quarta-feira, 20 de março de 2019

Salvação sem Jesus?


Em todas as partes do Novo Testamento, que é o testemunho da graça e da verdade, nós vemos claramente afirmado que somos salvos do pecado para o louvor da glória da graça de Jesus Cristo. O que isto significa senão que sem Jesus e a operação da sua graça em nós, nada podemos fazer em relação a vencer o pecado e a ter a vida santa e que é aprovada por Deus?
Esta é a razão de nos ser ordenado que preguemos, ensinemos, anunciemos somente Jesus e a Sua graça para a salvação de pecadores.
Este é o testemunho que será firmado para todas as gerações daqueles que amam a Deus, para que eles saibam que se separarem da graça de Jesus o resultado é a queda da presença de Deus, porque é somente por permanecer nEle e na Sua graça que somos mantidos de pé.
Este testemunho ficará fixado para toda a eternidade para que todos os filhos de Deus saibam, mesmo aqueles que não pecaram como é o caso dos anjos eleitos, e todo outro ser moral que Deus vier porventura a criar depois desta dispensação da humanidade, que  a razão de estarmos santificados na Sua presença é decorrente não do que haja em nós mesmos, mas da nossa total dependência da operação da graça de Jesus em nós, a qual permanece em nós, somente quando permanecemos em comunhão com Ele. E esta concessão é feita por somente confiarmos inteiramente nEle, e nos consagrarmos a Ele, renunciando à nossa própria vontade, dispostos a fazer unicamente e voluntariamente a dEle.
Agora, qual glória é tributada de fato a Jesus em sistemas esotéricos ou quaisquer outros em que o livre arbítrio humano seja enfatizado, e em que Jesus aparece apenas como um modelo que podemos imitar quanto às virtudes recomendadas?
Se não há o pecado a ser destruído, o diabo a ser derrotado, o mundo a ser vencido, qual é então a glória que pode ser tributada a Jesus se tudo isto pode ser feito pela capacidade de iluminação do próprio homem em seu intelecto?
Se a razão e a inteligência do homem podem realizar a obra da salvação, por que então haveria necessidade de que Jesus morresse em nosso lugar na cruz?
Se a justiça perfeita e completamente exigente de Deus de que não haja em nós o mínimo pecado para que possamos ser justificados por nossos próprios méritos, pudesse ser satisfeita pelos trapos de imundícia da nossa própria justiça, por que necessitaríamos da justiça perfeita de Jesus para sermos justificados e aceitos por Deus?

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