Esta é uma pergunta que poucos sabem responder
de forma adequada, porque vida segundo o significado que lhe é dado por Deus,
vem a ser em última instância, tudo aquilo que se encontra no próprio Deus.
Evidentemente, estamos nos referindo à vida espiritual que existe
somente na divindade e nos seres morais que ele criou (anjos e homens), sendo
que, para o momento, estaremos focando apenas no caso específico dos homens.
Deus, em essência, é amor, e daí decorre no dizer dos apóstolos que
aquele que não ama permanece na morte (I João 3.14 – “Nós sabemos
que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; aquele
que não ama permanece na morte.”), e que sem amor nada somos (I Cor 13.2 – “Ainda
que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e
toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar
montes, se não tiver amor, nada serei.”). Jesus afirmou expressamente que o
cumprimento da Lei se resume ao amor.
De Deus também é dito ser Ele luz. A luz da vida. (João 1.40) conforme
esta nos foi manifestada em Jesus. Fora de Deus o que há por conseguinte, são
trevas, as mais densas trevas que significam morte.
Outros pontos há para considerarmos em relação à essência de Deus, mas
se nos concentrarmos apenas nestes dois, já teremos material suficiente para
chegarmos a uma melhor compreensão do que seja a vida, assim como ela é em
Jesus.
Amor e luz são coisas opostas inteiramente ao pecado, de modo que não
podemos ter vida em nós mesmos enquanto permanecermos escravizados ao pecado.
Para acessarmos à luz e ao amor foi necessário que Jesus se oferecesse
como sacrifício, morrendo em nosso lugar, para satisfação da justiça de Deus,
de modo a sermos perdoados e justificados por meio da fé nEle.
Uma vez perdoados e justificados, somos regenerados e santificados pelo
Espírito Santo.
Todavia, não recebemos a plenitude de amor e luz quando nos convertemos,
e ainda que isto deva aumentar em graus, pelo aumento da concessão da graça de
Jesus, o pecado que habita no velho homem há de remanescer em nós enquanto
estivermos em nossa jornada terrena.
O resultado consequente será o de uma constante luta entra luz e trevas,
da carne contra o Espírito e vice-versa.
Em nossa caminhada cristã teremos tanto o anoitecer, quanto o amanhecer,
e não está em nós o poder de produzir uma coisa ou outra, senão somente em
Deus.
Antes da nossa conversão a Cristo as trevas da noite predominavam
inteiramente em nós, mas com a luz do amanhecer da conversão elas se
dissiparam, e estamos rumando ainda para o dia perfeito. Até lá, poderemos
experimentar ainda períodos noturnos mais ou menos intensos, conforme o tempo
de sua duração, mas depois de toda noite de choro haverá uma manhã de alegria,
pois isto tem sido prometido por Deus a seus filhos.
A noite da amargura, da tristeza, da impureza, da ira, dará lugar ao
amanhecer da paz, da alegria, da pureza e do amor.
Paciência, longanimidade e misericórdia serão aprendidas e aumentadas ao
longo da nossa caminhada com Cristo, mas não sem ser à custa de se ter que
suportar muita injúria, injustiça e sofrimentos.
O amor por fim prevalecerá em meio a muitas lutas, especialmente contra
os poderes das trevas, que sempre tentarão nos afligir, roubando a paz, o amor
e a alegria de Cristo dos nossos corações.
Mas, de nós mesmos, tudo o que poderemos fazer ao longo de toda a nossa
jornada terrena, é clamar junto com o apóstolo: “Miserável homem que sou! Quem
me livrará do corpo desta morte?” Deste homem velho que apesar de ter sido
crucificado juntamente com Cristo, ainda se levanta em nós, e resiste a um
viver na graça pelo Espírito? A única resposta satisfatória é Jesus Cristo. Fé
nEle é tudo quanto precisamos, porque o justo viverá pela fé.
Batalhas contra o pecado, longas ou curtas, ou intermitentes, sempre
serão vencidas somente por meio da fé em Jesus Cristo para nos dar a vitória.
Temos um coração corrompido pelo pecado que necessita ser trocado pelo
coração puro que Deus tem prometido nos dar, quando em comunhão com Ele.
Importa deixarmos que a graça tenha a vitória, e não o pecado. Necessitamos
levantar em fé do nosso abatimento, e permitir que sejamos consolados quantas
vezes sejam necessárias, pelo amoroso Jesus, e não permanecermos no abatimento
que sempre acompanha o início de nossas tribulações.
Certa ocasião, o Senhor me instruiu em sonho, quanto à preciosidade do
amor que está em Cristo. Uma senhora que eu conhecia de vista, e que era
considerada pela vizinhança como alguém muito problemática e espalhafatosa, me
perguntou no sonho que eu tivera, se ela deveria ser grata, ainda que por uma
pessoa que vivia com ela, a quem cabia prover-lhe o sustento, e que no entanto,
a deixava na mais completa penúria. Eu nada respondi, e apenas estendi a mão e
peguei uma de suas mãos, e ela com estranheza me perguntou se era somente
aquilo que eu tinha para fazer. Sem lhe dar resposta, continuei com o aperto de
mão, e o Espírito Santo me encheu de profunda compaixão por ela, e ela sentindo
a presença do Espírito naquele gesto, abriu um largo sorriso tranquilo, como de
uma criança, e saiu correndo dizendo a uma de suas amigas: “Estou curada! Estou
curada!” Curada de suas mágoas e de um coração aprisionado pelo pecado. Deus a
libertou pelo seu poder.
As trevas são dissipadas pela luz do amor divino, quando este se
manifesta com poder em nosso viver.
O apóstolo João nos dá o testemunho tanto em seu evangelho quanto na sua
primeira epístola de que a vida eterna está relacionada à luz e ao amor de Deus
em nosso Senhor Jesus Cristo, para que tenhamos esta vida nEle:
“1 No princípio era o
Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2 Ele estava
no princípio com Deus.
3 Todas as
coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que
foi feito se fez.
4 A vida
estava nele e a vida era a luz dos homens.
5 A luz
resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela.
6 Houve um
homem enviado por Deus cujo nome era João.
7 Este veio
como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a
crer por intermédio dele.
8 Ele não era a
luz, mas veio para que testificasse da luz,
9 a saber, a
verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem.
10 O Verbo
estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele,
mas o mundo não o conheceu.
11 Veio para
o que era seu, e os seus não o receberam.
12 Mas, a
todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a
saber, aos que creem no seu nome;
13 os quais não nasceram
do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
14 E o Verbo
se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de
verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do
Pai.
15 João
testemunha a respeito dele e exclama: Este é o de quem eu disse: o que
vem depois de mim tem, contudo, a primazia, porquanto já existia antes de mim.
16 Porque
todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre
graça.
17 Porque a
lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a
verdade vieram por meio de Jesus Cristo.” (João 1.1-17)
“7 Amados,
amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama
é nascido de Deus e conhece a Deus.
8 Aquele que
não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor.
9 Nisto se
manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu
Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele.
10 Nisto
consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus,
mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos
nossos pecados.
11 Amados, se
Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns
aos outros.
12 Ninguém jamais
viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu
amor é, em nós, aperfeiçoado.
13 Nisto
conhecemos que permanecemos nele, e ele, em nós: em que
nos deu do seu Espírito.
14 E nós temos
visto e testemunhamos que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo.
15 Aquele que
confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele,
em Deus.
16 E nós
conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e
aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele.
17 Nisto é em nós aperfeiçoado o amor,
para que, no Dia do Juízo, mantenhamos confiança; pois,
segundo ele é, também nós somos neste mundo.
18 No amor não existe
medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo
produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor.
19 Nós amamos
porque ele nos amou primeiro.
20 Se alguém disser:
Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é
mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem
vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.
21 Ora,
temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu
irmão.” (I João 4.7-21)
Quando o pai viu o filho pródigo retornando para o lar, ele correu ao
seu encontro e o beijou muito, e nenhuma das ingratidões e atos pecaminosos do
filho puderam reter os passos apressados do pai em sua direção, movido que se
encontrava pelo grande amor do seu coração.
Ao nos convertermos, somos como pródigos retornando ao Pai, deixando
para trás os seus pecados, para receber os beijos amorosos de Deus.
E o mesmo amor que nos recebeu no início há de se revelar de novo e de
novo, quantas sejam eventualmente as nossas possíveis apostasias, sempre que
nos arrependermos e voltarmos ao primeiro amor.
Somente o amor divino tudo crê, tudo
sofre, tudo espera e tudo suporta.
Esta é a razão de os eleitos não serem destruídos, sobretudo pelas suas
muitas transgressões antes de se converterem a Cristo. A longanimidade de Deus
aguarda pelo arrependimento deles para a vida, pois os amou com um amor eterno,
que não é anulado até mesmo pelo tempo em que viviam no pecado.
“De longe se me deixou ver o SENHOR, dizendo: Com amor eterno eu te
amei; por isso, com benignidade te atraí.” (Jeremias 31.3)
“Atraí-os com cordas humanas, com laços de amor; fui para eles como quem
alivia o jugo de sobre as suas queixadas e me inclinei para dar-lhes de comer.”
(Oseias 11.4)
“As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos
consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim;” (Lamentações de Jeremias
3.22)
Bem-aventurados são todos aqueles que participam da comunhão amorosa com
Deus, porque serão ensinados pelo Espírito Santo acerca de todas as coisas que
dizem respeito à vida e à piedade.
“1 Simão
Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco obtiveram fé
igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo,
2 graça e paz
vos sejam multiplicadas, no pleno conhecimento de Deus e de Jesus, nosso
Senhor.
3 Visto
como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à
vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua
própria glória e virtude,
4 pelas
quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por
elas vos torneis coparticipantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção
das paixões que há no mundo,
5 por isso
mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa
fé a virtude; com a virtude, o conhecimento;
6 com o
conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a
perseverança, a piedade;
7 com a
piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor.
8 Porque
estas coisas, existindo em vós e em vós
aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem
infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.” (II Pedro
1.1-8)
O mais maravilhoso de tudo isto é que obra tão profunda de amor, tal
plenitude de disponibilidade de graça, nos é concedido tão somente por meio da
fé em Jesus Cristo e nada mais.
Nada mais poderá nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus,
pois a reconciliação de amor obtida por meio da fé, está fundamentada num
alicerce firme e eterno que não pode ser abalado ou dissolvido por qualquer
poder nomeado neste mundo ou em qualquer outro.
Nem mesmo o aguilhão da morte, que é o pecado, poderá produzir qualquer
dano eterno em nós, no que se refere à segurança da nossa salvação, porque onde
abundar o pecado, a graça superabundará. O amor de Deus cobrirá multidão de
pecados, conforme tem prometido fazer em relação a todo aquele que estiver
aliançado pela fé com Jesus Cristo.
“31 Que
diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
32 Aquele que
não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o
entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele
todas as coisas?
33 Quem
intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica.
34 Quem os
condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita
de Deus e também intercede por nós.
35 Quem nos
separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou
perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?
36 Como está escrito:
Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos
considerados como ovelhas para o matadouro.
37 Em todas
estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele
que nos amou.
38 Porque eu
estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os
principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes,
39 nem a
altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá
separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Romanos
8.31-39)
“51 Eis que
vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados
seremos todos,
52 num
momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última
trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós
seremos transformados.
53 Porque é necessário que
este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o
corpo mortal se revista da imortalidade.
54 E, quando
este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que
é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está
escrita: Tragada foi a morte pela vitória.
55 Onde está, ó morte, a
tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?
56 O aguilhão da morte
é o pecado, e a força do pecado é a lei.
57 Graças a Deus,
que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo.
58 Portanto,
meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e
sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho
não é vão.” (I Coríntios 15.51-58)
“6 Agora, com
efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é
ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores
promessas.
7 Porque, se
aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma
estaria sendo buscado lugar para uma segunda.
8 E, de
fato, repreendendo-os, diz: Eis aí vêm dias,
diz o Senhor, e firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de
Judá,
9 não segundo
a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os
conduzir até fora da terra do Egito; pois eles não continuaram na minha aliança, e
eu não atentei para eles, diz o Senhor.
10 Porque
esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois
daqueles dias, diz o Senhor: na sua mente imprimirei as minhas leis, também
sobre o seu coração as inscreverei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu
povo.
11 E não ensinará jamais
cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão,
dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até
ao maior.
12 Pois, para
com as suas iniquidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me
lembrarei.
13 Quando ele
diz Nova, torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e
envelhecido está prestes a desaparecer.” (Hebreus 6.8-13)
Jesus derramou o seu sangue para fazer expiação pelos nossos pecados, e
é em virtude da vida que tal expiação é feita, porque sendo justificados pela
fé nEle, podemos receber da própria vida de Jesus, para nos alimentarmos dEle
em espírito. Se não houver essa ligação dos ramos, que somos nós, com a Videira
Verdadeira, que é Jesus, jamais poderá haver vida eterna nos ramos.
“Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho
dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue
que fará expiação em virtude da vida.” (Levítico 17.11)
“1 Eu sou a
videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor.
2 Todo ramo
que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá
fruto limpa, para que produza mais fruto ainda.
3 Vós já estais
limpos pela palavra que vos tenho falado;
4 permanecei
em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o
ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira,
assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim.
5 Eu sou a
videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito
fruto; porque sem mim nada podeis fazer.
6 Se alguém não
permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo,
e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam.
7 Se
permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós,
pedireis o que quiserdes, e vos será feito.
8 Nisto é
glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos.
9 Como o Pai
me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor.” (João 15.1-9)
Deus é de vivos e não de mortos, porque é o Deus vivo, a fonte e o autor
de toda a vida, especialmente a vida eterna que é para sempre, assim como Ele é
eterno. Precisamos então de u m Salvador idôneo que nos dê acesso a esta vida
eterna, e o modo determinado por Deus Pai para isto, é a vida eterna pelo
conhecimento dEle e dAquele que Ele designou para ser o nosso Salvador.
“1 Tendo
Jesus falado estas coisas, levantou os olhos ao céu e disse:
Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a
ti,
2 assim como
lhe conferiste autoridade sobre toda a carne, a fim de que ele conceda a vida
eterna a todos os que lhe deste.
3 E a vida
eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus
verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.
4 Eu te
glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer;” (João
17.1-14)
“47 Porque o
Senhor assim no-lo determinou: Eu te constituí para luz dos gentios, a fim de
que sejas para salvação até aos confins da terra.
48 Os
gentios, ouvindo isto, regozijavam-se e glorificavam a palavra do Senhor, e
creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna.
49 E
divulgava-se a palavra do Senhor por toda aquela região.” (Atos 13.47-49)
“22 Agora, porém,
libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto
para a santificação e, por fim, a vida eterna;
23 porque o
salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida
eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Romanos 6.22,23)
“10 Aquele que
crê no Filho de Deus tem, em si, o testemunho. Aquele que não dá crédito a
Deus o faz mentiroso, porque não crê no
testemunho que Deus dá acerca do seu Filho.
11 E o
testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho.
12 Aquele que
tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a
vida.
13 Estas
coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros
que credes em o nome do Filho de Deus.” (I João 5.10-13)
“14 E do modo
por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem
seja levantado,
15 para que
todo o que nele crê tenha a vida eterna.
16 Porque
Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para
que todo o que nele crê não pereça, mas tenha
a vida eterna.
17 Porquanto
Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o
mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
18 Quem nele
crê não é julgado; o que não crê já está julgado,
porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
19 O
julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que
a luz; porque as suas obras eram más.
20 Pois todo
aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a
fim de não serem arguidas as suas obras.
21 Quem
pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras sejam
manifestas, porque feitas em Deus.” (João 3.14-21)
“24 Em
verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele
que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas
passou da morte para a vida.
25 Em
verdade, em verdade vos digo que vem a hora e já chegou,
em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão.
26 Porque
assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter
vida em si mesmo.
27 E lhe deu
autoridade para julgar, porque é o Filho do Homem.
28 Não vos
maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos
ouvirão a sua voz e sairão:
29 os que
tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem
praticado o mal, para a ressurreição do juízo.” (João
5.21-29)
“27 Trabalhai,
não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a
qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou
com o seu selo.
28 Dirigiram-se,
pois, a ele, perguntando: Que faremos para realizar as obras de Deus?
29 Respondeu-lhes
Jesus: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi
enviado.” (João 6.27-29)
“47 Em
verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna.
48 Eu sou o pão da vida.
49 Vossos
pais comeram o maná no deserto e morreram.
50 Este é o pão que
desce do céu, para que todo o que dele comer não pereça.
51 Eu sou o pão vivo que
desceu do céu; se alguém dele comer, viverá
eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha
carne.
52 Disputavam,
pois, os judeus entre si, dizendo: Como pode este dar-nos a comer a sua própria
carne?
53 Respondeu-lhes
Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho
do Homem e não beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós
mesmos.
54 Quem comer
a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.
55 Pois a
minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue é verdadeira bebida.
56 Quem comer
a minha carne e beber o meu sangue permanece em mim, e eu, nele.
57 Assim como
o Pai, que vive, me enviou, e igualmente eu vivo pelo Pai, também quem de
mim se alimenta por mim viverá.
58 Este é o pão que
desceu do céu, em nada semelhante àquele que os vossos pais comeram
e, contudo, morreram; quem comer este pão viverá eternamente.” (João 6.47-58)
“27 As minhas
ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem.
28 Eu lhes
dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as
arrebatará da minha mão.
29 Aquilo que
meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém
pode arrebatar.
30 Eu e o Pai
somos um.” (João 10.27-30)
“46 Eu vim
como luz para o mundo, a fim de que todo aquele que crê em mim não permaneça nas
trevas.
47 Se alguém ouvir as
minhas palavras e não as guardar, eu não o julgo;
porque eu não vim para julgar o mundo, e sim para salvá-lo.
48 Quem me
rejeita e não recebe as minhas palavras tem quem o julgue; a própria
palavra que tenho proferido, essa o julgará no último dia.
49 Porque eu
não tenho falado por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, esse me tem
prescrito o que dizer e o que anunciar.
50 E sei que
o seu mandamento é a vida eterna. As coisas, pois, que eu falo,
como o Pai mo tem dito, assim falo.” (João 12.46-50)
O sentido da vida pois, está na fé em Jesus Cristo, porque o justo
viverá pela fé. Sem fé é impossível agradar a Deus e principalmente à exigência
da Sua perfeita justiça.
Cristo nos tem justificado pela fé nEle, para que não permaneçamos
debaixo da maldição e condenação da Lei. Somente o que crê nEle não é
condenado.
“Sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim
mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que
fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras
da lei, ninguém será justificado.” (Gálatas 2.16)
“11 E é evidente
que, pela lei, ninguém é justificado diante de
Deus, porque o justo viverá pela fé.
12 Ora, a lei
não procede de fé, mas: Aquele que observar os seus preceitos
por eles viverá.
13 Cristo nos
resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar
(porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro),
14 para que a
bênção de Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim
de que recebêssemos, pela fé, o Espírito prometido.
15 Irmãos, falo
como homem. Ainda que uma aliança seja meramente humana, uma vez
ratificada, ninguém a revoga ou lhe acrescenta alguma coisa.
16 Ora, as
promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. Não diz: E
aos descendentes, como se falando de muitos, porém como de um só: E ao teu
descendente, que é Cristo.” (Gálatas 3.11-16).
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