quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Graça de Valor Inestimável



A salvação é inteiramente por meio da graça que opera segundo a fé em Jesus Cristo, mas não se deve pensar que esta palavra graça signifique apenas que seja gratuito ou mesmo sem valor, pois não somente um preço inestimável teve que ser pago por Jesus com sua morte na cruz, como também operações tremendas, eternas e infinitas estão envolvidas no plano da nossa salvação. Assim como é o plano é a graça que nos salva e santifica, e tudo opera em nós e por nós.
Esta graça não se encontra em nada ou alguém a não ser somente em nosso Senhor Jesus Cristo. É a Ele e a nada e a ninguém mais que devemos recorrer para receber a graça em ocasião oportuna.
Estamos destacando vários textos bíblicos do Novo Testamento em que a graça é citada, e em seguida estamos apresentando em forma de anexo um desenvolvimento maior dos fundamentos de graça por meio dos quais somos salvos e santificados.




(Lc 1:30)
Mas  o anjo  lhe  disse:  Maria,  não  temas;  porque  achaste  graça  diante  de Deus.

(Lc 2:40)
Crescia  o menino  e  se fortalecia,  enchendo-se  de sabedoria;  e  a graça  de Deus  estava  sobre  ele.

(Lc 2:52)
E  crescia  Jesus  em sabedoria,  estatura  e  graça,  diante  de Deus  e  dos homens.

(Lc 4:22)
Todos  lhe  davam testemunho,  e  se maravilhavam  das  palavras  de graça  que  lhe saíam  dos  lábios,  e  perguntavam:  Não  é  este  o filho  de José?

(Lc 6:33)
Se  fizerdes o bem  aos que vos  fazem o bem,  qual  é  a vossa  recompensa?  Até os pecadores  fazem  isso.

(Jo 1:14)
E  o Verbo  se fez  carne  e  habitou  entre  nós,  cheio  de graça  e  de verdade,  e  vimos  a sua  glória,  glória  como  do unigênito  do  Pai.

(Jo 1:16)
Porque  todos  nós  temos recebido  da  sua  plenitude  e  graça  sobre  graça.

(Jo 1:17)
Porque  a lei  foi dada  por intermédio de  Moisés;  a graça  e  a verdade  vieram  por meio de  Jesus  Cristo.
(At 4:33)
Com grande  poder,  os apóstolos  davam  testemunho  da ressurreição  do Senhor  Jesus,  e  em  todos  eles  havia  abundante  graça.

(At 6:8)
Estêvão,  cheio  de graça  e  poder,  fazia  prodígios  e  grandes  sinais  entre  o povo.

(At 7:10)
e  livrou-o   de  todas  as suas  aflições,  concedendo-lhe   também graça  e  sabedoria  perante  Faraó,  rei  do Egito,  que  o  constituiu  governador  daquela  nação  e  de toda  a casa  real.

(At 11:23)
Tendo ele chegado  e,  vendo  a graça  de Deus,  alegrou-se  e  exortava  a todos  a que, com firmeza  de coração,  permanecessem  no Senhor.

(At 13:43)
Despedida  a sinagoga,  muitos  dos judeus  e  dos prosélitos  piedosos  seguiram  Paulo  e  Barnabé,  e estes,  falando-lhes,   os  persuadiam  a perseverar  na graça  de Deus.

(At 14:3)
Entretanto,   demoraram-se  ali muito  tempo,  falando ousadamente  no  Senhor,  o qual  confirmava  a palavra  da sua  graça,  concedendo que,  por  mão  deles,  se fizessem  sinais  e  prodígios.

(At 14:26)
e dali  navegaram  para  Antioquia,  onde  tinham sido  recomendados  à graça  de Deus  para  a obra  que  haviam  já cumprido.

(At 15:11)
Mas  cremos  que fomos salvos  pela  graça  do Senhor  Jesus,  como  também  aqueles  o foram.

(At 15:40)
Mas  Paulo,  tendo escolhido  a Silas,  partiu  encomendado  pelos  irmãos  à graça  do Senhor.
(At 18:27)
Querendo  ele  percorrer  a  Acaia,  animaram-no os irmãos  e  escreveram   aos discípulos  para o  receberem.  Tendo chegado,  auxiliou  muito  aqueles que,  mediante  a graça,  haviam crido;

(At 20:24)
Porém  em nada     considero  a  vida  preciosa  para mim mesmo,  contanto  que complete  a minha  carreira  e  o ministério  que  recebi  do  Senhor  Jesus  para testemunhar  o evangelho  da graça  de Deus.

(At 20:32)
Agora,  pois,  encomendo-vos   ao Senhor  e  à palavra  da sua  graça,  que  tem poder  para vos  edificar  e  dar  herança  entre  todos  os que são santificados.
(At 25:3)
pedindo  como favor,  em detrimento  de Paulo,  que  o  mandasse vir  a  Jerusalém,  armando eles  cilada  para o matarem  na  estrada.

(Rm 1:5)
por  intermédio de quem  viemos a receber  graça  e  apostolado  por  amor do seu  nome,  para  a obediência  por fé,  entre  todos  os gentios,

(Rm 1:7)
A todos  os amados  de Deus,  que estais  em  Roma,  chamados  para serdes santos,  graça  a vós  outros e  paz,  da parte de  Deus,  nosso  Pai,  e  do Senhor  Jesus  Cristo.

(Rm 3:24)
sendo justificados  gratuitamente,  por sua  graça,  mediante  a redenção  que há em  Cristo  Jesus,

(Rm 4:16)
Essa é a razão   por que provém da  fé,  para que  seja segundo  a graça,  a fim de que  seja  firme  a promessa  para toda  a descendência,  não  somente  ao que está no regime da  lei,  mas  também  ao que é da    que teve Abraão  (porque  Abraão é  pai  de todos  nós,

(Rm 5:2)
por intermédio  de quem  obtivemos  igualmente  acesso,  pela fé,  a  esta  graça  na qual   estamos firmes;  e  gloriamo-nos  na  esperança  da glória  de Deus.

(Rm 5:15)
Todavia,  não  é assim  o dom gratuito  como  a ofensa;  porque,  se,  pela ofensa  de um  só, morreram  muitos,  muito  mais  a graça  de Deus  e  o dom  pela  graça  de um  só homem,  Jesus  Cristo,  foram abundantes  sobre  muitos.
(Rm 5:17)
Se,  pela ofensa  de um  e por meio  de um  só, reinou  a morte,  muito  mais  os que recebem  a abundância  da graça  e  o dom  da justiça  reinarão  em  vida  por meio  de um  só, a saber, Jesus  Cristo.

(Rm 5:20)
Sobreveio  a lei  para que  avultasse  a ofensa;  mas  onde  abundou  o pecado,  superabundou  a graça,

(Rm 5:21)
a fim de que,  como  o pecado  reinou  pela  morte,  assim  também  reinasse  a graça  pela  justiça  para  a vida  eterna,  mediante  Jesus  Cristo,  nosso  Senhor.

(Rm 6:1)
Que  diremos,  pois?  Permaneceremos  no pecado,  para que  seja a graça  mais abundante?

(Rm 6:14)
Porque  o pecado  não  terá domínio sobre  vós;  pois  não  estais  debaixo  da lei,  e  sim  da graça.

(Rm 6:15)
E daí?   Havemos de pecar  porque  não  estamos  debaixo  da lei,  e sim  da  graça?  De modo nenhum! 
(Rm 11:5)
Assim,  pois,  também  agora, no  tempo  de hoje,  sobrevive  um remanescente  segundo  a eleição  da graça.

(Rm 11:6)
E,  se  é pela graça,  já não é   pelas  obras;  do contrário,  a graça  já não   é  graça.

(Rm 12:3)
Porque,  pela  graça  que me  foi dada,  digo  a cada um  dentre  vós  que não  pense de si mesmo além  do que convém;  antes,  pense  com moderação,   segundo  a medida  da fé  que Deus  repartiu  a cada um.

(Rm 12:6)
tendo,  porém,  diferentes  dons  segundo  a graça  que nos  foi dada:  se  profecia,  seja segundo  a proporção  da fé;

(Rm 15:15)
Entretanto,  vos  escrevi  em  parte  mais ousadamente,  como  para vos  trazer isto de novo à memória,  por causa  da graça  que me  foi outorgada  por  Deus,
(Rm 16:20)
E  o Deus  da paz,  em  breve,  esmagará  debaixo  dos vossos  pés  a Satanás.  A graça  de nosso  Senhor  Jesus  seja convosco. 

(Rm 16:24)
A graça  de nosso  Senhor  Jesus  Cristo  seja com  todos  vós.  Amém!
(1Co 1:3)
graça  a vós outros  e  paz,  da parte de  Deus,  nosso  Pai,  e  do Senhor  Jesus  Cristo.

(1Co 1:4)
Sempre  dou graças  a meu  Deus  a vosso  respeito,  a propósito  da sua graça,  que  vos  foi dada  em  Cristo  Jesus;

(1Co 3:10)
Segundo  a graça  de Deus  que  me  foi dada,  lancei  o fundamento  como  prudente  construtor;  e  outro  edifica  sobre ele. Porém  cada um  veja  como  edifica.

(1Co 15:10)
Mas,  pela graça  de Deus,  sou  o que  sou;  e  a sua  graça,  que me  foi concedida,  não  se tornou  vã;  antes,  trabalhei  muito mais  do que todos eles;  todavia,  não  eu,  mas  a graça  de Deus  comigo.  

(1Co 15:57)
Graças  a Deus,  que  nos    a vitória  por intermédio  de nosso  Senhor  Jesus  Cristo.

(1Co 16:23)
A graça  do Senhor  Jesus  seja convosco. 

(2Co 1:2)
graça  a vós outros  e  paz,  da parte de  Deus,  nosso  Pai,  e  do Senhor  Jesus  Cristo.

(2Co 1:12)
Porque  a nossa  glória  é  esta:  o testemunho  da nossa  consciência,  de que,  com   santidade  e  sinceridade  de Deus, não  com  sabedoria  humana,  mas,  na  graça  divina,  temos vivido  no  mundo  e mais  especialmente  para  convosco.

 (2Co 4:15)
Porque  todas as coisas  existem por amor  de vós,  para que  a graça,  multiplicando-se,  torne abundantes  as ações de graças  por meio  de muitos,  para  glória  de Deus.

(2Co 6:1)
E  nós,  na qualidade de cooperadores  com ele, também  vos  exortamos  a que não  recebais  em  vão  a graça  de Deus

(2Co 8:1)
Também,  irmãos,  vos  fazemos conhecer  a graça  de Deus  concedida  às  igrejas  da Macedônia;

(2Co 8:9)
pois  conheceis  a graça  de nosso  Senhor  Jesus  Cristo,  que,  sendo  rico,  se fez pobre  por amor de  vós,  para que,  pela sua  pobreza,  vos  tornásseis ricos.

(2Co 9:14)
enquanto  oram  eles  a  vosso favor,  com grande afeto,   em virtude  da superabundante  graça  de Deus  que há em  vós.

(2Co 12:9)
Então,  ele me  disse:  A minha  graça  te  basta,  porque   o poder  se aperfeiçoa  na  fraqueza.  De boa vontade,  pois,  mais  me gloriarei  nas   fraquezas,  para que  sobre  mim  repouse  o poder  de Cristo.

(2Co 13:14)
A graça  do Senhor  Jesus  Cristo,  e  o amor  de Deus,  e  a comunhão  do Espírito  Santo  sejam com  todos  vós.
(Gl 1:3)
graça  a vós  outros e  paz,  da parte de  Deus,  nosso Pai,  e  do nosso  Senhor  Jesus  Cristo,

(Gl 1:6)
Admira-me  que  estejais passando  tão  depressa  daquele que  vos  chamou  na  graça  de Cristo  para  outro  evangelho,

(Gl 1:15)
Quando,  porém,  ao que  me  separou  antes de eu nascer     e  me chamou  pela  sua  graça,  aprouve

(Gl 2:9)
e,  quando conheceram  a graça  que  me  foi dada,  Tiago,  Cefas  e  João,  que  eram  reputados  colunas,  me estenderam,  a mim  e a Barnabé,  a destra  de comunhão,  a fim de que  nós  fôssemos para  os gentios,  e  eles, para  a circuncisão;
(Gl 2:21)
Não  anulo  a graça  de Deus;  pois,  se  a justiça  é mediante  a lei,  segue-se que  morreu  Cristo  em vão.

(Gl 5:4)
De  Cristo  vos desligastes,  vós que  procurais justificar-vos  na  lei;  da graça  decaístes.
(Gl 6:18)
A graça  de nosso  Senhor  Jesus  Cristo  seja, irmãos,  com  o vosso  espírito.  Amém!

(Ef 1:2)
graça  a vós  outros e  paz,  da parte de  Deus,  nosso  Pai,  e  do Senhor  Jesus  Cristo.

(Ef 1:6)
para  louvor  da glória  de sua  graça,  que   ele nos  concedeu gratuitamente  no  Amado,

(Ef 2:5)
e  estando  nós  mortos  em nossos delitos,  nos deu vida juntamente com  Cristo,  —pela graça  sois  salvos,

(Ef 2:7)
para  mostrar,  nos  séculos  vindouros,  a suprema  riqueza  da sua  graça,  em  bondade  para  conosco,  em  Cristo  Jesus.

(Ef 2:8)
Porque  pela graça  sois  salvos,  mediante  a fé;  e  isto  não  vem de  vós;  é dom  de Deus;

(Ef 3:2)
se  é que tendes ouvido  a respeito da dispensação  da graça  de Deus  a mim  confiada  para  vós outros;

(Ef 3:7)
do qual  fui constituído  ministro  conforme  o dom  da graça  de Deus  a mim  concedida  segundo  a força operante  do seu  poder.

(Ef 3:8)
A mim,  o menor  de todos  os santos,  me foi dada  esta  graça  de pregar  aos  gentios  o evangelho das insondáveis  riquezas  de Cristo

(Ef 4:7)
e  a graça  foi concedida  a cada  um  de nós  segundo  a proporção  do dom  de Cristo.

(Ef 4:29)
Não   saia  da  vossa  boca  nenhuma palavra  torpe,  e sim  unicamente  a que for boa  para  edificação,  conforme a necessidade,  e, assim,  transmita  graça  aos que ouvem.

(Ef 6:24)
A graça  seja com  todos  os que amam  sinceramente   a nosso  Senhor  Jesus  Cristo.
(Fp 1:2)
graça  e  paz  a vós outros,  da parte  de Deus,  nosso  Pai,  e  do Senhor  Jesus  Cristo.

(Fp 1:7)
Aliás,  é  justo  que eu  assim  pense  de  todos  vós,  porque  vos  trago  no   coração,  seja  nas  minhas  algemas,  seja  na defesa  e  confirmação  do evangelho,  pois  todos  sois  participantes  da graça  comigo.

(Fp 4:23)
A graça  do  Senhor  Jesus  Cristo  seja com  o vosso  espírito.
(Cl 1:2)
aos santos  e  fiéis  irmãos  em  Cristo  que se encontram em  Colossos,  graça  e  paz  a vós outros,  da parte de  Deus,  nosso  Pai.
(Cl 1:6)
que  chegou  até  vós;  como  também,  em  todo  o mundo,  está  produzindo fruto  e  crescendo,  tal  acontece  entre  vós,  desde  o  dia  em que ouvistes  e  entendestes  a graça  de Deus  na  verdade;

(Cl 3:16)
Habite,  ricamente,  em  vós  a palavra  de Cristo;  instruí-vos  e  aconselhai-vos  mutuamente  em  toda  a sabedoria,  louvando a Deus,  com  salmos,  e  hinos,  e  cânticos  espirituais,  com  gratidão,  em  vosso  coração.

(Cl 4:6)
A vossa  palavra  seja sempre  agradável,   temperada  com sal,  para saberdes  como  deveis   responder  a cada  um.

(Cl 4:18)
A saudação  é de próprio punho:  Paulo.  Lembrai-vos  das minhas  algemas.  A graça  seja  convosco.

(1Ts 1:1)
Paulo,  Silvano  e  Timóteo,  à igreja  dos tessalonicenses  em  Deus  Pai  e  no Senhor  Jesus  Cristo,  graça  e  paz  a vós outros.

(1Ts 5:28)
A graça  de nosso  Senhor  Jesus  Cristo  seja convosco. 

(2Ts 1:2)
graça  e  paz  a vós outros,  da parte  de Deus   Pai  e  do Senhor  Jesus  Cristo.

(2Ts 1:12)
a fim de que  o nome  de nosso  Senhor  Jesus  seja glorificado  em  vós,  e  vós,  nele,   segundo a  graça  do nosso  Deus  e  do Senhor  Jesus  Cristo.

(2Ts 2:16)
Ora,  nosso  Senhor  Jesus  Cristo  mesmo  e  Deus,   o nosso  Pai,  que  nos  amou  e  nos deu  eterna  consolação  e  boa  esperança,  pela  graça,

(2Ts 3:18)
A graça  de nosso  Senhor  Jesus  Cristo  seja com  todos  vós.
(1Tm 1:2)
a Timóteo,  verdadeiro  filho  na  fé,  graça,  misericórdia  e  paz,  da parte  de Deus   Pai  e  de Cristo  Jesus,  nosso  Senhor.
(1Tm 1:12)
Sou grato   para com aquele  que me  fortaleceu,  Cristo  Jesus,  nosso  Senhor,  que  me  considerou  fiel,  designando-me  para  o ministério,
(1Tm 1:14)
Transbordou,  porém,  a graça  de nosso  Senhor  com  a fé  e  o amor  que  há em  Cristo  Jesus.

(1Tm 6:21)
pois  alguns,  professando-o,  se desviaram  da  fé.  A graça  seja convosco. 

(2Tm 1:2)
ao amado  filho  Timóteo,  graça,  misericórdia  e paz,  da parte de  Deus  Pai  e  de Cristo  Jesus,  nosso  Senhor.

(2Tm 1:9)
que  nos  salvou  e  nos chamou  com santa  vocação;  não  segundo  as nossas  obras,  mas  conforme  a sua própria  determinação  e  graça  que  nos  foi dada  em  Cristo  Jesus,  antes  dos tempos eternos, 

(2Tm 2:1)
Tu,  pois,  filho  meu,  fortifica-te  na  graça  que está em  Cristo  Jesus.

(2Tm 4:22)
O Senhor  seja com  o teu  espírito.  A graça  seja convosco. 
(Tt 1:4)
a Tito,  verdadeiro  filho,  segundo  a fé  comum,  graça  e paz,  da parte de  Deus  Pai  e  de Cristo  Jesus,  nosso  Salvador.

(Tt 2:11)
Porquanto  a graça  de Deus  se manifestou  salvadora  a todos  os homens,

(Tt 3:7)
a fim de que,  justificados por   graça,  nos tornemos  seus herdeiros,  segundo  a esperança  da vida  eterna.
(Tt 3:15)
Todos  os que se acham comigo   te  saúdam;  saúda  quantos nos  amam  na  fé.  A graça  seja com  todos  vós.
(Fm 1:3)
graça  e  paz  a vós outros,  da parte de  Deus,  nosso  Pai,  e  do Senhor  Jesus  Cristo.

(Fm 1:25)
A graça  do  Senhor  Jesus  Cristo  seja com  o vosso  espírito.

(Hb 2:9)
vemos,  todavia,  aquele que,  por um pouco,   tendo sido feito menor  que  os anjos,  Jesus,  por causa do  sofrimento  da morte,  foi coroado  de glória  e  de honra,  para que,  pela graça  de Deus,  provasse  a morte  por  todo homem.

(Hb 4:16)
Acheguemo-nos,  portanto,  confiadamente,   junto ao trono da  graça,  a fim de  recebermos  misericórdia  e  acharmos  graça  para socorro  em  ocasião oportuna.

(Hb 10:29)
De quanto mais  severo  castigo  julgais vós  será considerado digno  aquele que  calcou aos pés  o Filho  de Deus,  e  profanou   o sangue  da aliança  com  o qual  foi santificado,  e ultrajou  o Espírito  da graça?

(Hb 12:15)
atentando, diligentemente,  por que  ninguém  seja faltoso,  separando-se da  graça  de Deus;  nem  haja alguma  raiz  de amargura  que, brotando,   vos perturbe,  e,  por meio  dela,  muitos  sejam contaminados;

(Hb 12:28)
Por isso,  recebendo nós  um reino  inabalável,  retenhamos  a graça,  pela  qual  sirvamos  a Deus  de modo agradável,  com  reverência  e  santo temor;

(Hb 13:9)
Não  vos deixeis envolver  por doutrinas  várias  e  estranhas,  porquanto  o que vale é estar  o coração  confirmado  com graça  e não  com alimentos,  pois nunca  tiveram proveito  os que com isto   se preocuparam.
(Tg 4:6)
Antes,  ele dá  maior  graça;  pelo que  diz:  Deus  resiste  aos soberbos,  mas    graça  aos humildes.

(1Pe 1:2)
eleitos,  segundo  a presciência  de Deus  Pai,  em  santificação  do Espírito,  para  a obediência  e  a aspersão  do sangue  de Jesus  Cristo,  graça  e  paz  vos  sejam multiplicadas.

(1Pe 1:10)
Foi a respeito desta   salvação  que os profetas  indagaram  e  inquiriram,  os quais  profetizaram  acerca da  graça  a  vós outros destinada,

(1Pe 1:13)
Por isso,  cingindo  o vosso  entendimento,   sede sóbrios  e esperai  inteiramente  na  graça  que vos  está sendo trazida  na  revelação  de Jesus  Cristo.

(1Pe 2:20)
Pois  que  glória  há, se,  pecando  e  sendo esbofeteados por isso,  o suportais com paciência?  Se,  entretanto,  quando praticais o bem,  sois igualmente afligidos  e o suportais com paciência,  isto  é grato  a  Deus.

(1Pe 4:10)
Servi   uns aos outros,   cada um  conforme  o dom  que recebeu,  como  bons  despenseiros  da multiforme  graça  de Deus.

(1Pe 5:5)
Rogo igualmente  aos jovens:  sede submissos  aos que são mais velhos;  outrossim,   no trato de  uns com os outros,  cingi-vos  todos de humildade,  porque  Deus  resiste  aos soberbos,  contudo,  aos humildes  concede  a sua graça.

(1Pe 5:10)
Ora,  o Deus  de toda  a graça,  que  em  Cristo  vos  chamou  à  sua  eterna  glória,  depois de terdes sofrido  por um pouco,  ele mesmo vos  há de aperfeiçoar,  firmar,  fortificar  e fundamentar.

(1Pe 5:12)
Por meio de  Silvano,  que para vós outros  é fiel  irmão,  como  também o considero,  vos escrevo  resumidamente,   exortando  e  testificando,  de novo, que esta  é  a genuína  graça  de Deus;  nela   estai firmes.
APÊNDICE:
O Evangelho que nos Leva a Obter a Salvação
Estamos inserindo esta nota em forma de apêndice em nossas últimas publicações, uma vez que temos sido impelidos a explicar em termos simples e diretos o que seja de fato o evangelho, na forma em que nos é apresentado nas Escrituras, já que há muita pregação e ensino de caráter legalista que não é de modo algum o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.
Há também uma grande ignorância relativa ao que seja a aliança da graça por meio da qual somos salvos, e que consiste no coração do evangelho, e então a descrevemos em termos bem simples, de forma que possa ser adequadamente entendida.
Há somente um evangelho pelo qual podemos ser verdadeiramente salvos. Ele se encontra revelado na Bíblia, e especialmente nas páginas do Novo Testamento. Mas, por interpretações incorretas é possível até mesmo transformá-lo em um meio de perdição e não de salvação, conforme tem ocorrido especialmente em nossos dias, em que as verdades fundamentais do evangelho de Jesus Cristo têm sido adulteradas ou omitidas.
Tudo isto nos levou a tomar a iniciativa de apresentar a seguir, de forma resumida, em que consiste de fato o evangelho da nossa salvação.
Em primeiro lugar, antes de tudo, é preciso entender que somos salvos exclusivamente com base na aliança de graça que foi feita entre Deus Pai e Deus Filho, antes mesmo da criação do mundo, para que nas diversas gerações de pessoas que seriam trazidas por eles à existência sobre a Terra, houvesse um chamado invisível, sobrenatural, espiritual, para serem perdoadas de seus pecados, justificadas, regeneradas (novo nascimento espiritual), santificadas e glorificadas. E o autor destas operações transformadoras seria o Espírito Santo, a terceira pessoa da trindade divina.
Estes que seriam chamados à conversão, o seriam pelo meio de atração que seria feita por Deus Pai, trazendo-os a Deus Filho, de modo que pela simples fé em Jesus Cristo, pudessem receber a graça necessária que os redimiria e os transportaria das trevas para a luz, do poder de Satanás para o de Deus, e que lhes transformaria em filhos amados e aceitos por Deus.
Como estes que foram redimidos se encontravam debaixo de uma sentença de maldição e condenação eternas, em razão de terem transgredido a lei de Deus, com os seus pecados, para que fossem redimidos seria necessário que houvesse uma quitação da dívida deles para com a justiça divina, cuja sentença sobre eles era a de morte física e espiritual eternas. 
Havia a necessidade de um sacrifício, de alguém idôneo que pudesse se colocar no lugar do homem, trazendo sobre si os seus pecados e culpa, e morrendo com o derramamento do Seu sangue, porque a lei determina que não pode haver expiação sem que haja um sacrifício sangrento substitutivo.
Importava também que este Substituto de pecadores, assumisse a responsabilidade de cobrir tudo o que fosse necessário em relação à dívida de pecados deles, não apenas a anterior à sua conversão, como a que seria contraída também no presente e no futuro, durante a sua jornada terrena.
Este Substituto deveria ser perfeito, sem pecado, eterno, infinito, porque a ofensa do pecador é eterna e infinita. Então deveria ser alguém divino para realizar tal obra.
Jesus, sendo Deus, se apresentou na aliança da graça feita com o Pai, para ser este Salvador, Fiador, Garantia, Sacrifício, Sacerdote, para realizar a obra de redenção.
O homem é fraco, dado a se desviar, mas a sua chamada é para uma santificação e perfeição eternas. Como poderia responder por si mesmo para garantir a eternidade da segurança da salvação?
Havia necessidade que Jesus assumisse ao lado da natureza divina que sempre possuiu, a natureza humana, e para tanto ele foi gerado pelo Espírito Santo no ventre de Maria.
Ele deveria ter um corpo para ser oferecido em sacrifício. O sangue da nossa redenção deveria ser o de alguém que fosse humano, mas também divino, de modo que se pode até mesmo dizer que fomos redimidos pelo sangue do próprio Deus.
Este é o fundamento da nossa salvação. A morte de Jesus em nosso lugar, de modo a nos abrir o caminho para a vida eterna e o céu.
Para que nunca nos esquecêssemos desta grande e importante verdade do evangelho de que Jesus se tornou da parte de Deus para nós, o nosso tudo, e que sem Ele nada somos ou podemos fazer para agradar a Deus, Jesus fixou a Ceia que deve ser regularmente observada pelos crentes, para que se lembrem de que o Seu corpo foi rasgado, assim como o pão que partimos na Ceia, e o Seu sangue foi derramado em profusão, conforme representado pelo vinho, para que tenhamos vida eterna por meio de nos alimentarmos dEle. Por isso somos ordenados a comer o pão, que representa o corpo de Jesus, que é verdadeiro alimento para o nosso espírito, e a beber o sangue de Jesus, que é verdadeira bebida para nos refrigerar e manter a Sua vida em nós.
Quando Ele disse que é o caminho e a verdade e a vida. Que a porta que conduz à vida eterna é estreita, e que o caminho é apertado. Tudo isto se aplica ao fato de que não há outra verdade, outro caminho, outra vida, senão a que existe somente por meio da fé nEle. A porta é estreita porque não admite uma entrada para vários caminhos e atalhos, que sendo diferentes dEle, conduzem à perdição. É estreito e apertado para que nunca nos desviemos dEle, o autor e consumador da nossa salvação.
Então o plano de salvação, na aliança de graça que foi feita, nada exige do homem, além da fé, pois tudo o que tiver que ser feito nele para ser transformado e firmado na graça, será realizado pelo autor da sua salvação, a saber, Jesus Cristo.
Tanto é assim, que para que tenhamos a plena convicção desta verdade, mesmo depois de sermos justificados, regenerados e santificados, percebemos, enquanto neste mundo, que há em nós resquícios do pecado, que são o resultado do que se chama de pecado residente, que ainda subsiste no velho homem, que apesar de ter sido crucificado juntamente com Cristo, ainda permanece em condições de operar em nós, ao lado da nova natureza espiritual e santa que recebemos na conversão.
Qual é a razão disso, senão a de que o Senhor pretende nos ensinar a enxergar que a nossa salvação é inteiramente por graça e mediante a fé? Que é Ele somente que nos garante a vida eterna e o céu. Se não fosse assim, não poderíamos ser salvos e recebidos por Deus porque sabemos que ainda que salvos, o pecado ainda opera em nossas vidas de diversas formas.
Isto pode ser visto claramente em várias passagens bíblicas e especialmente no texto de Romanos 7.
À luz desta verdade, percebemos que mesmo as enfermidades que atuam em nossos corpos físicos, e outras em nossa alma, são o resultado da imperfeição em que ainda nos encontramos aqui embaixo, pois Deus poderia dar saúde perfeita a todos os crentes, sem qualquer doença, até o dia da morte deles, mas Ele não o faz para que aprendamos que a nossa salvação está inteiramente colocada sobre a responsabilidade de Jesus, que é aquele que responde por nós perante Ele, para nos manter seguros na plena garantia da salvação que obtivemos mediante a fé, conforme o próprio Deus havia determinado justificar-nos somente por fé, do mesmo modo como fizera com Abraão e com muitos outros mesmo nos dias do Velho Testamento.
Nenhum crente deve portanto julgar-se sem fé porque não consegue vencer determinadas fraquezas ou pecados, porque enquanto se esforça para ser curado deles, e ainda que não o consiga neste mundo, não perderá a sua condição de filho amado de Deus, que pode usar tudo isto em forma de repreensão e disciplina, mas que jamais deixará ou abandonará a qualquer que tenha recebido por filho, por causa da aliança que fez com Jesus e na qual se interpôs com um juramento que jamais a anularia por causa de nossas imperfeições e transgressões.
Um crente verdadeiro odeia o pecado e ama a Jesus, mas sempre lamentará que não o ame tanto quanto deveria, e por não ter o mesmo caráter e virtudes que há em Cristo. Mas de uma coisa ele pode ter certeza: não foi por mérito, virtude ou boas obras que lhes foram exigidos a apresentar a Deus que ele foi salvo, mas simplesmente por meio do arrependimento e da fé nAquele que tudo fez e tem feito que é necessário para a segurança eterna da sua salvação.
É possível que alguém leia tudo o que foi dito nestes sete últimos parágrafos e não tenha percebido a grande verdade central relativa ao evangelho, que está sendo comentada neles, e que foi citada de forma resumida no primeiro deles, a saber:
“Então o plano de salvação, na aliança de graça que foi feita, nada exige do homem, além da fé, pois tudo o que tiver que ser feito nele para ser transformado e firmado na graça, será realizado pelo autor da sua salvação, a saber, Jesus Cristo.”
Nós temos na Palavra de Deus a confirmação desta verdade, que tudo é de fato devido à graça de Jesus, na nossa salvação, e que esta graça é suficiente para nos garantir uma salvação eterna, em razão do pacto feito entre Deus Pai e Deus Filho, que nos escolheram para esta salvação segura e eterna, antes mesmo da fundação do mundo, no qual Jesus e Sua obra são a causa dessa segurança eterna, pois é nEle que somos aceitos por Deus, nos termos da aliança firmada, em que o Pai e o Filho são os agentes da aliança, e os crentes apenas os beneficiários.
O pacto foi feito unilateralmente pelo Pai e o Filho, sem a consulta da vontade dos beneficiários, uma vez que eles nem sequer ainda existiam, e quando aderem agora pela fé aos termos da aliança, eles são convocados a fazê-lo voluntariamente e para o principal propósito de serem salvos para serem santificados e glorificados, sendo instruídos pelo evangelho que tudo o que era necessário para a sua salvação foi perfeitamente consumado pelo Fiador deles, nosso Senhor Jesus Cristo.
Então, preste atenção neste ponto muito importante, de que tanto é assim, que não é pelo fato de os crentes continuarem sujeitos ao pecado, mesmo depois de convertidos, que eles correm o risco de perderem a salvação deles, uma vez que a aliança não foi feita diretamente com eles, e consistindo na obediência perfeita deles a toda a vontade de Deus, mas foi feita com Jesus Cristo, para não somente expiar a culpa deles, como para garantir o aperfeiçoamento deles na santidade e na justiça, ainda que isto venha a ser somente completado integralmente no por vir, quando adentrarem a glória celestial.
A salvação é por graça porque alguém pagou inteiramente o preço devido para que fôssemos salvos – nosso Senhor Jesus Cristo.
E para que soubéssemos disso, Jesus não nos foi dado somente como Sacrifício e Sacerdote, mas também como Profeta e Rei.
Ele não somente é quem nos anuncia o evangelho pelo poder do Espírito Santo, e quem tudo revelou acerca dele nas páginas da Bíblia, para que não errássemos o alvo por causa da incredulidade, que sendo o oposto da fé, é a única coisa que pode nos afastar da possibilidade da salvação.
Em sua obra como Rei, Jesus governa os nossos corações, e nos submete à Sua vontade de forma voluntária e amorosa, capacitando-nos, pelo Seu próprio poder, a viver de modo agradável a Deus.
Agora, nada disso é possível sem que haja arrependimento. Ainda que não seja ele a causa da nossa salvação, pois, como temos visto esta causa é o amor, a misericórdia e a graça de Deus, manifestados em Jesus em nosso favor, todavia, o arrependimento é necessário, porque toda esta salvação é para uma vida santa, uma vida que lute contra o pecado, e que busque se revestir do caráter e virtudes de Jesus.
Então, não há salvação pela fé onde o coração permanece apegado ao pecado, e sem manifestar qualquer desejo de viver de modo santo para a glória de Deus.
Desde que haja arrependimento não há qualquer impossibilidade para que Deus nos salve, nem mesmo os grosseiros pecados da geração atual, que corre desenfreadamente à busca de prazeres terrenos, e completamente avessa aos valores eternos e celestiais.
Ainda que possa parecer um paradoxo, haveria até mais facilidade para Deus salvar a estes que vivem na iniquidade porque a vida deles no pecado é flagrante, e pouco se importam em demonstrar por um viver hipócrita, que são pessoas justas e puras, pois não estão interessados em demonstrar a justiça própria do fariseu da parábola de Jesus, para que através de sua falsa religiosidade, e autoengano, pudessem alcançar algum favor da parte de Deus.
Assim, quando algum deles recebe a revelação da luz que há em Jesus, e das grandes trevas que dominam seu coração, o trabalho de convencimento do Espírito Santo é facilitado, e eles lamentam por seus pecados e fogem para Jesus para obterem a luz da salvação. E ele os receberá, e a nenhum deles lançará fora, conforme a Sua promessa, porque o ajuste feito para a sua salvação exige somente o arrependimento e a fé, para a recepção da graça que os salvará.
Deus mesmo é quem provê todos os meios necessários para que permaneçamos firmes na graça que nos salvou, de maneira que jamais venhamos a nos separar dele definitivamente.
Ele nos fez coparticipantes da Sua natureza divina, no novo nascimento operado pelo Espírito Santo, de modo que uma vez que uma natureza é atingida, ela jamais pode ser desfeita. Nós viveremos pela nova criatura, ainda que a velha venha a se dissolver totalmente, assim como está ordenado que tudo o que herdamos de Adão e com o pecado deverá passar, pois tudo é feito novo em Jesus, em quem temos recebido este nosso novo ser que se inclina em amor para Deus e para todas as coisas de Deus.
Ainda que haja o pecado residente no crente, ele se encontra destronado, pois quem reina agora é a graça de Jesus em seu coração, e não mais o pecado. Ainda que algum pecado o vença isto será temporariamente, do mesmo modo que uma doença que se instala no corpo é expulsa dele pelas defesas naturais ou por algum medicamento potente. O sangue de Jesus é o remédio pelo qual somos sarados de todas as nossas enfermidades. E ainda que alguma delas prevaleça neste mundo ela será totalmente extinta quando partirmos para a glória, onde tudo será perfeito.
Temos este penhor da perfeição futura da salvação dado a nós pela habitação do Espírito Santo, que testifica juntamente com o nosso espírito que somos agora filhos de Deus, não apenas por ato declarativo desta condição, mas de fato e de verdade pelo novo nascimento espiritual que nos foi dado por meio da nossa fé em Jesus.
Toda esta vida que temos agora é obtida por meio da fé no Filho de Deus que nos amou e se entregou por nós, para que vivamos por meio da Sua própria vida. Ele é o criador e o sustentador de toda a criação, inclusive desta nova criação que está realizando desde o princípio, por meio da geração de novas criaturas espirituais para Deus por meio da fé nEle.
Ele pode fazê-lo porque é espírito vivificante, ou seja, pode fazer com que nova vida espiritual seja gerada em quem Ele assim o quiser. Ele sabe perfeitamente quais são aqueles que atenderão ao chamado da salvação, e é a estes que Ele se revela em espírito para que creiam nEle, e assim sejam salvos.
Bem-aventurados portanto são:
Os humildes de espírito que reconhecem que nada possuem em si mesmos para agradarem a Deus.
Os mansos que se submetem à vontade de Deus e que se dispõem a cumprir os Seus mandamentos.
Os que choram por causa de seus pecados e todo o pecado que há no mundo, que é uma rebelião contra o Criador.
Os misericordiosos, porque dão por si mesmos o testemunho de que todos necessitam da misericórdia de Deus para serem perdoados.
Os pacificadores, e não propriamente pacifistas que costumam anular a verdade em prol da paz mundial, mas os que anunciam pela palavra e suas próprias vidas que há paz de reconciliação com Deus somente por meio da fé em Jesus.
Os que têm fome e sede de justiça, da justiça do reino de Deus que não é comida, nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo.
Os que são perseguidos por causa do evangelho, porque sendo odiados sem causa, perseveram em dar testemunho do Nome e da Palavra de Jesus Cristo.
Vemos assim que ser salvo pela graça não significa: de qualquer modo, de maneira descuidada, sem qualquer valor ou preço envolvido na salvação. Jesus pagou um preço altíssimo e de valor inestimável para que pudéssemos ser redimidos. Os termos da aliança por meio da qual somos salvos são todos bem ordenados e planejados para que a salvação seja segura e efetiva. Há poderes sobrenaturais, celestiais, espirituais envolvidos em todo o processo da salvação.        
É de uma preciosidade tão grande este plano e aliança que eles devem ser eficazes mesmo quando não há naqueles que são salvos um conhecimento adequado de todas estas verdades, pois está determinado que aquele que crê no seu coração e confessar com os lábios que Jesus é o Senhor e Salvador, é tudo quanto que é necessário para um pecador ser transformado em santo e recebido como filho adotivo por Deus.
O crescimento na graça e no conhecimento de Jesus são necessários para o nosso aperfeiçoamento espiritual em progresso da nossa santificação, mas não para a nossa justificação e regeneração (novo nascimento) que são instantâneos e recebidos simultaneamente no dia mesmo em que nos convertemos a Cristo. Quando fomos a Ele como nos encontrávamos na ocasião, totalmente perdidos  e mortos em transgressões e pecados.
E fomos recebidos porque a palavra da promessa da aliança é que todo aquele que crê será salvo, e nada mais é acrescentado a ela como condição para a salvação.
É assim porque foi este o ajuste que foi feito entre o Pai e o Filho na aliança que fizeram entre si para que fôssemos salvos por graça e mediante a fé.
Jesus é pedra de esquina eleita e preciosa, que o Pai escolheu para ser o autor e o consumador da nossa salvação. Ele foi eleito para a aliança da graça, e nós somos eleitos para recebermos os benefícios desta aliança por meio da fé nAquele a quem foram feitas as promessas de ter um povo exclusivamente Seu, zeloso de boas obras.
Então quando somos chamados de eleitos na Bíblia, isto não significa que Deus fez uma aliança exclusiva e diretamente com cada um daqueles que creem, uma vez que uma aliança com Deus para a vida eterna demanda uma perfeita justiça e perfeita obediência a Ele, sem qualquer falha, e de nós mesmos, jamais seríamos competentes para atender a tal exigência, de modo que a aliança poderia ter sido feita somente com Jesus.
Somos aceitos pelo Pai porque estamos em Jesus, e assim é por causa do Filho Unigênito que somos também recebidos. Jamais poderíamos fazê-lo diretamente sem ter a Jesus como nossa Cabeça, nosso Sumo Sacerdote e Sacrifício. Isto é tipificado claramente na Lei, em que nenhum ofertante ou oferta seriam aceitos por Deus sem serem apresentados pelo sacerdote escolhido por Deus para tal propósito. Nenhum outro Sumo Sacerdote foi designado pelo Pai para que pudéssemos receber uma redenção e aproximação eternas, senão somente nosso Senhor Jesus Cristo, aquele que Ele escolheu para este ofício.
Mas uma vez que nos tornamos filhos de Deus por meio da fé em Jesus Cristo, importa permanecermos nEle por um viver e andar em santificação, no Espírito.
É pelo desconhecimento desta verdade que muitos crentes caminham de forma desordenada, uma vez que tendo aprendido que a aliança da graça foi feita entre Deus Pai e Deus Filho, e que são salvos exclusivamente por meio da fé, que então não importa como vivam uma vez que já se encontram salvos das consequências mortais do pecado.
Ainda que isto seja verdadeiro no tocante à segurança eterna da salvação em razão da justificação, é apenas uma das faces da moeda da salvação, que nos trazendo justificação e regeneração instantaneamente pela graça, mediante a fé, no momento mesmo da nossa conversão inicial, todavia, possui uma outra face que é a relativa ao propósito da nossa justificação e regeneração, a saber, para sermos santificados pelo Espírito Santo, mediante implantação da Palavra em nosso caráter. Isto tem a ver com a mortificação diária do pecado, e o despojamento do velho homem, por um andar no Espírito, pois de outra forma, não é possível que Deus seja glorificado através de nós e por nós. Não há vida cristã vitoriosa sem santificação, uma vez que Cristo nos foi dado para o propósito mesmo de se vencer o pecado, por meio de um viver santificado.
Esta santificação foi também incluída na aliança da graça feita entre o Pai e o Filho, antes da fundação do mundo, e para isto somos também inteiramente dependentes de Jesus e da manifestação da sua vida em nós, porque Ele se tornou para nós da parte de Deus a nossa justiça, redenção, sabedoria e santificação (I Coríntios 1.30). De modo que a obra iniciada na nossa conversão será completada por Deus para o seu aperfeiçoamento final até a nossa chegada à glória celestial.
Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus.” (Filipenses 1.6).
“O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é o que vos chama, o qual também o fará.” (I Tessalonicenses 5.23,24).
“Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade.” (Filipenses 2.12,13).



Por Silvio Dutra

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