Em todas as partes do Novo Testamento, que é o testemunho
da graça e da verdade, nós vemos claramente afirmado que somos salvos do pecado
para o louvor da glória da graça de Jesus Cristo. O que isto significa senão
que sem Jesus e a operação da sua graça em nós, nada podemos fazer em relação a
vencer o pecado e a ter a vida santa e que é aprovada por Deus?
Esta é a razão de nos ser ordenado que preguemos,
ensinemos, anunciemos somente Jesus e a Sua graça para a salvação de pecadores.
Este é o testemunho que será firmado para todas as
gerações daqueles que amam a Deus, para que eles saibam que se separarem da
graça de Jesus o resultado é a queda da presença de Deus, porque é somente por
permanecer nEle e na Sua graça que somos mantidos de pé.
Este testemunho ficará fixado para toda a eternidade
para que todos os filhos de Deus saibam, mesmo aqueles que não pecaram como é o
caso dos anjos eleitos, e todo outro ser moral que Deus vier porventura a criar
depois desta dispensação da humanidade, que
a razão de estarmos santificados na Sua presença é decorrente não do que
haja em nós mesmos, mas da nossa total dependência da operação da graça de
Jesus em nós, a qual permanece em nós, somente quando permanecemos em comunhão
com Ele. E esta concessão é feita por somente confiarmos inteiramente nEle, e
nos consagrarmos a Ele, renunciando à nossa própria vontade, dispostos a fazer
unicamente e voluntariamente a dEle.
Agora, qual glória é tributada de fato a Jesus em sistemas
esotéricos ou quaisquer outros em que o livre arbítrio humano seja enfatizado,
e em que Jesus aparece apenas como um modelo que podemos imitar quanto às
virtudes recomendadas?
Se não há o pecado a ser destruído, o diabo a ser
derrotado, o mundo a ser vencido, qual é então a glória que pode ser tributada
a Jesus se tudo isto pode ser feito pela capacidade de iluminação do próprio
homem em seu intelecto?
Se a razão e a inteligência do homem podem realizar
a obra da salvação, por que então haveria necessidade de que Jesus morresse em
nosso lugar na cruz?
Se a justiça perfeita e completamente exigente de Deus
de que não haja em nós o mínimo pecado para que possamos ser justificados por
nossos próprios méritos, pudesse ser satisfeita pelos trapos de imundícia da
nossa própria justiça, por que necessitaríamos da justiça perfeita de Jesus
para sermos justificados e aceitos por Deus?
Nenhum comentário:
Postar um comentário