quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

A Motivação Correta

“Pois o pecado não terá domínio sobre vós, porquanto não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.” (Romanos 6.14)

Longe de falar contra a lei, o apóstolo afirma uma grande verdade, conforme está em Jesus, que também nos trouxe a graça, para que por ela pudéssemos ter uma vitória real sobre o pecado.
Esta vitória encontra-se no próprio Cristo, e somos dela participantes por meio da nossa união com Ele, e quando temos a mente bem esclarecida para o fato de que há grande importância no motivo pelo qual procuramos obedecer à lei.
Se o fizermos por simples motivação moral e formal, ficaremos muito distantes daquela justiça que deve exceder em muito a dos escribas e fariseus, e também distantes do propósito do próprio Deus em relação a nós.
A nossa obediência não somente à lei, mas a toda a vontade de Deus deve estar vinculada à motivação de que o façamos por amor ao Senhor. É por sermos constrangidos pela grande amor que Ele tem por nós, e por reconhecermos a excelência do seu senhorio e salvação, que devemos estar muito ocupados em nada fazer que lhe possa causar qualquer tristeza, bem como devemos nos empenhar em fazer e pensar somente de acordo com o que lhe possa dar alegria.
Esta é a razão pela qual apesar de nosso Senhor não ter revogado a Lei moral do Velho Testamento, ele apontou para a necessidade de focarmos no seu novo mandamento do amor, porque se não estivermos completamente capturados pelo amor que ele é digno de que lhe seja devotado, jamais poderemos cumprir a lei, ou atender aos comandos do Senhor, da maneira correta, porque para Deus, além da ação, conta também a intenção e o motivo com que a praticamos.
Quando estamos cheios desse amor, derramado nos nossos corações pelo Espírito, passamos a ser extremamente cuidadosos e vigilantes em relação a tudo o que pensamos ou fazemos, sempre tudo passando pelo crivo do julgamento da nossa mente se o que fizermos entristecerá ou alegrará a Jesus, e buscaremos sempre estar renovados pela graça, para que nenhum pecado obtenha vantagem sobre nós.

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