terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

A Grande Mensagem da Morte



Antes de tudo deve ser dito que nosso propósito não é o de exaltar ou celebrar a morte, pois é o último inimigo a ser vencido por Deus para o estabelecimento do seu reino eterno de vida.
A Palavra de Deus revela claramente como a morte entrou na criação e o modo como Deus se serve da mesma para diversos propósitos e dentre estes o principal de nos alertar que a aparência deste mundo passa, e que não há vida ou propósito real e permanente definido para a humanidade fora da comunhão com o próprio Deus, pois tudo passará quanto ao desfrute que se possa ter de todas as coisas neste mundo,
A morte, apesar de não significar a aniquilação da existência do próprio ser humano, enquanto ser criado à imagem e semelhança de Deus, todavia decreta e sela o destino eterno de todos os homens, a saber: os que alcançarão a glória eterna celestial e os que serão achados em vergonha e horror eternos no inferno.
O homem foi criado para ser espiritual e não carnal. Isto significa que as motivações para o seu modo de viver devem ser espirituais e não carnais.
Deus declarou que o motivo da destruição pelo dilúvio foi o de ser a humanidade carnal e não espiritual. Ele é espírito e nos criou para viver em comunhão com Ele em espírito. A falta disto já é a própria morte (espiritual) ainda que haja vida no corpo.
O apóstolo Paulo declara em I Coríntios 15 que até mesmo este corpo de carne e osso foi projetado para ser um corpo sobrenatural espiritual. Que nosso uso do corpo físico é temporário e muito curto em comparação com toda a glória eterna que há de se revelar em nós depois da morte. E é nesta glória vindoura que devemos fixar todos os nossos grandes objetivos nesta vida, porque é pela esperança da mesma que devemos viver, pois esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para conosco.
Lembram-se da estória do homem rico e seus celeiros, contada por Jesus, que negligenciando totalmente a vida espiritual veio a perder a sua alma quando a morte veio lhe visitar?
Então somos ordenados a termos toda a nossa alegria, todo o nosso bom ânimo, toda a nossa busca de vitória, toda a nossa gratidão, somente no Senhor mesmo, e em nada deste mundo.
Daí sermos ordenados a não amar o mundo e nada do que nele há, porque o que nele há, conforme somos ensinados pelo apóstolo João é a soberba da vida, a concupiscência dos olhos e a da carne.
Jesus disse que se não odiássemos a nossa vida neste mundo, e se amássemos a vida deste mundo, nós perderíamos a verdadeira vida eterna. Este desprezo ao que é do mundo tem em vista nos ensinar a focar o nosso supremo objetivo no Senhor e em viver para agradá-lo e fazer a Sua vontade.
Em tudo isto é muito didático não lançarmos apenas o nosso olhar para o futuro, mas também para o passado e aprendermos com a morte daqueles que já se foram em mais de sessenta séculos de gerações. Onde se encontram agora, já que não foram aniquilados? O que eles fazem tem algo a ver com as coisas deste mundo? Eles comem, bebem, se divertem carnalmente, têm relações sexuais? Eles se preocupam com carreiras, com fama mundana, com sucesso nos negócios etc?
Por isso nos é ordenado que tudo o que fizermos seja por amor a Deus e para a Sua exclusiva glória. Seja no comer, no beber, no trabalhar, no estudar, enfim, seja no que for.
A morte é um poderoso professor, mas poucos aprendem o significado da sua mensagem. Ele diz: “cuidado com o que está gastando a sua vida! Ela é breve! Eu farei cessar tudo o que você está fazendo e planejando! Cuidado para que não haja apenas uma grande frustração no fim de tudo!


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