Em várias nações do mundo, leis estão sendo adotadas para aprovar vários
comportamentos que Deus abomina e condena claramente em Sua Palavra. Além
disso, nunca se viu algo igual em toda a história da humanidade, no período em
que estes países se encontram sob a influência do Cristianismo ou do Judaísmo.
O próprio Jesus, profetizou em seu ministério terreno que a
iniquidade se multiplicaria e em decorrência disso o amor de muitos esfriaria.
Especialmente o amor a Deus e aos Seus mandamentos seriam esfriados nos
corações daqueles que se levantariam para blasfemarem o Seu santo nome.
O livro de Apocalipse, registra o surgimento deste espírito
de blasfêmias generalizadas no final dos tempos:
“1 Vi emergir
do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e,
sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia.
2 A besta
que vi era semelhante a leopardo, com pés como de urso e boca como
de leão. E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e
grande autoridade.
3 Então, vi uma
de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a
terra se maravilhou, seguindo a besta;
4 e adoraram
o dragão porque deu a sua autoridade à besta; também adoraram
a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta?
Quem pode pelejar contra ela?
5 Foi-lhe
dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e autoridade para agir
quarenta e dois meses;
6 e abriu a
boca em blasfêmias contra Deus, para lhe difamar o nome e difamar o tabernáculo, a
saber, os que habitam no céu.
7 Foi-lhe
dado, também, que pelejasse contra os santos e os vencesse. Deu-se-lhe ainda
autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação;
8 e adorá-la-ão todos os
que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram
escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do
mundo.” (Apocalipse 13.1-8)
Apesar da profecia remeter o surgimento da besta blasfemadora ao período
da Grande Tribulação, não há dúvida que o espírito imundo que prepara a sua
vinda já se encontra atuando intensamente no mundo em nossos dias.
Corta o coração daqueles que amam o Senhor ver aqueles que atacam
especialmente a família, pela imposição de leis que não somente vão na
contramão da vontade de Deus, como da própria natureza, e o grande alvo deles
são as crianças, porque são a menina dos olhos do Senhor. Grande é o juízo que
eles terão que enfrentar, e grande será a condenação e a ruína deles, quando
Deus se levantar em Seu trono no dia do Juízo Final.
Quão frontalmente e ousadamente eles atacam mandamentos como os que
encontramos em Levítico 18:
Levítico – 18
1 Disse mais
o SENHOR a Moisés:
2 Fala aos
filhos de Israel e dize-lhes: Eu sou o SENHOR, vosso Deus.
3 Não fareis
segundo as obras da terra do Egito, em que habitastes, nem fareis segundo as
obras da terra de Canaã, para a qual eu vos levo, nem andareis nos seus
estatutos.
4 Fareis
segundo os meus juízos e os meus estatutos guardareis, para
andardes neles. Eu sou o SENHOR, vosso Deus.
5 Portanto,
os meus estatutos e os meus juízos guardareis; cumprindo-os, o
homem viverá por eles. Eu sou o SENHOR.
6 Nenhum
homem se chegará a qualquer parenta da sua carne, para lhe
descobrir a nudez. Eu sou o SENHOR.
7 Não
descobrirás a nudez de teu pai e de tua mãe; ela é tua mãe; não lhe descobrirás a
nudez.
8 Não
descobrirás a nudez da mulher de teu pai; é nudez de teu pai.
9 A nudez da
tua irmã, filha de teu pai ou filha de tua mãe, nascida em casa ou fora
de casa, a sua nudez não descobrirás.
10 A nudez da
filha do teu filho ou da filha de tua filha, a sua nudez não
descobrirás, porque é tua nudez.
11 Não
descobrirás a nudez da filha da mulher de teu pai, gerada de teu pai; ela é tua irmã.
12 A nudez da
irmã do teu pai não descobrirás; ela é parenta de teu pai.
13 A nudez da
irmã de tua mãe não descobrirás; pois
ela é parenta de tua mãe.
14 A nudez do
irmão de teu pai não descobrirás; não te
chegarás à sua mulher; ela é tua tia.
15 A nudez de
tua nora não descobrirás; ela é mulher de teu filho; não
lhe descobrirás a nudez.
16 A nudez da
mulher de teu irmão não descobrirás; é a nudez
de teu irmão.
17 A nudez de
uma mulher e de sua filha não descobrirás; não tomarás a filha
de seu filho, nem a filha de sua filha, para lhe descobrir a nudez; parentes
são; maldade é.
18 E não tomarás com tua
mulher outra, de sorte que lhe seja rival, descobrindo a sua nudez com ela
durante sua vida.
19 Não te
chegarás à mulher, para lhe descobrir a nudez, durante a sua menstruação.
20 Nem te deitarás com a
mulher de teu próximo, para te contaminares com ela.
21 E da tua
descendência não darás nenhum para dedicar-se a Moloque, nem profanarás o nome
de teu Deus. Eu sou o SENHOR.
22 Com homem
não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação.
23 Nem te
deitarás com animal, para te contaminares com ele, nem a mulher se porá perante
um animal, para ajuntar-se com ele; é confusão.
24 Com
nenhuma destas coisas vos contaminareis, porque com todas estas coisas se
contaminaram as nações que eu lanço de
diante de vós.
25 E a terra
se contaminou; e eu visitei nela a sua iniquidade, e ela vomitou os seus
moradores.
26 Porém vós
guardareis os meus estatutos e os meus juízos, e nenhuma destas
abominações fareis, nem o natural, nem o estrangeiro que peregrina entre vós;
27 porque
todas estas abominações fizeram os homens desta terra que nela
estavam antes de vós; e a terra se contaminou.
28 Não suceda
que a terra vos vomite, havendo-a vós contaminado, como vomitou
o povo que nela estava antes de vós.
29 Todo que
fizer alguma destas abominações, sim, aqueles que as cometerem serão eliminados
do seu povo.
30 Portanto,
guardareis a obrigação que tendes para comigo, não
praticando nenhum dos costumes abomináveis que se praticaram
antes de vós, e não vos contaminareis com eles. Eu sou o SENHOR, vosso Deus.
E ignoram a advertência que é feita pelo apóstolo Paulo:
“18 A ira de
Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos
homens que detêm a verdade pela injustiça;
19 porquanto
o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes
manifestou.
20 Porque os
atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como
também a sua própria divindade, claramente se reconhecem,
desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas.
Tais homens são, por isso, indesculpáveis;
21 porquanto,
tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem
lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios
raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato.
22 Inculcando-se
por sábios, tornaram-se loucos
23 e mudaram
a glória do Deus incorruptível em semelhança da
imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis.
24 Por isso,
Deus entregou tais homens à imundícia, pelas
concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si;
25 pois eles
mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar
do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!
26 Por causa
disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres
mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à
natureza;
27 semelhantemente,
os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua
sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos,
a merecida punição do seu erro.
28 E, por
haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus
os entregou a uma disposição mental reprovável, para
praticarem coisas inconvenientes,
29 cheios de
toda injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio, contenda,
dolo e malignidade; sendo difamadores,
30 caluniadores,
aborrecidos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos,
inventores de males, desobedientes aos pais,
31 insensatos,
pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia.
32 Ora,
conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de
morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas
também aprovam os que assim procedem.” (Romanos 1.18-32)
Causa profunda dor em nosso coração saber que a todos, e inclusive a
estes blasfemadores, Deus tem estendido a Sua bondade e longanimidade,
suportando continuadas e grandes transgressões, pronto para perdoar e salvar a
todo aquele que se arrepender e confiar em Cristo para ser o Seu Salvador e
Senhor. Mas, ainda assim, tudo quanto tem recebido da grande maioria, é
ingratidão e rebelião.
“1 Paulo,
servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o
evangelho de Deus,
2 o qual foi
por Deus, outrora, prometido por intermédio dos seus profetas nas
Sagradas Escrituras,
3 com
respeito a seu Filho, o qual, segundo a carne, veio da descendência de
Davi
4 e foi
designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de
santidade pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso
Senhor,
5 por intermédio de
quem viemos a receber graça e apostolado por amor do seu nome, para a
obediência por fé, entre todos os gentios,
6 de cujo número sois
também vós, chamados para serdes de Jesus Cristo.
7 A todos os
amados de Deus, que estais em Roma, chamados para serdes santos, graça a vós
outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
8 Primeiramente,
dou graças a meu Deus, mediante Jesus Cristo, no tocante a todos vós, porque,
em todo o mundo, é proclamada a vossa fé.
9 Porque
Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, é minha
testemunha de como incessantemente faço menção de vós
10 em todas
as minhas orações, suplicando que, nalgum tempo, pela vontade de Deus, se me ofereça boa
ocasião de visitar-vos.
11 Porque
muito desejo ver-vos, a fim de repartir convosco algum dom espiritual, para que
sejais confirmados,
12 isto é, para
que, em vossa companhia, reciprocamente nos confortemos por intermédio da fé mútua, vossa
e minha.
13 Porque não quero,
irmãos, que ignoreis que, muitas vezes, me propus ir ter convosco (no que
tenho sido, até agora, impedido), para conseguir igualmente entre vós algum
fruto, como também entre os outros gentios.
14 Pois sou
devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como
a ignorantes;
15 por isso,
quanto está em mim, estou pronto a anunciar o evangelho também a vós outros,
em Roma.
16 Pois não me
envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a
salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do
grego;
17 visto que
a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito:
O justo viverá por fé.” (Romanos 1.1-17)
A ira de Deus se revela contra os nossos pecados, e a Sua perfeita
justiça exige a nossa condenação eterna, mas a misericórdia e longanimidade de
Deus também se levantaram e Deus nos enviou o Seu Filho Unigênito para se
oferecer como sacrifício em Sua morte de cruz, em nosso lugar, para que
fôssemos perdoados e justificados de nossos pecados, sejam eles quais forem,
com a única exceção da blasfêmia contra o Espírito Santo que é o pecado
imperdoável.
Então, quando pensamos nisto, quão mais pesa em nosso coração vendo leis
sendo aprovadas para permitir a práticas de incesto, de casamento de pessoas do
mesmo sexo, e leis que garantem a impunidade de malfeitores, quando sabemos que
a autoridade dos magistrados e governantes lhes foi conferida por Deus para a exercerem
em Seu nome e para a garantia da continuidade da vida na Terra, pelo respeito
mútuo entre os homens.
Romanos – 13
1 Todo homem
esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há
autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que
existem foram por ele instituídas.
2 De modo
que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus;
e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação.
3 Porque os
magistrados não são para temor, quando se faz o bem, e sim quando se faz o mal. Queres tu
não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor
dela,
4 visto que
a autoridade é ministro de Deus para teu bem. Entretanto, se fizeres o mal, teme;
porque não é sem motivo que ela traz a espada; pois é ministro de Deus,
vingador, para castigar o que pratica o mal.
5 É necessário que
lhe estejais sujeitos, não somente por causa do temor da punição, mas
também por dever de consciência.
6 Por esse
motivo, também pagais tributos, porque são ministros de Deus,
atendendo, constantemente, a este serviço.
7 Pagai a
todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem
imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra.
8 A ninguém fiqueis
devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem
ama o próximo tem cumprido a lei.
9 Pois isto:
Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e, se há qualquer
outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás o teu próximo como a ti
mesmo.
10 O amor não pratica
o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor.
11 E digo
isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de
vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do
que quando no princípio cremos.
12 Vai alta a
noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e
revistamo-nos das armas da luz.
13 Andemos
dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices,
não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes;
14 mas
revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às
suas concupiscências.
Vai aumentando em todo o mundo o número de ateus e de pessoas que sendo
ateus ou não, combatem obstinadamente os mandamentos de Deus, a ponto de
influenciarem as próprias autoridades a mudarem as leis e os bons costumes, em
nome de uma falsa liberdade. Na verdade, o que se busca é a destruição da
família nuclear, e de todas as estruturas básicas da sociedade, para que o nome
de Deus seja esquecido ou blasfemado.
Por detrás de tudo isso, o que se encontra é o velho combate entre a
descendência da Serpente e a da mulher, conforme profetizado no livro de
Gênesis diretamente pelo próprio Deus. Esta luta se intensificará nos últimos
dias, porque o diabo, sabendo que pouco tempo lhe resta para o seu
aprisionamento final no lago de fogo, procurará por todos os meios causar o
maior dano possível à humanidade, no cumprimento do seu ministério de roubar,
matar e destruir.
Ele tem logrado grandes conquistas para o seu reino infernal na Europa,
onde já se fala inclusive de mundo pós-cristão, e não mais apenas pós-moderno.
Isto não significa que não haverá qualquer tipo de cristianismo no mundo, mas
que o evangelho, a igreja e o próprio Cristo estarão cada vez mais esquecidos
nos corações daqueles cujos ancestrais foram até mesmo grandes servos de Deus.
Sabendo de antemão da ocorrência destas coisas, conforme as temos visto
diante de nossos próprios olhos, importa que nos apeguemos ainda mais às
verdades ouvidas do Evangelho, para que delas jamais nos desviemos, a bem de
nossas próprias almas, e de muitos que poderão ser alcançados pelo nosso bom
testemunho.
1 Tes – 5
1 Irmãos,
relativamente aos tempos e às épocas, não há
necessidade de que eu vos escreva;
2 pois vós mesmos
estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como
ladrão de noite.
3 Quando
andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição,
como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo
escaparão.
4 Mas vós, irmãos, não estais
em trevas, para que esse Dia como ladrão vos apanhe de surpresa;
5 porquanto
vós todos sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite, nem
das trevas.
6 Assim,
pois, não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios.
7 Ora, os
que dormem, dormem de noite, e os que se embriagam é de noite
que se embriagam.
8 Nós, porém, que
somos do dia, sejamos sóbrios, revestindo-nos da couraça da fé e do amor
e tomando como capacete a esperança da salvação;
9 porque
Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante
nosso Senhor Jesus Cristo,
10 que morreu
por nós para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos em união com ele.
11 Consolai-vos,
pois, uns aos outros e edificai-vos reciprocamente, como também estais
fazendo.
12 Agora, vos
rogamos, irmãos, que acateis com apreço os que trabalham entre vós e os que
vos presidem no Senhor e vos admoestam;
13 e que os
tenhais com amor em máxima consideração, por
causa do trabalho que realizam. Vivei em paz uns com os outros.
14 Exortamo-vos,
também, irmãos, a que admoesteis os insubmissos, consoleis os desanimados, ampareis
os fracos e sejais longânimos para com todos.
15 Evitai que
alguém retribua a outrem mal por mal; pelo contrário, segui
sempre o bem entre vós e para com todos.
16 Regozijai-vos
sempre.
17 Orai sem
cessar.
18 Em tudo,
dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.
19 Não apagueis
o Espírito.
20 Não
desprezeis as profecias;
21 julgai
todas as coisas, retende o que é bom;
22 abstende-vos
de toda forma de mal.
23 O mesmo
Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam
conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
24 Fiel é o que vos
chama, o qual também o fará.
25 Irmãos, orai
por nós.
26 Saudai
todos os irmãos com ósculo santo.
27 Conjuro-vos,
pelo Senhor, que esta epístola seja lida a todos os irmãos.
28 A graça de nosso
Senhor Jesus Cristo seja convosco.
Já tendo, desde o princípio, em vista a manifestação da iniquidade em
sua forma final nos dias do Anticristo, o apóstolo Paulo adverte os crentes de
todas as épocas que vigiassem contra uma possível contaminação por este espírito
de blasfêmia que já se encontrava presente no mundo, e que se levantaria no
mundo de uma forma avassaladora, intensificando o ódio contra a Igreja, assim
como nosso Senhor já havia afirmado quanto a este ódio que o mundo devotava a
Ele sendo estendido a todos aqueles que O seguissem.
Então temos todas as coisas principais e que são necessárias para os
crentes se guardarem em sua fé santíssima, sendo alinhadas pelo apóstolo neste último
capítulo de sua primeira epístola dirigida aos tessalonicenses.
Ele destaca inicialmente a necessidade de os crentes vigiarem e serem sóbrios
(v.6).
À vigilância e à sobriedade devem ser acrescentados a fé, o amor e a
esperança da salvação (v.8).
A consolação e a edificação mútua deveria ser buscada por todos os
crentes (v.11).
Esta edificação espiritual mútua deve ser fundamentada no amor e apreço
por aqueles que Deus levanta para a condução do rebanho (pastores, mestres etc),
tanto com o ensino da Palavra, quanto com admoestações e exortações. Para
tanto, a paz de Cristo deveria ser buscada para este trabalho de santificação
de suas vidas (v.12 e 13).
Como sem santificação não pode haver unidade e paz, o zelo para o
crescimento espiritual de cada crente deve ser feito pela admoestação dos insubmissos;
do consolo dos desanimados; do amparo dos fracos e da longanimidade para com
todos. (v,14).
A maledicência é de todo condenada, e assim como espírito de vingança,
pois o mal deve sempre ser vencido pelo bem. (v.15).
O crente deve alegrar-se sempre no Senhor, orando sem cessar e dando
graças em todas as circunstâncias, e para isto deve andar no Espírito Santo,
porque é por meio dEle que será capaz de viver todas estas coisas ordenadas. (v.,16
a 18).
A palavra profética não deve ser desprezada, mas julgada, e reter-se
apenas o que é bom, de forma se abster de toda forma de mal (v.20-22).
E, finalmente, o apóstolo orou para que a santificação dos crentes fosse
feita por Deus de maneira completa, de modo que “o vosso espírito, alma e corpo
sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus
Cristo.” (v.23).
Agora, qual é o motivo de se odiar e perseguir a quem vive de tal
maneira?
Como é possível blasfemar não somente de um Deus amoroso, justo e santo,
que é o autor e o realizador de todas estas coisas?
Possível, sabemos que é, pois é o que sucede no mundo desde o início da
criação, quando o diabo tentou e seduziu o primeiro casal. E não seria então,
por outro motivo, senão este de ser enganado e conduzido pelo grande Inimigo de
Deus e a da verdade, que não poucos se dispõem a serem blasfemadores de Deus,
de Sua Palavra, de Seus seguidores.
“18 Se o mundo
vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim.
19 Se vós fôsseis do
mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do
mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos
odeia.
20 Lembrai-vos
da palavra que eu vos disse: não é o servo
maior do que seu Senhor. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós
outros; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa.
21 Tudo isto,
porém, vos farão por causa do meu nome, porquanto não conhecem
aquele que me enviou.
22 Se eu não viera,
nem lhes houvera falado, pecado não teriam; mas, agora, não têm desculpa do seu
pecado.
23 Quem me
odeia, odeia também a meu Pai.
24 Se eu não tivesse
feito entre eles tais obras, quais nenhum outro fez, pecado não teriam;
mas, agora, não somente têm eles visto, mas também odiado, tanto a mim
como a meu Pai.
25 Isto, porém, é para que
se cumpra a palavra escrita na sua lei: Odiaram-me sem motivo.” (João 15.22-25).
E pensar que quando Jesus Cristo e os crentes, pregam contra o pecado,
isto é feito para o bem dos próprios pecadores, para que se arrependam, se
convertam e alcancem a vida eterna, sendo portanto, livrados da ira e da
condenação vindoura que aguarda por todo
aquele que não for justificado por Deus, com base na morte de Jesus em seu
lugar.
Não se fala portanto, contra o pecado para condenar o pecador, ao contrário,
para livrá-lo da condenação eterna.
Qual é o mal que há naquilo que visa ao meu próprio bem?
Por isso Jesus diz: “odiaram-me sem causa”, ou seja, não há motivo algum
para que os homens odeiem Jesus, o evangelho, os crentes, por conta de tentarem
justificar como correta a sua posição em permanecer deliberadamente na prática
e escravidão ao pecado, que é sobretudo rebelião contra Deus, para não terem
que se sujeitar a Ele.
Argumentar então que temos a liberdade de blasfemar o nome de Jesus, o
evangelho, os crentes, não é uma expressão lícita de liberdade, porque está
cheia de injustiça e rebelião embutidas nela, sendo mais a manifestação da escravidão
ao pecado, do que qualquer outra coisa.
Quando Jesus se manifestou o mundo já jazia no maligno, sobretudo por um
grosseiro politeísmo e idolatria, sendo apenas dado a Israel guardar a fé em um
único Deus soberano e verdadeiro. Todavia, até então a população mundial não
era grande, como passaria a ocorrer a partir dos dias da pregação do evangelho
pela Igreja. Ainda assim, este crescimento seria muito lento conforme pode ser
verificado no quadro a seguir:
ANO POPULAÇÃO CRISTÃOS %
33 171.000.000 120
100 181.500.000 1.149.000 0,6
500 193.400.000 43.400.000 22,4
1.000 269.200.000 50.400.000 18,7
1.500 425.300.000 81.000.000 19
1.800 902.600.000 208.200.000 23,1
1.900 1.619.900.000 521.600.000 34,4
1.997 5.815.162.100 1.710.794.000 29,4
2.019 7.700.000.000 2.300.000.000 33
Foram muitos os inimigos de Cristo e do evangelho nos primeiros 500 anos
da Igreja, especialmente pelas perseguições empreendidas pelos judeus incrédulos
e pelo Império Romano, sendo que este último, em períodos intervalados. Mas o
grande inimigo da Igreja eram os ensinos heréticos que foram combatidos naquele
período.
Logo depois da queda do Império Romano, um outro opositor ferrenho da
Igreja foi levantado a partir do século VII, com o Islamismo, e que não se
limitou a ficar restringido à Arábia, mas que se estendeu por longo tempo por vários
territórios da Europa, do Norte da África, do Irã, do Iraque, da Síria e toda a
região da Palestina, que não contaria com a presença de Israel, senão somente
depois da Segunda Guerra Mundial.
Nos dias atuais, os grandes inimigos da Igreja estão representados
sobretudo no Comunismo, Socialismo e Iluminismo,
que buscam destruí-la de dentro para fora, com a assimilação de costumes que não
somente negam a própria existência de Deus, como atacam e ridicularizam
frontalmente todos os ensinamentos e mandamentos da Bíblia, em nome do que eles
chamam de progressismo, fundamentado nos ideais da Revolução Francesa de
Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Esta falsa liberdade, igualdade e fraternidade entre todos os povos e
nações, não leva em conta a existência do pecado, e nem tampouco da necessidade
de tratamento do problema do pecado, para que possa haver de fato o que eles
proclamam.
Eles buscam uma utopia, da qual, Jesus sendo a Verdade, o Caminho e a
Vida, se afastou completamente, afirmando que o Seu Reino não é como os reinos
deste mundo, a saber, que buscam uma falsa unidade da humanidade para propósitos
ocultos e escusos, e ainda que fossem lícitos, justos e verdadeiros, jamais
seriam alcançados por expedientes políticos ou uso da força.
O Reino de Deus está sendo formado pelo poder do Espírito, e não por
força de argumento humano, ou mesmo de força física e de armas, pois é um reino
que demanda a transformação do coração de pedra em coração de carne, e de
transporte do súdito do reino das trevas para o da luz, e do domínio de Satanás
para o de Jesus.
Todavia, está determinado por Deus em Sua autoridade, presciência e
soberania, que o reino de Satanás, que se manifesta em todas as nações da
Terra, com o governo de ímpios, sobre muitos outros ímpios, deve durar até que
Cristo volte, quando todos estes reinos passarão a formar um único Reino sob o
governo de Cristo, a partir do período do Milênio, e isto para sempre.
“15 O sétimo anjo
tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, dizendo: O reino
do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos
dos séculos.
16 E os vinte
e quatro anciãos que se encontram sentados no seu trono, diante de Deus, prostraram-se
sobre o seu rosto e adoraram a Deus,
17 dizendo:
Graças te damos, Senhor Deus, Todo-Poderoso, que és e que eras, porque
assumiste o teu grande poder e passaste a reinar.
18 Na
verdade, as nações se enfureceram; chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado para
serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos teus servos, os profetas,
aos santos e aos que temem o teu nome, tanto aos pequenos como aos grandes, e
para destruíres os que destroem a terra.” (Apocalipse 11.15-18).
Então a Terra será libertada para sempre da escravidão e maldição sob as
quais ainda se encontra, pois entrará no período eterno da restauração com a
completa liberdade dos filhos de Deus.
“14 Pois todos
os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos
de Deus.
15 Porque não
recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados,
mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai.
16 O próprio Espírito
testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.
17 Ora, se
somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo;
se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados.
18 Porque
para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem
ser comparados com a glória a ser revelada em nós.
19 A ardente
expectativa da criação aguarda a revelação dos
filhos de Deus.
20 Pois a
criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por
causa daquele que a sujeitou,
21 na esperança de que a
própria criação será redimida do cativeiro da
corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.
22 Porque
sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora.
23 E não somente
ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito,
igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de
filhos, a redenção do nosso corpo.” (Romanos 8.14-23).
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