão grande este plano e
aliança que eles devem ser eficazes mesmo quando não há naqueles que são salvos
um conhecimento adequado de todas estas verdades, pois está determinado que
aquele que crê no seu coração e confessar com os lábios que Jesus é o Senhor e
Salvador, é tudo quanto que é necessário para um pecador ser transformado em
santo e recebido como filho adotivo por Deus.
O crescimento na graça e no conhecimento de Jesus
são necessários para o nosso aperfeiçoamento espiritual em progresso da nossa
santificação, mas não para a nossa justificação e regeneração (novo nascimento)
que são instantâneos e recebidos simultaneamente no dia mesmo em que nos
convertemos a Cristo. Quando fomos a Ele como nos encontrávamos na ocasião,
totalmente perdidos e mortos em
transgressões e pecados.
E fomos recebidos porque a palavra da promessa da
aliança é que todo aquele que crê será salvo, e nada mais é acrescentado a ela
como condição para a salvação.
É assim porque foi este o ajuste que foi feito entre
o Pai e o Filho na aliança que fizeram entre si para que fôssemos salvos por
graça e mediante a fé.
Jesus é pedra de esquina eleita e preciosa, que o
Pai escolheu para ser o autor e o consumador da nossa salvação. Ele foi eleito
para a aliança da graça, e nós somos eleitos para recebermos os benefícios
desta aliança por meio da fé nAquele a quem foram feitas as promessas de ter um
povo exclusivamente Seu, zeloso de boas obras.
Então quando somos chamados de eleitos na Bíblia,
isto não significa que Deus fez uma aliança exclusiva e diretamente com cada um
daqueles que creem, uma vez que uma aliança com Deus para a vida eterna demanda
uma perfeita justiça e perfeita obediência a Ele, sem qualquer falha, e de nós
mesmos, jamais seríamos competentes para atender a tal exigência, de modo que a
aliança poderia ter sido feita somente com Jesus.
Somos aceitos pelo Pai porque estamos em Jesus, e
assim é por causa do Filho Unigênito que somos também recebidos. Jamais
poderíamos fazê-lo diretamente sem ter a Jesus como nossa Cabeça, nosso Sumo
Sacerdote e Sacrifício. Isto é tipificado claramente na Lei, em que nenhum
ofertante ou oferta seriam aceitos por Deus sem serem apresentados pelo
sacerdote escolhido por Deus para tal propósito. Nenhum outro Sumo Sacerdote
foi designado pelo Pai para que pudéssemos receber uma redenção e aproximação
eternas, senão somente nosso Senhor Jesus Cristo, aquele que Ele escolheu para
este ofício.
Mas uma vez que nos tornamos filhos de Deus por meio
da fé em Jesus Cristo, importa permanecermos nEle por um viver e andar em
santificação, no Espírito.
É pelo desconhecimento desta verdade que muitos
crentes caminham de forma desordenada, uma vez que tendo aprendido que a
aliança da graça foi feita entre Deus Pai e Deus Filho, e que são salvos
exclusivamente por meio da fé, que então não importa como vivam uma vez que já
se encontram salvos das consequências mortais do pecado.
Ainda que isto seja verdadeiro no tocante à
segurança eterna da salvação em razão da justificação, é apenas uma das faces
da moeda da salvação, que nos trazendo justificação e regeneração
instantaneamente pela graça, mediante a fé, no momento mesmo da nossa conversão
inicial, todavia, possui uma outra face que é a relativa ao propósito da nossa
justificação e regeneração, a saber, para sermos santificados pelo Espírito
Santo, mediante implantação da Palavra em nosso caráter. Isto tem a ver com a
mortificação diária do pecado, e o despojamento do velho homem, por um andar no
Espírito, pois de outra forma, não é possível que Deus seja glorificado através
de nós e por nós. Não há vida cristã vitoriosa sem santificação, uma vez que
Cristo nos foi dado para o propósito mesmo de se vencer o pecado, por meio de
um viver santificado.
Esta santificação foi também incluída na aliança da
graça feita entre o Pai e o Filho, antes da fundação do mundo, e para isto
somos também inteiramente dependentes de Jesus e da manifestação da sua vida em
nós, porque Ele se tornou para nós da parte de Deus a nossa justiça, redenção,
sabedoria e santificação (I Coríntios 1.30). De modo que a obra iniciada na
nossa conversão será completada por Deus para o seu aperfeiçoamento final até a
nossa chegada à glória celestial.
“Estou plenamente certo de
que aquele que começou boa obra em vós há de
completá-la até ao Dia de Cristo Jesus.” (Filipenses 1.6).
“O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e
corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor
Jesus Cristo. Fiel é o que vos chama, o qual também o fará.” (I
Tessalonicenses 5.23,24).
“Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha
presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa
salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer
como o realizar, segundo a sua boa vontade.” (Filipenses 2.12,13).
Por Silvio Dutra
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