Uma Caixa de Joias Especiais, ou Um Recipiente de Unguento Precioso - Parte V

Por Thomas Brooks (1608-1680)
Traduzido e Adaptado por Silvio Dutra
Jun/2019
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B873
Brooks, Thomas
Uma Caixa de Joias Especiais, ou Um
Recipiente de Unguento Precioso – Parte V /
Thomas Brooks. – Rio de Janeiro, 2019.
111 p.; 14,8x21cm
1. Teologia. 2. Graça. 3. Fé. 4. Vida Cristã.
I. Título.
CDD 230
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Agora, nesta quinta e última parte, vou estabelecer algumas proposições e direções , para que você possa ver o que é um uso sóbrio e melhoria que os cristãos devem fazer de suas evidências para o céu; e como, no uso de evidências graciosas, eles devem viver acima de suas evidências graciosas, e como exaltar e elevar a Cristo acima de todas as suas graças, evidências e desempenhos.
[1.] Primeira proposição. É a sabedoria, e deve ser o trabalho de todo cristão - possuir a menor quantidade de graça que está nele, embora seja misturada com muitas fraquezas e enfermidades. O pecado é o trabalho de Satanás e a graça é a obra de Cristo; e, portanto, a obra de Cristo deve ser vista e possuída, embora se misture com muito do trabalho de Satanás. [Embora nossas graças, como o exército de Gideão, sejam apenas um punhado na comparação de nossos pecados, os quais, como os midianitas, são inumeráveis - ainda assim, um punhado de graça deve ser possuído no meio de uma multidão de pecados.] É muito nublado e ignorante aquele cristão que tem dois olhos para contemplar seus pecados - mas nunca um olho para ver suas graças. Cristo não recebe glória, nem a alma adquire qualquer bem, quando um cristão ainda está em apuros
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por seus pecados. Como pode esse cristão valorizar um pouco de graça e bendizer a Deus por um pouco de graça e melhorar um pouco de graça - quem não possuirá um pouco de graça porque está misturado com muitas fraquezas? O fazendeiro terá um pouco de trigo quando misturado com uma grande quantidade de palha? O ourives possuirá as pequenas limalhas de ouro quando misturadas com grande quantidade de pó; e um cristão não terá uma pequena graça quando misturada com muitas falhas? Davi tinha muitas fraquezas, 1 Sam 21: 13-14 – mas ainda ele possui a sua retidão: Salmo 18:23, "eu estava em pé diante dele". E Jó tinha muitas fraquezas, Jó 3 - mas ele é dono de sua integridade: Jó 27: 5: "Até que eu morra, não removerei minha integridade de mim". Versículo 6: "À minha justiça me apegarei e não a largarei; não me reprova a minha consciência por qualquer dia da minha vida." A esposa em Cantares era sensível a sua negritude, mas ainda é dona de sua beleza. 1: 5: "Eu sou negra, mas adorável". Da mesma forma, Cantares 5: 2: "Eu durmo, mas meu coração acorda." Jeremias era um homem de muitos fracassos - contudo, ele possui sua esperança em Deus, Jer 17:17: "Tu és a minha esperança no dia do mal", Jer 20:14, seq. O homem pobre no Evangelho era muito
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sensível às tristes relíquias e restos de incredulidade que estavam nele, e ainda com uma santa ousadia e confiança ele pleiteia a sua fé: Marcos 9:24, "Senhor, eu creio, ajuda a minha incredulidade." Pedro abortou tristemente, Mateus 26:69, e ainda assim ele possui seu amor a Cristo: João 21:15, "Senhor, tu sabes que eu te amo". Verso 16: "Senhor, tu sabes que eu te amo". Versículo 17: "Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo." Paulo tinha suas enfermidades e fraquezas pendendo sobre ele: testemunhando isto no sétimo capítulo de Romanos: e ainda com que frequência e ousadia ele possui a graça de Deus que estava nele em todas as suas epístolas. Nada mantém a graça mais abatida do que os homens não possuírem um pouco de graça porque está misturada com muitas fraquezas. A melhor maneira de ser grandemente bom é possuir uma pequena graça - embora no meio de muito mal. Mas,
[2] A segunda proposição é esta - é a sua sabedoria, e deve ser o seu trabalho - olhar para todas as suas graças e evidências graciosas como favores dados a vocês de cima - como dons que caíram do céu em seus corações - como flores de paraíso presas em seus seios por uma mão divina. Um homem nunca deve olhar para as suas graças ou para as suas evidencias graciosas, mas deve estar pronto para dizer:
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"Estas são as joias da glória com as quais Deus tem enfeitado a minha alma!" 1 Cor 4: 7: "O que você tem - que você não recebeu?" Que dom, que graça, que experiência, que provas você tem - que você não recebeu? Toda a luz, e toda a vida, e todo o amor, e toda a alegria, e todo o temor, e toda a fé, e toda a esperança, e toda a paciência, e todo a humildade, etc., que você tem, com todas as evidências que surgem da descoberta dessas graças, são todos dons de graça, eles são todos de cima. "Toda boa dádiva e todo dom perfeito vem do alto e desce do Pai das luzes" (Tiago 1:17).
Veja! Como toda luz flui do sol e toda a água do mar, todo o bem temporal, espiritual e eterno flui do céu. Todas as vossas graças e as maiores excelências que há em vós dependem tanto de Deus como de Cristo, como a luz faz sobre o sol, ou como os rios fazem no mar, ou como os ramos da raiz, João 15 : 1-5. “Todas as minhas fontes estão em você”, Salmo 87: 7; todas as fontes de conforto que tenho comunicado à minha alma, e todas as fontes de graça que tenho para me estimular, e para evidenciar a bondade e a felicidade de meu estado espiritual e minha condição - todos eles são de Deus. Quando um cristão olha para sua sabedoria e conhecimento, diz respeito a ele dizer: "Aqui está a sabedoria e o conhecimento, mas é de
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cima; aqui está algum amor fraco trabalhando para Cristo - mas é de cima; aqui está alegria, e conforto, paz, etc. - mas são todas essas flores do paraíso que nunca cresceram no jardim da natureza." Agora, quando um cristão olha assim para todos aqueles caros diamantes da graça, da glória, com os quais sua alma está enfeitada, ele se mantém humilde, embora suas graças e evidências graciosas sejam altas. Onde esta regra é negligenciada, a alma estará em perigo de ser inchada e inflada.
Foi um grande ditado de um homem muito digno que agora está com Deus, a saber: "Como muitas vezes ele se dava muito bem com seus pecados, muitas vezes ele se magoava muito com suas graças". Queridos corações, quando olharem para o riacho, lembrem-se da fonte; quando você olhar para a flor, lembre-se da raiz; quando você olhar para as estrelas, lembre-se do sol; e sempre que você olhar para suas graças, então lembre-se de lembrar de Cristo a fonte da graça, senão Satanás certamente será muito difícil para você. Satanás é tão insidioso, tão engenhoso e tão enganoso que pode fazer as suas próprias graças para o servir contra as suas graças, conquistando alegria pela alegria, tristeza pela tristeza, humildade pela humildade, medo pelo medo e amor pelo amor - se você não olhar para todas as suas graças como
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correntes fluindo da fonte acima, e como frutos crescendo sobre a árvore da vida que está no meio do paraíso de Deus.
Portanto, quando um de seus olhos está fixo em suas graças, que o outro esteja sempre fixo em Cristo, a fonte da graça. "De fato, todos nós recebemos graça sobre graça de Sua plenitude." João 1:16. Aqui eles observam suas graças e a fonte da graça juntas. Da mesma forma, Paulo: "Eu vivo, mas não eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim", Gál 2:20. Paulo olha para Cristo e suas graças juntas; Pedro então vê Cristo e suas graças juntos: João 21:15, "Senhor, tu sabes que eu te amo". Da mesma forma, aqueles dignos de quem este mundo não era digno; eles olham para Cristo e suas graças juntos: Hb 12: 2, "olhando para Jesus, o autor e consumador da nossa fé". Embora a graça seja uma nova criatura, 2 Coríntios. 5:17, uma criatura nobre, uma bela criatura, uma excelente criatura - mas a graça é apenas uma criatura e tal criatura que é fortalecida, mantida, nutrida e sustentada em suas almas, Fp 4:12, 13: “Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho
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experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece." “E a fim de viverdes de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno conhecimento de Deus; sendo fortalecidos com todo o poder, segundo a força da sua glória, em toda a perseverança e longanimidade; com alegria." Colossenses 1: 10-11.
Agora, sempre que você olhar para a graça como uma linda e bela criatura, então, lembre-se daquele poder glorioso de Cristo pelo qual esta criatura é preservada e fortalecida. Cristãos, suas graças são plantas sagradas e celestiais da plantação e rega de Cristo, e você se importará mais com as plantas do que com aquela mão nobre que as plantou? Somente Cristo pode fazer brotar os desejos de seu povo e suas graças florescerem e suas almas serem como um jardim regado, verde e florescente, Isaías 58:11 e 35: 6-7; e, portanto, que o olho de suas almas esteja em primeiro lugar e principalmente, fixado em Cristo. Mas,
[3] A terceira proposição é esta: Quando você olha para suas graças à luz do Espírito, é altamente preocupante que você olhe estreitamente para isso, que você não renuncie
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e rejeite suas graças como evidências fracas e inúteis de seu interesse. em Cristo, e daquela felicidade eterna e bem-aventurança que vem por Cristo. As obras da graça que consiste naquelas qualidades divinas de santidade e justiça, etc., Gál 5: 22-23, é uma marca segura, um caráter abençoado, pelo qual os homens podem saber de quem são filhos, da mesma forma que os espartanos ou lacedemônios de antigamente dizem saber de que linhagem e linhagem eles eram por uma marca que foi feita sobre seus corpos por uma lança.
Eu concedo prontamente que você não deve confiar em suas graças, nem fazer um Salvador de suas graças - mas ainda assim você deve considerar suas graças como tantos sinais e testemunhos do amor e favor de Deus para suas almas. Que certeza pode haver de eleição, remissão de pecado, justificação ou glorificação - se não houver certeza de sua santificação e renovação? Se essa persuasão que está em você a respeito de sua graça ou santificação é falsa - então essa persuasão que está em você a respeito da remissão de pecados, predestinação, justificação e salvação eterna é falsa. Isso preocupa muito a todos para considerar, que não seria infeliz em ambos os mundos.
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Eu sei que muitos clamam revelações, impressões, visões, sim, as visões fabricadas de seus próprios corações, e falam leve e ligeiramente das graças do Espírito, da santificação, da santidade - como evidências da bondade e felicidade da condição de um cristão. Havia alguns no tempo de Tiago que clamavam por fé e união e comunhão com Cristo - mas eram destituídos de boas obras, Tiago 2:18. Bem, o que diz o apóstolo? "Mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras; porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim a fé sem obras é morta" (versículo 26). Como o corpo sem o espírito, ou sem a respiração - como a palavra grega significa principalmente - está morto; de modo que a fé que está sem obras, que são, por assim dizer, os sopros de uma fé viva - é uma fé morta. Embora seja a fé que justifica o homem - ainda assim são as obras que justificam a fé de um homem ser correta e real, salvando e justificando.
Da mesma forma, havia alguns no tempo de João, a saber, os gnósticos, que falavam alto de comunhão com Cristo, e ainda andavam nas trevas; vivendo em toda a impureza, e ainda assim fariam o mundo acreditar que eles eram as únicas pessoas que conheciam a Deus e tinham comunhão com Deus. Mas João nos diz
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que eram mentirosos: "Se dissermos que temos comunhão com ele e andarmos em trevas, mentimos e não praticamos a verdade.” Que comunhão tem a luz com as trevas?" 2 Cor 6:14. Esses andam em trevas, que prometem a si mesmos a visão futura da face de Deus, enquanto prosseguem na brecha deliberada da lei real de Deus. Aqueles que dizem conhecê-lo - e no decorrer de suas vidas andam ao contrário dele - são mentirosos: "Aquele que diz: eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso" 1 João 2: 4.
Santificação e justificação são ambas benefícios do pacto da graça e, portanto, para evidenciar um pelo outro pode não se desviar para o pacto das obras, Jer 33: 8-9; Hb 8:10, 12. Você pode correr e ler no pacto da graça, que aquele que é justificado também é santificado, e que aquele que é santificado também é justificado. Portanto, por que não pode aquele que se conhece realmente santificado, com base nesse mesmo fundamento, concluir com segurança e ousadia que ele é certamente justificado? Ó senhores! O mesmo Espírito que testemunha uma justificação cristã pode brilhar em suas graças - e testemunhar sua santificação e sua justificação; e sem toda a controvérsia, é tanto o ofício do Espírito testemunhar a um homem a
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sua santificação, como testemunhar a sua justificação, 1 Coríntios. 2:12, 1 João 4: 13-14.
Mas você dirá, Senhor, quais devem ser as razões pelas quais muitos homens têm, e por que alguns ainda choram marcas e sinais, e negam que a santificação seja uma evidência da justificação dos homens, etc., e falam vergonhosamente desta prática que está agora em consideração? Eu conjecturo que as razões podem ser como segue:
Primeiro, muitos professantes assumem um grande nome, e numa grande profissão, e em grandes partes e dons - embora nunca tenham encontrado uma mudança completa, embora nunca tenham passado pelas angústias do novo nascimento, embora nunca tenham passado pela experiência do que é ser uma nova criatura, um cristão completo. [1 Ts 5:23; João 3: 3, 5; 2 Cor 5:17; Atos 26:28.] E, portanto, acontece que eles se opõem a esse modo de evidenciar a bondade e a felicidade da condição de um homem por meio de qualificações graciosas internas. De todos os homens, estes são mais aptos a ultrapassar a verdade, a correr de um extremo ao outro e a ser apenas constantes em inconstância. Mas,
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Em segundo lugar, muitos professantes são entregues a juízos espirituais, que são os mais dolorosos de todos os julgamentos, ou seja, indiferença, insinceridade, formalidade, apostasia, cegueira, dureza, e "fortes ilusões, que devem acreditar numa mentira, porque eles não receberam o amor da verdade, para que pudessem ser salvos", 2 Ts 2: 10-12. Agora, é de se admirar ver tais homens brigarem e disputarem o caminho e o método de evidenciar a bondade e a felicidade da condição espiritual de um homem, por inerentes qualificações graciosas? Mas,
Em terceiro lugar, em alguns isso surge de suas concupiscências, a que eles se entregam e com elas conspiram, e que eles têm uma mente para viver em silêncio. Eles estão desejosos de manter a sua paz, e no entanto dispostos a abandonar suas concupiscências; e, portanto, eles excluem este testemunho de santificação para testemunhar no tribunal de consciência, sejam eles amados por Deus, ou se são sinceros de coração ou não, ou se eles têm a raiz da questão neles ou não. Porque a falta deste testemunho, a santificação, é uma testemunha clara e completa contra eles - que eles ainda estão em seus pecados, sob a ira, e no caminho para a ruína eterna; e que nada têm a ver com a paz, o consolo ou as promessas, ou com Cristo,
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ou com o céu, ou a levar o nome de Deus aos seus lábios - vendo que odeiam secretamente ser reformados, Isaías 57:20, Salmos 50:16.
Há muitos professantes justos que são pecadores imundos - que têm muito de Deus, e Cristo, e céu, e santidade em seus lábios - quando eles não têm nada além de pecado e inferno em seus corações e vidas. A vida desses homens envergonha sua profissão; e, portanto, clamam contra a santificação como evidência segura e abençoada da justificação de um homem. Tais pecadores como vivem em um curso de pecado, que fazem um comércio de pecado, que se entregam a seus pecados, que pegam em armas em defesa do pecado, que fazem provisão para o pecado, que fazem um esporte de pecado, que sentem prazer no pecado, e que puseram os seus corações sobre o seu pecado, 1 Ts 11; tais pecadores não podem deixar de olhar para o testemunho de santificação como a caligrafia na parede, Daniel 5: 5,6. Mas,
Em quarto lugar, há muitos que são grandes estranhos em seus próprios corações e nas abençoadas Escrituras - e ignoram o que pode ser dito da palavra abençoada para evidenciar a legalidade dessa prática que está sob nossa consideração atual. [É triste ser um estranho em
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casa e estar menos familiarizado com o próprio coração. - Aristóteles.] E, portanto, acontece que eles apelam a marcas e sinais, e negam a santificação como uma evidência segura e abençoada de justificação dos homens.
A ignorância é a fonte de todo pecado, a fonte muito grande da qual toda a iniquidade procede. A ignorância escraviza uma alma a Satanás; deixa no pecado por tropas; tranca-os no coração; fecha os meios de recuperação; e assim fecha os olhos de um homem para que ele não possa ver as coisas que pertencem à sua própria paz interna ou eterna. A Escritura define pessoas ignorantes abaixo do boi e do jumento. Os homens que viram a deformidade do pecado, ou a beleza e excelência da santidade, nunca se deleitariam em um - nem abateriam o outro: "O boi conhece seu dono e o jumento a manjedoura de seu dono, mas Israel não conhece; meu povo não entende." Isaías 1: 3.
Pedro fala de alguns que falam mal das coisas que eles não entenderam; eles repreendiam aquilo que não podiam compreender, 2 Pedro 2:12. A ignorância é um pecado reprodutor, um pecado materno; todos os pecados são seminais na ignorância. A ignorância é a mãe de todos os erros e de todos os desgovernos do mundo. Cristo disse aos saduceus: "Você está em erro
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porque não conhece as Escrituras nem o poder de Deus" Mateus 22:29. E assim posso dizer, muitos erros em apelar a tais sinais e evidências de graça que são fundados sobre a Escritura, porque eles são ignorantes do que as Escrituras dizem no caso. Mas,
Em quinto lugar , a generalidade dos cristãos são apenas cordeiros, bebês e crianças na graça. As fontes da graça estão baixas neles; seus medos frequentemente superam sua fé; e suas fortes paixões e corrupções levantam frequentemente tal poeira e fumaça em suas almas, que se eles pudessem ter todo o mundo, sim, se sua salvação dependesse disso - eles não seriam capazes de discernir a menor medida de graça em suas próprias almas, Isaías 40:11; 2 Pedro 2: 2-3; 1 João 2: 1. Um pouco de graça é quase nada. Pequenas coisas dificilmente são discernidas. Ele precisava ter uma luz clara e bons olhos –para discernir o que é um cabelo, um cisco ou um átomo. Um pouco de graça não é detectável, senão por uma luz brilhante vinda de cima. Não há ninguém tão cheio de medos, dúvidas, questões e disputas sobre a verdade de sua fé em Cristo e a sinceridade de seu amor a Cristo - como aqueles que menos acreditam e menos amam.
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O reino de Deus na maioria dos cristãos é apenas como um grão de semente de mostarda, que é a mais ínfima de todas as sementes; e, portanto, não é de admirar que eles não o vejam, Marcos 4: 30-32. A raiz da graça na maioria dos cristãos é pequena, e essa pequena raiz é frequentemente coberta com muitas enfermidades e fraquezas pecaminosas; e, portanto, não devemos nos perguntar se vemos tais cristãos não sensíveis à raiz da graça que está neles.
Hábitos fracos promovem ações tão fracas e, com tanta interrupção, que não é fácil discernir se são produtos de graça especial ou de graça comum. Agora, a maioria dos cristãos tendo apenas pequenas medidas de graça, santidade e santificação neles - e essas pequenas medidas sendo muito obscurecidas e enterradas sob a prevalência de medos, dúvidas e luxúrias - podem falar fracamente e obscuramente por elas; e neste terreno eles não gostam de trazer este testemunho de santificação para falar por eles. Nos tribunais civis, os homens não são ambiciosos para levar tais testemunhas ao tribunal, como podem testemunhar, senão fracamente no seu caso. Dá-se então o mesmo aqui.
Em sexto lugar, Satanás é um grande inimigo da paz, alegria, conforto, segurança e satisfação de
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todo cristão pobre; e, portanto, ele não deixará pedra sobre pedra, nem qualquer meio sem solução, por meio do qual ele possa mantê-los em uma condição baixa, obscura, incerta e desconfortável, Salmo 77, 88. Quando uma pobre alma é trazida para Cristo - como o diabo se esforça para manter tal alma sob medos, dúvidas e escravidão - para que não tenha, no mínimo, nada que possa ter uma tendência adequada para seu conforto, alegria, segurança, paz ou quietude. O diabo fará tudo o que puder para fornecer aqueles que são "gerados novamente pela ressurreição de Cristo dentre os mortos" com todos os tipos de armas mortais de seu arsenal, para lutar contra aqueles argumentos e evidências que contribuem para a paz e conforto de suas próprias almas. Aquele que olhar seriamente e imparcialmente sobre os argumentos sutis, fortes e retóricos de muitos cristãos angustiados - contra a paz, descanso, conforto e confirmação de suas próprias almas - pode seguramente concluir que uma mão de Joabe, uma mão de Satanás, sim, uma mão forte de Satanás, esteve com eles, 2 Sam 14:19.
Aquele que quiser se agradar a leitura da vida de Francis Spira, embora ele não seja um grande filósofo - ainda assim ele pode facilmente discernir com que sutileza e maravilhoso
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sofisma Satanás o ajudou a argumentar contra a perdoabilidade de seus pecados e a possibilidade de sua salvação. Satanás sabe como se transformar em um anjo de luz, 2 Coríntios 11:14. Satanás nem sempre aparece da mesma maneira - mas aparece em várias formas, modas e mudanças, como Proteus fez entre os poetas. Para enganar alguns, ele assumiu um corpo leve, como se ele fosse um anjo do céu, como se tivesse sido um santo vestido com o brilho da glória celestial; para enganar outros, ele apareceu como um anjo de luz, sugerindo tais coisas para eles, e injetando tais coisas neles, sob mostras e pretensões justas e falsas de religião, piedade, zelo e santidade - que tiveram uma tendência direta para a desonra de Deus, a ferida de Cristo, o pesar do Espírito, a turvação ou a negação de suas evidências para o céu, o estrangulamento de suas esperanças e a morte de todos os seus confortos e alegria. Mas,
Em sétimo e por fim, alguns cristãos vivem sob altos prazeres e manifestações singulares do amor de Deus por eles; eles têm Deus todo dia derramando seu amor em seus corações pelo Espírito Santo, Romanos 5: 5. Deus está cada dia preenchendo suas almas com vida, luz, amor, glória e liberdade, Salmos 63: 2-4. Cristo todos os dias os leva ao monte, Mateus 17: 4, e faz tais
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descobertas de si mesmo e sua glória para eles, que eles estão prontos frequentemente para gritar: "É bom estar aqui!" Muitas vezes Cristo sussurra em seu ouvido: "Ó homem mui amado", Daniel 9: 22-23. A "mão esquerda de Cristo está todos os dias debaixo de suas cabeças, e sua mão direita os abraça". 2: 6 "Eles se sentam todos os dias à sua sombra com grande alegria, e seu fruto é doce ao seu gosto." Ele faz a cada dia tais manifestações doces e claras de seu favor admirável em seus corações, que suas almas são diariamente satisfeitas como com medula e gordura, Salmos 63: 2-5. Há alguns cristãos preciosos - eu digo, não a maioria - que vive diariamente sob olhares singulares de glória divina , e que estão diariamente sob os sensíveis entendimentos de Deus, e que diariamente se encontram no seio do Pai, e que todas as noites têm Cristo como um feixe de mirra entre seus seios, Cantares 1:13.
Ora, estas almas que vivem diariamente nas manifestações gloriosas do Espírito e gozam de um pequeno céu do lado de cá, tantas vezes são tomadas com a sua elevada comunhão com Deus, com os seus prazeres espirituais e com os seus gostos do mundo. glória do mundo eterno - que eles não se importam muito com as evidências que tivemos sob nossa consideração.
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[4] A quarta proposição é esta: Se este modo de testar nossas propriedades espirituais por qualificações sagradas e graciosas, não fosse ao mesmo tempo legítimo e útil, então certamente o Espírito Santo nunca teria prescrito isto, nem jamais teria pressionado os homens tão seriamente sobre isto, como achamos que ele fez na bendita Escritura. 2 Cor 13: 5, "Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados." O preceito é duplicado, para nos ensinar a redobrar nossa diligência neste dever de autoexame mais necessário, porém muito negligenciado. O julgamento final de nossas propriedades eternas pertence imediata e exclusivamente à corte do céu - mas a parte investigativa pertence a nós. Aqui estão duas palavras enfáticas no grego: primeiro, "examine- se". A palavra no geral significa tomar um conhecimento experimental de qualquer coisa que seja incerta, desconhecida ou oculta. A maioria dos homens são grandes estranhos para Deus, para Cristo, para as Escrituras e para si mesmos; e, portanto, diz o apóstolo: "Examinai -vos." Agora, se não houvesse certeza marcas e sinais infalíveis pelos quais os homens possam certamente saber a sua presente propriedade é, e como é provável que vá com eles em outro
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mundo, o comando redobrado do apóstolo seria em vão.
A segunda palavra grega é "provar”. A palavra original significa uma inquisição severa e diligente em nós mesmos, de modo a ter uma experiência completa do que está em nós. Sem dúvida, o apóstolo nunca mais chamaria sobre nós, para tentar examinar a nós mesmos se estamos na fé - se não fosse lícito chegar ao conhecimento de nossa fé, ou de estarmos no estado de cristãos fiéis - de maneira discursiva, argumentando a partir do efeito para a causa.
Da mesma forma, em 2 Pedro 1.10: "Dê toda a diligência para certificar-se de seu chamada e eleição." A palavra grega traduzida "dar diligência" é muito enfática. Significa fazer uma coisa, não de maneira desleixada, preguiçosa e descuidada - mas fazer algo com o trabalho, a vigilância e a inquietação do espírito. Agora, é concedido em todas as mãos, que a eleição não pode ser mais segura em relação a Deus ou em si - mas apenas em relação a nós - que podemos ser mais persuadidos disso. A eleição não pode ser mais segura do que já é, pois aqueles a quem Deus elegeu serão certamente glorificados; mas devemos ter certeza dessa nossa parte; isto é, devemos trabalhar para ter uma garantia real e fundamentada de que somos eleitos por Deus
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em seu decreto eterno, para obter vida e glória por Jesus Cristo, Romanos 8: 29-30. Há uma dupla certeza: (1.) Existe uma certeza do objeto; então nossa eleição é certa com Deus, pois com ele todas as coisas são imutáveis. (2) Existe a certeza do sujeito; e, portanto, devemos tornar nossa eleição segura para nós mesmos em nossos próprios corações e consciências. Agora, os meios pelos quais devemos chegar a esta segurança, é acrescentando graça à graça, e fazendo com que essas várias graças abundem em nós. Essa é a maneira de nos tornarmos seguros.
Agora, por essas Escrituras, é mais evidente que estamos comprometidos em tornar nossa eleição segura por sinais e marcas santas. Mas,
[5] A quinta proposição é esta: Que outros santos preciosos que estão agora triunfando em glória, têm defendido seu interesse no amor de Deus, e suas esperanças de vida eterna - das graças inerentes. [A graça, no trabalho dela, é frequentemente comparada à vida. Agora, olhe como a vida natural é discernida pelas suas ações, como por tantos sinais - assim também é a vida sobrenatural.] Eu irei apenas apontar algumas daquelas Escrituras entre muitas outras, que claramente falam desta verdade: a primeira epístola de João; Tiago 2:17, segs.; Jó 23:
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10-12; e todo o capítulo 31 de Jó; Salmo 119: 6; Isaías 38: 2-3; Ne 1: 1, segs., e 13:14, etc. Agora, todas essas Escrituras evidentemente provam que os preciosos servos do Senhor receberam suas graças pelos preciosos sinais e testemunhos do amor de Deus, de seu interesse em Cristo - e, assim, receberam muito conforto, paz e satisfação.
Negar, quando o fruto crescer sobre a árvore para ser uma evidência de que a árvore está viva é para mim tão irracional quanto absurdo. Certamente, é uma coisa julgar pelas nossas graças, e outra coisa confiar em nossas graças, para fazer um salvador das nossas graças. Eles podem, sem dúvida, olhar para suas graças como evidências de sua parte em Cristo e da salvação - e quanto mais claros e fortes eles são, maior será o conforto e a segurança deles - mas não como causas. Nenhum homem avançou na graça livre como Paulo; ninguém depreciou sua própria justiça como Paulo - ele a contou, porém, como esterco e escória, Fp 3: 6-9; e nenhum homem exaltou a justiça de Cristo como Paulo, e ainda assim, por esse caminho de sinais, ele reuniu muito consolo e segurança: 2 Timóteo 4: 7-8: "Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada,
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a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda." Como claramente, quão plenamente ele aqui conclui seu direito à coroa da vida, desde a luta de um bom combate, terminando seu curso, em um caminho de graça e santidade, e por esse seu grande exemplo, você pode ver claramente que um cristão pode exaltar grandemente a Cristo, erguer a graça livre, pisar sobre sua própria justiça, quanto à justificação - e, ao mesmo tempo, consolar-se em suas graças e em seus atos graciosos. Da mesma forma, em 2 Coríntios 1:12, "Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que, com santidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria humana, mas, na graça divina, temos vivido no mundo e mais especialmente para convosco." [Ele se gabava no testemunho de sua consciência. Oh, a calma e tranquilidade que surge do testemunho da sinceridade de um homem, tanto no coração como na vida.] Sua alegria foi fundada no testemunho de sua consciência; mas do que sua consciência testificou? De sua conduta sincera no mundo.
Mais uma vez, tome esse memorável exemplo de Jó; Deus escondeu seu rosto dele; as flechas
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do Todo-poderoso grudaram nele; Satanás foi solto sobre ele; a esposa de seu peito provou-lhe um tentador, um tormento dele; seus conhecidos mais confiáveis desertaram-no, censuraram-no e condenaram-no como hipócrita; Deus escreveu coisas amargas contra ele e o fez "possuir as iniquidades de sua juventude". Tudo estava nublado acima dele, e ele despojado de todos os confortos externos que outrora o rodeavam, Jó. 1: 8 e 2: 3, de modo que ele não tinha mais nada para mantê-lo, para refrescá-lo, para apoiá-lo e para ser um conforto e alegria para ele - senão o senso de sua integridade e a evidência que ele tinha de sua própria retidão, sua própria justiça: Jó 27: 6: "Mantenho minha justiça e nunca a deixo ir; minha consciência não me censurará enquanto eu viver". Jó estava sob grandes aflições, dolorosas tentações e profundas deserções. Agora, aquele que era seu conforto, seu baluarte, naqueles tempos tristes - era o sentido e o sentimento de sua própria retidão, sua própria justiça. O sentido e sentimento da graça de Deus nele - impediu-o de desmaiar e afundar sob todos os seus problemas.
Da mesma forma, em 1 João 2: 3, "Nisto sabemos que o conhecemos - se guardamos os seus mandamentos" etc. Nessas palavras, duas coisas são observáveis: Primeiro, onde existe um
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verdadeiro conhecimento de Cristo; há uma observação de seus mandamentos. Em segundo lugar, que por essa observação de sua lei real, podemos saber que nosso conhecimento é sincero. Ele não fala de uma obediência legalista - mas de uma evangélica guardando seus mandamentos. Um esforço consciencioso e sério para andar em um santo curso de vida, de acordo com a vontade de Deus revelada em sua palavra - é uma marca ou evidência mais certa de que temos um conhecimento salvífico de Deus, e que somos seus filhos e herdeiros da glória. Aqueles que sinceramente desejam, e sinceramente propõem, e decidem firmemente, e fielmente se esforçam - para guardar os mandamentos de Deus - estes guardam os mandamentos de Deus de maneira evangélica e aceitável aos olhos de Deus - no testemunho de Deus.
Da mesma forma, versículo 6: "Aquele que diz que permanece nele, também deve andar como ele andou." Aqui você pode observar duas coisas: primeiro, que pela fé somos implantados em Cristo; em segundo lugar, que descobrimos nossa implantação em Cristo pela nossa imitação de Cristo. Os que pleiteiam a santificação como sendo evidência da justificação, não fazem de suas graças a causa de sua implantação em Cristo, ou de sua
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justificação diante do trono de Cristo - mas eles fazem delas evidências e testemunhas para declarar a verdade de sua implantação real em Cristo, e de serem justificados diante do trono de Cristo.
Da mesma forma, 1 João 3:14: "Sabemos que somos trasladados da morte para a vida, porque amamos os irmãos". O apóstolo torna isso um grande sinal de piedade - amar outro homem piedoso por amor de Deus, e quanto mais piedoso ele é, mais amá-lo e deleitar-se nele. Agora marque, esse amor de nossos irmãos não é um causa do nosso transporte da morte para a vida, pois a própria palavra transportar supõe tal graça, tal favor de Deus como está fora de nós - sendo uma marca do nosso transporte da morte para a vida. Mas,
[6] A sexta proposição é a seguinte: Há muitas preciosas promessas feitas àqueles que acreditam, àqueles que confiam no Senhor, àqueles que o colocam como o grande objetivo de seu temor, àqueles que o amam, para aqueles que se deleitam nele, para aqueles que o obedecem, para aqueles que andam com ele, para aqueles que têm sede dele, para aqueles que sofrem por ele, para aqueles que o seguem, etc. [O mais comum e maneira segura de se chegar à segurança é a maneira de raciocínio
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em que um crente, a partir dos frutos e efeitos da graça, infere que ele tem o hábito da graça; e do hábito conclui sua justificação e adoção. E como esta é uma forma menos sujeita à ilusão, também é mais adequada a uma criatura racional, cujo modo de agir é por raciocínio e argumentação.]
Agora, todas essas promessas são feitas para o apoio, conforto e encorajamento de todos esses cristãos cujas almas estão envoltas em graça. Mas agora, se não podemos legalmente chegar ao conhecimento de nossa fé, amor, temor, prazer, obediência, etc., de uma maneira racional, argumentando do efeito para a causa - que apoio, que conforto, que vantagem terão cristãos sinceros por todos esses versos promissores da Escritura? Sem dúvida, todas essas dezenas de promessas seriam como tantos sóis sem luz, tantas nascentes sem água, tantos peitos sem leite, e tantos corpos sem almas, para todos os graciosos cristãos - se não fosse lícito para eles formarem um raciocínio tão prático como este - a Bíblia declara clara e plenamente que aquele que crê, teme, ama, obedece, etc. é abençoado e será feliz para sempre; eu sou tal que acredita, teme, ama, obedece, etc .; por isso sou abençoado e feliz para sempre.
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Agora, embora deva ser concedido que a base desta proposição é a Escritura - ainda que a suposição seja da experiência; e, portanto, um homem piedoso, sendo auxiliado pelo Espírito Santo, pode seguramente concluir que a conclusão é inegável. Oh, que você considerasse seriamente quão pequena seria a diferença entre um homem e uma fera, se você calasse esse raciocínio na maneira de chegar a conclusões. Mas,
[7] A sétima proposição é esta: Que a Escritura dá muitos sinais e sintomas de graça; de modo que, se um homem não puder encontrar tudo - ainda que descubra algum, sim - apenas um, ele pode seguramente concluir que todo o resto está lá. Aquele que verdadeiramente tem apenas um dos caracteres mencionados neste livro, tem seminalmente tudo; aquele que tem um elo da corrente de ouro, tem toda a cadeia. Veja! Como aquele que verdadeiramente tem uma graça - tem toda graça, embora não veja toda graça resplandecente em sua alma; então aquele que realmente tem alguma evidência de graça em sua alma, ele tem virtualmente todas. E oh, que todos os cristãos fracos, obscuros e que duvidam, ponderassem séria e frequentemente sobre essa proposição; pois pode ser um cajado para protegê-los e um
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consolo para confortá-los, sob todos os seus medos e desmaios. Mas,
[8] A oitava proposição é esta: Sem a luz do Espírito Santo, nossas graças não são manifestas. Nossas graças são apenas os meios pelos quais nossa condição é conhecida por nós, Romanos 9: 2. A causa eficiente deste conhecimento é o Espírito ilustrando nossas graças e tornando-as visíveis, e assim nos ajudando a concluir a partir delas, etc. 1 Coríntios. 2:12, "Agora não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que é de Deus, para que possamos conhecer as coisas que nos são dadas gratuitamente por Deus." Nossas graças, nossa santificação, bem como nossa eleição, chamada efetiva, justificação e glorificação, são livremente dadas a nós por Deus; e o Espírito de Deus é dado para revelar essas bênçãos para nós. Marque, as coisas que nos são dadas gratuitamente podem ser recebidas por nós e, no entanto, o recebimento delas não nos é conhecido; portanto, o Espírito para nosso consolo adicional, por assim dizer, coloca sua mão e selo em nossos recibos, donde é dito dele: "E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção." Efésios 4:30.
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As graças do Espírito são um verdadeiro "penhor" do Espírito - mas nem sempre são um penhor de evidência; portanto, uma promessa é muitas vezes adicionada às nossas graças. Lembre-se sempre destas poucas dicas:
(1) que é obra do Espírito plantar graça na alma;
(2) que é obra do Espírito mover e exercitar as graças que plantou ali;
(3) que é a obra do Espírito brilhar sobre as graças que ele plantou na alma e fazer com que a alma veja e sinta o que plantou;
(4) que é obra do Espírito elevar as fontes de conforto e alegria na alma, na descoberta daquela graça que ele operou na alma.
Ó cristãos! Até que o Espírito do Senhor brilhe sobre suas graças - você ainda estará no escuro! É somente o próprio intérprete de Deus, que deve mostrar ao homem a sua justiça, Jó 33:23. Quando o Espírito Santo brilha sobre as graças de um cristão, então um cristão encontra as fontes de consolo para elevar-se em sua alma, e então ele encontra a maior serenidade e calma em seu espírito. Ó senhores! nenhum homem pode, por qualquer luz natural ou evidência nele, passar a ter certeza da graça operada em
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sua alma. Veja! como ninguém pode ver o sol, senão à luz do sol, assim ninguém pode ver as graças do Espírito, senão à luz do Espírito, 1 João 5:13.
Um homem pode ter graça e não vê-lo; ele pode estar em estado de graça e não saber disso; como a criança vive no ventre, mas não percebe que ele é herdeiro de uma coroa. Oh! Até que o Espírito resplandeça em seu próprio trabalho, um filho de luz anda em trevas e não vê luz alguma, Isaías 50:10. Veja! Como ninguém pode subjugar seus pecados, senão pelo poder do Espírito Santo; que ninguém pode ver suas graças, senão à luz do Espírito, Romanos 8:13. A confiança que um crente tem da verdade da graça operada nele - surge mais do fato de o Espírito remover seus temores servis e responder às suas dúvidas, brilhar sobre suas graças e sustentar sua alma - do que a partir daquela excelência e beleza da graça de Deus. que brilha nele. Um homem pode ler as promessas mais e mais mil vezes - e ainda assim nunca ser afetado, encantado ou satisfeito com elas, até que o Espírito do Senhor as coloque em casa sobre sua alma. E um homem pode ler as ameaças mais e mais mil vezes - e nunca se assustar nem tremer, embora se conheça culpado dos mesmos pecados contra os quais as ameaças são denunciadas, até que o Espírito do
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Senhor coloque em casa as ameaças em poder sobre sua consciência; e então toda ameaça será como a mão que está escrevendo na parede, o que fará com que seu semblante seja mudado, e seus pensamentos sejam perturbados, e suas juntas sejam soltas, e seus joelhos sejam batidos um contra o outro, Daniel 5: 6-7.
É exatamente assim em nossas graças e evidências graciosas; até que o Espírito Santo brilhe sobre elas, até que na luz do Espírito venhamos a vê-las - elas não estarão testemunhando, confortando e nos refrigerando. Portanto, não deixe o leitor piedoso pensar que, pela força de sua luz natural, ele jamais alcançará a certeza da graça que está em sua alma; mas que ele, pelo contrário, implore a Deus, para que o Espírito Santo brilhe sobre aquela boa obra que começou nele - para que ele seja persuadido, assegurado e consolado. Sem a luz do Espírito, as obras do Espírito não podem ser vistas - mais do que um livro escrito na gravura mais clara pode ser visto sem luz para vê-lo ou lê-lo. Mas,
[9] A nona proposição é a seguinte: Os cristãos sinceros podem se alegrar e aterrissar com alegria, deleitar-se e confortar-se nessas graças ou naquelas qualidades divinas que, à luz do Espírito, eles veem e conhecem que são
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trabalhadas em suas almas. [A maioria dos cristãos, por experiência, descobre que sua segurança e alegria se elevam e caem - como graça e santidade - e como as evidências de graça e santidade se elevam e caem em suas almas.] Eu não digo que um cristão construa o conforto de sua justificação sobre suas graças, ou que ele deveria descansar em suas graças, ou confiar em suas graças, ou fazer um salvador de suas graças; pois isto seria um modo farisaico, como justamente para ser detestado e abominado por todos que amam a Cristo, ou estão olhando para o céu.
Mas isso eu digo - um cristão pode fazer vários usos de suas graças. Ele pode seguramente encarar suas graças como evidências da morada de Cristo nele, e ele pode considerar suas graças como pulseiras celestiais, ou como dádivas de amor de Deus - nas quais ele pode se alegrar com segurança. As evidências graciosas que eu coloquei neste tratado são sinais abençoados da salvação; e, portanto, regozijar-se neles não pode ser transgressão de qualquer lei real do céu. Aquele que pode subscrever experimentalmente qualquer uma das evidências graciosas que estão estabelecidas neste livro, tem um certificado tão justo para mostrar para o céu, que nenhum homem iníquo ou hipócrita sob o céu tem o mesmo para
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mostrar; e por que tal homem não deve se alegrar com tal certificado, não posso ver no momento.
Eu posso e devo me alegrar nas obras da criação. Oh, quanto mais eu deveria regozijar-me no trabalho de renovação, na obra de santificação, que o faz infinitamente transcender a obra da criação? Eu posso e devo me alegrar em minha vida natural, saúde, força, beleza; e por que, então, não devo me regozijar em graça e santidade, que é a vida, saúde, força e beleza de minha alma?
Cristo se deleita nas graças de seu povo. "Você arrebatou meu coração" (ou você me amou de coração, como o hebraico fala), "minha irmã, minha esposa, você tem arrebatado meu coração com um dos seus olhos" (ou com um relance de seus olhos, como alguns leram isso, "com uma corrente do seu pescoço", Cantares 4: 9. O olho da fé, dizem alguns; o olho do amor, dizem outros; a cadeia de obediência, dizem alguns; a cadeia de graças espirituais, dizem outros, arrebatou o coração de Cristo. O único olho da fé, a única cadeia de obediência, feriu a Cristo; este olho, esta corrente, roubou a Cristo do seu coração e colocou a esposa no lugar dele. Agora, o coração de Cristo será arrebatado com as graças de seus filhos, e seus corações não
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serão arrebatados e encantados com aquelas mesmas graças que arrebatam a Cristo o seu próprio coração?
Posso sim, devo alegrar-me nas graças dos outros, e por que então não na minha própria? Posso, sim, devo alegrar-me nas misericórdias externas dos outros e em minhas próprias misericórdias externas, 1 Ts 1: 2-5, 2 Ts 1: 3-4. Oh, quanto mais eu deveria regozijar-me nas graças salvadoras e distintivas do Espírito, especialmente quando considero, que o menor grão de graça vale mais do que dez mil mundos, como toda consciência desperta lhe dirá quando vierem a morrer, Hb 3:18, Gál 6:14, Fp 3: 3.
Marque, em primeiro lugar, principalmente - um cristão deve se alegrar em Deus e em Cristo; mas secundariamente e subordinadamente - ele pode se regozijar naquelas graças e evidências graciosas que Deus colocou em sua alma. Em primeiro lugar, e principalmente, uma esposa deve se alegrar na pessoa de seu marido; mas secundariamente, ela pode se regozijar nos braceletes, nos brincos, nas joias, nas correntes de ouro que lhe são dadas pelo marido. Mas,
[10] A décima proposição é esta: Que a segurança à qual o povo de Deus pode se elevar, pela visão de suas graças e à vista de suas
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evidências graciosas à luz do Espírito - não é tão clara, e brilhante, alto e cheio - como isso exclui totalmente todos os medos, dúvidas, conflitos ou agonias espirituais. 1 Cor 13:12; Fp 3: 12-14. Nosso conhecimento de Deus, de Cristo, de nós mesmos e da bendita Escritura, que é a regra da provação, é imperfeita nessa vida. E como então nossa garantia pode ser perfeita?
Davi, um homem eminente em graça e santidade, tinha seus dias de verão e suas noites de inverno. Agora você o vê na montanha cantando e dizendo: "O Senhor é minha porção!" Salmo 73:25. E logo você o vê nos vales, suspirando e dizendo: "Por que você está abatida, ó minha alma? Por que você está inquieta dentro de mim?" Salmo 42: 5, 11. O mesmo é evidente em Jó, Hemã e Asafe, Jó 3; Salmo 77; Salmo 88.
Tal garantia, que excluirá todos os medos, dúvidas, conflitos, agonias, é muito desejável na terra - mas nunca será obtida até que cheguemos ao céu. Os terríveis ataques de Satanás, o poder da incredulidade e a prevalência de outras corrupções no coração de um cristão, podem ser tais que podem abalar, eu não digo derrubar, aquela segurança que um cristão pode obter da visão e evidência de suas graças na luz do Espírito. "A carne luz também
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contra o Espírito", Gál 5:17, como é um espírito de consolação, como cobiça contra o Espírito como é um Espírito de santificação; e, portanto, tal segurança, que excluirá todos os tipos e graus de medos e dúvidas, não é atingível nesta vida. [Duvidar não é uma virtude, como os papistas nos fariam acreditar - mas é um fruto da carne e uma coisa muito contrária e oposta à natureza da fé, Tiago 1: 5; Mateus 21:21 e 13:31. E, portanto, os cristãos devem orar muito para se livrar de suas dúvidas.]
Enquanto estivermos neste velho mundo, teremos água com nosso vinho, fel com nosso mel e algumas nuvens com nossos mais brilhantes dias ensolarados, etc. A maioria dos cristãos pensa que, enquanto eles têm alguma dúvida, eles não têm garantia; mas eles não consideram, que existem muitos graus de certeza infalível, que estão abaixo de uma certeza perfeita ou indubitável. Sem dúvida alguma escuridão, mais ou menos, espalhará a face da alma de todo cristão, e a incredulidade, em um grau ou outro, estará avançando contra sua fé; e a hipocrisia em um grau ou outro estará fazendo progresso contra a sinceridade; e o orgulho em um grau ou outro estará fazendo progresso contra a humildade; e paixão de um modo ou de outro, fará cabeça contra mansidão; e a mentalidade mundana em um nível ou
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outro estará fazendo a cabeça contra a mentalidade celestial, etc. Contudo, enquanto um cristão tiver a visão de suas graças ou de suas evidências graciosas, ele pode e deve andar em muita paz, conforto e alegria.
Os cristãos que estão decididos a deitar-se na tristeza, até que tenham conseguido uma perfeita segurança - devem decidir deitar-se na tristeza até virem a deitar a cabeça no pó. Nossas graças são imperfeitas e, portanto, essa segurança que surge da visão e da evidência delas deve ser imperfeita. Sinais perfeitos de graça nunca podem brotar de graça imperfeita, 1 Ts 3:10. Agora, se isso fosse seriamente apreendido, estudado e ocupado por muitos cristãos fracos, eles não questionariam suas propriedades espirituais, como eles fazem, porque eles encontram algumas sementes e agitações de orgulho, hipocrisia, glória vã, e outros humores e paixões pecaminosos trabalhando neles. Mas,
[11] A décima primeira proposição é esta: Quando todos os seus sinais e evidências da felicidade e bem-aventurança de sua condição falharem em você; e são tão obscurecidos e manchados que você não pode lê-los, que você não pode se consolar com eles - então é muito importante que você mantenha pensamentos
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elevados, preciosos e honrados de Deus, de Cristo, de sua palavra, e de seus caminhos em suas almas. Salmo 97: 2: " Nuvens e escuridão o rodeiam, justiça e juízo são a base do seu trono." Quando Cristo foi retirado de sua esposa (a igreja), em Cantares. 5: 6-7, e quando os vigias que cercavam a cidade a haviam ferido, e quando os guardas das muralhas lhe tiraram o véu, ela então se manteve no coração muito alta, preciosa e com pensamentos honrados de Cristo. Verso 10: "O meu amado é alvo e rosado, o mais distinguido entre dez mil." Versículo 16: "O seu falar é muitíssimo doce; sim, ele é totalmente desejável. Tal é o meu amado, tal, o meu esposo, ó filhas de Jerusalém." Isto é, sua boca é doçura, e ele é completamente desejável, ou tudo o que ele é desejos, ou ele é totalmente desejável. Aqui ela quebra seus elogios em um elogio geral, que nenhuma palavra pode expressar o suficiente. Ai! diz a esposa, eu não tenho palavras para expressar o quão doce, quão adorável, quão adorável, quão desejável, eminente e quão excelente é Cristo em meu olho, e para minha alma! Cristo é o desejo de todas as nações, Ageu 2: 8, e tudo o que é perfeito no céu ou na terra é apenas uma sombra da sua excelência e glória. Onde Cristo está - existe o céu. O próprio céu, aos olhos da esposa, sem Cristo, seria apenas uma pobre coisinha. A
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esposa olha para Cristo como o diamante cintilante no anel da glória "
Da mesma forma, Davi, quando ele estava tristemente ignorante, quando tudo estava escuro dentro dele, e escuro sobre ele, Salmo 73:13: "Com certeza em vão mantive meu coração puro; em vão tenho lavado minhas mãos em inocência". Versículo 21: "Meu coração ficou triste e meu espírito amargurado". Verso 22: "Eu era como uma fera diante de ti"; ou eu era como uma grande besta, ou como muitos animais em um, como a palavra hebraica behemoth importa. Verso 26: "Minha carne e meu coração falham"; isto é, meu homem exterior e meu homem interior me falham. E ainda assim observe que, neste exato momento, quando o salmista estava assim encoberto, ele mantém nele pensamentos elevados, preciosos e honrados de Deus. Verso 1: "Verdadeiramente Deus é bom para Israel, para aqueles que são limpos de coração." Verso 23: "No entanto, eu estou continuamente contigo tu me seguraste pela minha mão direita." Verso 24: "Tu me guiarás com o teu conselho, e depois me receberás na glória." Versículo 25: "A quem tenho eu no céu, senão a ti? E não há nenhum sobre a terra que eu deseje além de ti." Verso 26: "Deus é a força", ou rocha", do meu coração e a
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minha porção para sempre." Verso 28: "É bom para mim aproximar-se Deus."
Também assim, a igreja em Miquéias 7, quando Deus escondeu seu rosto dela; verso 7, quando ela se sentou na escuridão; versículo 8, quando ela estava sob a indignação do Senhor; versículo 9, quando pereceu o justo, e não houve retidão entre os homens; versículo 2, e quando seus inimigos se alegraram, insultaram e triunfaram sobre ela; versículos 8 e 10 - mas agora, mesmo agora, ela mantém em sua alma pensamentos elevados, preciosos e honrados do Senhor. Verso 7: "Meu Deus me ouvirá". Verso 8: "Quando eu cair, levantarei; quando me sentar na escuridão, o Senhor será uma luz para mim." Versículo 9: "Ele me tirará para a luz, e eu verei a sua justiça."
Eu posso lhe dar mais vinte casos – mas isto é o suficiente e tão bom quanto um banquete. Queridos cristãos, quando suas graças não são transparentes, quando suas evidências para o céu são apagadas, e quando a face de Deus é obscurecida - oh, então, mantenham em seus corações elevados, preciosos e honrados pensamentos de Deus e de Cristo, e de sua palavra e caminhos, etc. Quando o seu sol de justiça é colocado em uma nuvem, quando grandes trevas estão em seus espíritos, quando
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todo o luar e a luz estelar de suas graças e evidências graciosas lhe falham, Atos 27:20 - então digam com Davi: "Tu és santo, ó tu que habitas os louvores de Israel", Salmos 22: 3; e com Esdras: "Você me castigou menos do que minhas iniquidades merecem", Esdras 9:13; e com Neemias: "Todavia, tu és justo em tudo o que é trazido sobre nós, porque tens feito o que é justo, mas temos agido perversamente"; e com a igreja: "O Senhor é justo". Ne 9:33.
Na noite mais escura, e sob suas mais profundas angústias da alma, diga: "Bem, se eu morrer, se eu abortar para sempre, ainda assim vou manter e guardar em meu coração pensamentos elevados, preciosos e honrados de Deus e Cristo, Lam 1:18. Diga: Bem, embora minhas graças sejam obscuras, e minhas evidências para o céu sejam embaçadas e sujas - ainda assim, ao meu último suspiro, direi que o Senhor é bom e sua palavra é boa, e seus caminhos são bons, sim, embora ele deva me matar, contudo confiarei nele e nutrirei pensamentos nobres e gloriosos sobre ele (Jó 13:15). Esta é a maneira de ter suas graças esclarecidas e fortalecidas, suas evidências iluminadas, seus confortos restaurados e sua segurança confirmada. Mas,
[12] A décima segunda proposição é esta: Que é o grande dever e preocupação dos cristãos
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manter as evidências de sua condição graciosa, sempre brilhantes. Os cristãos devem ser escrupulosos em não ofuscar e desfigurar os caracteres dourados da graça em suas almas. O menor caráter da graça na alma vale mais do que todo o ouro de Ofir, mais do que dez mil mundos; e, portanto, todo cristão gracioso deve ser escrupulosamente cuidadoso, a ponto de não ser por omissões intencionais ou comissões pecaminosas - obscurecer o menor caráter da graça, Ef 4:30, Salmo 51: 11-12. Além de perder suas evidências para o céu, eles perdem o conforto de suas vidas neste mundo.
A obra-prima de Satanás é primeiro trabalhar com os cristãos para desfazer e desfocar suas evidências para a glória, cometendo esse ou aquele pecado hediondo; e então seu próximo trabalho é roubar-lhes as evidências para a glória, a fim de que, a longo prazo, possam chegar em segurança ao céu, que, no entanto, semelhantes a Jacó, possam ir parar e lamentar-se em seus túmulos. Satanás sabe que, enquanto as evidências de um cristão são brilhantes, um cristão é à prova de tentação. Satanás pode tentá-lo - mas ele não pode vencê-lo; ele pode atacá-lo, mas ele não pode derrubá-lo. Satanás sabe que, enquanto as evidências de um cristão para o céu são brilhantes, nenhuma aflição pode afundá-lo, nem oposição sacudi-lo, nem
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qualquer perseguição desanimá-lo, nem qualquer necessidade exterior intriga-lo; e, portanto, ele usará todo o seu poder e ardis, todas as suas artes, ofícios e peças - para atrair os pobres cristãos a se desfigurarem e mancharem suas evidências para a glória.
Satanás sabe que um homem pode perder um amigo - e facilmente obter outro; perder seu comércio em um lugar - e logo conseguir um comércio em outro lugar; perder a saúde - e depois recuperá-la; perder uma propriedade - e depois obter uma herança, etc. Mas se ele perder suas evidências para o céu, ele sabe que isso lhe custará muitas orações, e muitos suspiros, e muitos gemidos, e muitas lágrimas, e muitas tristes queixas, antes de recuperar suas evidências perdidas; e, portanto, seu grande desígnio é pilhar um cristão de suas evidências para o céu. Ó senhores! guarde, porém, suas evidências para o céu sempre brilhantes, e então aflições pesadas serão leves, e aflições longas serão curtas, e aflições amargas serão doces, 2 Coríntios. 4: 16-18; e então todas as evidências escritas em seus corações serão um conforto vivo para vocês em uma hora agonizante. Quando os símbolos da morte estiverem sobre os vossos corpos, e vejam os resplandecentes
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caracteres da graça brilhando em vossas almas, então clamarão com o velho Simeão : "Senhor, agora despeça em paz o teu servo." (Lucas 2:29); e com a esposa: "Vem depressa, amado meu, faze-te semelhante ao gamo ou ao filho da gazela, que saltam sobre os montes aromáticos." Cantares 8:14; e com a noiva: “Vem, Senhor Jesus, vem depressa” (Apo. 22:20); e com Paulo: "Desejo partir e estar com Cristo", Fp 1:23.
Quando as evidências de um homem para o céu estiverem perdidas, apagadas e manchadas, então ele estará pronto para clamar com Davi: "Desvia de mim o olhar, para que eu tome alento, antes que eu passe e deixe de existir." Salmo. 39:13; e com Ezequias, para virar o rosto para a parede e chorar, Isaías 38: 3. Há quatro coisas que, acima de todas as outras, um cristão deve trabalhar para guardar:
(1) Cristo;
(2) seu próprio coração;
(3) a Palavra de Deus;
(4) suas evidências para o céu, brilhantes.
[13] A décima terceira proposição é esta: Que o alto interesse de todo cristão, seja quando ele está no escuro, ou quando suas graças brilham
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mais intensamente, e quando suas evidências para o céu são mais claras, e suas fontes de conforto sobem mais alto - então, ter seu coração e os olhos de sua fé firmemente fixados nessas três fortalezas ou nessas três cidades de refúgio. Deve-se admitir que, embora nossas graças sejam nossas melhores joias, elas são imperfeitas e não dão seu brilho total; elas são como a lua, que quando brilha mais - tem suas manchas escuras; e, portanto, um cristão precisava ter seus olhos, seu coração fixo nas três fortalezas seguintes. Você sabe que em tempo de guerra, há os pontos mais altos e as fortalezas. Agora, quando os soldados são espancados, eles se retiram para as fortalezas e lá estão seguros; e então eles lançaram suas tampas e desafiaram seus mais orgulhosos inimigos. Agora, nossas graças e nossas evidências graciosas, elas são nossos trabalhos; e destes podemos ser espancados em um dia de deserção e tentação, etc. Agora, se fizermos nossa retirada para as três fortalezas seguintes, poderemos, em um sentido santo, lançar nossas tampas e desafiar um exército de demônios, sim, a todos os poderes das trevas. Mas,
Pergunta - Mas, por favor, deixe-nos saber quais são essas fortalezas.
Resposta - São estas três que seguem.
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1. A primeira é a graça livre, rica, infinita, soberana e gloriosa de Deus. [Gn 6: 8; Êx 19: 5; Ef 1: 5-7; 1 Tim 1: 13-16. "A graça de nosso Senhor foi excessivamente abundante ." A palavra original é exagerada, redundante, mais do que suficiente, mais do que poderia servir uma vez aquele que era o maior dos pecadores.] Pela graça livre você deve entender a benevolência ou favor gracioso de Deus, pelo qual ele está satisfeito , de seu próprio amor livre - escolher e aceitar alguns em Cristo para serem seus. A isto chamamos primeira graça, porque é a fonte de todas as outras graças e a fonte de onde elas fluem; e, portanto, é chamada de graça, porque faz um homem gracioso com Deus.
Agora marque, tem havido muitos cristãos que não tiveram certeza do amor de Deus, nenhuma visão de seu interesse em Cristo, nenhum selamento do Espírito, nem qualquer evidência clara de graça, que eles ousaram descansar o peso de suas almas em cima deste selamento; nem ninguém promete em todo o livro de Deus que eles se atrevessem a aplicar ou a repousar - que, ainda que diariamente, lançassem ou rolassem a si mesmos, suas almas e seus interesses eternos, sobre a graça infinita, livre, rica e soberana de Deus em Cristo - encontrariam alguma paz, conforto e refrigério toleráveis em tal prática todos os seus dias. Um
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cristão pode perder a visão de suas graças e as evidências de sua propriedade graciosa; ele pode estar muito no escuro, ele pode ser muito ignorante e perplexo em seu espírito, de que não haja nenhum caminho sob o céu deixado a ele para desfrutar de paz, conforto, descanso, tranquilidade, ou contentamento, mas por lançar ou rolar sua alma sobre a livre, rica, graça infinita e soberana de Deus em Cristo. E aqui lançando âncora, a pobre desnorteada, desamparada, tentada alma lançada pode estar segura e em repouso, Isaías 50:10.
O livre amor e favor de Deus será uma lâmpada para a alma na noite mais escura; será um doce pedaço de açúcar que adoçará o cálice mais amargo; será um refrescante conforto contra todos os desmaios; será uma armadura contra todas as tentações; será um braço eterno para você sob todas as aflições; será um sol e um escudo para você em todas as condições, Salmos 4: 6; Salmo 80: 3. "Porque seu rosto brilhará e nós seremos salvos." O favor divino é aquela pérola de grande valor que é a mais desejável [Sócrates valorizou o semblante do rei acima de sua moeda. Qual é então o semblante de Deus para uma alma graciosa?]
Daniel 9:17, "O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre o seu santuário que está desolado,
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por amor do Senhor". Num 6:24, "O Senhor faça com que o seu rosto brilhe sobre você, e tenha piedade de você." Salmo 67: 1, "Deus seja misericordioso para com você, e lhe abençoe, e faça com que seu rosto brilhe sobre você." A vida é uma coisa muito desejável; "pele por pele, sim, tudo quanto o homem tem dará por sua vida" Jó 2: 4; e, no entanto, a benevolência de Deus é melhor que a vida: Salmos 63: 3: "A tua benevolência é melhor que a vida." A palavra hebraica é vidas; notar que a benevolência de Deus é melhor do que muitas vidas, sim, do que todas as vidas. Coloque muitas vidas juntas, junte todas as vidas; e, no entanto, há mais excelência na menor descoberta do amor divino - do que em todas elas. Muitos homens estão cansados de sua vida - mas quem já se cansou do amor divino?
Queridos cristãos, suas graças ou evidências graciosas brilham ou cintilam? Oh, então, consolem-se principalmente no amor e favor livres de Deus; pois em seu favor livre está a vida de suas almas, a vida de suas graças, a vida de seus confortos, sim, em seu favor livre, tudo está ligado. Se suas graças ou evidências são muito nubladas e escurecidas, se você está em um dia tempestuoso, você corre para a graça e favor de Deus, como para a sua fortaleza, como para a sua
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torre forte, sua cidade de refúgio - onde você pode estar seguro e feliz para sempre.
Em tal dia, pondere muito sobre essas Escrituras: Oséias 14: 4: "Eu vou curar suas apostasias, vou amá-los livremente". O amor de Deus é um amor livre, sem motivo ou fundamento, senão dentro de si mesmo. Todos os elos da cadeia de ouro da salvação são feitos de graça gratuita. O povo de Deus é amado livremente, Deut 7: 6-8; e livremente escolhido, João 15: 16-19, Ef 1: 4; e livremente aceito, Ef 1: 6; e livremente adotado, Ef 1: 5, Gál. 4: 5-6; e livremente reconciliado, 2 Coríntios 5: 18-20; e livremente justificado, Romanos 3:24, "Sendo justificados gratuitamente por sua graça"; e livremente salvos, Ef 2: 5; "Pela graça sois salvos", versículo 8: "Porque pela graça sois salvos"; Tito 1.5: "Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou". Assim você vê que todos os degraus dourados na escada de Jacó - que vai do céu à terra, são todos feitos de graça gratuita. A graça gratuita é o fundamento de todas as misericórdias espirituais e eternas; a graça livre é o fundo sólido e o alicerce de todo o conforto de um cristão neste mundo. Se fôssemos medir o amor de Deus para nós por nossa fecundidade, a nossa santidade, a nossa humildade, nossa espiritualidade, a nossa mentalidade celestial,
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ou nosso comportamento gentil para com Deus, como é que a nossa esperança, a nossa autoconfiança a cada hora, sim, a cada momento seria desconcertado, se não vencida! Romanos 4:16. Mas tudo é da graça, da livre graça, para que a promessa seja segura e que nossa salvação seja segura. Ó senhores! É a graça livre que o fortalecerá em todos os seus deveres e que adoçará todas as suas misericórdias, Romanos 8: 33-36,e que o apoiará sob todas as suas mudanças, e que o armará contra todas as tentações, responderá a todas as objeções e tirará todas as acusações de Satanás, que podem ser lançadas para perturbar a paz e a quietude de sua alma. Portanto, se suas graças ou evidências graciosas brilham ou são nubladas - e ainda assim você tem o recurso à livre graça de Deus, como a sua primeira fortaleza, sua primeira cidade de refúgio; e ainda grita, graça, graça! Mas,
2. A segunda fortaleza que os cristãos devem ter seus olhos, e seus corações fixados, se suas graças ou evidências graciosas brilham, ou estão obscurecidas - é a justiça mediadora de Cristo. [A justiça imputada parece prefigurada pelas peles com as quais o Senhor, depois da queda, vestiu nossos primeiros pais. Os corpos dos animais eram para sacrifício; e as peles nos lembram que a própria justiça deles, como as
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folhas de figueira, é imperfeita, e que, portanto, devemos ser justificados de outro modo.]
Amado, há uma dupla justiça em Cristo. Primeiro, há a sua essencial retidão pessoal como Deus. Agora, essa justiça pessoal essencial não pode ser imputada a nós. Mas há, em segundo lugar, a sua justiça mediadora , isto é, aquela justiça que ele operou para nós como mediador, pela qual ele se sujeitou aos preceitos, às penalidades, mandamentos e maldições, respondendo tanto à justiça vingativa e recompensadora de Deus. Isso é comunicado a nós e feito nosso - em virtude do que, estamos justificados aos olhos de Deus. A justiça mediadora de Cristo é a questão da nossa justificação.
Agora, esta justiça mediadora de Cristo inclui, primeiro, a santidade habitual de sua pessoa na ausência de todo pecado, e na presença rica e abundante de todas as qualidades santas e requeridas; em segundo lugar, a santidade real de sua vida e morte por obediência. Por sua ativa obediência ele perfeitamente cumpriu os mandamentos da lei, e por sua obediência passiva, seus sofrimentos voluntários, ele satisfez a penalidade da lei pelas transgressões.
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Marque, essa satisfação perfeita para a justiça divina em tudo o que for necessário, seja para punir pelo pecado, ou obediência à lei, feita pelo Senhor Jesus Cristo, Deus e homem, o mediador da nova aliança, como um chefe comum representando todos aqueles que o Pai lhe deu, e entregou àqueles que creem nele: esta é a justiça que nos é imputada na justificação. Nenhuma outra justiça pode nos justificar diante do trono de Deus. Veja! Como Cristo foi feito pecado por nós somente por imputação, assim somos feitos justos somente pela imputação de sua justiça a nós, como a Escritura claramente evidencia: 2 Coríntios 5:21, "Ele o fez pecado por nós, que não conheceu pecado, para que fôssemos feitos justiça de Deus nele." Jeremias 23: 6, "o Senhor nossa justiça." Uma alma verdadeiramente sensata de sua própria injustiça, não teria essa frase, "O Senhor nossa justiça", apagada da Bíblia por dez mil mundos. 1 Cor 1:30, "Cristo Jesus nos é feito por Deus, sabedoria, justiça, redenção e santificação" etc.
Como Cristo é feito justiça para o crente? Não por infusão - mas por imputação; não colocando justiça nele - mas colocando uma justiça sobre ele, a saber, sua própria justiça; pela imputação de seu mérito, sua satisfação, sua obediência a eles, através da qual são aceitos como justos para a vida eterna: Romanos 5:19: "Como pela
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desobediência de um homem muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos ". A justiça de Cristo é dele em relação à inerência - mas é nossa em relação à imputação; a justiça dele é dele pessoalmente - mas a nossa é meritória. Veja! Como há uma união verdadeira e real entre nós e Cristo, também existe uma verdadeira imputação da justiça de Cristo a nós. E uma alma graciosa triunfa mais na justiça de Cristo imputada - do que ela teria feito se pudesse permanecer na justiça em que foi criada. Este é o coroamento do consolo para uma alma sensata e compreensiva - que ele se mantenha justo diante de um tribunal na completa, exata, perfeita, incomparável, imaculada, inigualável e mais aceitável justiça de Cristo, que lhe é imputada.
A justiça de Cristo é, portanto, chamada "a justiça de Deus", Romanos 3: 21-22; 10: 3; Fp 3: 9, porque é o que Deus projetou, e que Deus de fato aceita para nós em nossa justificação, e no qual ele absolve e nos pronuncia justos diante de sua sede da justiça. Que somos livremente justificados pela justiça de Cristo a nós imputada, é a própria base e fundamento da religião cristã, pela qual ela se distingue de todas as outras religiões. Judeus, turcos, pagãos e papistas explodem essa justiça imputada; sim,
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papistas zombam dela. [O grande temor de Lutero era que, quando ele estivesse morto, essa gloriosa doutrina de justificação livre pela justiça de Cristo seria enviada para fora do mundo.]
Bem, senhores, lembrem-se disso de uma vez por todas, a saber, que a retidão mediatória de Cristo é a vida de suas almas e lhes proporcionará esses confortos mais admiráveis:
[1] Primeiro, nesta justiça mediadora, há o suficiente para satisfazer a justiça de Deus até o último centavo. A retidão mediadora de Cristo é tão perfeita, tão completa, tão exata, tão completa e tão plenamente satisfatória para a justiça de Deus - que a justiça divina clama: "Eu tenho o suficiente e não necessito mais; encontrei um resgate e estou totalmente pacificado em relação a você!" Ez 16: 62-63. Mas,
[2] Em segundo lugar, esta justiça mediadora de Cristo tira toda a nossa injustiça; cancela todo vínculo, tira toda a iniquidade e responde por todos os nossos pecados , Isaías 53; Col 2: 12-15. Senhor, aqui estão meus pecados de omissão , e aqui estão meus pecados de comissão; mas a justiça de Cristo respondeu por todos eles. Aqui estão meus pecados contra a lei e aqui estão meus pecados contra o evangelho, e aqui estão
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meus pecados contra as ofertas da graça, as lutas da graça, as afeições da graça; mas a justiça de Cristo respondeu por todos eles. Quando um remédio foi oferecido a alguém que estava doente, "Oh", disse ele, "o remédio dos remédios que eu tomo diariamente é este: “'O sangue de Jesus Cristo purifica-nos de todos os nossos pecados!" 1 João 1: 7 .
Ó senhores! Seria uma grande blasfêmia para qualquer um imaginar que deveria haver mais demérito no pecado, em qualquer pecado, em todo pecado, em condenar um crente - do que há mérito na justiça de Cristo para absolvê-lo, para justificá-lo, Romanos 8: 1. 33-35. Mas,
[3.] Em terceiro lugar, esta justiça mediadora de Cristo nos apresenta perfeitamente justos aos olhos de Deus. É aquela roupa de linho branca, pura e fina, pela qual nossa nudez é coberta diante da face de Deus: "E a ela foi concedida" (isto é, à esposa do Cordeiro) "que ela deveria ser vestida de linho fino, limpo e branco: porque o linho fino é a justiça dos santos ", Apo 19: 8; ou a retidão ou justificativa dos santos, pois o grego é plural. Alguns, pelos justos, entendem a justiça de Cristo imputada e a justiça de Cristo transmitida; mas eu concordo com aqueles que dizem que é um hebraísmo; as retas plurais notando aquela mais perfeita, completa e
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absoluta justiça que Cristo tem o prazer de colocar sobre o seu povo, Ef 5:27. Sobre a conta desta justiça de Cristo, da igreja é dito ser sem mancha ou ruga, e para ser em tudo linda: "Você é todo lindo, meu amor; não há mancha em você", Cantares 4: 7; e ser completa: "E você está completo nele", Col 2:10; e ser sem culpa : "Eles estão sem culpa diante do trono de Deus", Apocalipse 14: 5. E assim Col 1:21, "E para nos apresentar santos, e inculpáveis, e irrepreensíveis aos olhos de Deus". Mas,
[4] Em quarto lugar, esta justiça mediadora de Cristo responderá a todos os medos, dúvidas e objeções de suas almas . Como devo olhar para Deus? A resposta é: na justiça de Cristo. Como terei comunhão com um Deus santo neste mundo? A resposta é: na justiça de Cristo. Como devo encontrar aceitação com Deus? A resposta é: na justiça de Cristo. Como vou morrer? A resposta é: na justiça de Cristo. Como devo estar diante do tribunal? A resposta é: "na justiça de Cristo". Seu caminho seguro e único sob todas as tentações, medos, conflitos, dúvidas e disputas, é pela fé lembrar-se de Cristo, e os sofrimentos de Cristo, como seu mediador e segurança, e dizer: "Ó Cristo! Você é meu pecado sendo feito pecado por mim, e você é minha maldição - sendo feito maldição por mim, ou melhor, eu sou seu pecado - e você é minha justiça, eu sou
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sua maldição - e você é minha bênção; eu sou sua morte e tu és a minha vida; eu sou a ira de Deus para você - e você é o amor de Deus para mim; eu sou seu inferno e você é meu paraíso ".
Ó senhores! Se você pensa em seus pecados - e da ira de Deus; se você pensar em sua culpa e na justiça de Deus, seu coração falhará em você, e se afundará no desespero, se você não pensar em Cristo, se você não descansar e mantiver sua alma na justiça mediadora de Cristo. [Esse foi um discurso raro de Lutero: Que ele cuide de onde minha alma descansará, que tomou tanto cuidado por isso como ele deu a sua vida por isso.] Mas,
[5] Em quinto e último lugar, a retidão mediadora de Cristo é o melhor título que você deve mostrar para aquele reino que não pode ser destruído, por aquelas riquezas incorruptíveis, por aquela herança eterna, e por aquela casa eterna não feita por mãos. [Hb 12:28; 1 Pedro 1: 3-6; 2 Cor 5: 1-4.] A justiça de Cristo é a sua vida, a sua alegria, o seu conforto, a sua coroa, a sua confiança, o seu céu - o seu todo. E, portanto, se suas graças ou evidências graciosas brilham, ou são nubladas ou manchadas - ainda assim, mantêm um olho fixo e um coração desperto na justiça mediadora de Jesus Cristo; pois essa é a justiça pela qual você pode viver
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felizmente, morrer confortavelmente e aparecer corajosamente diante do tribunal. Mas,
3. A terceira fortaleza, que os cristãos devem ter seus olhos, seus corações fixos, se suas graças ou evidências graciosas brilham, ou se são obscurecidas e nubladas, é o pacto da graça . [Deut 4:25; Isaías 55: 3 e 54: 7-10; Jer 31:31; Salmo 50: 5, etc .; Oséias 14: 4; Tito 3: 6; Ef. 1: 5-7, capítulo 2: 6-8; Romanos 9:18, 23; Jer 32: 38-41; Ez 36: 25-27.] O pacto da graça é um novo pacto ou acordo que Deus fez com o homem pecador por sua própria misericórdia e graça, onde ele se compromete tanto a si mesmo quanto ao homem caído, e onde ele se empenha para fazer o homem caído eternamente feliz.
Toda a humanidade teria sido eternamente perdida, e Deus perderia toda a glória de sua misericórdia para sempre - se ele não fizesse por sua própria graça e misericórdia tal acordo com o homem pecador. Esta aliança é chamada aliança da graça, porque flui da mera graça e misericórdia de Deus. Não havia nada fora de Deus, nem nada em Deus - senão a sua graça e misericórdia livre - que o levou a fazer um pacto com os pobres pecadores.
No pacto da graça há duas coisas consideráveis:
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Primeiro, o pacto que Deus faz por si mesmo para nós , que consiste nestes ramos:
(1.) que ele será nosso Deus;
(2) que ele nos dará um novo coração, um novo espírito;
(3) que ele não desviará a sua face de nos fazer bem;
(4.) que ele colocará seu temor em nossos corações;
(5) que nos purificará de toda a nossa imundícia e de todos os nossos ídolos;
(6) que ele vai se alegrar sobre nós para nos fazer bem.
Em segundo lugar, aqui está o pacto que Deus faz para nós consigo mesmo, que consiste nestas coisas:
(1) que seremos o seu povo;
(2) que devemos temê-lo para sempre;
(3) que devemos andar em seus estatutos, manter seus julgamentos e fazê-los;
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(4) que não nos afastemos dele.
Em muitos relatos, não posso ampliar essas coisas; senão, por essas breves pistas, é evidente que o pacto da graça é um pacto inteiro feito por Deus, tanto para si como para nós. Ó senhores! No pacto da graça, Deus está comprometido a dar tudo o que ele requer.
[1.] Primeiro, ele exige que nós o conheçamos; ele e ele se comprometeu a nos fazer conhecê-lo: 1 Crôn 28: 9, Jer 24: 7, "Eu lhes darei um coração para me conhecer, que eu sou o Senhor"; e Jer 31:34 “Todos me conhecerão, desde o menor até o maior deles." Hb 8:11. Mas,
[2] Em segundo lugar, o Senhor frequentemente exige que seu povo confie nele, Salmo 62: 8; Isaías 26: 4; 2 Crôn 20:20. E ele se empenhou para que seu povo confie nele: Sof 3:12, "Deixarei no meio de vós um povo aflito e pobre, e eles confiarão no nome do Senhor". Mas,
[3] Em terceiro lugar, o Senhor frequentemente comanda seu povo para teme-lo, Deut. 6:13, capítulo 8: 6. E ele se comprometeu a fazer temê-lo: Jer 32:40, "Vou colocar o meu temor em seus corações, para que eles não se afastem de mim." Oséias 3: 5: "Eles temerão o Senhor e sua bondade". Mas,
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[4] Em quarto lugar, o Senhor frequentemente comanda seu povo a amá-lo: Deut 11: 1, Salmo 31:23, "Ó amai ao Senhor, todos vós, seus santos!" E ele prometeu e se comprometeu para que seu povo o amasse: Deut 30: 6, "O Senhor teu Deus limpará o seu coração e os corações de todos os seus descendentes, para que você o ame de todo o seu coração e alma, e assim você possa viver." Mas,
[5] Em quinto lugar, o Senhor frequentemente comanda seu povo para invocá-lo e orar a ele, Salmos 50:15, 1 Ts 5:17, etc.; e prometeu e comprometeu-se a derramar sobre eles um espírito de oração: Zac 12:10 “e sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o espírito de graça e súplicas.” Mas,
[6] Em sexto lugar, o Senhor frequentemente ordena que seu povo a se arrepender e se desviar de seus maus caminhos, Oséias 14: 1, Ezequiel. 14: 6, 18:30, Atos 17:30, 26:20; e ele prometeu e comprometeu a si mesmo que eles devem se arrepender e abandonar seus maus caminhos, At 5:30, 11:18, 2 Tim. 2:25, Isaías 30:22, Jer 24: 7 Mas,
[7] Em sétimo lugar, o Senhor ordenou a seu povo que lhe obedecesse e andasse em seus estatutos, Jer 24: 7; e ele prometeu e
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comprometeu-se para que seu povo lhe obedecesse e andasse em seus estatutos: Ez 36:27, "E eu porei meu Espírito dentro de você, e fará com que você ande em meus estatutos , e você deve guardar meus mandamentos e praticá-los." Da mesma forma, Ez 11: 19-20; 37: 23-24. Mas,
[8.] Oitavo, o Senhor ordena que seu povo lamente por seus pecados , Isaías 22:12, Joel 2:12, Tiago 4:10; e ele prometeu e comprometeu-se a dar-lhes um quadro de luto: Zac 12:10, "Olharão para aquele a quem traspassaram, e se lamentarão por ele como alguém que lamenta por um filho único"; Ez 7:16: "Os poucos que sobrevivem e escapam para as montanhas gemem como pombas, chorando por seus pecados." Mas,
[9.] Em nono lugar, o Senhor ordena que seu povo cresça em graça, 2 Pedro 3:18, etc.; e prometeu e comprometeu-se a fazê-lo crescer na graça: Salmos 92: 12-14: "Os justos florescerão como a palmeira" (que é sempre verde e florescente); "Ele crescerá como um cedro no Líbano." O cedro de todas as árvores é a mais durável e a mais alta."Aqueles que são plantados na casa do Senhor florescerão nos átrios de nosso Deus; eles ainda produzirão frutos na
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velhice; eles serão saudáveis e florescentes". Veja Oséias 14: 5-7; Mal 4: 2, etc. Mas,
[10] Em décimo lugar, o Senhor ordena a seu povo que não permita que o pecado reine neles : Romanos 6:12: "Que o pecado não reine em seu corpo mortal"; e ele prometeu e comprometeu a si mesmo que o pecado não reinará neles: Romanos 6:14: "O pecado não terá domínio sobre você"; Jer 33: 8: "E eu os purificarei de toda a iniquidade deles"; Ez 36:25: "Então eu aspergirei água limpa sobre você, e você estará limpo de toda a sua imundície; e de todos os seus ídolos eu lhe purificarei"; Miquéias 7:19: "Ele subjugará nossas iniquidades". Mas,
[11] Décima Primeira, Ele ordenou a seu povo que abominasse seus pecados e se detestasse por seus pecados: Salmo 97:10: "Vós, que amais o Senhor, odiai o mal”; Romanos 12: 9" Abstende-vos do mal." E o Senhor prometeu e comprometeu-se a dar-lhes tal estrutura de espírito: Ezequiel 36:13: " Então você se lembrará dos seus próprios caminhos maus, e das suas ações que não eram boas, e abominar-se-á à sua própria vista pelas vossas iniquidades e pelas vossas abominações." Ezequiel 6: 9: "Abominar-se-ão pelo mal que fizeram e por todas as suas práticas detestáveis." Ez 20:43: "E lembrai-vos dos vossos caminhos e todas as vossas ações, em
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que foram profanados e abomináveis diante de vós; por todos os males que cometestes".
[12]. Décimo segundo e último, pois o suficiente é tão bom quanto uma festa, Deus nos ordenou que resistíssemos, perseverássemos até o fim, 1 Coríntios 15:58, Apocalipse 2:10, Lucas 18: 1; e o Senhor prometeu e se comprometeu a nos fazer perseverar: Jó 17: 9: "O justo perseverará no seu caminho, e o que tiver as mãos lavadas ficará cada vez mais forte"; Isaías 40:31: "Aqueles que esperam no Senhor renovarão suas forças, subirão com asas como águias, correrão e não se cansarão, andarão e não desmaiarão".
Assim, você vê, por meio de uma indução de doze particulares, que, seja o que for que Deus requeira de seu povo, ele fica comprometido com o pacto da graça de dar a seu povo, para fazer pelo seu povo.
Agora marque, a aliança da graça nos é confirmada da maneira mais segura e gloriosa que pode ser imaginada, Gn 17: 7; Hb 13:20; Salmos 89:28; 2 Sam 23: 5. A aliança da graça é tão fortemente ratificada que não pode haver anulação dela. Porque,
[1] Primeiro, confirma-se por sua palavra . "Eu serei o seu Deus e você será o meu povo", Jer
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33:38 "Agora, todas as promessas de Deus em Cristo são sim, e nele amém, para glória de Deus por nós", 2 Coríntios. 1:20; isto é, eles são estáveis e firmes, como a palavra hebraica significa. Eles vão correr o seu caminho sobre todos os Alpes da oposição. Na nova aliança, Deus não faz nem cumpre nenhuma promessa de salvação - senão em Cristo e por Cristo.
[2] Em segundo lugar, Deus ratificou o pacto da graça por seu juramento , Gn 22:16, Hb. 6:19. Sua promessa é suficiente - mas certamente seu juramento deve colocar tudo fora de questão. Não há lugar para a incredulidade agora que Deus jurou isso. Se houvesse um Deus maior, ele teria jurado por ele. Mas,
[3] Em terceiro lugar, Deus o ratificou pela morte de seu Filho, Gal. 3:15, Hb 9: 15-16 A última vontade e testamento de um homem, assim que ele estiver morto, está em vigor e não pode ser anulado. O pacto da graça é um pacto testamentar, que, pela morte do testador, é tão resolvido que não há alteração dele. Mas,
[4] Em quarto e último lugar, o pacto da graça é ratificado pelos selos que Deus anexou a ele. O que foi selado pelo anel do rei não poderia ser alterado, Ester 8. Deus estabeleceu seus selos para o pacto da graça, seu amplo selo nos
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sacramentos e seu selo secreto no testemunho de seu Espírito e, portanto, é certo, e não pode ser revertido, etc.
Agora, sempre que você olhar para suas graças ou evidências graciosas com um olho, esteja certo de que contempla o pacto da graça, seu último forte real, com o outro olho. Todo o eterno conforto e felicidade de um homem depende da aliança da graça. O pacto da graça é o título original do santo ao céu; é a melhor e mais brilhante evidência de vida e salvação de um santo. Havia um desígnio eterno, uma trama eterna, se assim posso falar, entre Deus o Pai e o Senhor Jesus Cristo; uma barganha, uma aliança feita entre o Pai e o Filho, para a salvação de seus escolhidos; e pelo pacto da graça todos os santos têm direito ao céu, etc.
Queridos cristãos, muitas vezes suas evidências graciosas são tão apagadas e manchadas que você não pode lê-las. Oh, então, volte para o pacto da graça! Quando outras evidências falharem, o pacto da graça será uma gloriosa evidência permanente para você. É sobre a placa da aliança que você deve desafiar um interesse em toda a glória do mundo celestial. A aliança da graça é a grande carta, a magna carta, de todos os seus privilégios e bênçãos espirituais. Lucas 1: 5-6.
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Nesta grande carta o Senhor declarou que ele julga o seu povo pela sua sinceridade e a inclinação geral e quadro de seus corações - e não pelo que eles estão sob algumas pontadas de paixão, ou em uma hora de tentação, Atos 13:22. Nesta grande carta, o Senhor declara que seus olhos estão mais voltados para a disposição interior de seu povo do que para suas ações externas, 2 Crôn 30: 18-20; e que seus olhos estão mais em cima de seus corações do que é sobre o seu trabalho, 2 Coríntios. 8:12, Fp 2:13. Nesta grande carta, a aliança da graça, o Senhor declarou que ele não abandonará o seu povo, nem rejeitará o seu povo, por causa das falhas e fraquezas que podem atendê-los: 1 Sam 12:22, "Porque o Senhor não desamparará o seu povo por causa do seu grande nome, porque aprouve ao Senhor fazer-lhe seu povo." Pondere muito sobre Jer 31: 31-38. Ele escolheu você por seu amor, e ele ainda ama você por sua escolha. Deus preferirá ter pena do seu povo sob a sua fraqueza, do que rejeitá-los por sua fraqueza.
(Nota do tradutor: Deus ama e aprova o crente porque em Cristo, mudou o seu caráter santificando-o, e não porque o crente não mais falhará em sua jornada neste mundo.)
O pacto da graça que Deus fez com seu povo é como o pacto que um homem faz com sua
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esposa. "Vou toma-la para ser minha esposa para sempre. Eu vou toma-la para ser minha esposa em justiça, amor e compaixão. Vou tomá-la para ser minha esposa em fidelidade, e você conhecerá o Senhor." Oséias 2: 19-20; Jer 3:13 Agora, um homem nunca rejeitará sua esposa; ele nunca rejeitará sua esposa pelas fraquezas e enfermidades comuns que a acompanham diariamente; não mais o Senhor rejeitará seu povo por causa das fraquezas que diariamente lhes são impostas. Nesta grande carta - a aliança da graça - o Senhor declara que ele não exigirá mais do que ele dá, e que ele dará o que ele requer, e que ele aceitará o que ele dá; e o que um Deus pode dizer mais? E o que uma alma graciosa pode desejar mais?
Ó senhores! Quando tudo estiver nublado, e tudo escuro dentro do coração; quando as graças de um cristão não são transparentes, quando suas evidências para o céu são sujas e apagadas, e quando nem o coração nem a vida são como deveriam ser - é bom então voltar-se para o pacto da graça e permanecer no pacto da graça. Assim Davi fez: 2 Sam 23: 5, "Embora a minha casa não esteja bem com Deus, todavia ele fez comigo um pacto eterno, ordenado em todas as coisas, e seguro; porque tudo isto é a minha salvação, e todo o meu desejo, embora
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ele não o faça crescer." Deixe-me dar um pouco de luz para as palavras.
"Embora minha casa não esteja bem com Deus." Embora Davi tivesse um bom coração, no entanto, ele tinha apenas uma casa perversa. Absalão matara seu irmão, rebelou-se contra seu pai e se deitou com as concubinas de seu pai; e Amnom deflorou sua irmã, etc. Agora Davi, sob o profundo senso de toda essa iniquidade e de sua própria indignidade pessoal, lamenta tristemente: "Embora minha casa não esteja bem com Deus", etc.; embora eu não tenha andado tão exatamente e perfeitamente como eu deveria ter feito, embora nem eu nem minha casa tenhamos respondido àquelas grandes misericórdias e gentilezas singulares de Deus que nos foram estendidas - "Contudo ele fez comigo uma aliança eterna."
A palavra eterna tem duas aceitações. Denota, (1) Às vezes uma longa duração , em que o antigo pacto, vestido com figuras e cerimônias, é chamado eterno, porque deveria resistir e durar muito tempo. (2) Às vezes denota uma duração perpétua, uma duração que durará para sempre. Nesse aspecto, o pacto da graça é eterno. Nunca cessará, nunca será quebrado nem jamais será alterado. [Isaías 55: 3; Gn 17: 7; Salmo 105: 9-10;
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Isaías 61: 8; Hb 3:20.] Agora, o pacto da graça é um pacto eterno num duplo respeito:
Primeiro, em relação a Deus, que nunca quebrará o pacto com o seu povo; mas é o seu Deus, e será o seu Deus para todo o sempre: Salmos 48:14: "Porque este Deus é o nosso Deus para todo o sempre; ele será nosso guia até a morte." Ah e depois da morte também; pois isso não deve ser tomado como exclusivo. Ele nunca deixará seu povo, nem abandonará seu povo, Hb 13: 5-6. "Nunca te deixarei; nunca te abandonarei."
Em segundo lugar, a respeito do povo de Deus, que é levado a uma aliança, e deve continuar em aliança para todo o sempre. Você tem ambos expressos nesta excelente Escritura: "E farei um pacto eterno com eles, para que não me desvie deles para fazer o bem; mas porei o meu temor no coração deles, para que não partam de mim." Jeremias 32:40. Pense seriamente nisso. Isso mostra que o pacto é eterno da parte de Deus e também de nossa parte. Da parte de Deus, "nunca vou deixar de fazer o bem a eles"; e de nossa parte "nunca se apartarão de mim". Como assim? "Eu porei o meu temor em seus corações, para que eles não se apartem de mim" (a saber, aquele medo mencionado no versículo 39, "para que eles possam me temer para sempre").
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"Ordenado em todas as coisas." Oh, que a cabeça possa conceber, ou que a língua possa expressar aquele infinito conselho, sabedoria, amor, carinho e ternura, que o bendito Deus expressou ao ordenar o pacto da graça, de modo que ele possa adequar-se melhor a todas as necessidades; dificuldades e necessidades, e misérias, e desejos, e anseios da alma dos pobres pecadores. O pacto da graça é tão bem ordenado pela insondável sabedoria de Deus, que você pode encontrar nele remédios para curar todas as suas doenças, e confortá-los contra todos os seus desmaios, e um arsenal espiritual para armar você contra todos os seus inimigos, ou seja, o mundo, a carne e o diabo, Isaías 40:28 e Salmos 147: 5. Você, ó angustiado pecador, precisa de um Deus amoroso, um Deus compassivo, um Deus reconciliado, um Deus perdoador de pecados? Aqui você pode encontrá-lo, no pacto da graça. Você precisa de um Cristo para aconselhá-lo por sua sabedoria e para vesti-lo com a sua justiça e adorná-lo com sua graça? Aqui você pode encontrá-lo em um pacto de graça. Você precisa do Espírito para lhe iluminar, ensinar, te convencer, te despertar, te guiar, te limpar, alegrar e selar até o dia da redenção? Ef 1:13 Aqui você pode encontrá-lo em um pacto de graça. Você precisa de graça, paz, descanso, quietude, contentamento, conforto ou satisfação? Aqui você pode
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encontrá-lo em um pacto de graça. Deus colocou no pacto da graça, como em uma loja comum, todas aquelas coisas que pecadores ou santos podem implorar ou precisar.
Veja! Como esta é uma comunidade bem ordenada, onde não há leis sãs que faltam para governar um povo, e onde não faltam remédios saudáveis para aliviar um povo; de modo que precisa ser uma aliança bem ordenada, onde não há nada que falte para governar as pobres almas, ou para aliviar as pobres almas, ou para salvar as pobres almas - e tal pacto é a aliança da graça.
E certamente o pacto da graça é um pacto seguro: Dt 7: 9: "O Senhor, teu Deus, ele é Deus, o Deus fiel, que cumpre o pacto com aqueles que o amam". Salmo 89: 33-34: "Mas eu não retirarei o meu fiel amor dele nem trairei a minha fidelidade. Não violarei o meu pacto nem mudarei o que os meus lábios disseram." [Jer 31: 31, 33, 35-37; Salmo 19: 7; Apo 3:14; Isaías 54:10.] Todos os preceitos de Deus, todas as predições de Deus, todas as ameaças de Deus e todas as promessas de Deus são a questão de uma vontade justa e fiel. Deus não pode morrer nem mentir: Tito 1: 2, "na esperança da vida eterna, que Deus, que não pode mentir, prometeu antes
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do mundo começar". Existem três coisas que Deus não pode fazer:
(1) Ele não pode morrer;
(2) ele não pode mentir;
(3.) ele não pode negar a si mesmo.
Josué 23:14: "E eis que hoje, eu vou pelo caminho de toda a terra; e vocês sabem em todos os seus corações e em todas as suas almas que nada falhou de todas as coisas boas que o Senhor teu Deus falou a teu respeito, todos se cumpriram e nenhuma coisa lhe sucedeu.” Ó senhores! A aliança da graça é fundada sobre o amor eterno de Deus, sobre o amor imutável de Deus, sobre o livre amor de Deus. João 13: 1: "Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim". A quem Deus ama uma vez - ele ama para sempre: "Eu te amei com um amor eterno", Jer 31: 3. Deus também poderia deixar de existir, se ele pudesse deixar de amar aqueles com quem ele fez aliança consigo mesmo.
E como o pacto da graça é fundado sobre o amor eterno de Deus , também está fundamentado no conselho imutável de Deus : "Deus, para mostrar mais abundantemente aos herdeiros da promessa a imutabilidade de seu conselho,
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confirmou-o por um juramento", Hb 6:17. E como o pacto da graça é fundado sobre o conselho imutável de Deus, também é fundado sobre o livre propósito de Deus: 2 Tim 2:19, "O fundamento de Deus é certo"; isto é, o decreto e o propósito da eleição de Deus permanecem firmes e seguros. Agora, o propósito da eleição de Deus é comparado a um fundamento, porque é aquele sobre o qual toda a nossa felicidade e bem-aventurança é construída e fundada, e porque, como fundação, ela permanece firme e segura.
E como o pacto da graça é fundado sobre o livre propósito de Deus, também é fundado sobre o glorioso poder de Deus, Isaías 33:11, 41: 2; Mal 4: 1; 1 Cor 1:25 O poder de Deus é um poder infinito, é um poder supremo, um poder que domina o poder de todos os mortais. Qual é o restolho comparado com as chamas, o joio comparado ao turbilhão? Não mais é todo o poder criado para o poder de Deus. A fraqueza de Deus é mais forte que os homens; e o faraó não achou assim? E Hamã achou isso também? E Senaqueribe, Belssazar e Herodes não o acharam também? Em todas as eras do mundo, o poder de Deus tem pisado em tudo diante dele. O poder de Deus é um poder independente, um poder incomparável, um poder duradouro, um poder eterno.
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E como o pacto da graça é fundado sobre o poder de Deus, o mesmo é fundado no juramento de Deus: Lucas 1:72: "Cumprir a misericórdia prometida a nossos pais e lembrar-nos da sua santa aliança." Versículo 73: "O juramento que ele jurou ao nosso pai Abraão". Hb 6: 17-18; Salmo 89: 34-35. Pensar que Deus quebrará seu juramento, ou será perjurado, é uma blasfêmia intolerável.
Mais uma vez, me dê permissão para dizer que o pacto da graça está fundamentado não apenas no juramento de Deus - mas também no precioso sangue de Cristo. O sangue de Cristo é chamado "o sangue do pacto eterno", Hb 13:20, Mat 26:28. "Este é o meu sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos para a remissão de pecados". Hb 9:15: " Por esta razão, Cristo é o mediador de um novo pacto, para que aqueles que são chamados recebam a prometida herança eterna - agora que ele morreu como resgate para libertá-los dos pecados cometidos. sob o primeiro pacto." Versículo 17: "Um testamento é válido apenas quando as pessoas morrem, uma vez que nunca está em vigor enquanto o testador está vivendo." É chamado um pacto e um testamento. (1) Um pacto em relação a Deus, e um testamento a respeito de Cristo. (2) Uma aliança em relação à maneira de concordância, e um testamento a
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respeito da maneira de confirmar. Jesus Cristo morreu como testador, e por sua morte confirmou o dom testamentário, antes feito de vida e salvação. Agora, o pacto da graça sendo assim gloriosamente fundado como você vê, deve se seguir de forma clara e inegável que o pacto da graça é um pacto seguro.
"Pois esta é toda a minha salvação e todo o meu desejo" esta é a grande base de toda a minha esperança em relação à minha salvação e de toda a felicidade e bem-aventurança que busco em outro mundo. Este pacto eterno, este convênio seguro, é a grande carta das cartas que eu tenho que mostrar para a felicidade eterna. Davi estava se aproximando de seu lar eterno, e se suas graças e evidências graciosas para a felicidade do céu eram brilhantes, ou apagadas e nubladas, não estarei neste tempo inquirindo. É suficiente que ele mantenha sua alma no pacto da graça, e que ele consolide sua alma no pacto da graça. E oh, que todos os cristãos, quando suas graças e evidências graciosas estão nubladas ou manchadas, ou então cintilantes e brilhantes, que frequentemente olhassem para esses três fortes reais, nomeadamente,
(1) a livre graça e favor de Deus;
(2) a justiça mediadora de Cristo;
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(3) o pacto da graça.
Agora, para que eu possa mais eficazmente prevalecer com você para que veja estes fortes reais, e para deleitar -se nestes fortes reais, e para honrar estes fortes reais, e para melhorar esses fortes reais - me dê permissão para oferecer estas três coisas brevemente à sua consideração:
Em primeiro lugar, nossas melhores graças e performances não são proporcionais aos olhos da pura justiça. Todos eles, inerentes a nós e representados por nós, são apenas excelências imperfeitas. Nenhum homem tem tanta graça e santidade como é exigido, nem faz tanto quanto é obrigado a fazer. Cada graça em particular, embora seja de uma origem celestial e divina - no entanto, é como se as estrelas brilhassem, embora colocadas nos céus; de modo que se Deus entrasse em juízo com a maioria dos justos, a saber, a justiça que está nele não seria segurança e defesa para ele, Salmo 143: 2, Jó 14: 3-4, Romanos 3:20.
Há orgulho misturado com toda a nossa humildade! Há paixão misturada com toda a nossa mansidão! Há hipocrisia misturada com toda a nossa sinceridade! Há uma mentalidade mundana misturada com toda a nossa
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mentalidade celestial! Há incredulidade misturada com toda a nossa fé!
Ó senhores! No grande negócio de seu acesso a Deus, e de sua aceitação com Deus, e de sua reconciliação com Deus, e de sua justificação diante de Deus - é infinitamente melhor, mais seguro e mais nobre fundar sua fé, esperança e expectativa sobre a justiça imputada de Cristo, do que a sua justiça inerente; sobre o que Cristo fez por você - do que o que ele fez em você, Romanos 3: 20-27, Fp 3: 8-10. Nossa justiça inerente é manchada, imperfeita, impura; mas a justiça imputada de Cristo é pura e perfeita. Se houvesse qualquer mancha ou imperfeição, isso não poderia nos justificar, não poderia nos salvar, não poderia nos proteger da ira vindoura.
Tais evidências como não são obtidas de nada em nós, nem de qualquer coisa feita por nós, senão que somos buscados pela fé por nossa justificação livre, e pela plena satisfação de Cristo que ele operou para nós - serão encontradas as mais completas, as mais doces, as mais refrescantes, as mais reconfortantes e as mais satisfatórias evidências. Cristo é todo adorável, todo perfeito, todo puro; portanto, deixe-o estar mais em seus olhos e mais em seus corações.
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Mas aqui, preste atenção para que você não olhe para suas graças ou para suas evidências graciosas - como coisas pobres, baixas, fracas e desprezíveis, como muitos fazem; pois o menor deles vale mais do que o céu e a terra, e eles podem lhe dar muito consolo, muito apoio, muito refrigério e muita satisfação; embora não possam conceder-lhe todo o conforto nem a plena satisfação que o próprio Cristo pode conceder, como a satisfação de Cristo pode produzir, como a justificação livre pode produzir. Embora crianças e amigos não possam ceder à esposa todo o conforto, contentamento, deleite e satisfação que o marido lhe dá, ainda assim, podem lhe render muito consolo, muito contentamento, muito deleite, muita satisfação. A aplicação é fácil. Mas,
Em segundo lugar, considere, aquele cristão que tem graça livre, que tem justificação livre, que tem a justiça mediadora de Cristo, que tem a satisfação de Cristo, que tem o pacto da graça mais constantemente à sua vista e mais frequentemente aquece seu coração - que o cristão, de todos os cristãos do mundo, está mais livre de um mundo de medos, dúvidas e escrúpulos - que entristecem, afundam e pressionam um mundo de outros cristãos, que diariamente observam mais o que Cristo é. Cristo fez grandes coisas para o seu povo, e ele
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tem sofrido grandes coisas por seu povo, e ele comprou grandes coisas para seu povo, e ele preparou grandes coisas para seu povo; todavia muitos de seus próprios e queridos filhos estão tão envolvidos em seus próprios corações, e com seus próprios deveres e graças, que Cristo é pouco olhado por eles! O que é isso, senão estar mais satisfeito com as correntezas - do que com a fonte? Com as folhas - do que com a própria árvore? Com as pulseiras, brincos e correntes de ouro - do que com o próprio marido? Com os nobres que esperam - do que com o rei que é esperado? E esta é a grande razão pela qual tantos cristãos, que certamente irão para o céu - andem em trevas e se deitem de tristeza. Mas,
Em terceiro lugar: confiar em nossos próprios deveres e repousar em nossa própria justiça, e não somente em Cristo, é um pecado íntimo, secreto, espiritual, perigoso e imperceptível, ao qual a natureza do homem é extremamente propensa, Isaías 7.3; Zac 7: 5-6. Os fariseus foram grandemente entregues a confiar em sua própria justiça, a descansar em sua própria justiça, e a gloriar-se em sua própria justiça, Mateus 23, Lucas 18; e isto provou ser sua doença mortal, seu pecado condenatório. Confiando em sua própria justiça, tinham ficado tão entorpecidos, que não tinham mente nem
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coração para abrir as portas de suas almas, para que o Rei da glória pudesse entrar. E isto foi o que arruinou os judeus, Romanos 10: 3. "Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus, e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se submeteram à justiça de Deus".
Veja! como não há nada mais agradável a Cristo do que a renúncia de toda confiança em nossos próprios deveres e justiça; então, nada mais provoca a Cristo do que o estabelecimento de nossos próprios deveres e justiça. Este é um pecado que mata milhares. Foi a declaração de um precioso santo, que "ele tinha mais medo de seus deveres do que de seus pecados, pois seus deveres muitas vezes o deixavam orgulhoso - mas seus pecados sempre o faziam humilde". Foi um bom conselho que Lutero deu: "Devemos observar não apenas nossos pecados - mas nossas boas obras". Os deveres nunca podem ter muita diligência em relação a eles - nem pouca confiança depositada neles. Eles são bons ajudantes - mas maus salvadores. É necessário que os façamos - mas é perigoso confiar neles. Se o diabo não pode nos dissuadir de executar deveres piedosos, então o próximo trabalho dele será persuadir-nos a confiar neles, a fazer deles salvadores, porque isso certamente arruinará nossas almas, como se as tivéssemos negligenciado totalmente.
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Ó homem! Que descansou em sua própria justiça, e certamente isto o destruirá eternamente - como as maiores e mais terríveis atrocidades! Essa enfermidade da alma é aquela idolatria espiritual que vai arruiná-lo, pois você faz de si mesmo um Salvador, e seus deveres são um Salvador, e fala de seus deveres como fizeram com o bezerro de ouro: "Estes são os deuses que tiraram você do terra do Egito ". A maldade e a idolatria abertas, matam seus milhares - mas a idolatria secreta, um segredo que repousa sobre os deveres, mata seus dez mil! Multidões sangram por esta doença e morrem para sempre. A profanidade aberta é o caminho amplo e sujo que leva ao inferno; mas confiar em deveres piedosos é um caminho seguro, embora um caminho mais limpo para o inferno. Pessoas ímpias e professantes formais se encontrarão finalmente no mesmo inferno.
Ah, cristãos! Não faça deveres religiosos de seu dinheiro, para que você e seu dinheiro não pereçam juntos. A fênix reúne paus aromáticos doces na Arábia, e depois sopra-os com suas asas e se queima com eles; o mesmo acontece com muitos professantes brilhantes que se queimam com seus próprios deveres e serviços. Você sabe, que no dilúvio de Noé, tudo o que não estava na arca, embora subissem nas árvores mais altas, e nas montanhas e colinas mais altas
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- e, no entanto, afogaram-se: assim, sobem os homens aos mais altos deveres. Sem Cristo, e em sua justiça, eles serão certamente condenados, como os homens no mundo antigo foram certamente afogados.
Adão e toda a sua posteridade deveriam ser salvos fazendo; "Faça isso e viva." E, portanto, é natural que todos os filhos e filhas de Adão descansem nos deveres e busquem a vida e a felicidade de alguma maneira; mas se a salvação fosse para ser feita por nós, que necessidade haveria de um Salvador? Bem, lembre-se disso de uma vez por todas, como o descanso em deveres, como o descanso em sua própria justiça, ou em qualquer coisa deste lado, a respeito de Cristo - serão inúteis. Eles não podem curá-los, eles não podem curá-los de suas feridas. Quando Efraim viu a sua enfermidade, e Judá viu a sua ferida, então foi Efraim para a Assíria, e enviou ao rei Jarebe, mas não puderam curá-lo da sua ferida, Oséias 5:13. Deveres são para Satanás como a arca de Deus era para os filisteus; ele treme para ver uma alma diligente no uso deles, e, no entanto, não ousa confiar neles, senão em Cristo; mas quando ele pode atrair pobres almas para confiar em seus deveres, e descansar em seus deveres, então ele alcança o seu desígnio, então
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ele bate palmas de alegria, então ele grita: "Ah! ah! então eu o teria!"
Não há pecado que o faça tão formal e imediatamente se oponha a Cristo, e rejeite a Cristo, e provoque a Cristo, como este de repousar sobre a autojustiça; e, portanto, acima de tudo, ore contra isso, vigie contra isso e chore por isso. Não há cristão em seu juízo, que se atreva a aventurar a segurança eterna de sua alma sobre os vasos vazando de sua própria santidade ou serviços. Ó senhores! Seus deveres não podem satisfazer a justiça de Deus; eles não podem satisfazer a lei de Deus; seus deveres atuais não podem satisfazer seus antigos pecados. Um homem que paga a sua renda honestamente todos os anos, não satisfaz assim a antiga renda não paga em dez ou vinte anos antes. Sua nova obediência, ó cristão, é fraca demais para satisfazer dívidas antigas e, portanto,corra para Cristo e somente a Cristo, para a vida e para a salvação. Belarmino poderia dizer, depois de todas as suas obras: "O caminho mais seguro é confiar em Jesus Cristo".
Agora, que todas essas coisas o façam renunciar à sua própria justiça e tomar o santuário somente na justiça pura, perfeita e mais gloriosa de Jesus Cristo e na livre graça de Deus. Paulo é chamado por Agostinho, "o melhor filho da
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graça do mundo; seja lá o que ele foi, teve ou fez, ele atribui tudo à graça livre", Ef 3: 8. Ele era o principal dos apóstolos - e ainda assim menos do que o menor de todos os santos; ele era muito eminente na graça - e ainda assim o que ele era, ele era pela graça. "Pela graça de Deus sou o que sou", 1 Coríntios. 15:10. Ele viveu, mas não ele, mas Cristo viveu nele, Gál 2:20. Ele "trabalhou mais abundantemente do que todos eles, mas não ele, mas a graça de Deus que estava com ele", 1 Coríntios. 15:10. Ele foi capaz de fazer todas as coisas, mas ainda "através de Cristo, que o fortaleceu", Fp 4:13. Oh, que estas três últimas coisas possam fazer com que você seja mais apaixonado pela graça livre do que nunca, e esteja mais apaixonado pela justiça de Cristo do que nunca, e esteja mais apaixonado pela aliança da graça do que nunca. Mas,
[14] A décima quarta proposição é esta: quanto mais graça, mais santidade, mais qualquer homem tem do Espírito de santificação - quanto mais claro, mais justo, mais pleno, mais doce será sua evidência para o céu. para a salvação; e quanto mais conforto, mais segurança e mais acordo, e mais testemunho do espírito de adoção, tal pessoa certamente alcançará. Aquele Espírito, que é o penhor de nossa herança, e que nos sela a uma santa segurança, é um piedoso Espírito, Ef 1: 13-14; ele é
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frequentemente chamado de Espírito Santo. "Não me rejeites da tua presença, e não retire de mim o teu Espírito Santo" (Salmos 51:11). "Mas eles se rebelaram e aborreceram o seu Espírito Santo", Isaías 63:10. "E não aflija o Espírito Santo de Deus, pelo qual você está selado para o dia da redenção", Ef 4:30 "Portanto, quem despreza, não despreza ao homem, mas a Deus, que também nos deu o seu Espírito Santo", 1 Ts 4: 8. Tornar um homem santo é mais do que criar um mundo; é um trabalho muito alto e muito difícil para anjos ou homens; que não pode ser feito por ninguém, senão pelo Espírito Santo.
A santificação é a operação pessoal do Espírito; é a grande obra do Espírito moldar e formar a santidade da nova criatura em todos os vasos da glória, 2 Ts 2:13, 1 Pedro 1: 2. O Espírito é a raiz de toda a santidade; e, portanto, as várias partes da santidade são chamadas os frutos do Espírito. Santidade é a própria imagem de Deus; e certamente nenhuma mão pode esculpir essa excelente imagem, senão o Espírito de Deus. Santidade é a natureza divina, e ninguém pode comunicar isso ao homem, a não ser ao Espírito; o Espírito é o grande princípio da santidade. Agora, quanto mais graça, mais santidade qualquer homem tem, mais ele é o deleite do Espírito; e mais o Espírito se deleitará em
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testemunhar sua filiação, sua santidade e sua herança a ele.
As Escrituras e a experiência lhe dirão - que geralmente homens de maior santidade têm sido homens de maior segurança. Isso é certo - quanto mais santidade mais segurança; pois assim as preciosas promessas correm, Isaías 32:17. "O efeito da justiça será paz", isto é, paz de consciência, Romanos 5: 1; "e o efeito da justiça, tranquilidade e segurança para sempre." Justiça inerente, por isso ele fala, como é evidente nos versículos 15 e 16 do mesmo capítulo, é a estrada para a segurança e paz.
Da mesma forma, Salmos 50:23, "àquele que ordena a sua vida corretamente, mostrarei a salvação de Deus"; isto é, "declara-se seu Salvador", dizem alguns. Dizem os outros: "Eu darei a ele uma perspectiva do céu aqui, e uma fruição completa do céu daqui em diante," Dizem ainda outros: "Eu farei com que ele veja e saiba que ele será salvo".
Da mesma forma, João 14:21, "Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele". Verso 23: "Se alguém me ama, guardará as minhas palavras; e meu Pai o amará, e nós
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chegaremos a ele e faremos nossa morada com ele". Os cristãos santos terão a maior parte da presença espiritual de Cristo e das manifestações singulares do amor de Cristo às suas almas. A grande razão das razões, por que as fontes de conforto, de alegria, de paz interior e de segurança, não sobem mais alto na alma de muitos cristãos - é porque as fontes da graça e da santidade não sobem mais em suas almas. Se os cristãos tivessem mais graça, e mais santidade em seus corações e vidas - Deus rapidamente traria mais do céu e segurança em suas almas.
Há uma garantia abençoada, que surge da descoberta da graça na alma. Agora, quanto mais amplas, grandes e completas forem nossas graças, mais ampla e completa deve ser nossa garantia. A conexão desses quatro versículos em Tito 2: 11-14 mostra isso; quando "a graça que nos aparece, nos ensina a negar a impiedade e as paixões mundanas", etc. Veja o que segue; então é mais provável que "procuremos a bendita esperança e a gloriosa aparição de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo". E aquela oração do apóstolo pelos efésios fala tão alto no caso, Ef 1. 16-18, que Deus lhes conceda serem fortalecidos pelo Espírito, etc., para serem arraigados e fundamentados no amor. E então? Que "você possa compreender com todos os santos, o comprimento e a largura do amor de Deus".
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Suponha que, na saúde ou na doença, vivendo ou morrendo - um homem trabalhe para apoiar, consolar e animar seu espírito - nos pensamentos ou meditações de sua eleição eterna e justificação livre; e suponha que, naquele mesmo momento, o Espírito de Deus, sua própria consciência, um ministro fiel ou um cristão experiente lhe diga que, se ele realmente for justificado, e será realmente santificado, 2 Ts 2: 13-14. Agora, se este homem dissesse: "O que você me diz da santificação? Não sei se sou santificado ou não. Não procuro santificação, não me importo com a santidade, não considero os frutos do Espírito". Não será o Espírito Santo, nem uma consciência iluminada, nem um ministro fiel, que dará uma resposta cristã experiente, "Então certamente você não é eleito, você não é justificado, pois é uma verdade tão clara como o sol, um verdade que não admitirá disputa, ou seja, que ninguém é eternamente eleito e livremente justificado, senão aqueles que são santificados, Romanos 8: 1, 13, 19, 30. E que aqueles que não são santificados não são justificados ”.
Marque, existe uma estreita conexão de santificação com justificação nas promessas do pacto. Santificação e justificação andam de mãos dadas; elas saem como gêmeos do ventre da graça livre, como você pode ver nestas
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notáveis Escrituras: Jer 33: 8: “Purificá-los- ei de toda a sua iniquidade com que pecaram contra mim, e perdoarei todas as suas iniquidades com que pecaram e transgrediram contra mim.” Aqui você vê os dois expressos juntos na mesma ação: "Eu os purificarei de toda a iniquidade deles"; existe a nossa santificação prometida. "E perdoarei todas as suas iniquidades"; existe a justificação prometido.
Da mesma forma, Miquéias 7:19: "Ele subjugará as nossas iniquidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar". Aqui você encontra justificação e santificação novamente na promessa. "Ele subjugará nossas iniquidades"; isso é santificação. "Ele lançará todos os seus pecados nas profundezas do mar"; isto é justificação.
Hebreus 8:10: "Porei minhas leis em suas mentes e as escreverei em seus corações"; existe a promessa de santificação. Verso 12. “E eu serei misericordioso para com a injustiça e os pecados deles, e das suas iniquidades não me lembrarei mais.” existe a promessa de justificação.
1 João 1: 9: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os nossos pecados"; existe a nossa justificação prometida;
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"e nos purificar de toda injustiça"; existe a promessa de santificação.
Ezequiel 36:25: "De toda a sua imundícia e de todos os seus ídolos eu te purificarei"; existe a promessa de santificação. Verso 29: "Também te salvarei de todas as tuas impurezas"; existe a promessa de justificação.
1 Cor. 6:11: "Mas você é lavado - mas você é santificado - mas você é justificado." Justificação e santificação são companheiros inseparáveis. Distintos eles devem ser - mas divididos, eles nunca podem ser. Onde quer que o pecado seja perdoado, o dom da santidade ainda é conferido. É fraqueza, é maldade, que um homem conclua que ele está em uma propriedade eleita e justificada - quando ele não tem nada, quando ele não tem a menor coisa para provar que está em um estado santificado!
Tanto a justificação como a santificação têm um respeito necessário à salvação de todos os que irão para o céu. Aquele que irá para o céu deve ser justificado; e aquele que irá para o céu deve ser santificado. Nenhum homem pode ir para o céu sem os dois. Ninguém pode ir para o céu a menos que seja justificado: Romanos 8:30, "a quem ele chamou, justificou também a quem justificou, glorificou". Ninguém é justificado,
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senão quando é chamado, e ninguém é glorificado, se não é justificado. E como ninguém pode ir para o céu senão aquele que é justificado - assim nenhum homem pode ir para o céu senão aquele que é santificado: João 3: 5, "Jesus respondeu e disse-lhe: Em verdade, em verdade te digo, se um homem não nascer de novo, ele não pode ver o reino de Deus". Versículo 5: "Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo: a não ser o homem nasça da água e do Espírito, ele não pode entrar no reino de Deus." Hebreus 12:14: "a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor."
Por estas Escrituras, é evidente que há uma necessidade absoluta de santificação e justificação em referência à salvação. Agora, como santificação e justificação estão ligadas entre si; assim, quanto mais clara, mais completa, mais evidente e mais eminente a santificação de um homem - quanto mais claras, mais plenas, mais evidentes e mais eminentes - as evidências de sua justificação serão. As maiores evidências de nossa santificação trazem consigo a maior certeza de nossa justificação e de nossa salvação. Mas,
[15] A décima quinta proposição é esta: Quando suas graças são mais fortes, e suas evidências para o céu são mais claras, e seu conforto sobe
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mais alto à vista de suas graças ou evidências graciosas - então, de uma maneira especial, você se preocupa em fazer ser seu grande negócio e trabalho agir de novo, agir com maior força, sobre a graça livre, rica e gloriosa de Deus e sobre o Senhor Jesus Cristo. É relatado do cristal, que tem tal virtude, que o próprio toque dele vivifica outras pedras, e põe um brilho e beleza nelas. Isso é mais verdade da fé. A fé é uma graça que dá força e eficácia a todas as outras graças; é como um fio de prata que atravessa uma cadeia de pérolas; tem influência sobre todas as outras graças que estão na alma. A fé é como a mola no relógio - que move as rodas; nenhuma graça se agita até que a fé a coloque em ação. O que é dito da mulher virtuosa de Salomão, a saber, que ela coloca todas as donzelas para trabalhar, Provérbios 31:15, 27, é dito da fé verdadeira: a fé coloca todas as graças na alma em ação. Nós amamos quando nós acreditamos, e nós obedecemos quando acreditamos, e temos esperança quando acreditamos, e nos alegramos como acreditamos, e nos lamentamos quando acreditamos, e nos arrependemos quando acreditamos. Todas as graças guardam tempo e ritmo com fé, [Hb 11; Romanos 4: 3 e 8:24; Zac 12:10.] Etc.
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Agora, quando suas graças são mais brilhantes, e suas evidências para o céu são mais cintilantes, então, dê-lhes fé, ofereça plena fé para exercer sobre o Senhor Jesus. A obediência de Adão na inocência não foi mais agradável a Deus, do que o exercício de sua fé no Senhor Jesus será em tal momento agradável para ele. Você deve olhar para todas as suas graças e evidências graciosas como seu mais alto encorajamento para uma ação de fé viva, alegre e resoluta sobre a pessoa de Cristo, a justiça de Cristo, 1 João 5:13; Romanos 1:17, etc. Todas as graças de um cristão, e todas as suas evidências graciosas, deveriam ser apenas como uma ponte de ouro, ou como as carruagens de José, Gn 45:19, 21, 27, um meio de passar sua alma para Cristo novamente por um renovado exercício de fé. Quando suas graças e evidências graciosas são mais esplêndidas, então tenha certeza de que Cristo será encontrado deitado como um feixe de mirra entre seus seios - e tudo está bem, e estará bem, Cantares 1:12.
Queridos cristãos, quando seus olhos estão fixos na justiça inerente, e em suas evidências graciosas - então, que vossos corações sejam firmemente firmados sobre o Senhor Jesus Cristo e sua justiça imputada.
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Plutarco nos fala de uma certa mulher nobre de Ionia, que mostrou a outra mulher todas as joias ricas e pedras preciosas que ela tinha. Ela respondeu: "Toda minha riqueza e joias são meu marido." Isso é mais aplicável a Cristo, etc. Dizem que a opala, uma pedra preciosa tem a virtude de todas as pedras - o brilho do diamante, a cor púrpura da ametista, a bela cor verde da esmeralda mas o que são todos estes comparados com Cristo?
O olhar de Paulo estava fixado em sua graça, em sua melhor parte: Romanos 7:22: "Eu me deleito na lei de Deus, segundo o homem interior"; versículo 25: "E com a minha mente eu sirvo a lei de Deus." E, no entanto, ao mesmo tempo, seu coração foi fixado em Cristo e assumido com Cristo. Verso 26: "Agradeço a Deus por nosso Senhor Jesus Cristo". Embora Paulo tivesse um olho para sua parte nobre, sua melhor parte, sua parte regenerada - mas ao mesmo tempo seu coração foi tomado com o Senhor Jesus Cristo, para libertá-lo da maldição da lei, do domínio do pecado, do poder condenatório do pecado, e para levá-lo à liberdade gloriosa dos filhos de Deus. "Eu agradeço a Deus através do nosso Senhor Jesus Cristo."
Da mesma forma, em Col 2: 2-3, você tem os olhos deles fixados na graça e, ao mesmo tempo,
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o coração deles está fixado em Cristo. “Que os seus corações sejam confortados, unidos no amor e a todas as riquezas da plena certeza do entendimento, para o reconhecimento do mistério de Deus, e do Pai e de Cristo, em quem estão escondidos todos os tesouros de Deus. sabedoria e conhecimento ". Seus olhos estavam sobre a graça - mas seus corações foram tomados com Cristo.
Da mesma forma, em Fp 3: 8, o apóstolo estava de olho no excelente conhecimento de Cristo. Mas, no verso 9, seu coração é tomado pela justiça de Cristo. "Para que eu seja achado nele, não tendo a minha própria justiça, que é da lei, mas a que é pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus pela fé." Embora Paulo estivesse de olho na graça, na justiça inerente; contudo, na própria presença de sua graça - seu coração foi tomado com Cristo e com sua justiça imputada, como é evidente no texto. Esta é a sua glória, cristãos, na presença e visão de todas as suas graças e evidências graciosas - para ver a graça de Cristo, e sua infinita, imaculada, incomparável e gloriosa justiça para ser o seu mais seguro, mais doce, mais elevado e mais seleto. conforto e refúgio.
Veja! assim como Rebeca estava mais satisfeita com a pessoa de Isaque do que com seus
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brincos, pulseiras, joias de prata e de ouro, Gn 24:30, 52, 64-67: assim cabe a um cristão, na presença de suas graças e evidências graciosas, que são os brincos, pulseiras e joias de Cristo - para ser mais ocupado com Cristo do que com eles. Cristo e sua retidão mediatória deveriam estar mais nos olhos de um cristão e sempre estarem mais próximos do coração de um cristão do que a justiça inerente. A graça é um anel de ouro - e Cristo é o diamante cintilante desse anel. Agora, o que é o anel, comparado ao diamante cintilante? Não é seguro examinar mais a justiça inerente do que a justiça imputada. [Aquele que não está totalmente com Cristo, negligencia muito vergonhosamente a Cristo. - Gregório Nazianzeno.]
Não é sabedoria ter nossos pensamentos e corações mais atados com nossas disposições graciosas e atos graciosos - do que com a pessoa de Cristo, a justiça de Cristo, a vida de Cristo, a morte de Cristo. Queridos cristãos - foi Cristo - ou foram suas graças, ou suas evidencias graciosas, ou suas disposições graciosas, ou suas ações graciosas - que pisaram o lagar de vinho da ira de seu Pai, que satisfizeram a justiça divina, que pacificou a ira divina, que suportou a maldição, que cumpriu a lei, que trouxe em uma justiça eterna, que pagou suas dívidas, que procedeu a seu perdão, que fez a sua paz, e que
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trouxe você para um estado de graça e amizade com Deus? Se você responder, como você deve: "Ninguém além de Cristo! Nada além de Cristo!" Oh, então, seus pensamentos e corações sejam em primeiro lugar, principalmente, primeiro e por último - assumidos com o Senhor Jesus!
Embora a graça inerente seja uma criatura gloriosa - ainda assim é apenas uma criatura. Agora, quando seus pensamentos e corações são mais tomados com graça inerente, do que com Cristo, a fonte de toda a graça; você faz um ídolo de graça inerente, e reflete desonra sobre o Senhor Jesus, João 1:16; Col 2: 2-3. Um cristão pode legalmente olhar para suas graças e suas evidências graciosas - e um cristão deve bendizer e louvar muito a Deus por suas graças e evidências graciosas; e um cristão pode seguramente consolar-se em suas graças e evidências graciosas, como são os frutos do amor eterno e imutável de Deus - mas ainda assim seu trabalho deve ser viver em Cristo e elevar a Cristo acima de tudo, Isaías 38: 3, 2 Cor 1:12 É Cristo, é a sua justiça mediadora, é graça gratuita - que um cristão deve tornar o principal e o único fundamento de sua esperança e consolo.
Embora o bom e velho Jacó realmente se regozijasse nos carros e nas carruagens que José
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enviara para levá-lo ao Egito - ainda que se regozijasse mais abundantemente nisto - que José estava vivo e que em breve veria e desfrutaria do próprio José, Gen. 45: 26-28. Embora um cristão possa realmente regozijar-se em suas graças e evidências graciosas - ainda, acima de tudo, ele deve se regozijar em Cristo Jesus, triunfar em Cristo Jesus e tomar em Cristo Jesus como o seu grande tudo, Gál 6:14, Fp 3: 3, 2 Cor 2:14, Col 3:11.
Há uma grande adequação e propensão em muitos (não posso dizer na maioria?) de cristãos graciosos, em contemplar tanto e por tanto tempo suas graças, suas disposições graciosas, suas graciosas evidências e suas graciosas ações - e também muitas vezes eles negligenciam o exercício da fé sobre Cristo, sobre as promessas. Eles olham tanto e tanto sobre o que é feito neles, e feito por eles - que eles esquecem sua grande obra, que é o fechamento imediato com Cristo, o abraço imediato de Cristo, a confiança imediata em Cristo, a permanência imediata, o rolar e o descansar sobre Cristo, para justificação e salvação.
Agora, a partir desses abortos frequentes de cristãos, alguns tomaram a liberdade e ousadia muito ardentemente e insistentemente para chorar o uso total de todas as evidências, sinais
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e marcas - o mal de que tenho apontado anteriormente, e, portanto, deixar isso tocar basta aqui.
A graça é excelente, sim, excelente - mas Cristo é infinitamente mais excelente que todas as suas graças e, portanto, acima de tudo, que Cristo ainda tenha a preeminência, Col 1: 8. Agora, embora deva ser garantido que um cristão pode legalmente fazer uso de suas graças e evidências graciosas, a fim de seu apoio, conforto e encorajamento, ainda não se pode negar que os mais nobres, puros, mais elevados e excelentes atos de fé são quando um cristão fecha com Cristo, abraça a Cristo, permanece em Cristo e permanece ele mesmo em Cristo, e em promessas livres e preciosas - quando os sentidos e sentimentos fracassam, quando a alegria e o conforto falham, e quando suas evidências graciosas para o céu falham. Cantares 8: 5; Jó 13:15; Salmo 42: 5, 11; Isaías 50:10; Miquéias 7: 7-10; João 20: 27-29. Oh, agora, voltar-se para Cristo, e voltar-se aos seios de uma promessa, e viver em Cristo, e firmar-se na promessa - é o caminho dos caminhos para exaltar a Cristo, e glorificar a Cristo.
Não há nada que agrade a Cristo ou que seja uma honra para Cristo - como são esses atos puros de fé. Sinais e evidências são mais doces,
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confortáveis e agradáveis para nós; mas os atos puros da fé são mais olhados e valorizados por Cristo; e, portanto, muitas vezes Cristo puxa uma cortina entre ele e a alma, e faz com que o sol de um cristão se ponha ao meio-dia, humilha sua alegria, marca sua paz e obscurece suas evidências para o céu - de propósito para treinar seus filhos para o céu em atos puros de fé, Cantares 3: 1-5 e 5: 3-6. É triste quando os cristãos fazem tal uso imoderado de seus sinais, marcas, evidências - como retardar aqueles atos diretos e imediatos de fé, por meio dos quais deve receber a Cristo e aplicar-se a Cristo, e repousar somente em Cristo pelo perdão, paz e reconciliação, justificação e salvação. Aquele que se debruça por tanto tempo e tanto sobre suas graças ou evidências graciosas, como o impedirá das novas e frequentes atuações de fé sobre Cristo - ele lança desprezo sobre Cristo. [Cristo é um consolo incomparável, ele é merecidamente chamado de consolação de Israel, Lucas 2:25.] Embora a visão das graças de um cristão e de suas evidências graciosas seja muito confortável e agradável para ele - ainda assim a visão de Cristo deve ser dez mil vezes mais confortável e agradável para ele.
Ó senhores! Quais são os favoritos - em comparação com o próprio rei? Quais são os servos - em comparação com o Senhor em quem
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esperam? Quais são os amigos do noivo - em comparação com o próprio noivo? Quais são todas as pulseiras e joias - em comparação com o marido que as dá? Não mais são todas as graças de um cristão ou evidências graciosas - comparadas ao próprio Senhor Jesus. Um cristão deve dizer a todos os seus dons, graças, evidências e serviços: "Fique de lado - abra espaço para Cristo, abra espaço para Cristo! Oh, ninguém além de Cristo! Oh, nada a não ser Cristo!"
Viver por sinais é muito natural, agradável e confortável para nós - mas viver pela fé é mais honroso para Cristo. Dizem que "o justo viverá de sua fé", não por suas evidências, Hab 2: 4, Hb 10:38. Quando os homens se orgulham de suas evidências; e quando os homens secretamente se apoiam em suas evidências, em vez de se apoiarem em Cristo; e quando os homens encontram suas esperanças e consolações em seus sinais e evidências - quando deveriam fundar todas as suas esperanças e consolo em Cristo; de repente, Cristo se retira e a alma é imediatamente preenchida com nuvens, medos, dúvidas, trevas; e todas as graças e provas graciosas de um homem são eclipsadas, e ele não pode ver nada, nem sentir nada - senão a inércia, a dureza, a esterilidade, a hipocrisia, a
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incredulidade, o amor próprio, a culpa, etc., que o tornam um terror para si mesmo.
Agora, o desígnio de Cristo em tudo isto é treinar o seu povo em uma vida de fé, e ensiná-lo, na falta de seus sinais e evidências - como viver acima de seus sinais e evidências, sobre si mesmo, que é a sua vida, a sua esperança, o seu céu, a sua felicidade, o seu todo, Col 3: 3-4, 1:27. Agora, cristãos, a melhor maneira de evitar estas aflições dolorosas da alma, é o uso moderado de seus sinais e evidências, para viver muito nos novos e frequentes atos de fé sobre o Senhor Jesus, e ao fazê-lo, você não entristecerá Cristo, nem provocará Cristo - nem fará errar suas próprias almas preciosas e imortais. Mas,
[16] A décima sexta e última proposição que eu vou estabelecer é esta: Sempre que surgirem novas dúvidas ou medos em seus corações, por causa da agitação das corrupções, da debilidade das graças, da falta de deveres, etc., então, mantenha-se próximo destas duas regras :
Primeiro, recorra a qualquer uma das evidências anteriores que estão contidas neste livro; e enquanto você encontra alguma delas brilhando em suas almas, não, apesar de ser apenas uma, nunca passe qualquer julgamento
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contra a felicidade e bem-aventurança de suas propriedades espirituais ou eternas.
Em segundo lugar, voltem-se para tais promessas particulares, e defendam promessas tão particulares, e descansem e mantenham suas almas trêmulas em tais promessas particulares, e apeguem-se rapidamente a tais promessas particulares - que foram consolo, cordialidade e apoio a muitos fracos, duvidosos, cristãos trementes, que sempre tiveram medo de dizer que tinham graça, ou de dizer que Deus era o Pai deles, ou Cristo, seu Redentor, ou o Espírito, seu santificador, ou o céu, sua herança, etc.
Li de uma mulher que estava muito inquieta em consciência, até mesmo em desespero, esforçando-se para ser sua própria executora - mas foi consolada por essa abençoada promessa, Isaías 57:15: "Pois assim diz o alto e sublime, que habita a eternidade, cujo nome é santo: eu habito no alto e santo lugar, e também com o espírito humilde e contrito, para reanimar o espírito dos humildes e reviver o coração dos contritos.” E eu li sobre outro homem, que estando pronto para morrer disse: "Senhor, eu desafio você por essa promessa - Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso", e
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assim foi consolado. E eu li sobre alguns outros que foram consolados com essa promessa, João 10:29: "Ninguém os arrancará da mão de meu pai". E eu li de outro que, tendo ferido profundamente sua consciência, assinando erros papistas, foi muito consolado por essa escritura abençoada: 1 Tim 1:15: "Esta é uma palavra fiel e digna de toda aceitação: que Jesus Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal." E eu li sobre Bilney, o mártir, que foi muito consolado sob graves aflições por essa promessa de Isaías 26: 3: "Você o manterá em perfeita paz" (ou como o hebraico corre, shalom, shalom, paz, paz) aquele cuja mente fica em você, porque ele confia em você".
"Um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás." Essa promessa foi um consolo para Bernard em sua cama moribunda; ele morreu com essa promessa em sua boca. E Agostinho encontrou tanta doçura na mesma promessa, que ele fez com que ela fosse escrita na parede em frente à sua cama, onde ele ficou doente e morreu. E muitos foram para o céu triunfalmente pelo refrigério e conforto que encontraram nestas seguintes Escrituras: João 6:37: "Todo aquele que o Pai me der virá a mim; e quem vier a mim, nunca o lançarei fora." Isaías 55: 1: "Quem tem sede, venha às águas, e quem não tem dinheiro, venha e compre e coma; sim,
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compre vinho e leite sem dinheiro e sem preço". verso 3, "Incline seus ouvidos e venha a mim: ouça, e sua alma viverá; e farei com ele uma aliança perpétua, as misericórdias fiéis prometidas a Davi." E assim, Apocalipse 22:17: "E o Espírito e a noiva dizem: Vem; e quem ouvir venha; e o que tem sede venha; e quem quiser, tome a água da vida livremente".
Da mesma forma, Oséias 14: 4: "Eu vou curar suas apostasias e amá-los livremente". Da mesma forma, Isaías 43:25: "Eu, eu mesmo, sou o que apaga as tuas transgressões por amor de mim mesmo, e não me lembrarei dos vossos pecados." Isaías 57:18: "Eu vi os seus caminhos, mas eu vou curá-lo; eu vou levá-lo e consolá-lo, a saber os que entre eles choram."
Oh, estas foram promessas reconfortantes, e promessas promissoras, e promessas refrescantes a muitas almas duvidosas e caídas. [As promessas são a comida da fé e a alma da fé.] É impossível que uma tal alma caia no inferno - que possa se apegar a qualquer uma dessas promessas - que possa se agarrar a qualquer uma dessas promessas - que possa descansar e colocar o peso da fé de suas almas sobre Cristo em qualquer dessas promessas. Confiança em Cristo nestas preciosas promessas - transportou muitas almas pobres, duvidosas e trêmulas para
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o céu! A promessa é o gabinete de ouro - e Cristo é a preciosa joia que é depositada nele. A promessa é o campo - e Cristo é o tesouro que está escondido nele. Todas as promessas apontam para Cristo - levam a Cristo – penduram-nos em Cristo. “Todas as promessas de Deus são sim e amém em Cristo", 2 Cor 1:20. Na nova aliança, Deus não faz nenhuma promessa, nem cumpre qualquer promessa de salvação - senão em Cristo e por meio de Cristo.
Agora, quando qualquer medo, ou escuridão, ou dúvidas, ou disputas, surgirem em suas almas sobre suas propriedades espirituais, oh, então - corra para Cristo na promessa, e suplique a promessa, e pendure sobre os seios da promessa, e deixe suas almas se apegarem à promessa; pois esta é a maneira de ter suas evidências esclarecidas, seu conforto restaurado, sua paz mantida, suas graças fortalecidas e sua segurança elevada e confirmada.